2016/12/26

Mário Soares em estado de saúde crítica. Uma vida ao serviço da Liberdade e da Democracia.





Mário Soares é, incontestavelmente, o pai da Democracia Parlamentar em Portugal, que hoje vivemos. Os contestatários à sua ação política invocarão as suas razões, mas que se trata duma personalidade ímpar na História de Portugal, disso não tenho qualquer dúvida. Nestes momentos limite, em que a sua vida parece estar por um fio, não podia deixar passar este dia sem que o evocasse como Homem, orador exímio e lutador determinado pela causa da Democracia e duma ideia utópica de Socialismo Democrático. Participei em todas as suas Campanhas Eleitorais, quer como Secretário-Geral do PS quer às Presidenciais. Foram muitos anos de participação militante para defender uma causa em que o Socialismo e a Liberdade pudessem coexistir. Quantas vezes de microfone na mão nas campanhas, pelas terras do Distrito de Leiria! Uma utopia, claro está, repito. Mas uma utopia pela qual não me arrependo de ter lutado até à exaustão, em muitos casos... Os anos passam e a minha perceção do rumo que a vida política acabou por levar em Portugal desmotivou-me a partir dos anos 2000. Os homens que se foram alcandorando aos lugares proeminentes da hierarquia partidária acabaram por, mais uma vez, provar à saciedade, que há que mudar o paradigma da organização política da Nação. A Administração do Estado tem sido mal fiscalizada. 
Mário Soares é fixe. Continuará fixe, porque a História não o vai esquecer e, muito menos, denegrir!...

(Partilha do meu FB )


O decorrer do tempo no banco público (W) no Largo da Sé de Leiria


Como se sabe, de há uns anos a esta parte, mudámo-nos em permanência, para os Lourais, Barreira.
Vimos ao Largo da Sé, de vez em quando, para tratar do gaz (que continuamos clientes do sr. Esperança, dono duma empresa que vimos nascer e que agora é um portento na zona Centro na área da distribuição de gaz engarrafado) e para dar uma vista de olhos na casa da família. 
Enquanto estava parado dentro do carro, encostado à ex-sede da Associação de Futebol, tirei esta fotografia para dar ênfase àquele banco e seu ambiente. Quantas vezes ali não se sentavam à conversa o Mó e o Zé Hingá, uns amigos, e o da Lavandaria (já falecido, o sr.Nélson), o Faria (da loja das miudezas - já falecido), etc...
Por curiosidade, siga-se este link:
http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/banco%20p%C3%BAblico%20do%20largo%20da%20s%C3%A9%20de%20leiria

2016/12/25

Restaurante Casarão - Leiria. Um ícone leiriense da restauração. Painéis de azulejos







O restaurante Casarão fica localizado precisamente junto à rotunda, na Azoia - Leiria, que faz a ligação IC2, Pataias, Leiria (A1, A8, A17, A19 (Leiria-Batalha)), Batalha, Alcobaça, Nazaré, Porto de Mós via IC2 e IC8, etc.

É um dos ícones de Leiria na área da restauração e vale a pena lá 
ir. O serviço é excelente e a comida muito boa.













 Já por diversas ocasiões que fotografei estes painéis de azulejos colocados no topo Norte do parque de estacionamento privativo.

Por esta altura chorava-se a morte recente de Paula Soares Duarte, uma jovem amiga casada com Luís Nobre (ver FB) e filha de Maria Luísa Soares Duartes. 50 anos de vida cortados inesperadamente...



A fonte das Carrancas ou das Três Bicas - Leiria
O Castelo de Leiria, dos primeiros de Portugal, mandado construir por D. Afonso Henriques e ao qual  estão intimamente ligadas as Rainhas Santa Isabel e Filipa de Lencastre.

2016/12/17

Rita Ferro em Leiria. A propósito.


Conto estar presente. Tenho-me deliciado com uma tertúlia radiofónica (Antena Um) em que também participam Inês Pedrosa e Patrícia Reis. Além do mais, escrevi um livro em 2013, "Falando de Acácio de Paiva", e nele faço referência (7.7 do índice) à ligação muito próxima que havia entre António Ferro (avô de Rita Ferro) e Acácio de Paiva. Mais um motivo interessante para estar presente.
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Se assim acontecer prometo que acabarei este ´post` com uma reportagem à minha maneira de ´blogger`...
(17-12-2016- 14h15)  (Ver mais sobre Rita Ferro neste blogue)
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https://www.facebook.com/rita.ferro.142?ref=ts&fref=ts  (FB de Rita Ferro)

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A reportagem prometida.
Pode ser que ainda tenha acesso a alguma fotografia em que eu próprio apareça. Só para memória futura.






Estive presente. Correu lindamente. Gostei muito do convívio, das conversas havidas entre os moderadores e Rita Ferro. Na parte final tive oportunidade de falar sobre Acácio de Paiva e da sua ligação a António Ferro. Dando predominância ao célebre júri do concurso "Antero Quental" em que a obra "Mensagem", que acabou por lançar Fernando Pessoa, foi classificada em 2º lugar. A sua publicação posterior só foi conseguida graças à insistência de António Ferro. E assim terá sido lançada a carreira literária de Pessoa. Encantado pela forma como Rita Ferro se apresentou, igual a si própria, tal como já a julgava conhecer, dos livros, da TV e da Rádio.
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Entretanto, fui ao blogue de Rita Ferro e eis que me deparei com este ´post`:


Levei uma lição. Nas pausas, um efebo loiro tocava trombone na sala bem composta. Havia doces de tonalidades expressionistas sobre a mesa. O público era culto e obrigou-me a esgrimir política. Serviram duas vezes chá, enquanto se conversava. Fui apresentada por um director de olhos azuis turquesa e interpelada por um escritor suave, tão suave. Assinei uns 20 livros. Recebi inumeráveis declarações de apreço. Trouxe um livro sobre Acácio de Paiva, poeta leiriense e jurado da Mensagem. A Vereadora ofereceu-me um ramo de rosas de um tom Victoria Secret. E, por fim, a maior das comoções: António Ferro, um homem por amar, vai ter uma edição em braille na Biblioteca Municipal.

Obrigada, Leiria, vou reamigar toda a gente

2016/12/06

Missiva ao CLUBE DOS PENSADORES


Caros amigos do Clube dos Pensadores

Não podia deixar passar esta ocasião sem desejar a todos  - não os conheço pessoalmente, na sua esmagadora maioria, mas sinto-me ligado com um cordão quase umbilical, ao CdP - uma excelente confraternização a condizer com o espírito desta Quadra Natalícia.
Ao Joaquim Jorge renovo votos para que a força que tem demonstrado não o abandone, que só assim poderá prosseguir esta Obra de mérito indiscutível e indispensável de molde a não deixar esmorecer a necessária - cada vez mais - capacidade de luta dos portugueses. Mesmo quando se sente que a maioria se encontra num estado de torpor mórbido.
Os meus cumprimentos, Votos de Boas Festas,
António A Santos Nunes

Leiria, 6 dezembro 2016 
- inicialmente no blog Clube dos Pensadores.
É uma honra de que me ufano em pertencer a este grande clube.
Pena tenho de não poder estar mais presente.
abço

2016/11/27

Zaida Nunes apresenta livro de Adélio Amaro - Abraçar uma Estrela


Zaida Paiva Nunes fez a apresentação na Biblioteca Municipal de Alcanena, no dia 26 de novembro de 2016, do livro de poemas de Adélio Amaro, «Abraçar uma Estrela».
A sessão decorreu em ambiente franco e aberto de Encontro do Grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena, alargado. Foi muito participado e, no seu decurso, houve ocasião de falar de Adélio Amaro e da sua versátil e muito preenchida carreira como Escritor, Poeta, Editor, Jornalista e muitas mais facetas, que constituem o espelho de todo o seu trabalho em prol da Cultura, Associativismo e Cidadania. Um Cidadão em pleno, dedicado às causas da sua terra Natal, Leiria, dos Açores, Algarvia, terra do seu pai, da Comunidade Portuguesa espalhada por todo o mundo, particularmente, Europa, Brasil e América do Norte. Enfim, só passando os olhos com atenção e tempo pelo seu curriculum e historial bio-bibliográfico é que se poderá ficar com uma ideia aproximada de toda a riqueza da sua atividade sócio-profissional, apesar de ainda estar no fulgor da sua idade temporal.













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Foto tirada aquando da apresentação acima referida
nota de abertura ao cv abaixo:

ADÉLIO AMARO, Comendador Grande Oficial, nasceu em 1973, em Leiria, onde reside.

É um apaixonado pelos Açores tendo feito os levantamentos fotográfico e histórico das quase 160 freguesias, dos 19 concelhos das 9 ilhas dos Açores.

Entre vários cursos frequentou Design da Comunicação na ESTGAD, Caldas da Rainha, e História de Arte do Século XX, na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.

Foi Jornalista Profissional (1996-2005) e diretor de vários jornais. Atualmente é director executivo do jornal Gazeta Lusófona (Suíça) e colabora na imprensa de Portugal, Suíça, França, Canadá, EUA e Brasil. Tem cerca de 4 mil artigos publicados em mais de 80 jornais e revistas.

É fundador e foi sócio gerente da editora Folheto Edições & Design (2003-2015) e é coordenador cultural da editora Portugal Mag Edições, em Paris (França).

Já participou em mais de duas dezenas de congressos e ações de formação, em outros tantos países, na Europa, Ásia e América.

Com várias intervenções, palestras, prefácios e apresentações, moderou a apresentação de mais de 400 livros.

Fez 14 exposições individuais de pintura e fotografia, em Portugal, Suíça e Japão.

Foi Deputado da Assembleia Municipal de Leiria e presidiu a várias associações, sendo, atualmente, fundador e presidente da Associação de Investigação e Cultura dos Açores/Leiria (Biblioteca com mais de 7 mil volumes entre outra documentação) e vice-presidente do Centro de Património da Estremadura.

Referenciado em vários manuais, é autor de 25 livros e cadernos e coordenador da Antologia de Poetas Lusófonos em 24 países de todos os Continentes, já com 7 volumes e mais de 300 poetas, e da coleção nacional "Etnografia e Tradição" com os Ranchos Folclóricos, as Bandas Filarmónicas e os Grupos Corais.

Autor dos Brasões das Freguesias da Barreira (Leiria) e Algarvia (Açores).

Diversas vezes distinguido onde se destaca:

Medalha Prémio Especial pelo Ministério do Ambiente, Lisboa, 1998;

Troféu de Cultura do Orfeão de Leiria, 2002;

Medalhas e Diplomas Reconhecimento e Honra ao Mérito pelo Museu Maria da Fontinha, Castro Daire, 2004, 2005 e 2007;

Diploma e Medalha Austragésilo de Athayde, pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã, Rio de Janeiro, Brasil, 2005;

Diploma de Honra ao Mérito, do Elos Clube de Leiria, 2007;

Grande Colar de Ouro, Diploma Grande Oficial e Comenda das Artes Visuais da Associação Brasileira de Desenho, 2007;

Honra ao Mérito do Elos Clube de Alcanena, 2008;

Medalha de Bronze da Cidade de Leiria (2014);

Título Honorífico de Cavaleiro da Ordem da Associação Brasileira de Desenho, 2014;

Membro de várias Associações e Academias em Portugal, França, Suíça, Brasil e Canadá.


2016/11/18

DISPERSAMENTE...: 11 anos de vida

DISPERSAMENTE...: MIL POSTS!...: Foi em 16 de Março de 2006 que iniciei o "Dispersamente". Mil posts depois e olhando para trás, penso que o resultado é verdadei...
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AFINAL

Caros amigos e leitores que por aqui têm passado ao longo duma década. Utimamente tenho andado a publicitar que este ano, dia 16 pp, este blogue faria 10 anos de vida.
Com grandes parangonas. Algo de anormal se passou, que fiz mal as minhas contas.
Como se pode ver, no link acima, que já confirmei, este meu blogue foi dado à luz no dia 16 de março de 2006. 
Fará, portanto, 11 anos em 16 de março de 2017.
As minhas comemorações do 10º Aniversário terão, assim, o ponto alto, nessa data. Ou seja, o 11º aniversário do "DISPERSAMENTE..." será o pretexto para comemorar uma década de vida na web.
Obrigado por toda a vossa atenção.
nb.:
Ou não fosse este o blogue dum fulano que faz da dispersão o seu modo de estar, sempre que motivos de força maior (que são mais ainda) lho permite, podem encontrar-me, diariamente, no Facebook. Eventualmente também podem referenciar-me através do Twitter ou do Google+ (Normalmente uso o Google+ para partilhar posts deste blogue).

António Almeida Santos Nunes

2016/11/17

pelo meu jardim com Leonard Cohen - Suzanne


Enquanto o tempo não enjoa, que já vejo nuvens a Este, tocadas a vento, ligeiro por enquanto, vindo de norte, escuras, cinzento-escuro, no momento em que estou a fazer esta edição.
Por volta do meio dia dei um giro pelo meu jardim de máquina fotográfica na mão para uma sessão de fotografia. O tempo estava majestoso, sol a rodos, temperatura amena.
Lembrei-me de fotografar vários aspetos do chão, que tenho andado, ao longo destes últimos 25 anos, a construir pelas minhas próprias mãos.
Quando vim para aqui morar, casa comprada a prestações ao banco, ainda era tempo de juros que chegaram a atingir os 24%, todo o chão, aqui à volta, era em terra batida, simplesmente.
Um dia destes ainda aqui mostro uma fotografia de helicóptero que me tiraram à casa. Talvez em 1995. Vê-se um bocadito de erva/relva, o princípio dum caminho, nada mais.
Foi a melhor forma que encontrei para ouvir, mais uma vez, Leonard Cohen, na sua canção "Suzanne"...
... e recordo o Ateneu Desportivo de Leiria, com o que sobrou duma placa de sinalização dum jacarandá que ainda vive no Largo da Sé, em Leiria. Na altura, aquele Largo, assim como outros sítios da zona histórica, andavam em obras de repavimentação. Este painel andou aos rebolões pelo chão, quis entregá-lo aos serviços, não ligaram ao assunto, que tipo mais esquisito, para que serve esta coisa, vai daí, guardei-o, durante meses, ao fundo das escadas do prédio. Voltei a falar no assunto, ninguém se importou, coisa de somenos importância. 
E pronto. Acabei por o integrar no painel de caminhos e recantos calcetados do meu jardim...
Todos os que foram colocados na Praça Rodrigues Lobo, pelo menos esses, estão completamente apagados. As pessoas encostam-se às árvores e apoiam um pé, no painel, os anos passam e o desgaste é inevitável. É pena.
Por altura da colocação desses painéis identificativos no solo, junto a árvores e arbustos, pela cidade de Leiria, estávamos a comemorar 50 anos desde que o Ateneu Desportivo de Leiria foi criado. Mais precisamente, no dia 1 de Março de 1997.
Cheguei a fazer parte duma direção nos anos 80.