2006/04/16

O Gui e a Mafalda

Um aspecto parcial dos troncos entrelaçados de 3 loureiros, de 13 anos de idade. Têm vindo a acompanhar o tempo de vida dos meus netos... e eu a vê-los - a todos eles - crescer!
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"O Tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem.
O Tempo respondeu ao Tempo que o Tempo tem tanto tempo

qanto tempo o Tempo tem."
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asn
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Sexta-Feira Santa, 14 de Março de 2006

Chovia a cântaros. Observação feita desde os Lourais-Barreira, em Portugal, na direcção da Sra. do Monte, cujos contornos mal se divisam na linha difusa do horizonte...
A Natureza a contraditar os que que têm andao a profetizar que estamos condenados a sofrer à míngua de água... Bendita chuva, que, até parece milagre, nos tem bafejado, desde o últmo Outono, com visitas frequentes, duma forma regular e sem sobressaltos de enxurradas e inundações.
Assim continue a ser!...
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asn
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Eça de Queiroz em Leiria - Post 7.n

No primeiro andar do prédio da fotografia, datada de hoje, dia 16 de Abril de 2006, foi onde Eça de Queiroz tinha o seu gabinete de trabalho, enquanto Administrador do Concelho de Leiria.
Esta foto foi tirada desde a porta de entrada do prédio "Pharmácia Paiva", em cujo rés-do-chão funcionava a "Botica do Carlos" referida por Eça n´"O Crime do Padre Amaro".
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2006/04/15

2006/04/14

Eu, pecador me confesso...Ai a Internet, a Internet!



No Futebol há os "olheiros" que andam por aí a ver se encontram jogadores da bola para contratar.
Nos blogues também...só que a bola é outra!

In "Abrupto" de JPP:

A Internet e o país em que vivemos

UM:
"Vou passar a Páscoa numa aldeia da Beira-Baixa que tem uma centena de habitantes com uma média de idades superior a 70 anos e onde o único computador existente é o meu portátil - e só quando lá estou.Telefones, há dois ou três; Internet, só existe em dois lugares, a meia-dúzia de quilómetros de lá (na vila), e nem sempre está a funcionar - e muito menos aos fins-de-semana. (Havia um Net-post nos CTT, mas foi retirado). As outras possibilidades (eventuais, pois não sei sequer se existem) são a 25 km, em Castelo Branco.E é num país assim que uns citadinos lunáticos querem que se pague o selo do carro só através da Internet - e outras coisas igualmente sem pés nem cabeça. (C. Medina Ribeiro) "

* **

OUTRO:
"A possibilidade do «selo do carro» poder vir a ser pago exclusivamente pela Internet motivou um coro de protestos e um sobressalto que atravessou o país de lés a lés. Porque muita gente não tem condições para ter Internet em casa, porque é um acto de liberdade prescindir da ligação à Internet mesmo que se tenham condições, porque um grande número de portugueses não sabe navegar no ciberespaço… Esta é quiçá uma argumentação válida, mas pouco reflectida, pois considero a medida positiva, com exequibilidade e pode significar um avanço civilizacional. Passo a explicar.Para aqueles que estão habituados a lidar com as novas tecnologias, a possibilidade de realizar este serviço no conforto do lar, no local de trabalho, frente a um terminal ligado à Internet é uma bênção. Para todos os outros avessos à utilização das modernas tecnologias de comunicação aos poucos poderão aquilatar das suas vantagens. Se em todas as juntas de freguesia, municípios, em todas as aldeias, vilas e cidades houver pontos públicos de acesso à net e que funcionem devidamente, será incrivelmente fácil implementar a medida em benefício dos utentes e proprietários de veículos que terão toda a comodidade de aceder ao serviço, ultrapassando o desperdício de trabalho e incómodo de se deslocar à Repartição Pública.Os mais distraídos dirão que a medida acarretaria muito investimento dos municípios ou da Administração Central. Também errado. Na prática já existem esses locais públicos de acesso ao ciberespaço que são os denominados Gabinetes de Apoio ao Cidadão (GAC). Estes postos de atendimento nas Juntas de Freguesia foram criados porque não é credível que todas as pessoas tenham proximamente Internet nas aldeias, daí constituírem uma porta para a rede mundial. Infelizmente eles não funcionam e não têm cumprido o seu papel, pois não se demonstra às pessoas a sua utilidade, conforto e facilidade. Os GAC ou afins podem fazer a interface entre a pessoa e o serviço público que está na sede de concelho, de distrito, na capital, etc. para além de todas as outras possibilidades de comunicação. Os serviços públicos de acesso à Internet podem passar para além da iniciativa privada por outras redes de ciberpontos ou tão simplesmente pela itinerância do autocarro camarário pelos locais concelhios.Assim, julgo que será com a obrigatoriedade de aceder a determinados serviços pela rede digital que se implementará uma sociedade mais moderna, informatizada e em consequência se elevará o nível de alfabetização digital da população.(José Alegre Mesquita) "

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asn

Semana Santa - Procissão duma Confraria de Ayamonte


Procissão da HERMANDAD Y COFRADIA DEL SANTISIMO CRISTO DE LA VICTORIA Y MARIA SANTISIMA DE LA PAZ
(- 12 Abril de 2006)
(Fotos de Carlos Moura - Portugal)
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Irmandades e Confrarias de Ayamonte


Posted by Picasa HERMANDAD Y COFRADIA DEL SANTISIMO CRISTO DE LA VICTORIA Y MARIA SANTISIMA DE LA PAZ
PARROQUIA DE LAS ANGUSTIAS
PASOS: 2 FUNDACIÓN: Día 26 de marzo de 1.940.HERMANO MAYOR: Manuel Fernández López.TÚNICAS: La túnica, al igual que eol antifaz, la capa y los guantes son blancos y el cíngulo granate.Nº DE HERMANOS: 450.ICONOGRAFÍA: En el primero, Jesús con la cruz al hombro.En el segundo, Dolorosa bajo palio.AUTORES DE LAS IMÁGENES: Tanto la imagen de Jesús de la Pasión (1.942), como la de la Virgen de la Paz (1.944), son obras del escultor ayamontino Antonio León Ortega.PASOS: El primero, de estilo neobarroco, está tallado en madera por el artista local Francisco Domínguez Rodríguez (1.949) y ha sido recientemente ampliado, redorado y enriquecido por el también ayamontino José Garcés Orta.El segundo, luce respiraderos y varales (1.980), juego de jarras (1.981), peana (1.982) y candelería (1.988), todo de alpaca plateada, confeccionado por la orfebrería Triana. Palio de terciopelo granate (1.955-1.959), de los talleres de Juan Pérez Calvo. Manto realizado con el convento de las Hijas de la Caridad, de Cádiz, y toca de malla de oro fino (1.992), con aplicaciones de marfil, hecha en el taller de Borrerodel Toro, de Sevilla.COSTALEROS: 40 y 40. Hermanos.CAPATACES: Rafael Jacinto Díaz Macías y Rafael De Paúl García.FLORES: Claveles rojos, para Pasión, y claveles y gladiolos blancos para Ntra. Sra. de la Paz.INSIGNIAS DESTACADAS: Cruz de Guía, Simpecado, Estandarte y Senatus.REFERENCIA HISTÓRICA: En el mes de marzo de 1.940 un grupo de excombatientes le presentaron la idea de constituirse com Hermandad al entonces párroco de las Angustias, D. Juan Ainé Carbonell, y a su coadjutor D. Antonio Rasco Gamero, quienes le prestaron su aliento. Al año siguiente, el cardenal Segura aprobó los primeros Estatutos de esta Hermandad. Las imágenes del antiguo paso del Santísimo Cristo de la Victoria, para el vulgo "El beso de Judas", que ya hoy no procesionan,las adquirió la Hermandad en los talleres Bochaca (de la escuela catalana) en el año 1.941.

http://www.ayto-ayamonte.es/portal2/index.php?option=com_events&Itemid=74

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 6.n

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Neste local ainda se encontram as ruínas da antiga Judiaria de Leiria, na actual Rua Barão de Viamonte, ancestral e sempre, a velha "Rua Direita". Como se pode observar, aqui vai nascer não sei que empreendimento (Edifício-Praça??!!). O incontornável nome de Eça de Queiroz como referência, talvez porque naquela área viveu Eça enquanto esteve em Leiria.
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asn

O ESTADO RAPA e TIRA!

2006/04/13

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 5.n



Eça foi nomeado para Administrador do Concelho de Leiria por despacho publicado no «Diário do Governo» de 21 de Julho de 1870, tomando posse desse lugar em 30 de Julho seguinte.

Instalou-se na Travessa da Tipografia, nº 13, tendo o seu quarto no 1º andar, que lhe serviu de modelo para a casa da S. Joaneira:«Duas varandas de ferro, de aspecto antigo, faziam saliência com os seus arbustos de alecrim...».

Era onde hoje se vê uma lápide com a efígie de Eça pelo Mestre Narciso Costa, com os dizeres:

«EÇA DE QUEIROZ - Viveu nesta casa e nela escreveu parte da sua obra - 1870-1871». Homenagem do Rotary Clube de Leiria - 1970.

Na fotografia tirada hoje, a casa a que nos estamos a referir é aquela que tem as varandas de ferro, tal como Eça as descreveu no seu romance "O Crime do Padre Amaro". Ao fundo, ao pé do automóvel, vislumbra-se uma esquina da Igreja da Misericórdia.

A Administração do Concelho estava instalada no 1º andar do nº 5 do Largo da Sé* e o gabinete de Eça era o da sacada, na esquina, tendo uma segunda janela de guilhotina para a Rua da Vitória. Precisamente por baixo, ainda hoje funciona a Tipografia "Carlos Silva", antiga "Imprensa Comercial", a comemorar um centenário de existência.

* Renova-se a informação de que estes dados têm como fonte o "Cadernos Culturais" 4 da Câmara Municipal de Leiria já referenciado no post anterior 3.n ainda que reforçados por conversas havidas com pessoas de família e amigos que têm estes conhecimentos por transmissão oral desde os tempos dos seus avós.

Um livro - Um lutador anti-fascista



É preciso recordar!

Há homens cujo exemplo deve ser lembrado às gerações seguintes para que estas possam tirar as devidas ilações.

Para mais pormenores e dados biográficos consultar:

http://viveremleiria.blogspot.com

Escrever é fácil...



"ESCREVER É FÁCIL. BASTA COMEÇAR COM UMA LETRA GRANDE E ACABAR COM UM PONTO FINAL. NO MEIO COLOCA IDEIAS."

Pablo Neruda

2006/04/12

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 4.n





















Este livrinho, de 56 páginas, constitui uma das páginas da vida do Município de Leiria, é um dos primeiros livros a serem registados na biblioteca dum jovem casal, à data, por sinal a Zaida é sobrinha-neta de Acácio de Paiva a seguir referido...
Américo Cortez Pinto, nasceu em Leiria a 14 de Março de 1896, foi médico, professor, conferencista e escritor de reconhecido mérito. De entre as várias dezenas de obras publicadas permito-me realçar - por motivos de maior intimidade com a sua memória - "Acácio de Paiva - Um Crésus Pedulário", evocação do Poeta Leiriense (que nasceu, nela tendo uma lápide em sua homenagem, na casa do "Boticário Carlos", ao Largo da Sé, propriedade actual dos herdeiros daquele que está romanceado no livro de Eça como o já dito Carlos).
A dado passo do livro/conferência de Américo Cortez Pinto pode ler-se:
..."E a descrição da casa da S. Joaneira, (a casa onde ele próprio habitou) com ligeiras mas evocativas pinceladas, da «rua estreita esmagada pelas altas paredes da Misericórdia, com um lampeão lúgubre ao fundo».
Dessa casa, reproduzida neste livro/conferência através duma aguarela de Lino António - 1928* e duma fotografia de 1970, provavelmente, apresentar-vos-ei proximamente uma fotografia da actualidade.
A este propósito, escrevia ainda Américo Cortez Pinto: "...a fisionomia da velha casa seiscentista é ainda a mesma, e pouco diverge a sua divisão interior em que, no primeiro andar, se mantém o apartamento que no romance teria sido habitado pelo Pe. Amaro, mas que na realidade foi habitado pelo próprio Eça que ali recebeu frequentes visitas de Ramalho Ortigão(1).
... (1) Há pelo menos três visitas historiadas por Júlio de Sousa e Costa no seu interessante livro«Eça de Queiroz (Memórias da sua estada em Leiria, 1870-1871)»."
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* Podem ser observadas várias aguarelas deste ilustre pintor Leiriense em http://leiria.no.sapo.pt
asn

D. SANCHO I e Leiria

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D. SANCHO I - O POVOADOR
(reinou de 1185 a 1211)
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D. Sancho I foi chamado de "Povoador" em virtude de ter colocado habitantes em lugares onde não havia ninguém para os trabalhar e defender, e os árabes (mouros, muçulmanos, sarracenos) podiam ocupar.
Convidou muitos colonos estrangeiros para aqui se fixarem. Utilizou, tal como seu pai, os serviços da gente ligada à Igreja, para convencer as pessoas a viver em Portugal. Guilherme, Deão de Silves ( O Deão é um dignitário eclesiástico que preside ao cabido. O cabido é o conjunto de cónegos de uma catedral) foi por essa Europa fora arregimentar gente da França e da Flandres (zona da Bélgica e da Holanda) para povoar o país.
Embora pequeno, Portugal não tinha gente suficiente, nem para o defender, nem para o desenvolver. Aqui se misturaram povos de todas as raças, de todos os credos e de todos os sangues.
Ele soube concretizar o pensamento do pai e dos avós ao consolidar um país onde os povos se sentissem livres e seguros. Entregou parte das terras a colonos franceses e flamengos e às Ordens Militares (as Ordens Religiosas Militares: Templários, Santiago, Hospitalários, Calatrava, nunca combatiam contra os reis cristãos) que se tinham formado por causa das Cruzadas. Alguns dos monges guerreiros acabaram por se fixar no território devido às benesses concedidas pelo rei.
Em 1195 dá ao Castelo de Leiria, e ao seu termo, a categoria de município (a cidade tinha leis próprias).No início do reinado, D. Sancho, tenta fixar as fronteiras até ao Algarve: conquista Alvor, Silves, Albufeira, mas os árabes contra atacaram, fazendo-lhe perder estas terras e ainda Alcácer, Palmela e Almada. A partir deste momento o rei compreendeu que valia mais um pássaro na mão do que dois a voar. Dedicou todo o cuidado a tornar estável o pequeno território e a deixá-lo crescer naturalmente.
D. Sancho I, apesar de utilizar os serviços da Igreja, teve contudo alguns conflitos com os bispos do Porto, de Coimbra e ainda com a Santa Sé devido ao pagamento do censo.
Em 1210, D. Sancho, isenta o clero do serviço militar, salvo em caso de invasão árabe.
D. Sancho I lutou com dificuldades de toda a espécie, desde a peste, tremores de terra, fome e guerras; mesmo assim deixou consolidado e rico o pedaço de terra que pouco ia além de Lisboa.
Foi no reinado de D. Sancho I que nasceu o taumaturgo Santo António de Lisboa (1195-1231).
A poesia dá os seus primeiros passos. D. Sancho I é um dos nossos primeiros trovadores.

D. Sancho I e Leiria


A Rua D. Sancho I, em Leiria, quem segue na direcção do Largo da Sé, cujo adro se vislumbra ao nível do muro do lado direito. Logo a seguir olhando para o alto do morro sobranceiro à Sé, divisa-se a silhueta do Castelo de Leiria.
Talvez que o Prof. Dr. Saul Gomes, catedrático da Universidade de Coimbra venha a ler esta referência, ligeira, acerca do rei português D. Sancho I, que muito tem a ver com Leiria. As primeiras cortes em Portugal realizaram-se precisamente na localidade de Cortes, deste Concelho. Recentemente teve lugar nesta cidade um seminário comemorativo deste evento no qual teve participação activa e preponderante o prof. catedrático referido, que faz o favor de ser meu amigo, tendo inclusivé escrito o Posfácio dum livro, Ensaio monográfico e histórico que eu escrevi sobre a freguesia da Barreira, também deste concelho, a que dei o título "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira" - Ed. da Junta de freguesia - Editora Folheto2005.
De quaquer modo vou envidar esforços no sentido de sensibilizar o Professor a escrever precisamente para este blog sobre o tema em epígrafe. A ideia de me referir concretamente à questão das Cortes e das cortes de D. Sancho I tem muito a ver com o que, uns posts antecedentes a este, escrevi, em jeito de reportagem, sobre Leiria, no Domingo passado, sob o meu olhar espaventado pelo tempo atmosférico e pelo meu psico do momento.
Já que na altura me referi a D. Sancho I, hoje aproveitei para vos deixar aqui esta fotografia ilustrativa da ligação deste Rei a Leiria.

2006/04/11

GUERRA COM O IRÃO?


In "Liberal Journal" blog



WAR WITH IRAN?
The United States government has increased its undercover operations in plans for an aerial assault on Iran, according to an article in The New Yorker Magazine:"The Bush Administration, while publicly advocating diplomacy in order to stop Iran from pursuing a nuclear weapon, has increased clandestine activities inside Iran and intensified planning for a possible major air attack. Current and former American military and intelligence officials said that Air Force planning groups are drawing up lists of targets, and teams of American combat troops have been ordered into Iran, under cover, to collect targeting data and to establish contact with anti-government ethnic-minority groups."See the full article here:
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(Valerá a pena publicar a versão deste texto em português?... Demais até se tem a ajuda ilustrada do F´Santos. Imagino que, quando me enviou este cartoon, nem sabia da existência deste post num blog, ainda que os murmúrios da imprensa internacional não sejam nada animadores para o que poderá vir por aí... Cruzes Canhoto!...).
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asn

2006/04/10

Cartoon, cartune ou cartum?


Por minha parte, que tento acautelar o mais que me é possível a portugalidade da nossa língua, fiquei satisfeito quando apareceu, há dois ou três anos, um novo dicionário da Língua Portuguesa (em dois ou três volumes). Na falta de funcionamento de um mecanismo oficial de regulamentação da nossa língua, mecanismo que infelizmente não existe, saudam-se redobradamente as iniciativas privadas. Já que a língua portuguesa "caíu na rua" (creio mesmo que caíu na valeta...) pois que seja na rua que se "regulamente"!Espreitei o dicionário (é muito caro e um tanto equívoco, para que eu me tivesse decidido a comprá-lo) e reparei que ele aportuguesa a palavra cartoon, criando o neologismo cartune. Entusiasmei-me com a novidade e desatei a escrever "cartune" por tudo quanto é papel (vegetal ou virtual). Mas reparei que, se não estava sozinho, estava pouquíssimo acompanhado. E arrepiei caminho. Regressei ao anglicismo cartoon. Porque, se estamos em minoria, não temos o direito de impôr a grafia de um neologismo.
Vem isto a propósito de um comentário que recebi por e-mail, em que A Nunes (do blog DispersaMente) comenta que o cartoonista Ferreira dos Santos usa o termo cartum, à semelhança do que fazem os brasileiros. Por minha parte, estou mais disponível para regressar à utilização da palavra cartune do que para usar o brasileirismo. Porque o vocábulo aportuguesado está mais próximo do significado original; cartoon é o anglicismo do substantivo cartão.
Muito antes de existirem as fotocopiadoras ou outros meios de reprodução ao alcance fácil, nos ateliers (ateliês...) de tapeçaria faziam-se tapetes a reproduzir uma vez, duas, dez, cem vezes um desenho que o artista desenhava sobre cartão. Era um material muito mais resistente do que o papel, e só resistindo às bolandas da oficina ele poderia continuar a ser reproduzido pelas artesãs dos tapetes anos adiante. Hoje, a sua degradação não seria problema, pois rapidamente a fotocopiadora ou a impressora do computador criaria num instante nova cópia a partir do original bem guardado em arquivo. Ainda hoje se chama cartão ao original que o artista cria (por vezes no "vidro" do computador...) com vista à elaboração de uma tapeçaria....E o termo transferiu-se para a área do desenho satírico, provavelmente porque os primeiros caricaturistas terão sido gente com mão "feita" nas oficinas de tapeçaria...
O termo cartum desvia-se daquele conceito.
Zé Oliveira
(Transcrição dum post colocado hoje mesmo no "Buraco da Fechadura". Só tem a mais o desenho/cartoon, que se está mesmo a ver há-de ser de Zé Oliveira - ó António não se zangue comigo, que despoletei, parece-me, esta tramóia toda!)
Mas é assim, pela publicidade das nossas opiniões, variadas, algumas contraditórias, algumas até paradoxais, que vamos trilhando o caminho que julgamos mais correcto. O pior é quando chegamos aos cruzamentos sem sinalização!).
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asn

Um link num blog dos States




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Dispersamente (in Portuguese)
Political Wire
Politics1
Huffington Post
Crooks and Liars
Right Wing Satirical Blog (I think)
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Church of the Flying Spaghetti Monster


( Esta referência tem uma justifcação particular. O autor do blog é flho de pais portugueses, reside nos USA e... também consegue escrever em português, ainda que lhe seja muito mais fácil exprimir-se, nas suas ideias liberais, em inglês.)
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asn

Onde PÁRA o DINHEIRO?


Uma nova semana de trabalho tem hoje o seu início e com ela a rotina de lidar com os problemas do dia a dia, da vida real, dos movimentos do dinheirinho, toma lá dá cá, mais para lá do que para cá, na maioria dos casos, dos que não conseguem ser "chico- espertos", daqueles que, ingenuamente até vão acreditando que os seus devedores lhes vão pagar conforme o combinado.
Quantas promessas! É hoje, é amanhã, não passa da semana que vem, pode ficar descansado.
E cá camos aguentando, quantas vezes até temos peninha dos que não nos pagam, atempadamente seria o desejável. O nosso dinheirinho, aquele a que temos direito, pois que a nossa parte do contrato já nós a cumprimos, o trabalho está feito, a factura com o incontornável Iva já está nas mãos do cliente, é que não há maneira de passar para as nossas mãos.
Malditos caloteiros "chico-espertos"!...
Que, infelizmente, também os há, que não podem pagar quando querem, cada vez mais, pessoas sérias, esforçadas, mas que, contrariamente ao que diz a divisa dos "comandos", "a sorte parece que só favorece os "audazes""!!!
(Texto da responsabilidade do editor)

(Cartoon - Colaboração de António F Santos, que agradeço/emos)
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asn

2006/04/09

A Cidade de LEIRIA, hoje (Domingo)

O Largo da República(1) com os seus pinheiros mansos. Em segundo plano, o Castelo de Leiria a disputar visibilidade com os prédios novos que, um pouco pela cidade, de vários ângulos, o escondem, como se esta cidade pudesse chamar-se Leiria sem o seu símbolo máximo.

Ainda na mesma praça, em Leiria, 10 e meia. Um grupo de motards preparava-se para partir não peguntei para onde. O arvoredo que se mostra pertence à Quinta da Portela, uma relíquia da cidade, autêntico bosque exótico dentro da cidade, que também é do Rio Lis (apesar de o próprio Eça o ter classificado como ribeira, no seu livro "O Crime do Padre Amaro"). É privado e não se sabe bem qual será o futuro daquele local. Agora, que é uma referência incontornável desta cidade de Leiria, não tenhamos dúvidas.

Continuamos no Largo da República. Vê-se uma estátua do Rei D. Afonso III, os inevitáveis pinheiros mansos e o edifício dos Paços do Concelho, onde funcionam os serviços da Câmara Municipal. Descortina-se com facilidade um pormenor interessante. Finalmente as portas da entrada da Câmara, creio que também as janelas, estão a ser pintadas. É que já estavam necessitadas dessa mautenção há que tempos!...
A propósito, sabem qual a ligação de D. Afonso III a Leiria? Claro que sabem, só que sem consultarem os compêndios não conseguem recordar-se:
(Conforme informação livre colocada no endereço http://pt.wikipedia.org :)
D. Afonso III (Coimbra, 5 de Maio de 1210 – id., 16 de Fevereiro de 1279), cognominado O Bolonhês por haver sido casado com a Condessa de Bolonha, foi o quinto Rei de Portugal. Afonso III era o segundo filho do rei Afonso II e de sua mulher Urraca de Castela, e sucedeu a seu irmão Sancho II em 1247.
Como segundo filho, Afonso não era suposto herdar o trono destinado a Sancho e por isso fez a vida em França, onde casou com a herdeira Matilde de Bolonha em 1238, tornando-se assim conde de Bolonha. Todavia, em 1246, os conflitos entre Sancho II e a Igreja tornaram-se insustentáveis e o Papa Inocêncio IV ordenou a substituição do rei pelo conde de Bolonha.
Afonso não ignorou a ordem papal e dirigiu-se a Portugal, onde se fez coroar rei em 1247 após o exílio de Sancho II em Toledo. Para aceder ao trono, Afonso abdicou de Bolonha e divorciou-se de Matilda para casar com Beatriz de Castela. Decidido a não cometer os mesmos erros do irmão, o novo rei prestou especial atenção à classe média de mercadores e pequenos propretários, ouvindo suas queixas. Em 1254, na cidade de Leiria convocou a primeira reunião das Cortes, a assembleia geral do reino, com representantes de todos os espectros da sociedade. Afonso preparou legislação que restringia a possibilidade das classes altas cometerem abusos sobre a população menos favorecida e concedeu inúmeros previlégios à Igreja. Recordado como excelente admnistrador, Afonso III organizou a admnistração pública, fundou várias vilas e concedeu o privilégio de cidade através do edicto de várias cartas de foral.
Com o trono seguro e a situação interna pacificada, Afonso virou a sua atenção para os propósitos da Reconquista do Sul da Península Ibérica às comunidades muçulmanas. Durante o seu reinado, Faro foi conquistada com sucesso em 1257 e o Algarve incorporado no reino de Portugal. Após esta campanha de sucesso, Afonso teve de enfrentar um conflito diplomático com Castela, que considerava que o Algarve lhe pertencia. Seguiu-se um período de guerra entre os dois países, até que, em 1267, foi assinado um tratado em Badajoz que determina a fronteira no Guadiana.
No final da sua vida, viu-se envolvido em conflitos com a Igreja (tendo morrido excomungado à semelhança dos reis que o precederam), bem como com o herdeiro D. Dinis. Está sepultado no Mosteiro de Alcobaça.
--- Notas complementares sobre Leiria coligidas pelo editor:
A actual cidade de Leiria foi fundada em fins de 1135, pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, ao pretender estabelecer uma guarda avançada para a conquista de Santarém, Lisboa e Sintra.
Leiria foi elevada a cidade em 1545, por influência de D. Frei Brás de Barros, reformador do Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra, e primeiro bispo da diocese. Recebeu forais do seu fundador, D. Afonso Henriques em 1142(2) e de D. Sancho l em 1195 (3), e, foi doada por D. Dinis, com a alcaidaria castelã, a sua mulher D. Isabel de Aragão, mais tarde Rainha Santa Isabel. Foi cenário de diversas vicissitudes da história portuguesa, preservando uma série de monumentos artísticos, nomeadamente igrejas, conventos e casas senhoriais, que atestam um passado esplendoroso. Infelizmente, as invasões napoleónicas de 1808 e 1810 afectaram sobremaneira esta região, com a violência e devastações dos soldados franceses. Saquearam e mataram em Leiria... A "Rua dos Mártires" é para nos lembrar desses horrendos tempos em que homens de Leiria e arredores, armados de alfaias agrícolas, enfrentaram tropas napoleónicas, fortemente armadas e com soldados treinados e experientes. As mulheres e as crianças também não foram poupadas.
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(1) - Por deliberação camarária de 10-10-1910 foi determinado "que ao largo fronteiro aos Paços do Concelho se dê o nome de Largo da República". Foi-lhe dado este nome por, da varanda do edifício dos Paços do Concelho ali situado, ter sido anunciado o derrube da Monarquia e a implantação da República.
(2) - Esta data é contestada por alguns historiadores do Castelo de Leiria(4) , admitindo a possibilidade de esse documento ter sido forjado nos meados do séc. XVI, em defesa de interesses eclesiásticos do mosteiro da Santa Cruz.
(3) - VER Post 11/04/2006.
* 1195 ABRIL - foral outorgado pelo rei D. Sancho I a Leiria.
Assim começa a tanscrição deste foral inserta no livro referido em (4), a páginas 223 a 225.
(4) - Leia-se a obra, notável, "Introdução à História do Castelo de Leiria", do Professor Doutor Saul António Gomes, catedrático de História Medieval da Universidade de Coimbra. Este livro, 2ª Edição - Revista e ampliada, da Câmara Municipal de Leiria, é dum extraordinário interesse histórico e de bom recorte literário, tendo como objectivo principal o estudo e divulgação do Castelo sob o ponto de vista histórico e arquitectónico. Um hino judicioso à beleza, dignidade e magia do Castelo de Leiria.
asn

O sentido de humor dum cartoonista

(Colaboração de António F Santos, que agradeço/emos)

Nota: E estão a chegar mais...


asn

Taxas Desmoralizadoras


Mais palavras para quê?
(Colaboração de António F Santos, que agradeço/emos)
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asn
Consultar "DISPERSOS I" em http://dpersamente.blogspot.com

2006/04/08

2/3 dos portugueses nunca usaram Internet?



No "Público" de 7 de Março de 2006

Dois terços dos portugueses nunca usaram a Internet.

Entretanto, haja fé. Os estudantes em Portugal "navegam" mais que a média Europeia.

Porquê tanta aversão às novas tecnologias por parte das pessoas de mais idade? Talvez porque já se imaginam fora do mercado de trabalho a curto prazo, não há que recear a falta de produtividade? O tempo de execução das tarefas não conta? À antiga é que é bom? O acesso aos equipamentos é caro? O preço de ligação à Internet é exorbitante em comparação com outros países da UE?

Sim senhor. Mesmo assim. Tenham paciência, nunca é tarde para aprender e os computadores não comem criancinhas ao pequeno almoço!

asn

2006/04/07

A Maçonaria

A questão da Maçonaria ainda hoje representa, para muitas pessoas, como que um movimento essencialmente anti-clerical, no sentido em que era tido como um movimento religioso "anti-Cristo", logo condenável pela maioria da população, tradicionalmente educada desde a infância segundo as ideias e os ritos da Igreja Católica, Apostólica e Romana. Ainda me lembro das autênticas "lavagens ao cérebro" a que éramos submetidos em pequenos, particularmente nas zonas rurais, por volta dos anos 50 a 70, pelo menos. Daí a desconfiança com que, ainda hoje, a Maçonaria é olhada por muita gente.
É certo que a Maçonaria só ultimamente é que se tem aberto à sociedade em geral, o que tentou mostrar também com a realização deste seminário público.(ver post em "http://viveremleiria.blogspot.com).
Muito se poderá dizer e aprender relativamente à Maçonaria e não faltam livros no mercado, sobre esta matéria. Coisa quase impensável há umas décadas atrás.
Algumas das personalidades mais influentes em todo o mundo pertenceram à Ordem Maçónica. George Washington, Benjamim Franklin, Goethe, Mozart e Voltaire foram Maçons.
O autor deste livro pretende clarificar a história, propósitos, crenças e rituais da Maçonaria, tornando a sua compreensão acessível, não só aos próprios membros menos esclarecidos da Ordem Maçónica, mas também aos leigos.

Em síntese,
o autor explica como os rituais da Ordem Maçónica têm por objectivo iluminar o caminho místico para a espiritualidade e fraternidade, pois os iniciados confrontam-se com questões que se colocam ao nível da Religião e da Filosofia – O que sou? Quem sou? Para onde vou? E com quem vou?”

asn

2006/04/06

Os CARTOONISTAS




Os cartoonistas com os quais tenho convivido, amadores, têm sido o Zé Paiva (da família e que é rápido, preciso e conciso mas "muito sorna, mesmo como amador" ...shiuuuuu!) e o Sérgio Vieira ( que até tem feito umas coisas giras, mais ligado à "Folheto" e aos livros que esta vai editando). Agora, encontrei-vos, a vós, amigos Zé Oliveira e demais, do "Buraco da Fechadura" e estou a ficar encantado com a vossa abertura, disponibilidade e humanidade. Naquilo que eu puder ser prestável (podem crer que não poderá ser muito, mas será de boa vontade!) estarei à v/ inteira disposição.
Espero bem que venhamos a constituir uma execelente equipa de partilha e de cooperação, quem sabe?
Zé Oliveira, vou-me permitir transcrever parte do seu último e-mail que me enviou. Acho-o dum sentido de camaradagem e de soliariedade para com os seus colegas de profissão e amigos, francamente de enaltecer.
Ao meu pedido de autorização para utilizar cartoons do Zé e outros, este respondeu-me:
(- espero que não leve a mal!)
... estão abertos à participação, mais os estrangeiros do que os portugueses, por uma razão: os portugueses não podem (ou não devem) disponibilizar os desenhos que lhes são pagos pelos "seus" jornais, fazendo concorrência dentro do próprio país. Eu disponibilizo, mas conversei isso com o Regiáo de Leiria e os outros órgãos onde colaboro. Mas só os divulgo, depois de publicados. Os estrangeiros não têm problemas. O jornal "do" Banegas, La Prensa de Honduras, por exemplo, não perde leitores se publicarmos um desenho dele...Porque esta malta disponibiliza-me os desenhos que cria para os seus periódicos, não os faz expressamente, como calcula (há excepções e o FSantos é uma delas)."Pago" aos estrangeiros, traduzindo os seus cartoons com absoluto respeito pela caligrafia de cada um. Milagres da técnica! Quando nos encontramos, TODOS me perguntam (uma só vez cada um, está bom de ver): "Como é que consegues respeitar a nossa caligrafia? Parece mesmo que fui eu próprio que escrevi em português!" Aí, eu fico vaidoso!Disponha sempre.Os cartoonistas são uma classe muito solidária, muito humanista. Dá para perceber, através dos cartoons que a gente vê, não dá?.
...
Abraços
Zé Oliveira
-----> Original Message -----
To: "José Oliveira" <o-oliveira...@sapo.pt>
Sent: Thursday, April 06, 2006 1:10 AM
Subject: Re: Buraco da Fechadura>
Caro amigo Zé Oliveira>>
Recebi hoje um e-mail do António F. Santos a dar-me autorização de utilizar os cartoons, que já lhe agradeci. Estou a perceber que a comunidade dos cartoonitas está aberta à participação nos meus blogs (amadores, atenção!) o que me sensibiliza muito. Agradeço-lhe muito toda a atenção que me está a dispensar.
>> Um abraço.
> António Nunes

asn

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asn said...
(resposta/comentário)
Quanto eu gostava de manter essa sua calma, que se nota que vem do interior de si mesma, em paz e harmonia!...
Contraditoriamente, acho que sou ao mesmo tempo introvertido e pouco discreto, a manifestar-me publicamente, correndo alguns riscos e cometendo deliberadamente imprevidências, cheio das melhores intenções desta vida!
Tenho muita dificuldade em lidar com a minha noção de justiça.
Pior, ando muito resmungão, zangado comigo mesmo, estou a chegar à conclusão definitiva de que não consegui sequer ajudar a melhorar o Mundo, pelo menos este cantito onde fomos plantados. Está a ser difícil conviver com esta sensação de vago, irrisório...
Mas a vida é bela e gosto de a viver...pena que não em plena liberdade...como naquele livro que tenho tentado reencontrar, como que um "Diário dum Falcão Peregrino escrito por ele próprio"...
PS: também vou deixar-lhe, 3za, este comentário, no seu "tempo de teia".
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Acabei por não o deixar...não tive a oportunidade de um post no blog de 3za.
Por isso aqui deixo esse meu comentário...a propósito da falta de feedback que, às vezes se nota, no que respeita àquilo que tornamos público nos blogues. Fica-se com a sensação de que tem que se ser conhecido, ou porque se é político de nomeada, ou porque se vai à televisão, ou...porque se é jogador de futebol e até se sabe dar uns pontapés na bola...e se tem um visão "inteligente" das jogadas que cabam por dar golo...
...
O SLB acabou por ser eliminado pelo Barça. Ficou-se com a sensação de que se podia ter passado este obstáculo. Um pouquinho de sorte e...
...
asn

2006/04/05

FIEL DO CONVENTO STO. ANTÓNIO DOS CAPUCHOS

Tive ocasião de falar hoje com o snr. João António Ferreira Claudino, nascido no Crato, agora Mártires, em 28/12/1929. Assentou praça em 24/3/1950 em Caçadores 1 em Portalegre, fez a recruta em Caçadores 2, Castelo Branco e jurou bandeira novamente em Caçadores 1. Tirou a escola de cabos em 1950 na Escola Prática de cavalaria e depois de passar mais 2 anos em Caçadores 1 foi transferido em 24/5/1952 para o RAL4 em Leiria. Em 1956 tirou o curso de enfermeiro hípico no Hospital Veterinário de Lisboa. Orientou uma escola de cabos em Caçadores 8 em Braga (foi nessa altura que se deu o assalto ao paquete Santa Maria pelo cap. Henrique Galvão, rebentou a guerra de guerrilha sucessivamente na Guiné, em Angola e em Moçambique e a Invasão da India Portuguesa). Está ligado às antigas instalações do Convento de Sto. António dos Capuchos, depois Anexo do Regimento de Artilharia de Leiria (RAL4, RAL e agora RA4), desde 28/4/1958 até hoje. Todas aquelas instalações estão em ruínas, apesar de património do Estado, e à responsabilidade intitucional do actual RA4. Enquanto anexo do quartel de Artilharia funcionou como centro criador aviário. O snr. Claudino lá continua a viver, sozinho, com o seu cão - bom guarda cujos sinais são entendidos perfeitamente pelo dono - e, apesar de já ter passado à reserva desde 28/4/1986. Continua a ser reconhecido, mesmo a nivel oficial, como o Fiel zelador daquelas instalações/ruínas. Mais falámos, prometi voltar. Gostei de ouvir a história da vida do snr Claudino, pelo que vi, pessoa muito querida dos actuais habitantes daquela área da cidade de Leiria. Confesso que, apesar de viver nesta cidade há 40 anos, só agora tive oportunidade de observar "in loco" o local estranhamente abandonado do Convento de Sto. António dos Capuchos, actual anexo da responsbilidade do Regimento de Artilharia de Leiria (RA4).

*** aditamento em 30jan2022

Deixo aqui em arquivo outras fotos:


Mafalda Rodrigues (neta do Sr. Claudino)  (informa que o avô morreu em Julho de 2021) deixou esta foto no seu FB.
Ver mais estas no post do grupo:




nota:  Eu tinha uma reportagem muito interessante num site, mas este foi desativado.



________________________________
PS: Há dois anos foi publicado no "Mensageiro" um extenso artigo alusivo à história do Convento a que nos estamos a referir. Informa-se os interessados que publico, nesta data, uma sequência de algumas fotogafias que recolhi na mesma oportunidade, antes mesmo de ter contactado o snr. Claudino (autorizou-me verbalmente a publicar a sua fotografia e biografia que descrevi atrás).
# Ver uma sequência de fotos daquele Convento em http://viveremleiria.blogspot.com/
# Ver referências de datas da capela aqui
asn

ALA no Canal2 da RTP


ALA, hoje, no Canal 2 da Televisão.
A falar de si (pouco e a contragosto), do seu livro - o da Guerra Colonial vista através dos seus aerogramas - e de que estava a dar uma entrevista que não devia ter dado.
Cumpriu missões militares em Angola, anos 60. Por causa desse livro reviu camaradas de armas de há 30 anos, emocionou-se com as suas boinas e apresentações invocando os postos da hierarquia mlitar que exerceram na altura: "sou o furriel..., cabo-miliciano...". Como deve ter sido arripiante, "meu Capitão"!
Também me emocionei, António (Lobo Antunes), que estive em Moçambique, no BE2, em Nampula, de 1969 a 1971.

asn

2006/04/04

Rotunda aérea ou ratoeira aérea?


Mais um engarramento. Motivo: choque em cima da rotunda rodoviária sobre o IC2 entre Leiria e Boa Vista. Estes acidentes são diários visto que quem vem de Leiria, tem que subir à rotunda, contorná-la em 50%, voltar a descer e retomar o IC2 para prosseguir viagem na direcção Norte.
Ao entrar na dita os choques entre os que estão a circular na rotunda e os que sobem são frequentíssimos.
Não será possível resolver este ponto negro da circulação automóvel naquela zona?
E a questão dos que se baralham com a sinalização contraditória quando pretendem seguir para Norte e não percebem porque é que têm que passar por cima da via em que seguem?!
Que rico alfobre de multas!

asn
O Gui, 7 anitos, teve um acesso de fúria e desenhou a caricatura da irmã, Mafalda.
Num ápice!...

asn

2006/04/03

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 3.n


O diploma de José de Paiva Cardoso, presumivelmente o Boticário Carlos, referido no livro de Eça de Queirós, "O Crime do Padre Amaro".


asn

Horizonte encruzilhado...

Cabos transportadores de energia eléctrica e de telefones cruzando e bobinando os ares...
Leiria, Abril de 2006

asn

2006/04/02

ELOS CLUBE INTERNACIONAL - Leiria

Leiria unida ao mundo Lusíada
De acordo com o "Correio de Negócios" de Março de 2006, o Elos Clube da Região de Leiria vai ser formalmente constituído por 20 fundadores, em 22 de Abril próximo.
"A cerimónia de apresentação assim como a tomada de posse dos Órgãos Sociais terá lugar no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, e contará com a presença do Governador Civil do Distrito de Leiria, vários presidentes de Câmara da Região de Leiria assim como, entre outras entidades, do Embaixador do Brasil em Portugal."
Nesta data 22 de Abril comemora-se o dia da Comunidade Luso-Brasileira e o da Descoberta do Brasil pelos portugueses, em 1500.
O Movimento Elista foi fundado em 8 de Agosto de 1959 pelo Dr. Eduardo Dias Coelho, médico da Sociedade Portuguesa de Beneficência e membro do conselho deliberativo da Associação Atlética Portuguesa, em São Vicente, no local denominado Prainha, localizado defronte da enseada onde ancoraram as caravelas de Martin Afonso de Souza.
Na sua essência, este Movimento assume-se como um veículo de propagação e defesa dos ideais que formam a Comunidade Lusíada, promovendo a expansão do Idioma Português, assim como a sua origem, cultura, usos e costumes, independentemente dos lugares de actuação, espalhados que estão por todo o Mundo.

--Posted by asn to
VIVER em LEIRIA at 4/02/2006 11:36:00 AM


asn

2006/04/01

Apresentação do livro "Carlos Gomes, pintor da Luz" de Arménio Vasconcelos a cargo de Dra. Celeste Alves. Assistiu-se à actuação do Grupo Coral "Cantábilis" da C.G.D., dirigido pelo Maestro Vicente Narciso. Momento poético a cargo de vários declamadores, A. Sá Pessoa, Travaços Santos, Adélio Amaro e Luis Vieira de Matos.
Na foto: Apresentadora, Carlos Fernandes, Arménio Vasconcelos; vendo-se, em primeiro plano a pintora Fátima Gomes, nascida em 1961, que tem a nacionalidade brasileira e é filha do grande Artista Plástico Carlos Gomes, seu mestre; os seus quadros, de cores vivas, já lhe proporcionaram inúmeros prémios, nomeadamente, o "Diploma de Comendadora Grande Mestre e Grande Colar de Ouro conferido pela Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais" em 2004, entre muitos outros.
Este lançamento do livro (cuja capa já foi reproduzida num post anterior) bem assim como a Exposição de Fátima Gomes (que ficará patente até 13 de Abril) tiveram lugar nas instalações da "Galeria de Arte CAPITEL", Rua Engº Duarte Pacheco, em Leiria.
_______________________
Mais pormenores em http://armeniovasconcelos.blogspot.com (CONSULTA OBRIGATÓRIA)

Regresso à Terra!...

Enquanto o Coronel Marco lá anda pela estratosfera a falar Português com a Terra, aqui a Primavera prossegue o seu rumo, qual pista infinitamente repetida, mas sempre BELA, maravilhosa, de encantar e nos impelir à contemplação.
Quantas vezes não me ocorrem as palavras dum ancião (pelo menos eu assim o olhava na altura), quando, estudante no ex-Instituto Comercial do Porto, 1966-1969, mantínhamos conversas sobre a origem do Universo. Invariavelmente, as nossas posições assentavam nos seguintes "princípios/conclusões":
Ancião: caro jovem, Deus não existe, Deus é a Natureza;
Eu, jovem de 18 anos: pois, mas qual a origem da Natureza, do Universo?;
Ancião: a geração espontânea explica tudo;
Eu: bla, bla, bla;
Ancião: bla, bla, bla.
...
As minhas observações de hoje, no meu jardim/quintal:
Aqui, na Terra, orientando antenas no sentido dos satélites artificiais.