2017/07/14

Jamais esquecerei este meu blogue "DISPERSAMENTE..."


O autor na sua secretária de trabalho nos Lourais - Barreira em 5 Julho 2017

Ultimamente não tenho prestado a atenção devida a este meu ´blog` (blogue). Tenho 70 anos de idade e já frequento a web desde os anos 80. Sou Radioamador (uma forma que nós gostamos de usar em vez de ´rádio-amador`) desde 1982. Tenho um diploma de iniciação à programação de computadores em linguagem COBOL datado de 1972. Claro, na altura, ainda usávamos o cartão e fita perfurada para o tratamento da informação binária. Pouco tempo depois veio a notícia de que os americanos tinham inventado o primeiro disco. Esses discos rígidos, na época, eram de uso muito restrito e requeriam que fossem  manuseados com cuidados extremos, em termos de temperatura e humidade ambiente para além de requererem que o seu funcionamento se processasse sem trepidações e pó.
Julgo já ter aqui deixado a informação de que, entretanto, também me tenho dispersado pelas redes sociais, concretamente, o "Facebook" e o Twitter.
O meu endereço de Facebook é: 

Este nome "orelhavoadora" tem uma história muito hilariante mas também muito pessoal, talvez. Já a contei variadíssimas vezes e tem como base uma ocorrência que teve lugar era eu estudante no ICP- Instituto Comercial do Porto, em 1965. Não a vou repetir.

No momento em que escrevo esta nota tinha acabado de falar ao telefone com uma jornalista do "Jornal de Leiria", Lurdes Trindade, acerca da possibilidade de publicar naquele semanário um artigo na coluna "Histórias de Vida". O convite agradou-me obviamente e ficou combinado que, dentro de dias, nos encontraríamos para conversar. 
Contrariamente ao que algumas pessoas pensam, eu não tenho qualquer rebuço em me dar a conhecer e mostrar aquilo que de mais ou menos interessante possa ter andado a fazer e/ou publicar, seja através das variadíssimas páginas Web em que participei, como principiante nestas coisas, seja no Facebook, livros e jornais. Sem esquecer a minha vida repartida pela profissão, pelo associativismo e pela militância política.
Não tenho qualquer preocupação em ser referenciado como uma pessoa mediática, no sentido de ser conhecido e famoso, mas também não gosto de me esconder como um eremita e tentar passar incógnito a todo o custo. Se a minha passagem pela Terra puder ter alguma utilidade para os outros, que mais não seja, pela curiosidade de tomarem conhecimento da minha existência e daquilo que fiz ou podia ter feito, já me sinto compensado pelas muitas horas/dias despendidas a imaginar, fotografar, estudar, escrever, sobre temas os mais diversos, sempre dando o enfoque primordial à minha família, a Leiria e Viseu, as minhas Terras Natais. Viseu porque foi lá que nasci; Leiria, porque foi aqui que fixei a minha vida ativa e constituí família.
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Em 23/9/2017 (a propósito duma década da sua existência) escrevi neste blogue:
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O "Dispersamente..." proporcionou-me o estímulo necessário à edição de variadas composições multimédia. Tem sido muito o que consegui aprender e deixar registado sobre Leiria. Por exemplo, numa rubrica que me tem sido muito querida e que eu apelidei "Dentro de ti ó Leiria" ou "Viver em Leiria". Como auxiliar de memória fica - não só para minha própria consulta, mas também de todos os leitores interessados - um "Índice Temático" que está à vista do leitor na barra lateral deste blogue. Está identificado com o título: "temas ordenados alfabeticamente".
Quantas vezes não me tenho socorrido desse índice para recuperar informação que aqui tenho deixado registada. O mesmo tenho constatado que tem acontecido com pessoas individuais e instituições, cujo feedeback me tem chegado com regularidade através de contactos por e-maila pedirem-me colaboração relativamente a alguns temas que fui abordando e registando ao longo destes anos.
O próprio motor de busca da Google tem sido uma ferramenta, hoje em dia imprescindível, para se localizarem fontes de informação para as mais diversificadas investigações e consultas oriundas deste blog. "
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Tenho de voltar às coisas da contabilidade, fico por aqui, por ora...

2017/06/09

José Manuel Soares, Mestre pintor, em exposição da sua pintura na Galeria do Mercado de Santana em Leiria


Fotografia do meu amigo Rui Pascoal, no decorrer da exposição. O autor deste blogue à conversa com Luís Pinto, amigo de longa data, a recordar tempos de militância na JS.

Outras fotografias de Rui Pascoal:

 Luis Vieira da Mota a apresentar a exposição.
Uma das pinturas do Mestre em abono da cidade de Leiria.
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"José Manuel Soares, para muitos, e em Pinhel agora também, o Mestre José Manuel Soares, pintor, não de paredes, que também pintou algumas, mas com a mesma arte, nasceu em São Teotónio, Odemira, Alentejo, província da qual pintou paisagens agrestes e secas ou doces de ribeiros, pormenores da duríssima vida rural, ou monumentos históricos, as que vendeu, vendeu, as que não quis vender estão agora, não em Odemira, mas em Pinhel.
O mestre Soares foi muito novinho, adolescente, para Lisboa, com o lápis na ponta dos dedos e as imagens na alma. Ilustrou banda desenhada, revistas de humor, livros de lazer e escolares, fixou-se em Lisboa, foi galardoado várias vezes em concursos e exposições, pintou pormenores de rua, pormenores de vidas, monumentos, sítios já desaparecidos, de tudo o que pintou e não quis vender, não está agora em Lisboa, está em Pinhel.
O mestre Soares amava a Costa da Caparica e aí alugou, e depois comprou, onde residir. Ele ainda lá está, há quase dez anos imobilizado, apenas os olhos vivos e alguns movimentos de lábios inaudíveis. Mas o que restou dos seus retratos de pescadores, de faina piscatória, dos pormenores das arribas, dos recantos das casinhas populares, não ficaram na Costa, nem em Almada, estão agora em Pinhel.
Nos últimos anos da década de setenta do século XX o mestre Soares veio a Leiria, a convite duma galeria, a primeira galeria privada da cidade, expor dos seus trabalhos. E encantou. Paisagens alentejanas, ribatejanas, lisboetas, os pescadores da Costa, os portais dos monumentos, ou artesãos de ofícios desaparecidos. Tudo com pormenor impressionante. Não impressionista, mas impressionante. E encantou-se, como se a “balada do encantamento” de D. José Pais de Almeida, popularmente “dentro de ti, Ó Leiria”, o tivesse enfeitiçado. Comprou um pequeno apartamento na Rua do Coronel Artur Paiva e começou a pintar Leiria. De dia, de noite, a toda a hora. As horas mortas dos outros eram as suas mais vivas. Leiria e arredores. Recantos das Cortes, das Fontes e da Batalha. Exposições históricas em datas centenárias. A monumental exposição, no Dia da Cidade, em 1986, onde todos os quadros representavam Leiria com todo o seu encanto de solidão nocturna. O castelo em quase todos, que de todos os lados se vê o castelo em Leiria, e as fontes e os recantos mais recônditos e românticos. As entidades oficiais da época, e as seguintes, embora tendo sido alertadas para o facto, não se interessaram pelo espólio do mestre Soares. Nem um exemplar figura em qualquer museu público da cidade. Estão, agora, em Pinhel.
Soares nunca foi a Pinhel. O mais próximo que pintou de Pinhel foi Monsanto. E também com paixão e pormenor impressionantes. Idanha-a-Nova ainda tentou adquirir o espólio. Mas a tentativa falhou. Meda candidatou-se a seguir, organizou uma exposição grandiosa, inaugurada por PELO Presidente Cavaco Silva e também desistiu. 
Pinhel quis, preparou as instalações, muito dignas instalações e inaugurou, no passado dia 25 de Agosto, seu Dia da Cidade, o Museu José Manuel Soares. Agora Pinhel, porque os responsáveis da cultura da Cidade não “cederam” a opiniões de críticos de arte, que não pintam senão paredes, avançaram com a obra e agora têm lá todo o espólio do romântico Mestre Pintor José Manuel Soares, a biografia, fotografias de “família”, a banda desenhada, os quadros com recriações das mais significativas batalhas e heróis da nossa História, desenhos mais perfeitos que fotografias de monumentos nacionais, os bois, as árvores, os lagos, os pescadores, o mar. E têm-nos porque fizeram por os merecer, porque são de textura impressionante. Todas as outras cidades, que tinham o dever de adquirir, pelo menos a parte que aos seus sítios dizia respeito, não o fizeram por isso mesmo: por serem de “tessitura” impressionante e não impressionistas, modernistas, surrealistas, cubistas, “ectcetristas”, conforme os críticos aconselham a quem queira comprar arte ou… instalar museus novos. 
De qualquer modo, o espólio de Mestre Soares, emigrando, seguiu as normas actuais do país: deita-se fora o bom e recolhe-se a caca. Também, quando mãe é madrasta, é melhor ser bem adoptado. Ou, como diz o povo, guardado está o bocado para quem o há-de comer. Pinhel tem agora um museu aonde quer levar os alunos das escolas para “verem” a História.
Por falar em fotografias e pintura realista. Ângela Vimonte, esposa de José Manuel Soares, pinta principalmente naturezas mortas. Em Castelo Rodrigo fotografei uma hortênsia, a flor “natal” de Ângela Vimonte. Depois, em casa, comparei a minha fotografia com um quadro dela. Fiquei triste e muito abalado: na minha representação de hortênsias faltava o orvalho da sua saudade."
Luís Vieira da Mota
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Escrevi um e-mail aos membros dos "Serões Literários das Cortes" nestes termos:

Caros amigos e companheiros de Tertúlia
dos Serões Literários


Gostaria de partilhar convosco esta composição, só possível graças à inspiração da poesia de Carlos Lopes Pires e da música e voz de Pedro Jordão.
Repare-se nas hortênsias do vídeo.
Hoje tive o privilégio de assistir à sessão de apresentação duma exposição na Galeria do Mercado de Santana em que Luís Vieira da Mota nos brindou com três excelentes intervenções.
Ao lado das pinturas de fino recorte técnico e de imagens fabulosas de Leiria à noite nas décadas de 60/80 tivemos a ocasião rara de apreciar alguns quadros que nos representavam hortênsias nos contrastes das suas cores tal como as estivéssemos a apreciar ao vivo.
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Sugiro que apreciem a reportagem fotográfica que o nosso companheiro Rui Pascoal fez da exposição referida:

2017/06/06

O Largo da Sé de Leiria, a "Pharmácia Paiva", a família a ela associada e Eça de Queiroz



https://cld.pt/dl/download/6769502c-c51c-40f7-af61-424a57834426/MAIO%20leiria.pdf



Este número do "Notícias de Colmeias" de 9 maio 2017 tem um Suplemento dedicado a Leiria, pela passagem de mais uma Data Comemorativa do Dia da Cidade - 22 maio. As páginas 1,3-5 são de minha autoria. Título: «O Largo da Sé de Leiria, a "Pharmácia Paiva", a família a ela associada e Eça de Queiroz. O Jornal está à venda nas Tabacarias, particularmente no "Shopping" - Leiria. 
Pode-se ler o artigo, na totalidade, consultando o seguinte link acima
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ps.: 
O célebre ex libris de Leiria, edifício do Largo da Sé a que se refere no artigo, «Pharmácia Paiva», vai ser objeto de obras de restauro em breve.
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O edifício vai ser objeto de profundas obras de restauro. Vamos ficar com aquele ex libris mais vistoso ainda, o que reforçará a sua referência inquestionável, no rol do património histórico e romântico de Leiria, na linha do que se usava nos prédios burgueses e de família de finais do séc. XIX e meados do séc. XX. É urgente explorar em termos turísticos a sua mais valia, tendo em conta a sua ligação à família Paiva, ao insigne poeta, jornalista e dramaturgo Acácio de Paiva e ao próprio Eça de Queiroz e as suas referências e vivências pessoais naquele edifício, não só através da sua extraordinária obra "O Crime do Padre Amaro" mas também da sua permanência amiúde na Botica do Carlos, que era o dono da farmácia na altura da permanência do escritor em Leiria.

2017/06/01

Adeus maio de 2017




Um passeio pelo meu jardim com fundo musical e voz de Pedro Jordão e poema de Carlos Lopes Pires.
O trabalho, imaginação e empenho da Zaida são visíveis...


2017/05/30

Pintura de Virgínia Goes - XEQUE EM BRANCO - no Banco de Portugal emLeiria


"Uma das mais interessantes exposições de pintura que me foi dado admirar no Banco de Portugal em Leiria." 30-05-2017
Deixei esta nota no livro da exposição. 

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Virgínia Goes nasceu em Gândara dos Olivais, Leiria, em 1945. 
Tem o curso de Artes Decorativas da Escola-Museu Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, o curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas-Artes, o Curso Complementar de Pintura e outros.
Licenciou-se em Arquitetuta pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
Tem variadíssimos prémios e uma grande dedicação a Leiria.
Ler mais:
"Xeque em Branco" - 18 maio a 25 junho 2017 - Banco de Portugal - GaleriaMunicipal - Leiria, ed. Câmara Municipal de Leiria - maio2009.


















Vídeo-montagem com fotografias das árvores do recreio da Escola Básica da Cruz da Areia - Leiria, poema de Carlos Lopes Pires e Música de Pedro Jordão.


Uma das minhas homenagens aos amigos:
Carlos Lopes Pires (Poema)
Pedro Jordão (Música)

Que se abalançaram à edição dum CD intitulado "era tão azul", cuja capa e contracapa é assim:


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Vídeo-montagem com fotografias das árvores do recreio da Escola Básica da Cruz da Areia - Leiria, poema de Carlos Lopes Pires e Música de Pedro Jordão. Poema "no silêncio da semente".

2017/05/27

Reunião em Burinhosa Pataias descendentes Almeida e Santos e Nunes em 27 Maio 2017





Os primos descendentes de António Santos e Maria das Neves Nunes - Casal, anos 60 do séc. XX.
Reunião em 27 Maio 2017 no empreendimento de bungallows em Burinhosa - Pataias - Marinha Grande.
Vídeo reeditado em 11 Jul 2018.