2017/01/07

A serra em poema


Dizem

Que não é poeta quem quer
Pois eu penso que
Ser poeta é sentir a poesia
Só isso…

Agora apetece-me ser poeta
Apetece-me escrever como
Um poeta
Que já não sabe a idade
Ora se sente jovem e não pensa
Ora pensa antes de escrever
E começa a fazer contas de cabeça

Agora não quero fazer contas
Olho a serra
Aquela linha divisória
D´Aquém e d´Além

A verdade é que essa fronteira
Vê-se
Ali bem em frente
olhando para sudeste
Naquele ponto ínfimo
E no infinito do seu próprio olhar

Como um ´sniper`
Aponto
Preparo-me para disparar

Espero o momento
Mais um pouco de espera
O vento tudo muda
Neste horizonte de janeiro

Agora que já estou a escrever
Olho novamente aquele ponto
Na mira outro momento
A foto fixou outro instante
Um momento irrepetível
Infinitamente intangível
Que me deixou assim
Sensível…

as-nunes
3jan17

2017/01/01

Poema de Carlos Pires com música de Pedro Jordão, Ilustração de Fílvio Capurso - ser

Tenho a honra e imenso prazer em integrar o Grupo de "Serões Literários das Cortes"desde há, já nem me lembro bem,  quantos anos, talvez mais de cinco.
Hoje, 1 de Janeiro de 2017, lembrei-me de  partilhar este trabalho (no âmbito das ações deste grupo) ensaios literários e/ou artísticos, que lá vamos expondo e conversando.
Estou, neste preciso momento, com pouco tempo para grandes explanações. Vou ser breve. Mas o caso é que é agora ou perco a ocasião.
Comecemos, então, por este trabalho que a seguir se apresenta.


ser


ser generoso apesar
do que foge e alcança

dar à gratidão um nome
que não baste para nomear
o quanto

saber que há janelas
que abrem para o que nunca
entenderás

e tão humilde
vendo a tua sombra envelhecer
diante da luz e das coisas
que te trazem
agora

estrelas água caminhos
sinais e animais do ar

e agora
abre os braços
e sossega

Poema de Carlos Lopes Pires

Ilustração de Fulvio Capurso
Música de Pedro Jordão

-

Este trabalho recebi-o por e-mail, ao qual respondi:



uma ânsia infinita de querer ser
não sei se conseguirei isso algum dia
só sei que é difícil ser

que 2017 que aí vem
vai ser?

as-nunes


2016/12/30

Que Agenda para 2017?



Também no meu FB

Todos os finais de ano preparo uma agenda em papel para o ano seguinte. Que não é só agenda cronológica. Também é uma espécie de Diário do quotidiano, muitas vezes do trivial, mas que também faz parte integrante e inalienável da nossa vida. É uma agenda vulgar, daquelas que se compram olhando ao preço, que as há por aí, no mercado, a preços exorbitantes. Na parte final, antes da contracapa, adiciono os apontamentos auxiliares de memória, que já vêm de anos anteriores. Ora, acontece que eu uso um código que não sei se os próprios serviços da CIA ou da Mossad ou mesmo da KGB, seriam capazes de os decifrar. O problema é que eu próprio, fiando-me na minha memória natural (rom), entro muitas vezes em ´vrille` e fico confuso e de olhos em bico... 
Bem, tudo isto para vos desejar um BOM 2017.

2016/12/28

Kalinka


("Jamais se ouvirá de novo ao vivo aquela belíssima interpretação de "Kalinka" que lhe enviei há algum tempo; o grupo (à excepção do solista e de outro membro) estava no avião que se despenhou no Mar Negro." in fb de Rita Ferro ) 28dez2016
Ver vídeo original: https://youtu.be/TbML094nmmQ

Kalinka (Alfabeto Latino) (wi)

Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Ah! Pod sosnoyu, pod zelënoyu,
Spat polazhite vy menya.
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Spat polazhite vy menya.
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Ah! Sosënushka ty zelënaya,
Ne shumi zhe nado mnoj!
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Ne shumi zhe nado mnoj!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Ah! Krasavitsa, dusha devitsa,
Polyubi zhe ty menya!
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Polyubi zhe ty menya!

Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!

Adelaide Félix a falar de Acácio de Paiva, ´insigne poeta leiriense`. Em 1944

Sempre que me ocorrer e tiver disponibilidade temporal e anímica para isso, aqui vou deixando as minhas notas e Apontamentos do que vou observando e/ou fazendo. 
Que possa servir para quem aqui vier espiolhar...
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Acácio de Paiva lembrado por Adelaide Félix

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Notas aquando da recolha de informação sobre
Acácio de Paiva, ´insigne poeta leiriense`.
- António AS Nunes para “Falando de Acácio de Paiva”, ed. Junta de Freguesia de Leiria, 2013.


Composto e impresso na Pap. Veneza. Lisboa. 1944. De 23x18 cm. Com 41 pags. Brochado. Ilustrado pelo Dr. Leonel Cardoso.
Este livro tem 41 páginas .
Nele é publicada uma conferência da autora, pronunciada na noite  de 20 de Março de 1944, na Casa do Distrito de Leiria, e ilustrado por Leonel Cardoso.
Com esta conferência a Dra. Adelaide Félix pretendeu realçar a atividade literária dos escritores que, na sua opinião, mais se teriam, até à data, revelado, ilustrando as terras e as gentes desta área geográfica de portugal:  o Distrito de Leiria.

Adelaide Félix (Santarém 1896 - Lisboa 1971) licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e estagiou na Alemanha, país que visitava regularmente.
Publica o seu primeiro romance "Hora de instinto" em 1919 a que se segue, em 1921, uma colectânea de contos "Miragens Torvas".
Foi Teófilo Braga, seu mestre de Literatura, quem a incentivou a seguir a vida literária, tendo-lhe prefaciado um ensaio - "Shakespeare e o Othelo".
Exerceu funções docentes no Liceu D. Filipa de Lencastre, em Lisboa e foi também professora no Liceu de Leiria, tal como a própria afirma no "Roteiro de viagens feitas no mar tormentoso das letras por gentes de Leiria e seu termo", conferência que pronunciou na noite de 22.03.1944, na Casa do Distrito de Leiria, em Lisboa.
… "É ainda de Rodrigues Lobo, o liceu onde orgulhosamente eu servi..."


Esta foto foi tirada no decorrer da sessão de encerramento do festival dos jogos florais do Outono de 1965.
É de toda a justiça assinalar que o “Príncipe dos poetas” se chamava José Ribeiro de Sousa, de Maceira Lis (Florão de Louros de Prata).
Uma particularidade interessante deste festival: cada concelho da Região de Turismo de Leiria, teve a representação em palco de uma jovem escolhida a preceito. A representante do concelho de Leiria, foi Zaida Manuela Teles e Paiva, por sinal sobrinha-neta de Acácio de Paiva.

Adelaide Félix foi a presidente do Júri deste certame literário. A dado passo do seu discurso, disse:
(…) ”; e alegram-me, finalmente, a alma, porque cumprindo a sua tarefa, todos os componentes dum júri literário acabam por encontrar, nas produções apresentadas, alguma hora alta, alguma tarde de vento e de sol, que na lida da vida, já bateu à porta de todos nós.”
Não sendo natural de Leiria, aqui viveu vários e interventivos anos, muito contribuindo para a dignificação e divulgação das gentes e das obras literárias de muitos leirienses de alto mérito literário.  Por isso mesmo aqui fica o meu reparo por o seu nome não constar do “Dicionário dos Autores do Distrito de Leiria”, ed. Magno – Leiria – 2004.

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Voltando mais atrás. Adelaide Félix disse, no seu discurso de 1944, que originou a publicação acima referida,  a propósito de Acácio de Paiva:

“… e não é um mareante, nem dois, nem três, que compõem hoje a tripulação da barca.
Nos cestos das gáveas, ao leme, no tombadilho, trepando aos mastros, ou no comando da nau, vejo gente, da melhor, entre a marinhagem que navega no mar tormentoso das letras contemporâneas.
E entre ela vai esse perdulário de rimas opulentas e do modelo de poesia alegre que é o leiriense Acácio de Paiva. Não cuida, nunca cuidou do seu renome.
Não busca vender livros – pois nem sequer se dá à tarefa de coligir milhares de versos esparsos… .
Dizer «Acácio de Paiva» é o mesmo que dizer insonciance, ou portuguesmente: «… Quanto a glória… tanto se me dá… como se me deu!...»

Ϩ
Notas de António AS Nunes em consulta na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira
Em 2012/3.


2016/12/26

Mário Soares em estado de saúde crítica. Uma vida ao serviço da Liberdade e da Democracia.





Mário Soares é, incontestavelmente, o pai da Democracia Parlamentar em Portugal, que hoje vivemos. Os contestatários à sua ação política invocarão as suas razões, mas que se trata duma personalidade ímpar na História de Portugal, disso não tenho qualquer dúvida. Nestes momentos limite, em que a sua vida parece estar por um fio, não podia deixar passar este dia sem que o evocasse como Homem, orador exímio e lutador determinado pela causa da Democracia e duma ideia utópica de Socialismo Democrático. Participei em todas as suas Campanhas Eleitorais, quer como Secretário-Geral do PS quer às Presidenciais. Foram muitos anos de participação militante para defender uma causa em que o Socialismo e a Liberdade pudessem coexistir. Quantas vezes de microfone na mão nas campanhas, pelas terras do Distrito de Leiria! Uma utopia, claro está, repito. Mas uma utopia pela qual não me arrependo de ter lutado até à exaustão, em muitos casos... Os anos passam e a minha perceção do rumo que a vida política acabou por levar em Portugal desmotivou-me a partir dos anos 2000. Os homens que se foram alcandorando aos lugares proeminentes da hierarquia partidária acabaram por, mais uma vez, provar à saciedade, que há que mudar o paradigma da organização política da Nação. A Administração do Estado tem sido mal fiscalizada. 
Mário Soares é fixe. Continuará fixe, porque a História não o vai esquecer e, muito menos, denegrir!...

(Partilha do meu FB )


O decorrer do tempo no banco público (W) no Largo da Sé de Leiria


Como se sabe, de há uns anos a esta parte, mudámo-nos em permanência, para os Lourais, Barreira.
Vimos ao Largo da Sé, de vez em quando, para tratar do gaz (que continuamos clientes do sr. Esperança, dono duma empresa que vimos nascer e que agora é um portento na zona Centro na área da distribuição de gaz engarrafado) e para dar uma vista de olhos na casa da família. 
Enquanto estava parado dentro do carro, encostado à ex-sede da Associação de Futebol, tirei esta fotografia para dar ênfase àquele banco e seu ambiente. Quantas vezes ali não se sentavam à conversa o Mó e o Zé Hingá, uns amigos, e o da Lavandaria (já falecido, o sr.Nélson), o Faria (da loja das miudezas - já falecido), etc...
Por curiosidade, siga-se este link:
http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/banco%20p%C3%BAblico%20do%20largo%20da%20s%C3%A9%20de%20leiria

2016/12/25

Restaurante Casarão - Leiria. Um ícone leiriense da restauração. Painéis de azulejos







O restaurante Casarão fica localizado precisamente junto à rotunda, na Azoia - Leiria, que faz a ligação IC2, Pataias, Leiria (A1, A8, A17, A19 (Leiria-Batalha)), Batalha, Alcobaça, Nazaré, Porto de Mós via IC2 e IC8, etc.

É um dos ícones de Leiria na área da restauração e vale a pena lá 
ir. O serviço é excelente e a comida muito boa.













 Já por diversas ocasiões que fotografei estes painéis de azulejos colocados no topo Norte do parque de estacionamento privativo.

Por esta altura chorava-se a morte recente de Paula Soares Duarte, uma jovem amiga casada com Luís Nobre (ver FB) e filha de Maria Luísa Soares Duartes. 50 anos de vida cortados inesperadamente...



A fonte das Carrancas ou das Três Bicas - Leiria
O Castelo de Leiria, dos primeiros de Portugal, mandado construir por D. Afonso Henriques e ao qual  estão intimamente ligadas as Rainhas Santa Isabel e Filipa de Lencastre.

2016/12/17

Rita Ferro em Leiria. A propósito.


Conto estar presente. Tenho-me deliciado com uma tertúlia radiofónica (Antena Um) em que também participam Inês Pedrosa e Patrícia Reis. Além do mais, escrevi um livro em 2013, "Falando de Acácio de Paiva", e nele faço referência (7.7 do índice) à ligação muito próxima que havia entre António Ferro (avô de Rita Ferro) e Acácio de Paiva. Mais um motivo interessante para estar presente.
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Se assim acontecer prometo que acabarei este ´post` com uma reportagem à minha maneira de ´blogger`...
(17-12-2016- 14h15)  (Ver mais sobre Rita Ferro neste blogue)
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https://www.facebook.com/rita.ferro.142?ref=ts&fref=ts  (FB de Rita Ferro)

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A reportagem prometida.
Pode ser que ainda tenha acesso a alguma fotografia em que eu próprio apareça. Só para memória futura.






Estive presente. Correu lindamente. Gostei muito do convívio, das conversas havidas entre os moderadores e Rita Ferro. Na parte final tive oportunidade de falar sobre Acácio de Paiva e da sua ligação a António Ferro. Dando predominância ao célebre júri do concurso "Antero Quental" em que a obra "Mensagem", que acabou por lançar Fernando Pessoa, foi classificada em 2º lugar. A sua publicação posterior só foi conseguida graças à insistência de António Ferro. E assim terá sido lançada a carreira literária de Pessoa. Encantado pela forma como Rita Ferro se apresentou, igual a si própria, tal como já a julgava conhecer, dos livros, da TV e da Rádio.
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Entretanto, fui ao blogue de Rita Ferro e eis que me deparei com este ´post`:


Levei uma lição. Nas pausas, um efebo loiro tocava trombone na sala bem composta. Havia doces de tonalidades expressionistas sobre a mesa. O público era culto e obrigou-me a esgrimir política. Serviram duas vezes chá, enquanto se conversava. Fui apresentada por um director de olhos azuis turquesa e interpelada por um escritor suave, tão suave. Assinei uns 20 livros. Recebi inumeráveis declarações de apreço. Trouxe um livro sobre Acácio de Paiva, poeta leiriense e jurado da Mensagem. A Vereadora ofereceu-me um ramo de rosas de um tom Victoria Secret. E, por fim, a maior das comoções: António Ferro, um homem por amar, vai ter uma edição em braille na Biblioteca Municipal.

Obrigada, Leiria, vou reamigar toda a gente

2016/12/06

Missiva ao CLUBE DOS PENSADORES


Caros amigos do Clube dos Pensadores

Não podia deixar passar esta ocasião sem desejar a todos  - não os conheço pessoalmente, na sua esmagadora maioria, mas sinto-me ligado com um cordão quase umbilical, ao CdP - uma excelente confraternização a condizer com o espírito desta Quadra Natalícia.
Ao Joaquim Jorge renovo votos para que a força que tem demonstrado não o abandone, que só assim poderá prosseguir esta Obra de mérito indiscutível e indispensável de molde a não deixar esmorecer a necessária - cada vez mais - capacidade de luta dos portugueses. Mesmo quando se sente que a maioria se encontra num estado de torpor mórbido.
Os meus cumprimentos, Votos de Boas Festas,
António A Santos Nunes

Leiria, 6 dezembro 2016 
- inicialmente no blog Clube dos Pensadores.
É uma honra de que me ufano em pertencer a este grande clube.
Pena tenho de não poder estar mais presente.
abço

2016/11/27

Zaida Nunes apresenta livro de Adélio Amaro - Abraçar uma Estrela


Zaida Paiva Nunes fez a apresentação na Biblioteca Municipal de Alcanena, no dia 26 de novembro de 2016, do livro de poemas de Adélio Amaro, «Abraçar uma Estrela».
A sessão decorreu em ambiente franco e aberto de Encontro do Grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena, alargado. Foi muito participado e, no seu decurso, houve ocasião de falar de Adélio Amaro e da sua versátil e muito preenchida carreira como Escritor, Poeta, Editor, Jornalista e muitas mais facetas, que constituem o espelho de todo o seu trabalho em prol da Cultura, Associativismo e Cidadania. Um Cidadão em pleno, dedicado às causas da sua terra Natal, Leiria, dos Açores, Algarvia, terra do seu pai, da Comunidade Portuguesa espalhada por todo o mundo, particularmente, Europa, Brasil e América do Norte. Enfim, só passando os olhos com atenção e tempo pelo seu curriculum e historial bio-bibliográfico é que se poderá ficar com uma ideia aproximada de toda a riqueza da sua atividade sócio-profissional, apesar de ainda estar no fulgor da sua idade temporal.













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Foto tirada aquando da apresentação acima referida
nota de abertura ao cv abaixo:

ADÉLIO AMARO, Comendador Grande Oficial, nasceu em 1973, em Leiria, onde reside.

É um apaixonado pelos Açores tendo feito os levantamentos fotográfico e histórico das quase 160 freguesias, dos 19 concelhos das 9 ilhas dos Açores.

Entre vários cursos frequentou Design da Comunicação na ESTGAD, Caldas da Rainha, e História de Arte do Século XX, na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.

Foi Jornalista Profissional (1996-2005) e diretor de vários jornais. Atualmente é director executivo do jornal Gazeta Lusófona (Suíça) e colabora na imprensa de Portugal, Suíça, França, Canadá, EUA e Brasil. Tem cerca de 4 mil artigos publicados em mais de 80 jornais e revistas.

É fundador e foi sócio gerente da editora Folheto Edições & Design (2003-2015) e é coordenador cultural da editora Portugal Mag Edições, em Paris (França).

Já participou em mais de duas dezenas de congressos e ações de formação, em outros tantos países, na Europa, Ásia e América.

Com várias intervenções, palestras, prefácios e apresentações, moderou a apresentação de mais de 400 livros.

Fez 14 exposições individuais de pintura e fotografia, em Portugal, Suíça e Japão.

Foi Deputado da Assembleia Municipal de Leiria e presidiu a várias associações, sendo, atualmente, fundador e presidente da Associação de Investigação e Cultura dos Açores/Leiria (Biblioteca com mais de 7 mil volumes entre outra documentação) e vice-presidente do Centro de Património da Estremadura.

Referenciado em vários manuais, é autor de 25 livros e cadernos e coordenador da Antologia de Poetas Lusófonos em 24 países de todos os Continentes, já com 7 volumes e mais de 300 poetas, e da coleção nacional "Etnografia e Tradição" com os Ranchos Folclóricos, as Bandas Filarmónicas e os Grupos Corais.

Autor dos Brasões das Freguesias da Barreira (Leiria) e Algarvia (Açores).

Diversas vezes distinguido onde se destaca:

Medalha Prémio Especial pelo Ministério do Ambiente, Lisboa, 1998;

Troféu de Cultura do Orfeão de Leiria, 2002;

Medalhas e Diplomas Reconhecimento e Honra ao Mérito pelo Museu Maria da Fontinha, Castro Daire, 2004, 2005 e 2007;

Diploma e Medalha Austragésilo de Athayde, pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã, Rio de Janeiro, Brasil, 2005;

Diploma de Honra ao Mérito, do Elos Clube de Leiria, 2007;

Grande Colar de Ouro, Diploma Grande Oficial e Comenda das Artes Visuais da Associação Brasileira de Desenho, 2007;

Honra ao Mérito do Elos Clube de Alcanena, 2008;

Medalha de Bronze da Cidade de Leiria (2014);

Título Honorífico de Cavaleiro da Ordem da Associação Brasileira de Desenho, 2014;

Membro de várias Associações e Academias em Portugal, França, Suíça, Brasil e Canadá.


2016/11/18

DISPERSAMENTE...: 11 anos de vida

DISPERSAMENTE...: MIL POSTS!...: Foi em 16 de Março de 2006 que iniciei o "Dispersamente". Mil posts depois e olhando para trás, penso que o resultado é verdadei...
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AFINAL

Caros amigos e leitores que por aqui têm passado ao longo duma década. Utimamente tenho andado a publicitar que este ano, dia 16 pp, este blogue faria 10 anos de vida.
Com grandes parangonas. Algo de anormal se passou, que fiz mal as minhas contas.
Como se pode ver, no link acima, que já confirmei, este meu blogue foi dado à luz no dia 16 de março de 2006. 
Fará, portanto, 11 anos em 16 de março de 2017.
As minhas comemorações do 10º Aniversário terão, assim, o ponto alto, nessa data. Ou seja, o 11º aniversário do "DISPERSAMENTE..." será o pretexto para comemorar uma década de vida na web.
Obrigado por toda a vossa atenção.
nb.:
Ou não fosse este o blogue dum fulano que faz da dispersão o seu modo de estar, sempre que motivos de força maior (que são mais ainda) lho permite, podem encontrar-me, diariamente, no Facebook. Eventualmente também podem referenciar-me através do Twitter ou do Google+ (Normalmente uso o Google+ para partilhar posts deste blogue).

António Almeida Santos Nunes

2016/11/17

pelo meu jardim com Leonard Cohen - Suzanne


Enquanto o tempo não enjoa, que já vejo nuvens a Este, tocadas a vento, ligeiro por enquanto, vindo de norte, escuras, cinzento-escuro, no momento em que estou a fazer esta edição.
Por volta do meio dia dei um giro pelo meu jardim de máquina fotográfica na mão para uma sessão de fotografia. O tempo estava majestoso, sol a rodos, temperatura amena.
Lembrei-me de fotografar vários aspetos do chão, que tenho andado, ao longo destes últimos 25 anos, a construir pelas minhas próprias mãos.
Quando vim para aqui morar, casa comprada a prestações ao banco, ainda era tempo de juros que chegaram a atingir os 24%, todo o chão, aqui à volta, era em terra batida, simplesmente.
Um dia destes ainda aqui mostro uma fotografia de helicóptero que me tiraram à casa. Talvez em 1995. Vê-se um bocadito de erva/relva, o princípio dum caminho, nada mais.
Foi a melhor forma que encontrei para ouvir, mais uma vez, Leonard Cohen, na sua canção "Suzanne"...
... e recordo o Ateneu Desportivo de Leiria, com o que sobrou duma placa de sinalização dum jacarandá que ainda vive no Largo da Sé, em Leiria. Na altura, aquele Largo, assim como outros sítios da zona histórica, andavam em obras de repavimentação. Este painel andou aos rebolões pelo chão, quis entregá-lo aos serviços, não ligaram ao assunto, que tipo mais esquisito, para que serve esta coisa, vai daí, guardei-o, durante meses, ao fundo das escadas do prédio. Voltei a falar no assunto, ninguém se importou, coisa de somenos importância. 
E pronto. Acabei por o integrar no painel de caminhos e recantos calcetados do meu jardim...
Todos os que foram colocados na Praça Rodrigues Lobo, pelo menos esses, estão completamente apagados. As pessoas encostam-se às árvores e apoiam um pé, no painel, os anos passam e o desgaste é inevitável. É pena.
Por altura da colocação desses painéis identificativos no solo, junto a árvores e arbustos, pela cidade de Leiria, estávamos a comemorar 50 anos desde que o Ateneu Desportivo de Leiria foi criado. Mais precisamente, no dia 1 de Março de 1997.
Cheguei a fazer parte duma direção nos anos 80.

2016/11/15

super lua 14 11 2016 CentrOeste Portugal


Com fundo musical:
Leonard Cohen 
So Long, Marianne, 2016

´Os astrónomos chamam Super Lua a uma lua cheia que ocorre quando o satélite está mais próximo da Terra, ou seja, no perigeu da sua órbita. Isto acontece porque a órbita da Lua à volta da Terra não é um círculo, o que faz com que a distância varie - dos 405 mil e 363 mil km. Assim, o diâmetro aparente de uma Super Lua é entre 13% e 14% maior do que o de uma Lua Cheia no apogeu da órbita, com um consequente aumento de brilho entre 29% e 30%.`
in DN 

2016/11/11

Ilha de Moçambique 1971


Tempo de rememorar Moçambique...
E aqueles tempos de 1969 a 1971 ...
-

Fundo musical:
Música tradicional Moçambicana

ELISA GOMARA SAIA


Elisa wê, elisa wa

Elisa wê, gomara saia

Ava rapaji ni ma pôpa
Ava menina ni ma rabenta

2016/11/07

Pedro Jordão: apresentação do seu livro «Textos cínicos de amargura variável" - 5 Novembro de 2016

AQVS- Movimento : Pedro Jordão: apresentação do seu livro «Textos cínicos de amargura variável" - 5 Novembro de 2016

***
***
O blogue acima, aqui "linkado", não deverá ter vida duradoura. Foi criado com a intenção de servir de plataforma de estudo e reflexão sobre os princípios e métodos científicos a usar tendo em vista um movimento que ficou em coma logo à nascença. E parece que não dá mostras de ser capaz de vingar.
A ver vamos...
Assim sendo, aqui deixo as fotos que eu tirei no decorrer do lançamento do livro do meu caro amigo e companheiro tertuliano dos "Serões Literários das Cortes", Pedro Jordão.
Conheço o Pedro Jordão desde há dois anos, talvez. Já tenho alguma dificuldade em me situar corretamente no tempo que vai passando a uma velocidade que, cada dia que passa, mais e mais me impressiona.
Ah, não o conhecem?! Então leiam o que o "Jornal das Cortes" já publicou. É só seguir o link.
Se o quiserem ouvir a apresentar o seu livro "textos cínicos de amargura variável", Ed. Textiverso - 2016 podem abrir um vídeo que eu próprio produzi. Ressalve-se, desde já, o amadorismo desta produção, como de tantas outras que já armazenei no meu canal do YouTube. 











2016/11/01

A Serra da Maúnça naquele momento


Passo em frente da janela
Instintivamente
Como um autómato
Olho para a serra mesmo ali
Do outro lado do rio
Ela acena-me como sempre

Desço as escadas
apressadamente
o mais depressa de que sou capaz

não quero perder pitada daquele olhar
mas os segundos passam no tempo
e o momento já é outro
mesmo assim tento capturá-lo
e fingir que é o momento
que queria fixar

quem se vai interessar
por esse momento
gravado no éter
energias bipolares
que julgamos que as conseguimos dominar
que somos capazes de as controlar

eis o momento
o fragmento a seguir
do tempo que já passou


as nunes17-1nov