2016/06/20

A lua, um pato e o solstício do Verão 2016




Um fragmento de vídeo
solstício do Verão
sobre a sra do monte - Cortes - Leiria
um pato cruzava o ar da lua
sobrevoava os ares do vale do Lis

2016/06/13

Ensino Público vs Escolas Privadas e/ou Cooperativas




( Ler Diário de Leiria – 13jun2016 – p 8)

Em modo DISPERSO… (XIII)

Ensino Público vs Escolas Privadas e/ou Cooperativas

Já deu para perceber que o lobby dos professores do Ensino Público (em Escolas do Estado) com a malha da FENPROF é muito forte e, talvez, intransponível. Veja-se que são raros os Ministros da Educação dos Governos Constitucionais pós 25 de Abril que tenham permanecido no seu posto até ao final do mandato e todos ficaram "marcados" para sempre com o ferrete de "incompetentes". É materialmente impossível que todos os licenciados, só por esse facto, possam ser professores do quadro permanente. As candidaturas a professor  do Básico e Secundário, apesar da regressão demográfica que se vem acentuando de ano para ano continuam a superar largamente as necessidades das Escolas, do setor Privado e Cooperativo, incluídas.
Claro que o Ensino Estadual é de se acarinhar, até porque é a contar com ele (mas também com o Ensino nas Escolas Cooperativas e Privadas) que temos a nossa sociedade organizada. A este propósito anda por aí muito radicalismo no que concerne à interpretação a dar aos artigos da Constituição da República Portuguesa que a esta secção da vida da nossa sociedade dizem respeito:
Vejamos:
Artigo 43.º
Liberdade de aprender e ensinar
1. É garantida a liberdade de aprender e ensinar.
2. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer diretrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.
3. O ensino público não será confessional.
-
Artigo 73.º
Educação, cultura e ciência
 1. Todos têm direito à educação e à cultura.
2. O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida colectiva.
É mais que sabido que há locais onde as Escolas Privadas e/ou Cooperativas se conseguem substituir ao Público sem acréscimos da Despesa Pública. Talvez até com vantagens do ponto de vista do Orçamento do Estado. Tenha-se em conta que o OE não gastou dinheiro para construir essas escolas e só paga as despesas de funcionamento das turmas; por esse facto os estudantes não pagam propinas ou mensalidades, estudem numa Escola Pública ou Privada.  Ninguém, de bom senso, pode dizer que o Ensino Público, isto é, proporcionado pelo Estado, não tem qualidade e que nos Colégios é que se consegue preparar os alunos para terem êxito na vida. Mas que grande burrice fazer-se tal afirmação, como já se tem lido e ouvido por aí, nas televisões e nas redes sociais, pelo menos. Mas também não é a única via que a Constituição prevê para se atingir o nível Cultural que o nosso país necessita e nós almejamos.
A questão fulcral que eu coloco é esta: não é de boa gestão pública manter as turmas de Ensino Público obrigatório nas Escolas Privadas em locais onde já existam as infraestruturas adequadas em vez de estar a obrigar as crianças a fazerem deslocações incomportáveis com os tempos modernos e desfazendo os laços das comunidades em que estão inseridos?
É que, bem vistas as coisas, as infraestruturas que, em muitos casos, eram inexistentes, foram construídas pela iniciativa privada e estão em pleno funcionamento há já bastantes anos com provas dadas quanto à qualidade do Ensino a que os portugueses têm direito segundo a Constituição. Nestes casos, não seria muito mais sensato, dadas as dificudades orçamentais do Estado Português, manter os contratos de parceria com as Escolas Cooperativas e Privadas que já deram provas que reunem todas as condições para, paralelamente com a sua caraterística de propriedade privada (mas fiscalizada pelo Estado), proporcionarem em condições dignas e eficientes, o Ensino Público a que o Estado se obriga constitucionalmente?
E mesmo no que respeita aos professores porque não estabelecer um regulamento único que defina as mesmas condições sócio-profissionais para todos os Professores, legalmente habilitados para a função primordial que detêm na formação dos homens de amanhã?
Esta guerrilha permanente que chega a atingir laivos de corporativismo primário tem de acabar.
A Escola que vise o cumprimento do nº 1 do artº 43º da Constituição deve estar acima de tudo. Não importa que seja Privada, Cooperativa ou do Estado.
A Constituição da República Portuguesa não é, não pode ser, um mero instrumento de regulamentação das condições de funcionamento do Estado. Portugal não é uma República Corporativista.

Leiria, 13 de Junho de 2016

António Almeida Santos Nunes

2016/06/10

OLIVENÇA É PORTUGAL - reflexão em 10 de Junho de 2016.



É tempo de tomarmos posse administrativa de OLIVENÇA.
No reinado de D. Dinis, em 12 de Setembro de 1297, foi assinado o Tratado de Alcanizes que fixou definitivamente a fronteira terrestre de Portugal. Esta fronteira é a mais antiga da Europa. OLIVENÇA, mesmo em frente a Elvas, é PORTUGAL. 
Alíás, todos os tratados internacionais em vigor reconhecem esse facto. (ler também p 10 de "Notícias de Colmeias", Junho 2016).

2016/06/02

AVES de Portugal - Cartaxo e Pisco

Ultimamente, tenho dado mais atenção (até por falta de tempo e muita dispersão) ao meu Facebook.
Mas não quero descurar em demasia este meu blogue. Ao fim e ao cabo, o meu auxiliar de memória de mais de 10 anos e um repositório de crónicas que perpassaram por esse lapso de tempo a abordar os temas mais diversos.
Com a ajuda do "Ficheiro Temático" na barra lateral direita tenho conseguido recuperar informações e memórias que muito me têm ajudado a reposicionar-me no espaço e no tempo.
-
Sem mais delongas, nesta oportunidade, venho republicar o que deixei no meu FB, por achar de interesse para os objetivos do "Dispersamente":

Na semana passada decidimos, eu e a Zaida, ir passar uns dias ao Alentejo. E convencemos a nossa neta, a Mafalda, a fazer-nos companhia. Prontificou-se, desde logo, a conduzir durante todo o tempo. Partimos na segunda feira, de manhãzinha e regressámos na quinta à tardinha.
A Mafalda é que, em conjunto com a avó, planeou toda a viagem e visitas.
Vou ver se consigo deixar aqui uma crónica. Talvez dividida em vários capítulos.

I
Na quarta feira (dia 25 de Maio de 2016) fomos de Elvas (onde assentamos a sede operacional) em direção ao Alqueva com o objetivo de dar-mos uma volta de barco, a partir duma das marinas, a da própria barragem. Foi uma viagem fantástica, apesar de ter sido o do formato mais pequeno.
Tenho vários registos no meu facebook desta data ( https://www.facebook.com/orelhavoadora?fref=photo ).

O último registo tem a ver com o facto de eu ter fotografado uma pequena ave, pousada precisamente numa das várias ´grevileas robustas` do parque do cais de embarque.


Eis o que escrevi no FB:
Comentários
António Lains Galamba companheiro: não me parece um pisco mas sim um cartaxo. Mas bem apanhado:)
GostoResponder1 h
António Nunes António Lains Galamba eu é que tenho a dizer, com toda a ênfase e o meu agradecimento: bem apanhado! Não me quero fazer de esperto (chico esperto mesmo) mas fiquei com a secreta esperança de que alguém aqui viesse fazer alguma observação a respeito do...Ver mais
António Nunes
19/5 às 17:08Leiria
um pisco pisca-me o olho
imperturbável olha a objetiva
surpreso clico de sobrolho
deixa-me nesta expectativa
...Ver Mais
António Lains Galamba Rabirruivo fêmea, parece-me. grande abraço
GostoResponder1 h
António Nunes Muito obrigado. Como já deu para perceber que o António percebe da coisa (o que não é de espantar) vou propor-lhe uma parceria: posso consultá-lo nas minhas próximas investidas nesta matéria? Além do mais fiquei de ir mais vezes viver o Alentejo! 
GostoResponder1 h
António Lains Galamba gosto de pássaros. mas sou um neófito.  mas se puder ajudar terei muito gosto:) abração
GostoResponder1 h
António Nunes Sou apreciador do seu trabalho. Pelo que tenho visto e já ouvi. Abraço amigo e de fã.
GostoResponder1 h
António Lains Galamba muito obrigado por tanta simpatia. um dia beberemos um tinto:) grande abraço
Não gostoResponder11 h
M Teresa Marques Levei o "seu" pisco/cartaxo para embelezar o meu mural!
António Nunes pisco/cartaxo. boa boa. Confio cegamente na opinião doAntónio Lains Galamba. Vou ver se lhe dou mais pormenores.
António Nunes Consultada uma enciclopédia e tendo em conta a opinião abalizada do Antóno Lains parece-me que se pode ficar com a certeza de que se trata do "cartaxo"
Lis Costa Amo os passarinhos António Nunes os nomes nunca sei salvo de umas rolinhas-roxas que me visitam frequentemente.... Um bom dia!
Não gostoResponder116 min

Interessante. Muito interessante.
Vou ver se consigo descobrir o tal manual das Aves de Portugal.

2016/05/22

Dia de Leiria: 22 de Maio, sim ou não?

in Diário de Leiria de 16 de Maio pp:
...
Aproxima-se o dia em que se comemora o Dia do Município de Leiria, que ficou estabelecido que seria a 22 de Maio. A justificação desta data tem emperrado com a data em que D. João III elevou Leiria à categoria de cidade, que foi no dia 13 de Junho de 1545, conforme sua carta dessa data expedida de Évora. Estas duas datas acabaram por ficar intimamente ligadas.
Na verdade:
1- A Diocese de Leiria-Fátima, que tem por padroeiros Nossa Senhora de Fátima e Santo Agostinho, foi criada, a pedido do rei D. João III, pelo Papa Paulo III, com a bula "Pro excellenti", de 22 de Maio de 1545, então como Diocese de Leiria.
Extinta por motivos políticos em 4 de Setembro de 1882, foi restaurada pelo Papa Bento XV com a Bula "Quo vehementius", de 17 de Janeiro de 1918.
Por decreto da Congregação dos Bispos, de 13 de Maio de 1984, confirmado pela bula pontifícia "Que pietate", com a mesma data, foi dado à Diocese o título de Leiria-Fátima.
2- Leia-se o seguinte excerto do parecer efetuado pelo Professor Doutor Saul António Gomes, emitido em 20 de Agosto de 2002, a pedido do Executivo da Junta de Freguesia de Leiria:
"...
Permanece em aberto, efectivamente, o facto histórico de grande relevância que é a elevação oficial de Leiria ao estatudo de cidade, pelo rei D. João III, como se referiu, em 13 de Junho de 1545. Curiosamente, um dia festivo na vida religiosa, cultural e histórica portuguesa por ser, muito justamente, o dia de Santo António de Lisboa. Santo que tinha na Leiria dos nossos avós grande apreço e era popularmente comemorado na cidade e arredores.
..."

Ou seja, o Dia de Leiria, bem podia ser o 13 de Junho e não 22 de Maio, como acabou por ficar."
...
António Nunes

Na II parte da crónica:




Em qualquer caso, o 22 de Maio pode ser uma boa oportunidade para dar realce a personalidades cuja vida e obra contribuíram decisivamente para o seu bom nome e visibilidade.
Acácio de Paiva é, incontestavelmente, uma dessas personagens cuja memória urge manter viva.
A casa onde Acácio de Paiva  nasceu em 14.4.1863 é um ex-libris inquestionável desta cidade, talvez, a par com o Castelo de Leiria, um dos sítios mais fotografados pelos turistas de todo o mundo que demandam estas terras extremenhas.
Passando pelo Largo da Sé repare-se na placa alusiva, que foi descerrada no dia 14 de Dezembro de 1963, conforme consta dum “Auto do Descerramento das Lápides Comemorativas da Homenagem ao Poeta ACÁCIO DE PAIVA”, cujo original se  encontra  no Arquivo Distrital de Leiria.
Detalhes pormenorizados sobre as origens deste prédio podem ser obtidos pela leitura do livro “Falando de Acácio de Paiva”, ed. Da Junta de Freguesia de Leiria, 2013. É de realçar o aspecto singular do prédio em si e da sua frontaria em azulejos “Viúva Lamego” presumivelmente pintados pelo pintor Pereira Cão, que viveu entre 1841 e 1921.
As figurações alusivas a Galeno (para sempre e popularmente ligadas a Sócrates) e a Hipócrates, que ladeiam a entrada da antiga farmácia, transmitiram ao prédio uma visibilidade ímpar na cidade de Leiria. É de relevar a sua notórea ligação ao enredo do grande romance de Eça de Queiroz, «O Crime do Padre Amaro», pois que era no seu rés-do-chão que estava instalada a «botica do Carlos», um centro de reunião e cavaqueira da sociedade Leiriense.
O “Carlos boticário” referido neste romance é comumente aceite que se inspirou na figura de José de Paiva Cardoso, pai de Acácio de Paiva.
Rematando esta crónica com uma particular saudação a Leiria nada mais apropriado que transcrever um soneto de Acácio de Paiva, um dos seus mais diletos filhos:

LEIRIA
I
A minha terra... Basta ser a tua
Para que mais nenhuma assim me agrade,
Na parte velha, a nossa mocidade
(A cegueira dos anos...) continua.

Ora me demorei vendo uma rua;
Talvez a mais antiga da cidade...
Conserva-te menina: ingenuidade,
Comedimento, a não ver Sol nem Lua.

Há bairros novos, casas de cimento,
Reparos brancos em ruínas, feira
mudada, restaurantes, movimento,

Outras línguas - política, suponho.
Recolhamos, afável companheira,
À capelinha rósea do meu sonho!

Até à próxima,

António Almeida Santos Nunes


2016/05/18

É linda a minha terra...Moçambique



A minha filha INÊS, que nasceu em Moçambique, em 1969.
Publicou este vídeo no seu facebook https://www.facebook.com/ines.paiva.39/posts/10206619150018303

Apresentou-se:
Não me lembro dela, mas sinto um carinho especial por esta que é a terra que me viu nascer! Um dia hei de ir lá!

Eu comentei:

À minha filha Inês. Tinha 22 anos e mobilizaram-me para a guerra em Moçambique. A tua mãe estava grávida de 7 meses quando partiu para Moçambique para viver a aventura do desconhecido. Ficaríamos em Lourenço Marques (hoje, Maputo)? Talvez... Não pudemos ficar mais que um mês. E lá fomos mandados para Nampula em aviões a hélice. Lembro-me de que se chamavam "Friendship" alguns desses aviões. Percorremos a África de Norte a Sul, de Oeste para Este; de Este Sul para Este Norte.Muitos milhares de kilómetros. Anos 60, 1969/71. Não te podes lembrar, não, mas chegámos a estar numa esplanada na Ilha de Moçambique e tu a comeres camarão. Tinhas menos de dois anos de vida. Estávamos com o cap. Trindade e ´avó`Gi ... os barcos à vela a chegarem à praia junto ao forte, os passageiros muçulmanos a virem às cavalitas para terra... o Oceano Índico, a Ilha cantada por Camões nos Lusíadas... 500 e tal km de picada de Nampula à Ilha... e volta. Seriam mais? <3 span="">

2016/05/15

Benfica é campeão Nacional de Futebol -1ª Divisão



Deixei esta nota no meu "facebook".
O Benfica acaba de se sagrar campeão nacional de Futebol de 1ª Divisão. É o 35º título.

Benfiquista sei eu que sou

não me perguntem por quê

a águia foi quem me marcou

fui benzido nem sei com quê

2016/05/12

Guilherme aos 18 anos


Sou avô deste jovem, filho da minha filha Ines Paiva
Hoje faz 18 anos, o Guilherme Moura
Guilherme Nunes de Moura 
Desejo-te todas as venturas deste mundo
A tua avó Zaida, aqui ao meu lado
Também.
Que sejas muito feliz, Guilherme
Um abraço do tamanho do mundo
Beijinhos


(no FB https://www.facebook.com/orelhavoadora?fref=nf )



No jantar dos 18 do meu menino. Já é um homem, que orgulho! (mãe Inês no FB)



Jantar bom e barato... Apesar de os meus amores não terem preço... — em Café 32. (FB da mãe Inês)

2016/05/05

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em 05-05-2016 -00:27
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