2018/09/27

A antiga Ponte dos Três Arcos e a sua sucessora Ponte Afonso Zúquete



Ponte sobre o Rio Lis - Leiria (princípios do séc. XX) - EN1
Pintura de Manuel Filipe
Espólio de Arménio Vasconcelos - Museu Maria da Fontinha - Castro Daire
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Esta é a sucessora da velha ponte de pedra conhecida pela Ponte dos Três Arcos e que foi demolida em 1902.
A deliberação para a construção duma versão adequada ao trânsito crescente com a passagem da antiga EN1 Lisboa-Porto foi tomada em reunião da Câmara Municipal de Leiria de 3 de Julho de 1935.
Mais tarde, por deliberação camarária de 16 de Dezembro de 2002, e depois de algumas obras de alargamento em 1972, esta ponte passou a ser identificada como Ponte Dr. Afonso Zúquete.

Quiné - Lembram-se do Quiné e das peças de Teatro de Rua ?





Foto que também está em https://www.facebook.com/1794654224089359/photos/a.1794656140755834/1794665557421559/?type=3&permPage=1
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Ver outro verbete a propósito da sua morte em Maio de 2006.

2018/09/26

Arrabalde de Leiria - Ponte


Ponte do Arrabalde - 1960
Pintura de Mó Hingá

Ao passar pelo FB do Fernando Rodrigues dei com esta foto por alturas duma exposição de pintura do meu amigo (Adrião Hingá).
E lembrei-me de a colocar aqui neste meu blogue, para memória futura. Nesta oportunidade fui consultar o livro "Leiria - As fontes, o Rio Lis e as suas Pontes", ed. Junta de Freguesia de Leiria, 2010, de Alda Sales, e de lá respiguei, com a autorização (tácita) da autora:
P. 90
"A Ponte do Arrabalde" foi construída segundo o projecto do Tenente Coronel Guilherme Elsden em 1803, conforme noticia Saul António Gomes nos seus artigos sob o título PARA UMA HISTÓRIA LEIRIENSE (REGIÃO DE LEIRIA, DE 1-3-1985 E 12-4-1985).

Aqui também se podem observar 3 fotografias:

69 - Tabuleiro da Ponte do Arrabalde, ainda com os antigos muretes laterais;
70- Outro aspecto da Ponte do Arrabalde antes do seu alargamento;
71- Ponte do Arrabalde depois das obras do seu alargamento 



Num banco público no Largo da Sé de Leiria: o tempo a passar



Hoje publiquei no meu Facebook esta foto e o seguinte texto:


Olá. 
( antes de mais. Isto é uma selfy ou auto-retrato?!)

No meu blogue "dispersamente" criei um verbete para registar as memórias do banco público do Largo da Sé, em Leiria. Esta foto tem poucos dias (23 set 2018)

A sequência destes registos revela-nos, muitos anos passados, posso dizer, desde 2000, pelo menos, a vida a correr à volta daquele Largo de que eu tenho tantas memórias! ........
A minha ideia de guardar memórias. A verdade é que estes registos se estão a transformar num verdadeiro auxiliar da minha própria memória....



2018/09/21

Olhar-Orar






agora mesmo
voltei a ver Deus
por entre um halo
de dissipação da neblina
matinal


enquanto olhava
como quem ora
talvez isso mesmo
a olhar-orar
as serras em linha
montejunto-estrela

acabei a pensar
que afinal assim

podemos falar com Deus
com a Sra do Monte e Maúnça
em altar no horizonte
e luz do infinito

a DA-set18


2018/09/16

(...) e o galo a cantar


Continuo a escrever (ensaiar) poesia. A dúvida persiste: escrevo para quem?!
Talvez para mim...


ººººººº

Olho o horizonte infinito
onde o próprio tempo
se confunde no turbilhão
dos seus pretéritos
mais-que-perfeitos

e rendo-me à dúvida
se com o tempo
aprendi ao menos
algo de nada

Oh não compreendo
a razão
de tanta interrogação
apesar de toda a luz
que emana das pedras

(…) e o galo a cantar
impassível
às horas costumeiras

a dalmeida
set18

2018/09/12

Os poetas também escrevem poemas aos amigos



Acabei de ler no blog dum grande amigo um poema dedicado à minha mulher para a vida toda ( (´para Zaida no falecimento de sua mãe`). Senti o impulso de deixar este comentário:




Eva de Sousa Esteves Paiva (1919-2018) (1ª do lado esqº), em 1968, no casamento de sua filha Zaida Manuela Paiva Nunes.(5out1968)

houve momentos
de adeus esvoaçados 
talvez a sinalizar
o regresso migratório
do pássaro pousado
no seu coração
até que esse pássaro
levantou voo
rumo a perder de vista

a d´Almeida Nunes

(os poetas também escrevem poemas aos amigos)
(https://cmlopires.blogspot.com/2018/08/blog-post_30.html)


2018/09/03

DEUS, eu e os outros


Prezados leitores:

Apesar do contador deste blogue me indicar que desde 2006 estão registados 560.000 visitantes (nem todos se poderão considerar leitores, julgo eu), pergunto-me, com frequência:
Escrevo/publico neste blogue para quem?
E fico-me à espera do milagre duma resposta...
---
Ultimamente publico no meu Facebook, muitas vezes ao sabor da inspiração do momento e, posteriormente, transcrevo,por vezes com adaptações, o que me vai ocorrendo.
Assim:
Eis o que deixei escrito no FB de ontem, 2 de Setembro de 2018:


2018/08/29

Zaida recebe medalha e Diploma da ALAP - Academia de Letras e Artes Paranapuã -Rio de Janeiro



O que é ALAP:

ACADEMIA DE LETRAS E ARTES PARANAPUÃ
Rio de Janeiro
-
A Academia de Letras e Artes de Paranapuã, com sigla ALAP, é uma associação literária da cidade do Rio de Janeiro, fundada em 21 de outubro de 1989 e considerada de Utilidade Pública pela Lei nº 1644 de 27/12/1990.
“A Academia de Letras e Artes de Paranapuã – ALAP foi fundada em 21 de outubro de 1989, pelo académico Albene Fagundes de Araújo, junto com outros 22 académicos, em solenidade realizada no Salão Vermelho da Academia Brasileira de Letras – ABL, com o objectivo de cultivar e divulgar as inúmeras formas de arte.
Na sua formação teve o incentivo e apoio do Presidente da Academia Brasileira de Letras – ABL, jornalista e escritor Austregésilo de Athayde e, também, do Presidente da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro – ACLERJ, professor e escritor Modesto de Abreu, que ocuparam a presidência e a vice-presidência de Honra da ALAP até falecerem.
Com um quadro académico formado, agora, de 200 cadeiras assim distribuídas: 40 Letras e 40 Artes de Membros Fundadores e Efectivos, 40 Letras e 40 Artes de Membros Correspondentes e 40 de Membros Beneméritos e/ou Honorários. A Academia recebeu o nome de Paranapuã por ter sido este o primeiro nome dado a Ilha do Governador pelos seus habitantes indígenas, maneira esta de homenagear o local onde floresceu a ideia e onde moravam os académicos insulanos fundadores, que na época, eram maioria. …”
Actualmente é dirigida por: 
      Acad. Com. Marice Prisco         Acad. Com. Flavia Mariath

                    Presidente                            Vice-presidente
---

Veja-se o vídeo que mostra o momento da atribuição de medalhas e Diplomas da ALAP, para além de terem sido empossados dois movos Académicos, Adélio Amaro e António Manuel Palhinha (ver mais aqui ), no salão nobre da Casa das Beiras - Av. Almirante Reis - Lisboa, no dia 21 de Agosto de 2018:


https://www.facebook.com/orelhavoadora/videos/10204900205101864/?t=25







Cansada, triste, feliz... Que grande mescla de sentimentos proporcionados pelo correr da vida. A tua mãe, Zaida, Zaida Paiva Nunes, de certo que continua a olhar-te com o amor de sempre. A morte não é o fim e a Vida continua!
Medalha e Diploma outorgados pela ALAP - Academia de Letras e Artes Paranapuã, co-fundadora da ACLAL - Aclal Letras Artes Lusófonas da presidência e superior inspiração de Arménio Dos Santos Vasconcelos.. O proponente foi Adélio Amaro que,na oportunidade, tomou posse académica da ALAP, para além de outras homenagens.



2018/08/24

Brasão da Freguesia de Leiria: notas sugeridas.


Passo a reproduzir tudo o que a propósito do brasão da freguesia de Leiria (agora - não se sabe se por muito mais tempo - que Leiria, Pousos, Cortes e Barreira ficaram agregadas, transformando-se numa 2ª Câmara dentro do Município de Leiria) deixei escrito no meu outro blogue http://dentrodetioleiria.blogspot.com




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QUINTA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2007


Brasão da Freguesia de Leiria - Águia bicéfala


Brasão da freguesia de Leiria

Justificação da Simbologia (2) - ver (1)

Águia bicéfala a negro
Em heráldica, a águia bicéfala tem vários significados concretos.
Generalizando-se, pode-se dizer que este símbolo heráldico representa a ligação entre o poder temporal e o espiritual. Este símbolo, enquanto produção pictórica e escultórica, acabou por se associar à ideia de que a Virgem Maria, enquanto “Mãe Santíssima” poderia ser representada por uma águia de duas cabeças; a Virgem como humano tornado divino ao mesmo tempo que deu carne à divindade representada pelo seu filho, Cristo-Deus feito homem.
Também foi usado este símbolo em alusão a Sto. Agostinho, sendo que neste caso se associaria a águia bicéfala ao significado de “voo da eloquência”. Simplificando todas as especulações acerca do significado do uso da águia bicéfala, poder-se-á admitir que a arte de preservar a informação necessária à aquisição do saber falar e escrever, a tipografia, venha a ser representada por este símbolo heráldico.
No caso concreto de Leiria, poderíamos especular um pouco mais, imaginando o voo da águia a bifurcar-se entre a colina do Santuário da Sra. Da Encarnação (padroeira da cidade) e a do Castelo de Leiria (símbolo do poder temporal dos homens e da formação do burgo). Sem esquecer que, de permeio, a águia poderia beber a eloquência de Sto. Agostinho, representado no Convento e Igreja da Ordem Cristã a que deu origem, os Agostinianos.
No caso concreto do brasão da freguesia de Leiria, a Águia negra bicéfala, detendo numa das garras um componedor (instrumento tipográfico para a composição dos textos a imprimir) e na outra uma almofada de carimbo, representa as Artes Gráficas.
Há que ter presente que em Leiria se terá instalado a primeira tipografia de tipos metálicos. No entanto, há quem seja de opinião que a primeira tipografia instalada em Portugal foi em Faro. Talvez que estejamos a tratar de momentos distintos: a primeira tipografia de Portugal funcionou na cidade de Faro; a primeira tipografia em Portugal a trabalhar com tipos metálicos esteve em actividade em Leiria.
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· Leia-se a este respeito o post http://dispersamente.blogspot.com/2007/01/os-tempos-hericoromnticos-da-tipografia.html
. Agradeço à Junta de freguesia de Leiria o facto de me ter enviado por fax (1/2/2007) um documento em 3 folhas A4 com a transcrição do texto do heraldista (não identificado) que colaborou na organização do processo para envio à Comissão de Heráldica, para efeitos de aprovação do brasão, nos termos da Lei 53/91, de 7 de Agosto.
. Note-se, no entanto, que o texto acima apresentado reflecte a minha interpretação pessoal, ainda que baseada naquele documento, nos aspectos técnicos e legais.
(continua)

SEXTA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2007


Brasão da Freguesia de Leiria


Ensaio sobre a heráldica da freguesia de Leiria

Brasão, bandeira e selo branco

“Torna pública a ordenação do brasão, bandeira e selo branco da freguesia de Leiria, tendo em conta o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses da 1 de Julho de 1996, que foi aprovado, sob proposta da Junta de Freguesia na sessão n.º 19, de 3 de Setembro de 1996, da Assembleia de Freguesia de 27 de Setembro de 1996.:

Brasão – escudo de prata, águia bicéfala de negro, segurando nas garras à dextra um componedor e à sinistra uma almofada de tinta, tudo de ouro; em chefe, flor-de-lis de azul entre duas fontes heráldicas e, em ponta, uma folha de papel de vermelho, enrolada nas extremidades. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: «FREGUESIA DE LEIRIA»;
Bandeira – vermelha. Cordão e borlas de prata e vermelho;
Selo – nos termos da lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Leiria».”

Extracto do Diário da República nº 255/96 de 4 de Novembro, III Série
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NOTAS do AUTOR do BLOGUE -
A despeito de insistências várias, não consegui obter informação atempada sobre o significado dos símbolos heráldicos incluídos no Brasão da freguesia de Leiria.
Aguardando e agradecendo, embora, alguns esclarecimentos meti mãos à obra de estudar este assunto.
( ...Anotações sobre a simbologia do brasão em posts autónomos, que virão a seguir. Não quer dar o seu contributo? É que não conheço qualquer informação disponível na internet a este respeito. Simplesmente lamentável!...)
Enviei e-mail à Junta de freguesia de Leiria, em 27/1/2007 a pedir ajuda!
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Bibliografia sobre heráldica:
'Armorial Lusitano', de Afonso Eduardo Martins Zúquete; ( Armorial Lusitano Online ) 'Heráldica', de Gastão de Mello de Matos e Luís Stubbs Saldanha Monteiro Bandeira; 'Simbologia Heráldica', de Salvador de Moya; 'Tratado de Heráldica', de Waldemar Baroni Santos; 'Titulares do Império'; de Carlos G. Rheingantz; 'Heráldica', de Luiz Marques Poliano; 'A História dos Símbolos Nacionais' de Milton Luz; 'Heráldica General', de Ignacio Vicente Cascante; 'Os Brasões da Sala de Sintra', de Anselmo Braamcamp Freire; 'Armorial Général', de J. B. Rieststap; 'Introdução ao Estudo da Heráldica', de Marquês de Abrantes; 'História da Colonização Portugueza do Brasil', Litografia Nacional - Portugal.
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ACERCA DE MIM

A minha foto
Leiria, Portugal
Um Viseense tão Leiriense como os que o são... O que me vai ocorrendo...