2017/08/28

Poetry Slam Leiria - 4º; em Lourais - Barreira - Leiria; 26ago17


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em:
Poetry Slam Leiria

XL - Xpressivo Lírico
Vencedor do 4° Poetry Slam Leiria!
Parabéns!!
Muito obrigada a tod@s!

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Bem. Afinal o que é o "Poetry Slam"?, estarão alguns leitores a perguntar? Uma explicação sintética pode ser alcançada na seguinte transcrição do texto que se encontra publicado no link: https://portugalslam.com/o-que-e-o-poetry-slam/ :

"O QUE É O “POETRY SLAM”? O POETRY SLAM É UMA PRÁTICA EM TORNO DA PALAVRA, QUE TEM NA SUA BASE VÁRIAS REGRAS QUE ENVOLVEM A PERFORMANCE E POESIA ORIGINAL DOS SEUS PARTICIPANTES, UM TEMPO LIMITADO A 3 MINUTOS PARA AS SUAS APRESENTAÇÕES, UM PÚBLICO COMO JÚRI QUE PONTUA CADA APRESENTAÇÃO DE 0 A 10, A AUSÊNCIA DE MÚSICA E ACESSÓRIOS E A ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS SIMBÓLICOS NO FINAL. NÃO EXISTEM ESTILOS OU TEMAS ADEQUADOS, EXISTEM VÁRIAS LINGUAGENS POSSÍVEIS, QUE VARIAM COM A DIVERSIDADE DOS PARTICIPANTES QUE FAZEM PARTE DESTE MOVIMENTO."

Mais pormenores do modo de funcionamento desta iniciativa lúdico-cultural podem ser alcançados pela leitura do ´post` acima referido do blogue da comunidade "Poetry Slam". 

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O 4º Poetry Slam Leiria foi um acontecimento deveras emocionante e muito participado. A mim tocou-me particularmente já que a Carla Veríssimo teve o apoio imprescindível e muito visível da Zaida Paiva Nunes, através da disponibilidade que proporcionámos em termos de espaço e condições operacionais e de ambiente.
Correu lindamente... julgo que as opiniões dos presentes e as suas reações elogiosas à organização no geral são disso prova inequívoca. Ficamos, eu e a Zaida, extremamente sensibilizados. 
A verdade é que o sucesso foi retumbante. Neste ritmo, o Slam de Leiria vai constituir-se num exemplo a seguir. Assim esperamos!
Fiz vários vídeos, que, na experiência que acima vos mostro, ficam aqui publicados em fragmentos rápidos e organizados ad-hoc por mim, um eterno aprendiz de tudo e mais alguma coisa...
Em conversa com o o Johnny, o XL que ganhou este ´Slam`, ficou combinado que ele próprio se iria incumbir de fazer uma montagem a preceito, como já deu para perceber que é um dos seus atributos. Aliás, ele próprio também fez a gravação de todo este evento.

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Entretanto, deixo aqui, para memória futura, algumas das fotos que consegui, já que me tive de repartir entre operador de câmara, fotógrafo, participante  e anfitrião. Com muito gosto:


 A Zaida, como anfitriã,  e a Carla Veríssimo (a dinamizadora insubstituível), na apresentação do 4º Poetry Slam de Leiria. 









 Vieira da Mota a declamar o seu poema, "Veredas", que a assistência aplaudiu calorosamente.

 Mafalda Graça



Os participantes, quase todos... 
 A Carla e os membros júri: Jorge, António, Carla, Óscar, Luís, Mª José
 Os participantes

 A Carla com os finalistas

XL, o vencedor


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2017/08/18

João Luís Barreto Guimarâes - "São essas coisas Poesia no seu estado mais puro"

Coisas que tenho vindo a publicar no "Facebook" mas que quero guardar no meu blogue:


Já tinha ouvido falar
João Luís Barreto Guimarães
Quetzal poesia a saldo
Como é possível, questiono eu?
Um transformador da realidade em poesia
Disponível para olhar e falar das coisas que vê
Conseguir que nós o leiamos enquanto vive
Os instantes que acontecem a cada momento
Conseguir reter as coisas que olhamos
Que sentimos
Com as palavras que nos ocorrem
No momento
´São essas coisas
Poesia
no seu estado mais puro`
as-nunes
15 de agosto 2016

2017/08/07

A minha mãe aos 93 anos. Recordou-nos uma das suas canções preferidas: "Carmencita" que, nos anos 50 era uma das bandeiras de Amália Rodrigues

 A minha mãe fez 93 anos. Presenteou-nos com uns momentos a recordar os seus velhos tempos de juventude. Lembro-me tão bem de a ouvir a cantar as canções e fados da Amália Rodrigues. Como se pode apreciar no vídeo abaixo continua com uma voz invejável ! Obrigado Mãe!

Quando Regressámos, eu e a Zaida, a Leiria, encontrámos a Lua, assim, cheia, a sorrir-nos!




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2017/07/31

Contar Histórias e Historietas por David Teles e Contos Infantis por Zaida Paiva Nunes

A Biblioteca Municipal de Leiria organizou um Piquenique de Leituras no Jardim de Sto. Agostinho no passado sábado. 

Uma iniciativa muito interessante, que só foi pena que não tivesse tido tanta participação como a que merecia. De qualquer modo, aqui fica o registo com a atuação brilhante de David Teles Ferreira que foi secundada, duma forma espontânea, pela Zaida Paiva Nunes com contos infantis-surpresa.
Algumas fotos do FB da Biblioteca Afonso Lopes Vieira (B.Mun. de Leiria):









Ver mais no Fb acima.

2017/07/28

A atividade de Blogger e o Jornal de Leiria

Um dos jornais de referência de Leiria é o "Jornal de Leiria", como é sabido. Claro, vou dar-lhe, neste ensejo, a devida projeção, porque a pp 42 a jornalista Lurdes Trindade, publica uma entrevista/crónica que me fez um destes dias em que aborda a minha qualidade de blogger associada àquilo que tem sido a minha vida de 70 anos.
Obrigado, Lurdes Trindade pelo seu trabalho.
Pode ler-se seguindo os links: 
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Fotos incluídas no artigo:


 A família reunida no Natal em 2015

A minha estação de radioamador em 2012.
Indicativo internacional CT1CIR

2017/07/25

Crónica em torno da Comemoração do Centenário do Nascimento de Manuel Ferreira (1917-2017)

Na sequência dos ´posts` anteriores escrevi a crónica que reproduzo a seguir. O "Diário de Leiria" de 24/07/2017 publicou na sua p. 8 uma parte...
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Em modo DISPERSO… (XLII)
No Centenário do Nascimento de Manuel Ferreira (1917-1992)
Mais um ilustre leiriense que urge (re)descobrir

No último serão literário das Cortes, no 2º sábado de Junho, o Engº Carlos Fernandes, um dos mentores deste grupo desde a primeira hora, fez a devida menção ao “Sarau Literário Manuel Ferreira (1917-2017)” organizado pela Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira (bibl.  Dra. Ângelo Salgueiro Pereira) na prossecução das comemorações do Centenário do Nascimento deste ilustre leiriense . O evento teve lugar no passado dia 18 no auditório da biblioteca de Leiria com a sala completamente lotada.
Pelo que se pôde confirmar,  a ignorânica acerca de quem foi Manuel Ferreira é muito grande. Tendo em vista obviar a esta lamentável circunstância temos a boa nova que é saber-se que o professor do IPL, Dr. João Bonifácio Serra,  tem vindo a investir muito do seu tempo e disponibilidade na investigação e consulta dos vários arquivos nacionais do exército e da Torre do Tombo a par com o espólio familiar e que lhe estão a permitir coligir muita e aliciante informação biográfica de Manuel Ferreira. Com a sua exposição, no decorrer do Sarau, o Dr João Serra conseguiu transmitir-nos, magistralmente, uma imagem, ao mesmo tempo íntima e biográfica literária e social.

Mas, afinal, quem foi Manuel Ferreira? A Biblioteca Municipal de Leiria tem vindo a sintetizar a seguinte resenha biográfica: «A obra ensaística e literária de Manuel Ferreira está profundamente marcada pela sua vivência africana. Através dela, expressa a repressão do colonialismo e do regime nas comunidades onde marcou presença.
O seu estudo e pensamento sobre a literatura africana é hoje incontornável para a investigação nesta área.
Natural de Gândara dos Olivais, Leiria, onde nasceu no dia 18 julho de 1917, estreou-se como escritor em 1944 com a publicação do romance Grei, seguindo-se a Casa dos Motas (1956). Ambas as obras integram-se claramente na corrente neorrealista que despontava na época.
Seguiram-se os seus romances de inspiração africana. Em meados dos anos 70 do século XX, já em Portugal, criou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa uma cátedra dedicada à Literatura Africana de Expressão Portuguesa.
Na sua atividade de escritor colaborou e fundou diversas revistas literárias, nomeadamente, África – Literatura, Arte e Cultura. Publicou vários livros de literatura para a infância.
Recebeu ainda diversos prémios, com “Morabeza”, em 1958, o Prémio Fernão Mendes Pinto, com “Hora Di Bai”, em 1968, o Prémio Ricardo Malheiros e, em 1967, o Prémio da Imprensa Cultural para «A Aventura Crioula». Em 1991, foi distinguido com o título de cidadão honorário da cidade de Mindelo (Cabo Verde) pelo seu papel de divulgador e estudioso das literaturas dos PALOP.»
Foram ditos vários poemas escritos por Cabo-verdianos magistralmente interpretados por David Teles, Helena  Santo, Isabel Soares, José Pires e José Vaz. O “Poema de Amanhã” (1945) dito por José Vaz é da autoria de António Nunes, que nasceu também em 1917 na cidade da Praia, Cabo Verde. Ficou para a história da Literatura como o primeiro neo-realista Cabo-verdiano e este seu poema foi originalmente publicado na Revista “Certeza”.
Cristina Nobre presenteou-nos com o seu estilo peculiar e maravilhado/oso na leitura do conto infantil que Manuel Ferreira publicou em 1971, “Quem pode parar o vento?”.
O momento musical acabou por ser do agrado geral e ficou a cargo do Grupo CV com Martinho Nunes, na voz e na guitarra acústica e JudePina na guitarra acústica a acompanhar.
Esta sessão, muito pedagógica e altamente elucidativa, acerca do ilustre leiriense justamente celebrado, encerrou com a morna, interpretada por Martinho Nunes (Cabo-verdiano) e a assistência emocionada, que, sem dúvida, constitui um autêntico hino a Cabo Verde: “Sodade Di Nha Terra S. Nicolau”…
Ficamos à espera do livro que ficou ali mesmo ´apalavrado`, na presença da Vereadora da Educação e Bibliotecas da Câmara Municipal de Leiria, Dra. Anabela Graça, que há-de ser compilado pelo Dr. João Bonifácio Serra.  Seria uma imprudência inadmissível que o trabalho profundo e de qualidade de João Serra, que nos ficou perfeitamente percetível já estar disponível,  não viesse a ser dado a lume.

Manuel Ferreira merece essa Homenagem e Leiria também…
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Ainda a propósito do Sarau do Centenário de Manuel Ferreira - Leiria.


2017/07/24

Manuel Ferreira - Exposição Comemorativa do Centenário inaugurada nas Caldas da Rainha

Conta-nos Carlos Fernandes no seu FB:


"MANUEL FERREIRA EVOCADO NAS CALDAS DA RAINHA

No Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha (Parque D. Carlos), foi inaugurada, no dia 22 de Julho, uma exposição comemorativa do centenário do nascimento de Manuel Ferreira, escritor leiriense (da Gândara dos Olivais) e investigador pioneiro no estudo das literaturas africanas de expressão portuguesa, intitulada “Manuel Ferreira. Capitão de Longo Curso”. Em seguida realizou-se um pequeno colóquio em que participaram João Bonifácio Serra (responsável pela investigação, concepção, guião e bibliografia da exposição) e os professores Ana Paula Tavares (angolana, da Faculdade de Letras de Lisboa), Fátima Mendonça (da Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique) e Mário Tavares (do Instituto Politécnico de Leiria) que deram testemunho, em especial, da vida académica de Manuel Ferreira, mas também do seu trabalho cultural nas Caldas da Rainha na década de 50 (1953-1958), tendo sido, designadamente, o primeiro presidente do CCC – Conjunto Cénico Caldense. A exposição estará ali patente até 17 de Setembro, devendo depois ser montada em Leiria."

E mostra-nos estas fotografias:








Cá esperamos para ver in loco esta exposição em Leiria.