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2007/09/28

Preservar o ambiente


Que mais dizer?
Repare-se:
na primeira foto; temos água com abundância, uma fonte luminosa bonita, quase que nos esquecemos que o Planeta em que vivemos é muito mais que este cantinho no centro da cidade de Leiria; Alguns Jacarandás estão em plena floração azul/lilás (onde já vai o mês de Maio!?...).
na segunda foto a sensação com que se tem de ficar, inapelavelmente, é de calafrio.
Será que o Homem vai ser capaz de arrepiar caminho de forma a conseguir o equilíbrio dos ecossistemas ambientais que permitam a sustentação das condições básicas da Vida?

(fotos tiradas hoje, pelo meio-dia, no centro de Leiria)

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2007/09/18

Recuperar o património particular da zona histórica de Leiria?


Uma amostra importante do estado deplorável em que se encontra o património particular da zona histórica de Leiria.
Como é que se vai resolver este problema?
Os proprietários actuais estão descapitalizados, na maioria dos casos e ainda por cima estão obrigados a pagar indeminizações aos inquilinos (quantos, simplesmente à espera do dia em que as venham a receber; pudera, com a miséria de rendas que pagam aos senhorios!), em caso de pretenderem fazer obras ou vender a quem as queira fazer. E mais, o chamado IPPAR, que tem que se pronunciar sobre as obras a levar a cabo é muito cioso de, mais centímetro menos centímetro, nas alterações que se propõem, particularmente em casas que não têm qualquier valor arquitectónico nem sequer ligações a nenhuma personalidade ou facto histórico.
Claro que se tem que preservar as linhas mestras que caracterizam os Centros Históricos. Mas também não há necessidade de sermos mais papistas que o Papa.
Foto tirada do Jardim do antigo Paço Episcopal, no preciso local onde funciona actualmente o comando da PSP de Leiria. Naquele dia em que lá andei por via do Abacateiro, lembram-se? Em primeiro plano, pode-se observar parte da zona do Largo da Sé. A árvore visível à esquerda é uma magestosa tília. Logo a seguir há um belíssimo e imponente Jacarandá. Então não é que, entretanto, vim a saber do Snr. Quico Huingá (saibam que este meu vizinho e amigo habita, precisamente, no local onde Eça de Queirós tinha o seu gabinete quando trabalhou em Leiria como Administrador do Concelho) 70 e tal anos, da história deste Jacarandá? Que terá sido plantado entre 1905 e 1910 por um primo, que morava ali pela Rua Direita! Uma novidade na época! Terá, portanto, 100 anos. Contou-me que assistiu a várias excursões que se realizavam a Leiria para o observar, quando em flor. De facto, é um espectáculo, aquele seu azul lilás, antes que as folhas apareçam (aí por Março/Abril).
Curioso: quando tirei esta foto (há dias), esse Jacarandá estava vicejante com as suas farfalhudas folhas verdes, entrefolhadas por algumas bonitas flores em plena forma! Nesta altura do ano?!

(convém clicar para ampliar)
- aprecie-se, também, a beleza das folhas e da ramagem dos falsos plátanus (padreiros), ao lado do jacarandá. Eram árvores deste tipo que faziam parte da ornamentação do Largo da Sé, até que em 2000 alguém se lembrou de cortar as várias árvores centenárias que lá havia para as substituir por jacarandás. Ainda gostava de saber quem é que lhes encomendou o sermão!
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2007/05/22

Placas identificadoras de árvores



Como já se devem ter apercebido pela leitura arrevesada da placa acima, esta árvore do Largo da Sé, em Leiria, é um Jacarandá acutifolia.
O que me traz a este fórum é a falta de cuidado que se tem revelado nestes anos todos que já decorreram desde que uma quantidade representativa de árvores foi plantada em Leiria, por alturas do 50º Aniversário do Ateneu Desportivo de Leiria, relativamente às placas que, nessa oportunidade, foram colcocadas e muito bem. Ou desapareceram na voragem das obras que têm sido levadas a cabo na cidade ou, muito simplesmente, já não se conseguem ler, por mal colocadas, como acontece na Praça Rodrigues Lobo.
É só uma chamada de atenção.
Uma nota mais alegre: reparem nos Jacarandás: estão a florir, de azul lilás, como é seu ex-libris!

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2006/12/10

Afonso Lopes Vieira e o Jacarandá

Afonso Lopes Vieira, escritor dos sécs. XIX/XX, natural de Leiria, imobilizado numa estátua na cidade, no preciso local da casa onde nasceu, já demolida, parecendo que está a olhar, pensativo, interrogando-se do porquê de lhe terem plantado um Jacarandá ali mesmo ao lado e espantado ao ler marcas de nomes estrangeiros naquela rua estreita, por sinal a Rua da Graça, que se liga à Praça Rodrigues Lobo, outro ilustre poeta bucólico Leiriense.
Sem dúvida que o Jacarandá é uma árvore muito ornamental, que começa o ano com flores azuis lilás, cobrindo-se de seguida de folhas verdes, que este ano estão a manter-se nas árvores um pouco para além do período normal da sua permanência, concerteza por motivo da muita humidade que se tem feito sentir.
Não será, porém, na minha opinião, a árvore que melhor se adaptaria à criação dum ambiente propício à evocação da memória do grande escritor e poeta bucólico, que foi Afonso Lopes Vieira.
Ou terá havido uma associação ao título do seu livro "País Lilás" (1922)?
Um pinheiro manso seria a companhia ideal, digo eu. Até pelas suas íntimas ligações com o pinhal, ou não tivesse sido Afonso Lopes Vieira um assíduo frequentador de S. Pedro de Moel. Onde alíás, existe uma casa-museu com o seu nome.
O Mar e o Pinhal foram os principais motivos da sua obra poética.