2009/02/26

Leiria - Mestre Lagoa Henriques

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Mestre Lagoa Henriques

Um dos pontos de referência de Leiria cidade, é, sem dúvida, o conjunto escultórico “União do Lis e do Lena”, a encabeçar a conhecida fonte luminosa, mesmo ali ao pé do Jardim Luís de Camões.
Agora que soube da morte recente (passado dia 21 do corrente mês) do Mestre Lagoa Henriques (autor daquela obra), mais uma vez confirmei o alheamento a que muitos de nós votamos, de forma desleixada e ignorante, alguns artistas, pintores e escultores, particularmente.
Se atentarmos nos vários monumentos espalhados pelas cidades, ficamos, quase invariavelmente, na dúvida do significado de tais memoriais. No entanto, essas estátuas e outras esculturas espalhadas pelas cidades, têm todas o seu simbolismo e o seu conhecimento devia ser recordado amiúde ao público em geral. Penso, inclusivé, que seria de todo o interesse pedagógico, desde a mais tenra idade, incrementar um verdadeiro espírito cívico, fundamental para a melhor harmonização da vida, ensinando nas Escolas, a vida e obra das pessoas que, no presente e no passado, deram o seu reconhecido contributo para o desenvolvimento cultural, artístico e sócio/económico da zona onde cada um de nós vive ou visita nos seus momentos de lazer ou trabalho. Sem uma recheada memória colectiva não há forma de ligar as pessoas, reforçando laços de amizade, absolutamente indispensáveis à boa harmonia da vida em sociedade.
E como nós constatamos, no dia a dia, que o Homem é um ser social! Por isso, dizemos: “A União faz a Força” ou “O Povo Unido jamais será Vencido”.
Cultivemos, pois, todas as formas que proporcionem o são convívio entre os homens.
Em jeito de homenagem póstuma ao Mestre Lagoa Henriques, aqui vos deixo uma minha sequência fotográfica, de hoje, poucos dias depois da sua morte.
Dir-me-ão. Mas já estamos fartos de ver estas fotografias ou outras parecidas. Pois estamos. O contrário é que seria de espantar. Principalmente, no ângulo que enquadra o Castelo de Leiria em segundo plano.
E sabiam, quando estão a observar essas fotografias, que o conjunto escultórico era da autoria do homem que acabou de morrer, agora, aos seus 85 anos de idade?

* Ver mais. Sabia também que foi Lagoa Henriques quem esculpiu Fenando Pessoa sentado na esplanada do "Martinho da Arcada" em Lisboa?

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2009/02/23

ELOS INTERNACIONAL da COMUNIDADE LUSÍADA


Sabe o que é o Movimento Elista Internacional? (mais)
Sabe que as Bodas de Ouro deste Movimento Lusófono, cultor da Língua e da Cultura Lusíadas, se vão realizar em Leiria, em Outubro do corrente ano? (mais)
-
...
Aguardamos opiniões e sugestões, preparação de teses, comunicações e recomendações (art.º 12.º do Capítulo VI ), conselhos úteis, planeamento - planejamento - para a viagem a Portugal do maior número de Convencionais do amado Brasil, dos queridos países africanos e demais Continentes que a todos queremos como verdadeiros irmãos (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe e o sofrido Timor-Lorosae), todos dentro da sala de visitas do nosso coração lusitano, a todos, aqui, saudamos e nos damos a conhecer, oferecendo a nossa casa e a nossa mesa, como é nosso apanágio, como todos sabem.
Que um manto macio, colorido com as cores de todas as bandeiras de todos nós, com muitos elos como moldura, cubra o nosso recíproco sentimento.
O Director da XXVII Convenção ( a das Bodas de Ouro ).
Salvé CE Eduardo Dias Coelho, de Santos para todo o Universo.
ARMÉNIO VASCONCELOS
(in http://elosclubedeleiria.blogspot.com/2009/01/conveno-internacional-bodas-de-ouro.html)
excerto
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2009/02/21

Vamos vender os anéis?!...

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Ao que isto chegou!...

Não seria de, ou a Junta de Freguesia da Barreira - Leiria, ou o Comandante do Quartel, mandarem retirar aquele cartaz dourado e indecentemente mórbido? Então, isto não é muito mais deprimente que aqueles célebres cartazes a apelar ao Carnaval de Torres Vedras?!
Se precisarmos de vender as nossas jóias e anéis de ouro, mesmo as alianças de casamento, não precisamos de abutres!...
Mas que oportunismo macabro a apelar ao Prego agiota! Calma, pode ser que se vire o bico ao dito!...
Era bem feito!...

2009/02/18

As camélias no meu jardim




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Que estas belas Camélias, já do corrente ano, possam constituir, para quem aqui chegar, um lenitivo para a ansiedade em que andamos com as notícias desanimadoras que vêm de todo o Mundo...

2009/02/16

Escola Domingos Sequeira, Leiria, a brilhar!

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Hoje, de manhãzinha, ao passar em frente da Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria, reparei que duas árvores (uma amoreira vermelha), a da foto, e um choupo, do outro lado da entrada, estavam todas engalanadas, parece-me com garrafas de plástico vazias, de múltiplas cores. Fiquei surpreendido e até algo apreensivo por, numa primeira reacção, não estar a perceber o porquê de tal espectáculo que poderia ser interpretado como uma brincadeira de mau gosto.
Afinal a justificação de tal aparato tem a ver com o facto de os alunos desta Escola (na qual leccionei de 1966 a 1968 e de 1982 a 1983 – quem sabe algum dos actuais professores até não terá sido meu aluno, desculpem lá a gabarolice) terem brilhado, em 6 de Fevereiro próximo passado, no Parlamento Europeu em Estrasburgo.
Um grupo de alunos da Escola Domingos Sequeira, em representação de Portugal e em competição com alunos de 18 países, integraram 6 comissões que debateram a preparação de 6 projectos que virão a ser apresentados no Parlamento Europeu.
A actuação dos alunos portugueses foi de tal maneira brilhante que nestas 6 comissões ganharam 5 presidências e 2 porta-vozes em 6. Como motivo de acréscimo de orgulho, uma aluna integrou a equipa vencedora do “Eurogame”.
É natural que os alunos estejam radiantes com a sua actuação, mas os seus professores também não lhes ficam atrás. Estão felicíssimos e não só pelo facto de os seus alunos terem representado desta forma excepcional a Escola que frequentam, mas também, porque conseguiram demonstrar que apesar de todas as atribulações por que tem passado o Ensino no nosso país, mesmo assim, conseguiram provar que os jovens de Portugal são capazes de competir com êxito com os seus colegas do resto da Europa.
Força juventude!
Que este vosso Presente seja um sinal forte e inabalável para o Futuro de Portugal!...
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2009/02/13

Venha mais um...

MSN, hoje:
Vitor diz:

Os 62 terão que ser uma grande fase na vida de um homem. Porque o objectivo é garantir um percurso em crescendo. Porque é absolutamente imperioso não perder a capacidade e a ousadia de sonhar.

Vitor diz:

Então, de imediato, o desejo de um grande aniversário. Com a família, que sabemos ser o que temos de mais precioso. Um abraço muito fraterno do teu irmão Vítor.

Respondi:

Obrigado, irmão. Abaixo a m. da crise!… e dos que a motivaram com a sua ganância desmedida!…

-
Já agora, tomem lá mais esta dose:

Acabei de dar a minha semanal vista de olhos pelos semanários de Leiria.

Destaco três títulos:

1- Empresários da região investem milhões em tempos de crise;

2- Crise, por Carlos André;

3- Tenho medo, por Sílvia de Oliveira;

Um desses semanários até o assinava, isto é, pagava 30 e tal euros e recebia-o, normalmente à segunda-feira quando a sua distribuição é (e se justifica que o seja) à sexta-feira de cada semana. Há já uns tempos que não o assino, que é o mesmo que dizer que estou em maré de poupar em tudo o que me for possível. É um facto que as receitas financeiras familiares estão em decadência mas as despesas essas não há maneira de acompanharem a “deflacção” que é uma consequência lógica da lei básica da economia: os preços andavam numa subida louca que não dava para perceber. Num ápice, após notícias de alarme da finança e do Imobiliário nos Estados Unidos, as pessoas desataram a fazer contas à vida. E concluíram que o seu balanço estava negativíssimo. Que andavam a assumir compromissos em casas e carros e viagens e férias sem se prepararem com estudos de risco e económico/financeiros. Que isso era só para as empresas. Para as grandes empresas, principalmente. Resultado. As pessoas começam a pensar na vida que levam. Logo a seguir começam a divulgar-se vigarices na alta finança. E não só. Vigarices que atingem números impensáveis. E começamos a admitir que andávamos iludidos. Que nos andavam a aldrabar. E perdemos a confiança nos bancos. E nas instituições. E no sistema político em que assenta a organização administrativa, económica e social das Nações. E começamos a gastar menos. Muito menos. E a economia de consumo começa a ressentir-se. Sem vendas as empresas entram em crise, a reduzir a sua capacidade de produção. E começam pelo elo mais fraco. Os trabalhadores. Despedimentos e mais despedimentos. Se o consumo já estava em decadência mais essa tendência se reforçou. E entrámos num ciclo infernal. Sem dinheiro não há consumo. Sem consumo não há vendas. Sem vendas não há produção. Sem produção não se justificam as empresas. Sem empresas não há trabalho. E o dinheiro? Onde está o dinheiro que devia andar em circulação? Muito desse “dinheiro” nem sequer existia. Era constituído por bits a circularem nas bases de dados, estas que até já comunicam umas com as outras automaticamente. Às vezes até já autonomamente. Que fazer? Só ouvimos o eco da nossa interrogação. Ninguém parece ter soluções para esta crise. E vem o medo. O medo do que vai ser a nossa vida e a dos nossos filhos e a dos nossos netos, no futuro. Futuro, cada vez mais próximo e negro. E ficamos pessimistas… Começamos a colocar em causa todas as teorias económicas e sociais em que assentava a vida do Homem na Terra. E esta sensação amarga alastra-se como uma pandemia. Como foi possível chegar a uma situação como esta?
Temos que ir à luta. Temos que estar cada vez mais atentos e de nos darmos conta do que se passa na realidade. No entanto, não nos esqueçamos que o sonho comanda a Vida!...

2009/02/12

Tipografia centenária em Leiria

Ampliando-se esta foto podem-se admirar algumas das principais peças e ferramentas usadas na impressão com composição feita por tipos, inicialmente de madeira, até rapidamente se ter passado para os metálicos, como se mostra na foto a seguir.


Um dos aspectos do interior da oficina, decorada a gosto dos trabalhadores que por lá têm passado ao longo de mais de um século de actividade. Repare-se no pormenor curioso (clic para ampliar)duma cautela das antigas "Grandes Lotarias de Natal" de 1907.

http://dispersamente.blogspot.com/2007/01/os-tempos-hericoromnticos-da-tipografia.html
Neste endereço, ficou registada uma entrada, na qual abordei o tema das antigas tipografias de Leiria e das fortes e íntimas ligações desta cidade e do seu bucólico rio Lis à introdução da produção do papel em Portugal. Nesta oportunidade, vou deixar aqui publicada uma sequência de fotografias alusivas às máquinas e ferramentas usadas desde há décadas, há muitas nalguns casos, pela "Tipografia Carlos Silva", na esquina do Largo da Sé com a Rua da Vitória, em Leiria. As informações complementares que aqui deixo (e tenho pena de não dispor de mais tempo para aprofundar o tema) foram-me proporcionadas quer pelo actual proprietário (3 gerações, todos Carlos Silva de nome), herdeiro de uma tradição de família, que já tem mais de 100 anos, quer pelos trabalhadores que a têm mantido em funcionamento, desde os tempos das máquinas impressoras com tipos de madeira até às que utilizam a técnica do offset.
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2009/02/08

Miguel Torga em Leiria - 2 de Fevereiro, todos os anos

Andrée "... a meu lado, uma companheira de viagem, dona também da sua personalidade e do seu destino..."
O Sexto Dia da Criação do Mundo, p. 484
In ROTEIRO CULTURAL "Miguel Torga em Leiria", Maria Lucília Vasconcelos (Elos Clube da Região de Leiria), ed. Região de Turismo de Leiria - 2008.
Óleo sobre madeira "Leiria e o seu castelo", imagem cedida à organização do II Colóquio, 7 de Fevereiro de 2009, por Artur Franco.
Índice:
Programa do colóquio.......................................................................... 6
Mensagem aos participantes - Clara Rocha..................................... 7
A encruzilhada do destino: um balanço do período leiriense de
Miguel Torga - Carlos Alberto Silva.................................................. 9
O processo-crime instruído a Miguel Torga, em 1939,
pela PVDE - Renato Nunes................................................................. 23
O Dia de Miguel Torga - José Cymbron............................................ 37
Sinto o medo do avesso: perscrutando a luz e sondando a sombra
em Miguel Torga - Celeste Alves....................................................... 39
Deambulação à volta da poética torguiana - Allix de Carvalho...... 51
-
Da intervenção de Celeste Alves permito-me transcrever a seguinte passagem, na altura como que prenunciando os dias de ansiedade que se vive em todo o Planeta:
-
"4. O medo acarreta o pessimismo - Torga contrapõe-lhe a discernida esperança
...
"Basta, de resto, lermos o poema «Convite» para nos sentirmos, de forma vigorosa, interpelados e suscitados à conversão à alegria que, através ad esperança, vence toda a morte:
.
Vamos, ressuscitados, colher flores!
Flores de giesta e tojo, oiro sem preço...
Vamos àquele cabeço
Engrinaldar a esperança!
Temos a primavera na lembrança;
Temos calor no corpo entorpecido;
Vamos! Depressa!
A vida recomeça!
A seiva acorda, nada está perdido! "
-
Os oradores participantes do II colóquio comemorativo do Dia de Miguel Torga em Leiria foram os seguintes:
Alix de Carvalho - E a vida venceu a morte em «O Senhor»
Suzana Couceiro Vieira Santos - Miguel Torga - Uma força da Natureza
Sandra Duarte - Viagem pela Leiria cultural que Miguel Torga conheceu (1939-1941)
Luis Martins Fernandes - Leiria torguiana: no rasto de Eça e de Rodrigues Lobo
José Cymbron - Miguel Torga e Fernando Pessoa (Do Diário aos Poemas Ibéricos)

2009/02/06

Dia de MIguel Torga em Leiria

Termina amanhã, Sábado, dia 7 de Fevereiro, a semana das Comemorações do Dia de Torga em Leiria. Haverá um colóquio, pelas 14h30, no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leria, cujo tema único gira à volta desta excepcional figura das letras Portuguesas. Os oradores falarão não só sobre a sua vida e obra em geral, mas abordarão particularmente temas relacionados como a Natureza, Leiria, Fernando Pessoa, Rodrigues Lobo.Como se sabe, o Dr. Adolfo Rocha trabalhou em Leiria, entre 1939 e 1941, como médico otorrinolaringologista e aqui escreveu algumas das suas obras mais significativas como Bichos, em 1940, Montanha, em 1941,, Um Reino Maravilhoso, em Trás-os-Montes, em 1941. Aqui esteve preso em 30 de Novembro de 1939, tendo imediatamente sido transferido para a cadeia do Aljube em Lisboa, lá tendo permanecido até 2 de Fevereiro de 1940.-Para os mais distraídos convém realçar que Leiria, apesar de tudo, só não faltou completamente à comemoração do Centenário do seu Nascimento, no ano de 2007, porque o Elos Clube de Leiria, se encarregou, sem grandes apoios oficiais, com uma singela parceria com a ESTG - Escola Superior de Tecnologia e Gestão, de tal tarefa. Já tive ocasião de me referir a tal circunstância em post anterior. Para memória futura!...





........-Preservação

Chama-se liberdade o bem que sentes,
Águia que pairas sobre as serranias;
Chamam-se tiranias
Os acenos que o mundo
Cá de baixo te faz;
Não desças do teu céu de solidão,
Pomba de verdadeira paz,
Imagem de nenhuma servidão!
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2009/02/01

George Viviam, pintor inglês do séc.XIX, em Leiria e outras localidades portuguesas

Estas gravuras (1 e 2 integradas no conjunto acima) são de pertença particular.

(Litografia das mais representativas do que era Leiria no princípio do séc. XIX - clic para melhor apreciar)
As outras cidades que Vivian retratou nas gravuras litografadas do conjunto acima são: Porto (ver em baixo), Setúbal, Braga, Sintra e Coimbra
-
Deste artista inglês, que publicou, em Londres, no ano de 1839, um livro intitulado Scenery of Portugal & Spain, ficaram também conhecidas, por ex., os trabalhos litográficos sobre Sintra ou Leiria (o que se mostra acima), datados do mesmo ano. Infelizmente, pouco ou nada sabemos sobre a vida e obra de G. Vivian.
O pouco que consegui apurar encontrei-o num site "Old Church Galleries" :

George Vivian (1798-1873), desenhador e pintor em Londres, viajou através de Espanha e Portugal fazendo esboços de muitas construções típicas e cidades. No seu regresso, Vivian completou os mais famosos desenhos e publicou uma colecção de litografias sob o título “Scenery of Portugal & Spain”. O trabalho é constituído por 33 desenhos magníficos gravados em pedra por L. Haghe. Vivian seleccionou os mais interessantes e pitorescos cenários para as litografias, conseguindo uma viva imagem pictórica de países, tal como se apresentavam no princípio do séc. XIX.

(Traduçao do autor do blogue)
-
A litografia ao lado representa uma vista panorâmica desde os Jardins Públicos, LISBOA, em 1839.
...Terá estado em Portugal na década de 30 do séc. XIX, depois de ter viajado pelo Mediterrâneo europeu, pela Alemanha e pela Escandinávia. Como todos os românticos do seu tempo do seu tempo que nos visitaram, publicou (1839) um livro de viagens, intitulado Scenery of Portugal and Spain, enriquecendo o texto com delicados desenhos litografados por L., Haghe, obra que atinge elevadíssimos preços quando, raramente, surge em alfarrabistas.
(in Vol. XVIII do Grande Dicionário Enciclopédio Ediclube)
.
(clic para ampliar)
Facilmente se pode concluir que esta imagem foi tomada desde o alto da actual Rua de Santa Catarina, no PORTO.
Sem dúvida que todas estas gravuras constituem excelentes provas documentais do que era o aspecto das cidades de Portugal e o tipo de vida que as nossas
gentes levavam.

De notar que esta é uma das 6 gravuras que constam da colecção acima apresentada.


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