2020/10/06

O 5 de Outubro e o mundo para além da implantação da República em Portugal e o Tratado de Zamora em que o reino de Portugal foi oficialmente reconhecido

 

A Alice teve direito a ficar com os balões....



A nossa filha Inês
Ines
surpreendeu-nos hoje, com um almoço em família (toda a secção de Leiria), jovens da 3ª geração numa mesa e os outros noutra.
Uma info muito importante e que não pode passar fora de caixa: o bolo da comemoração foi feito pela designer consagrada
Ana Damaso
, que, aliás, com o
Bruno Nunes
, comemoraram, na véspera, o seu 16º aniversário de casamento. ...
(fui confirmar no fb da ana: afinal já já vão 17 anos !? tenho-me vindo a interrogar sobre a duração do tempo; mas a questão não é só essa, há que ter também em conta a velocidade da luz....... e descobrir o segredo da maçã 🤠)
O 5 de Outubro passou a ser uma data memorável para a família a partir de 1968...
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(em edição, que ainda há mais umas coisas para acrescentar, para auxiliar a memória futura....)


2020/09/13

No dia 12 de Setembro de 2020, no jardim da Casa-Museu João Soares - Cortes-Leiria, lançamento do livro de poesia "onde as maçãs crescem" de Carlos Lopes Pires

 


Registei a entrada deste livro de Carlos Lopes Pires no blogue da minha biblioteca e deixei lá mais algumas dicas:

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Aqui vai ficar o registo que me for possível publicar relativo ao lançamento do livro de Carlos Lopes Pires, "onde as maçãs crescem":

Um fragmento de vídeo da parte final da sessão. (o dia estava quente, 33ºC às 18h30+-)

https://business.facebook.com/613447628761736/videos/658116104837973/

outro, da parte inicial da apresentação do próprio autor (que me possa desculpar da qualidade algo deficiente do vídeo. ...)

https://business.facebook.com/613447628761736/videos/748952695665548/

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Permito-me ir guardando apontamentos que vou apanhando aqui e ali:

O MUNDO ONDE AS MAÇÃS CRESCEM
Com uma obra literária já perto dos trinta títulos, Carlos Lopes Pires lançou no passado dia 12 de Setembro de 2020 um novo e volumoso livro de poesia, agora com o título “onde as maçãs crescem”. Produzido pela editora Hora de ler, de Leiria, o novo trabalho tem 202 páginas e foi apresentado no jardim da Casa-Museu João Soares, nas Cortes (Leiria), com intervenções do editor, do autor e dos dois amigos Luís Vieira da Mota, a quem o livro é dedicado, e António Nunes.
As contingências pandémicas não impediram que, com os devidos cuidados, a sessão contasse com a presença de um bom grupo de amigos que partilharam as considerações dos intervenientes e ainda três temas musicais com letra de Carlos Lopes Pires e música e voz de Pedro Jordão. A encerrar, algumas pessoas da plateia disseram vários poemas do livro, após o que autor deu os habituais autógrafos, num espaço dominado pelo grande painel de fundo onde se representa o “Cristo dos Pescadores”, trabalho de cerâmica de Hein Semke (escultor, ceramista e pintor nascido em 1899 em Hamburgo, na Alemanha, mas fixado em Portugal desde 1932, tendo falecido em Lisboa, em 1995).
É um livro bem burilado, de um homem amadurecido e desapegado de convenções. Da sua leitura sobressai a reflexão que o autor faz «sobre o significado das palavras e dos nomes, particularmente sobre a morte e o seu sentido, sobre a esperança, sobre o amor nas suas diversas vertentes…» Dois exemplos simples: «não temas a morte// há uma janela/ e uma rosa// um nome/ que se abre/ em ti». Ou: «morrer/ é apagar-se/ o teu nome// na janela».
Dentro do livro encontra-se outro – o das ilustrações de Fulvio Capurso, um excelente “discurso” através do desenho, com uma espantosa intensidade interpelativa.
Encomendas a: horadelercf@gmail.com
-
a que se seguem estas fotos, que fazem parte do mesmo "post":














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Uma foto de João Paulo Marques (amigo vintage de Carlos Lopes Pires, segundo ele próprio no seu FB). Eu a dizer umas coisas acerca do autor e da obra, como intróito para a apresentação formal de Luis Vieira da Mota


..

(em edição)



2020/09/03

Celestino Alves: um pintor de excelência (1913-1974)

Recebi por e-mail da minha amiga e Dra. Celeste Alves o convite abaixo.
Como não tinha ainda nenhuma referência ao pintor, que foi seu pai, Celestino Alves, aqui deixo algum material alusivo a esta personagem de tantos pergaminhos na área das Belas Artes.
Espero poder estar presente na inauguração desta exposição em Leiria.




CELESTINO ALVES

Celestino de Sousa Alves nasceu em Setúbal em 1913 e faleceu em Lisboa em

1974. Estudou em Setúbal e Lisboa, cidade onde, em 1936, concluiu o Curso

de Pintura na Escola Superior de Belas Artes.

Foi professor do Ensino Técnico em Setúbal, Faro, Caldas da Rainha e Lisboa,

tendo, durante quatro anos, leccionado a disciplina de Desenho na Sociedade

Nacional de Belas Artes. De 1960 a 1962 fez parte do 1.º Conselho Técnico da

mesma Sociedade. Em 1957 foi designado vogal extraordinário da Junta

Nacional de Educação e no mesmo ano foi agraciado com o grau de Oficial da

Ordem de Instrução Pública.

Pintor neofigurativo, distanciou-se, na década de 1960, das formas de

representação das paisagens iniciais, optando pela abstração. Realizou

exposições individuais em Lisboa, Faro, Estoril, Setúbal e Leiria e participou em

várias exposições colectivas. 

Foi galardoado com a 1.ª medalha em pintura na Sociedade Nacional de Belas-

Artes; com os Prémios Silva Porto (1944) e Sousa Cardoso (1947); obteve a

bolsa José Malhoa (S. N. B. A.), e esteve representado na 1.ª Bienal de S.

Paulo (1951) e na Exposição Hispano-Portuguesa de Sevilha (1952).

As suas obras estão representadas em vários Museus nacionais e

internacionais, Câmaras Municipais e Embaixadas, na Colecção das

Fundações Calouste Gulbenkian e da Galp e em muitas outras colecções

particulares, nacionais e estrangeiras.

O seu nome faz parte da toponímia de Almada, Lisboa e Setúbal.

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Fontes:

Manuel Lopes, “Setubalenses de Mérito” (de João Francisco Envia, edição de autor, 2003, Pág. 137, 138 e 139) Fon

“Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 37).

Pamplona, Fernando, “Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses, Livraria Civilização.

Arte Moderna portuguesa do Património da Petrogal.

Wikipédia

2020/08/21

Coisas... poesia e outras coisas... que vão acontecendo pelas redes sociais...

 Em troca de postais no FB com o meu amigo e mestre Carlos Lopes Pires. Para que conste deste meu auxiliar de memória.

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já algures disse e escrevi que há mais de comum entre um poema e o abraço entre dois amigos, que com a literatura. o antónio nunes, no seu facebook, dirigiu-me um poema. o que se segue foi suscitado pela sua leitura.
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às vezes imagino
alguém no mundo
que acorda de manhã cedo
e vai caminhar até onde
nunca mais se veja
e que alguém há de abrir uma janela
ou fechar uma porta
como se acenasse
e talvez
haja sempre uma criança
a fazer desenhos engraçados
a que poderá chamar
pessoa pássaro sol
Tu, Rui Pascoal, David Teles Ferreira e 20 outras pessoas
3 comentários
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Comentários

  • amanhece
    o silêncio acorda
    estremunhado
    com pouco tempo
    para os preparativos
    duma viagem no tempo
    hoje é um dia de emoções
    vigorosas como o tempo
    são rios que nasceram
    no mesmo lugar
    separaram-se em vários percursos
    e agora estão a juntar-se novamente
    rumo ao incógnito infinito
    estão perto da foz
    confiantes
    é assim que tem de ser
    (a caminho da Foz...
    há coincidências, sim...
    uma pomba branca com flores muitas flores paira sobre nós, seus filhotes...
    -
    um grande abraço, Carlos)


Exposição dedicada aos 150 anos de nascimento de Ernesto Korrodi - Agosto de 2020 no Banco das Artes Galeria (ex-Banco de Portugal - Leiria)

 Saudações de muito afecto aos leitores e navegantes internautas que aqui aportem.

Não tenho sido muito assíduo, ultimamente, por causa do Facebook, Twitter e outras redes sociais, que nos têm andado a desviar a atenção para o mais mediático.

Tenciono, doravante, voltar a este blogue com mais frequência.

Hoje vou deixar aqui uma reportagem breve e algo ligeira sobre uma exposição que fui ver recentemente ao "Banco das Artes Galeria" em Leiria, instituição dependente da Câmara Municipal de Leiria.

Espero em breve, poder dar nota dum catálogo completo que a Câmara está a editar dedicada aos 150 anos de nascimento de Ernesto Korrodi.

Sobre Ernesto Korrodi:












Endereço no FB do Banco das Artes Galeria:


NOTA:

Mais se pode alcançar neste blogue seguindo este link:

https://dispersamente.blogspot.com/search/label/ernesto%20korrodi

2020/08/15

Domenico Modugno- La mamma





A mãe



Eles estão todos lá ao lado dela

já que um grito os avisou:

"Mamãe está prestes a morrer".



Eles estão todos lá ao lado dela,

todos os filhos dele estão lá

com o que ele amaldiçoou,

voltou de braços abertos para ela.



Todas as crianças estão lá,

em torno dela isso vai,

em seus jogos não há mais

o lindo jogo dos porquês,

Oh mãe!



E eles a aquecem com beijos,

os olhares doces e infelizes,

mamãe está morrendo.



Santa Maria cheia de graça,

a estátua está lá, na praça

e você, estendendo os braços,

ja canta "ave Maria",

Ave Maria.



Tem tanto amor,

muita dor,

perto de você,

Oh mãe.



Amo aquilo

não vai acabar

perto de você,

Oh mãe.



As pessoas estão lá fora da porta

que está esperando sob o sol,

Mamãe está prestes a morrer.



Bom vinho é oferecido,

não há ninguém que o queira?

É a sua homenagem a quem morre,

para aqueles que viveram como ela.



É estranho dizer, mas é assim,

ninguém chora, mas há aqueles

uma guitarra vai levar,

a canção de ninar vai soar

para mamãe.



E o ar esta cheio de musicas

e outros sons doces,

Mamãe está prestes a morrer.



Enquanto isso, as mulheres, em voz baixa,

para que você possa dormir

como uma criança quando é noite,

já cantam a Ave Maria,

Ave Maria.



Tem tanto amor,

muita dor,

perto de você,

Oh mãe.



Amo aquilo

não vai acabar

perto de você,

Oh mãe.



E nunca, nunca, nunca

vai abandonar você.

-

(à minha mãe, 96 anos, em dias de luta implacável contra a morte...)

https://lyricstranslate.com

2020/06/25

Gira sol, gira...

(25-06-2020-lourais barreira leiria-dia de sol sombra-24ºC)

Ao girassol

o SOL gira gira
oh sol sinto-me vivo
ao sentir o teu girar

que o teu olhar
se reflicta no nosso
e continuemos a girar
oh a girar e olhar
o futuro

com o fulgor da vida
plena
sem medo

com entusiasmo e vigor
desconfinadamente
milhões de pixels no universo
da nossa mente

ainda que saibamos
que não somos senão um
no universo

Actuação dum helicóptero no combate a um incêndio florestal.

https://www.youtube.com/watch?v=7gBsAWNb58E&feature=youtu.be
Da janela de casa tive ensejo de realizar este vídeo. Um documento ilustrativo da forma como o apoio aéreo por helicóptero pode ser fundamental para evita a propagação irremediável da propagação dum incêndio florestal que podia ser de grande envergadura.

2020/06/08

tudo é movimento


tudo é movimento 
polos de natureza e
intensidade variáveis 
que se atraem e repelem 
em mudanças de forma 
a girarem em campos magnéticos

com fotões a intrigarem o tempo 
na sua ligação incomensurável com o espaço