2015/06/07

Largo da Sé em Leiria: banco público

Continuando o meu arquivo de momentos relacionados com o banco público no Largo da Sé, em Leiria, o que está situado junto à rua D. Sancho II:


Vista da casa da família (Paiva) num dia destes numa manhã de Junho. Turistas a fazer ciclismo. Não consegui aperceber-me da sua nacionalidade mas parecia-me um casal na casa dos 6o e tal anos.

2015/05/11

Serões Literários das Cortes: no XVI Aniversário







A Zaida a apresentar o seu trabalho " A Cibernética e a Informação"


´o poema esverdeado foi escrito sobre o aniversário (se tivesse que ter um título chamar-se-ia "confissão aos amigos dos Serões")..`

Carlos Lopes Pires


Dava-se o caso que precisamente neste serão se comemorava o 16º aniversário do "Serões Literários das Cortes".

2015/05/06

Palavras em versos borratados




Palavras em versos…

A Torga pedi alguma inspiração
Uma legenda deste instantâneo
Ano após ano era o Marão
A palavra do ritmo consentâneo

Versos meus estou a tentar
Consciente da menoridade
De tal aventura em versejar
Com Torga fazer irmandade

Em quadras soltas vou borratando
O branco volátil do computador
Versos pela janela vão voando
Sobra este digital e indigno torpor

Mas não te queria deixar oh fotografia
Destas nuvens cinza e azul de Abril
A terra e o céu em perfeita sintonia
O verde e demais criação primaveril

Uma palavra ao menos na mira do fuzil ...


as-nunes
abr2015

(migração do meu Facebook)

2015/05/03

Portugal: Precisamos de mais do que um Governo de Gestão da Dívida Pública!




Quantos comentários que poderão ter interesse recordar, mais tarde, ficam perdidos pelo "Facebook"? Eu, pessoalmente, ainda não consegui habituar-me a usar esta rede social como ferramenta de arquivo e consulta relativamente acessível.

Por isso aqui venho publicar o que se vai debatendo pelo dito FB.

Há momentos, a reagir no calor do debate, escrevi no Facebook de Joaquim Jorge, do Clube dos Pensadores, de quem tenho falado aqui, no meu blogue, já várias vezes:


·         Gosto · Responder · 1 · 40 min
·         https://fbcdn-profile-a.akamaihd.net/hprofile-ak-xpa1/v/t1.0-1/p40x40/10922631_10200220367268843_4267789215344054226_n.jpg?oh=b0849feeb4891d0ff3220bd5ae77f552&oe=55E1035C&__gda__=1440083937_2fae387f917f8b0045c598a8fdd524fe
António Nunes Joaquim Jorge, é pena que as pessoas estejam tão avessas às coisas da participação cívica. Precisávamos de mais ação e menos medo/conformismo das pessoas idosas e, principalmente dos jovens. A estagnação a que Portugal foi votado nestes últimos anos (em consequência da ação governativa e das medidas da Comunidade Europeia e da corrupção incrível que nos desorienta e perturba o raciocínio) não auguram nada de bom para Portugal. Depois de se empurrarem os jovens para a emigração, onde estarão os quadros de que precisaremos para recuperar este país? E os milhares de milhões que estão em falta na Tesouraria Pública como os recuperar? Esse é o nosso dilema. Insanável? Não podemos baixar os braços. Há que fazer tudo para estancar a hemorragia desta geração, a mais qualificada, técnica e culturalmente, na sua saída do seu país! É urgente. É imperioso dotar o país de condições para os incentivar a trabalhar em Portugal! Não ao conformismo! Os avós da atualidade têm-se vindo a sacrificar financeiramente para tentar ajudar os filhos dos seus filhos a não terem de interromper a sua formação académica e profissional e/ou a serem forçados a aceitar empregos em regime de estágio e com salários de escravos! Não é isto que nós queremos que venha a ser o nosso país! NÃO!

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3 de Maio de 2015

2015/04/30

Clube dos Pensadores - Joaquim Jorge e o seu livro "Pedagogia Cívica"

No meu Facebook ( https://www.facebook.com/orelhavoadora/posts/10200500241665528 ) publiquei um ´post` sobre o Clube dos Pensadores de que faço parte há vários anos.
Já lá vão cerca de 7 anos. 
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Acompanho e solidarizo-me com a ação fantástica promovida pelo "CdP - Clube dos Pensadores" desde há vários anos. Um modo de intervenção cívica reconhecidamente competente e altamente meritória, como se tem comprovado pelas pessoas/personalidades de referência política/económica/social que têm participado nos inúmeros debates levados a cabo a partir de Gaia. Este livro vai ser apresentado no dia 25 de Maio. Uma data a agendar. http://clubedospensadores.blogspot.pt/ e no facebook são duas vias de contacto com a comunidade. Um abraço,Joaquim Jorge.


Notas e comentários que vêm do meu "facebook":

·         Joaquim Jorge Muito obrigado. O livro tem uma referência, sem favor, ao meu amigo António Nunes, um enorme cidadão de Leiria.
19 h · Não gosto · 1
·         https://fbcdn-profile-a.akamaihd.net/hprofile-ak-xpa1/v/t1.0-1/p40x40/10922631_10200220367268843_4267789215344054226_n.jpg?oh=b0849feeb4891d0ff3220bd5ae77f552&oe=55E1035C&__gda__=1440083937_2fae387f917f8b0045c598a8fdd524fe
António Nunes Caro amigo, sempre que me ocorre (e são muitas as ocasiões) faço questão de falar da emoção que é sentir-me a fazer parte dum clube como é o "Clube dos Pensadores". Aquela minha ida (com o Soares Duarte) há já uns anos, a Gaia, as conversas que já mantivemos via radiodifusão (Rádio Matosinhos s.e. e Rádio Batalha (esta num programa do saudoso amigo *Soares Duarte*) ), as intermináveis participações no blogue, o ter figurado no seu livro «O blogue do Clube dos Pensadores» ed. Papiro - 2011 e as suas amáveis trocas de impressões via telefone ficar-me-ão gravadas para sempre na memória. Hoje, talvez mais do que nunca, todos somos muito poucos para travar esta batalha (diria que final) pela verdadeira cidadania, a da coragem, da verdade, do combate à corrupção e contra a austeridade fútil... Abraço reforçado.
19 h · Gosto
·         https://fbcdn-profile-a.akamaihd.net/hprofile-ak-xft1/v/t1.0-1/p40x40/10999893_10206451427185080_1889260221762507132_n.jpg?oh=31fd484c00d7af31962797d3cbd18562&oe=55C71FF8&__gda__=1439315121_103dff1b8c922ec18fa36dc377837a24
Joaquim Jorge Este é o meu caminho. Há 24 partidos para concorrer a eleições, 13 possíveis candidatos a PR. Mas há uma pessoa em Portugal que não vai a votos mas procura pedagogicamente defender a democracia. Esta é que é a verdade... Nem tudo que se faz tem que ir a votos.
19 h · Editado · Não gosto · 1

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nb.: Este livro vai ser apresentado no dia 25 de Maio pela "Chiado Editora".
Já conversei pelo telefone com o Dr. Joaquim Jorge, a dar-me notícia da sua intenção em incluir no livro uma referência à minha pessoa, mas estou com curiosidade e muito empenho em o ter na minha mão... 

2015/04/28

Gândara dos Olivais - Leiria e os seus painéis de azulejos

Há dias dei-me à paciência de parar na Gândara, junto à Igreja na rua central (a que fazia parte da EN que ligava Leiria à Figueira da Foz, em tempos idos). Registei estes painéis de azulejos (sob a égide desta placa comemorativa) na área restrita àquela rua/estrada no interior da localidade. Como eram tão diferentes os tempos daqueles anos de 60 que tenho na memória mais antiga!


Em tempo (2Abr2016)
Com de vida vénia do autor desta crónica no Facebook:
https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hprofile-xtp1/v/t1.0-1/p50x50/10641286_708323605903189_4097461410817546564_n.jpg?oh=d7d04b55fdf84b1bd67bef9035747593&oe=577F1DCE

Augusto Mota adicionou 2 fotos novas ao álbum: Pedra da Paciência.
31 min · 
Curioso por saber a história desta “Pedra”, com nome tão original, que fotografei no passado dia 29 de Março, recorri à ajuda do amigo Rui Pascoal para tentar conseguir, junto de naturais da Gândara dos Olivais, elementos que pudessem satisfazer a minha curiosidade e a de todos quantos estas fotos virem. Ao Rui e a João Ervilha os meus agradecimentos pela preciosa colaboração. A réplica encontra-se no pequeno recinto à frente da capela e bem visível da rua principal que atravessa a povoação, rua que deixou de ser a EN 109 após a construção do tão necessário desvio da Gândara. Eis o texto da autoria de João Ervilha:
“A Pedra da Paciência existiu, desde há cento e tal anos até à altura em que o cemitério da Gândara foi deslocado para um local mais ajustado às necessidades da população. Encostada ao muro do antigo cemitério, que circundava a capela, e virada para o exterior, a pedra estava apoiada em tijolos tipo "burro" e servia de apoio aos mais idosos, e não só, que aí se reuniam para conversar, provavelmente também para desconversar e, de facto, também para esperar que o tempo passasse. Certamente também para verem o movimento do vai e vem das pessoas e dos veículos, primeiro os de tracção animal e mais tarde os movidos a motor, uma vez que era a parte mais central da terra e estava junto à Estrada Nacional n.º 109 (Leiria-Figueira da Foz). E, porque não dizê-lo, o banco ficava pertíssimo da taberna, pelo que também dava jeito para as idas e vindas. Sobre a pedra actual, pode-se dizer o seguinte: tal como retiramos da inscrição na lápide que lhe está adjacente, o banco actual foi edificado na altura da comemoração do 3.º centenário da construção da capela e, de facto, pretende ser uma homenagem aos anciãos Gandarenses. A pedra que faz parte deste trabalho, embora sendo, sem dúvida, centenária, não é a original. É uma soleira da porta de uma casa antiga, demolida nos Marrazes e que foi cedida para o efeito. É mais larga do que a original e de comprimento idêntico e está assente em tijolos igualmente diferentes dos originais. Estas informações foram obtidas junto da pessoa que idealizou a obra e não tiveram direito a contraditório. Gândara dos Olivais, 31 de Março de 2016, João Ervilha"













Repare-se no pormenor do nome do fabricante do painel:

2015/04/25

O 25 de Abril está aí; os cravos onde estão?


NÃO

A chuva cai lentamente
Discursos, ideias ocas
Tanta palavra que mente
Saiamos das nossas tocas

O 25 de Abril está aí
Os cravos onde estão?
Esperanças que perdi?
Digo já e agora: NÃO!

Tantas ilusões
Tanto entusiasmo
Tantas canções
Agora, este marasmo...

Levantemos a moral
Lutemos com nossas mãos
Arraial, arraial, por Portugal
Voltemos à luta, irmãos!
-

as-nunes
(hoje, como em 2012)

2015/04/22

Apelo ao Tempo.

Arredores de Leiria - Portugal

Apelo ao tempo...

Momentos dobados no tempo
Em perplexidades de vida
Sensação de perda e de torpor
Humanidade em transe e sofrida
O que somos  para onde vamos
Lugares comuns que nos perturbam
Sobre teses inacabadas meditamos
Na nossa insignificância cósmica

Que os deuses nos acudam
Rogamos nós com ansiedade
Deuses que não nos ajudam
Tresnoitados sem vontade

...

Valha-me Deus!...

as-nunes