Demolida a capela eis os seus despojos, ao Deus dará, em frente à entrada para a nova Igreja!
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Em tempo:(20-02-2014)
... (pode ler-se aqui)

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...em vias de se consumar, com o beneplácito expresso ou envergonhado de que deveria ter, pelo menos, alguma sensibilidade artística.
As imagens falam por si para quem não conhece esta pequena peça do nosso património edificado.
Aqui vai a parte substancial da informação:
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"O Padre diz que a população é que quer a demolição. Falei com algumas pessoas
que lá estavam e só o mestre de obras da Igreja nova é que achou muito bem
com o argumento que a Igreja velha estava em cima da estrada, ao que eu lhe
respondi que muito antes de haver estrada já ali estava aquela Igreja que é
do séc XVI com arranjos posteriores.
A arquitecta da nova Igreja é filha do sr arq. Cantante e a Câmara de Leiria votou a
demolição a pedido do pároco com a abstenção do sr arq. Vitorino
(presidente da secção regional da Ordem dos arquitectos em Leiria e que envergonhado vem
desculpar-se num artigo no Jornal de Leiria de 13 de Maio"
...
Que poderemos fazer para tentar impedir (mais) a esta barbaridade?
Para além de divulgar?
28 Fevereiro 16h30Igreja de São Martinho
Depois de povoar o sítio desta cidade se fez a Igreja de São Martinho no lugar onde está presente a Praça com seus alpendres. A arcaria que do lado ocidental borda a actual Praça Rodrigues Lobo e que esde tempos remotos se chama Balcões. Este nome deve provir de ali se ter feito mercado, estabelecendo os vendedores os seus balcões sobre as arcarias.
Ignora-se o ano da fundação desta igreja contemporânea do povoamento, quando a vila abandonou a cerca muralhada e desceu para as margens do Rio Lis. No século XIV já temos notícias da sua existência.
A importância de seu povoamento fez com que fosse a freguesia que abrangia na sua paróquia uma parte da vila e vasta área rural, definida pelos lugares do Reguengo do Fétal, Cortes, Arrabal e Santa Catarina da Serra com as suas vizinhanças. O lugar do Reguengo do Fétal foi eleito em freguesia no ano de 1512.
A paróquia de São Martinho deve ter terminado pouco antes da demolição da Igreja e assim os outros lugares passaram para a freguesia de São Pedro.
Poucas são as notícias qe nos restam do templo. Consta que tinha uma torre com dois sinos, no Altar-Mor tinha um retábulo com São Martinho, ladeado por São Pedro e São Paulo e em baixo outros apóstolos. No corpo da Igreja, do lado do evengelho, os altares de Nossa Senhora da Piedade, Santa Luzia e Santo António.
Da Igreja de São Martinho saiu para a da Misericórdia, segundo uma tradição local, o formossíssimo Sacrário Monolítico de mármore amarelo que ainda existe. A transferência foi feita a título provisório, enquanto não se concluia a Sé e assim se tornou defenitiva.
O nome de São Martinho perdeu-se na toponímia local. Na planta de Leiria de 1809 a Praça é designada sem nome, mas dava-se o nome de São Martinho à Ponte que estava junto da residência dos Condes de Valadares.
O antigo estabelecimento hospitalar tinha a invocação de Nossa Senhora de Todos os Santos instítuida em 1222. Recolhia peregrinos, tinha três leitos para homens e dois para mulheres. Entre outras obrigações, tinha de contar 10 missas rezadas e uma cantada por cada confrade falecido, dar de comer a pobres e confrades no primeiro domingo depois da oitava do Natal. O agasalho de peregrinos que se fazia nesta albergaria veio a passar para o Hospital de Ferreiros e depois para a Misericórdia.
Num passado recente foi levantada a calçada em volta da Praça Rodrigues Lobo para colocação de manilhas que recebem águas pluviais daquela zona. Nas escavações foram encontradas ossadas e esqueletos. Consta que ali existiu um cemitério. Aquele local deu lugar a trabalhos de recuperação. Além das ossadas, também foram recuperadas moedas e peças de cerâmica. Um grupo de jovens arqueólogos recuperaram todo aquele achado de tempos muito recuados. Está na posse da Câmara, naturalmente em local reservado.
Basílio Artur Pereira
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Capela dedicada a Nª Sra. da Encarnação, a quem os Viscondes da Barreira, cujo Solar ela integra, dedicaram a sua devoção religiosa. Sexta-feira passada, de regresso dum Café Concerto no Salão Paroquial da Barreira. Gostei da actuação do conjunto "SwingSamp", particularmente dum jovem trompetista. A ver se um dia destes aqui deixo algumas fotos. Ou no site http://barreira.no.sapo.pt/ . Vamos lá a ver se tenho tempo disponível e oportuno. As nuvens a brincar connosco, em constantes mutações de figurações, nem que seja só na imaginação de quem as observa...absorto...
Conhecem a flor da árvore, cada vez mais vulgar na ornamentação das cidades e jardins, a Grevíllea robusta? Segundo a "tatiana", uma jovem Australiana, com um blogue (não tenho de memória imediata o endereço), estas flores produzem um néctar muito apreciado pelos papagaios.
- Acabei um trabalho no meu escritório no Largo da Sé, em Leiria. Começa agora o fado do IES... Antes de ir até à Barreira quero deixar-vos aqui um pouco do meu olhar neste momento...este conjunto da tília tormentosa e do jacarandá é um verdadeiro bálsamo para o espírito!
Com a devida vénia do autor, comecemos, então, por uma fotografia que mostra a família Oriol Pena no palacete da Quinta, estávamos no séc. XIX, antes das invasões francesas (se se fizerem as devidas comparações com a foto 3, da actualidade, pode constatar-se que se trata duma cena junto à fachada nascente do palacete).No post anterior mostrava-se a capela da minha terra natal, fotografia de Agosto de 2001.
Em Abril do corrente ano, apresenta-se como se vê. Ao lado há um grande Largo, agora alcatroado.
Só faço um reparo: esqueceram-se das árvores?!
Confirma-se que a festa é, este ano, de 11 a 13 de Agosto.
Tive ocasião de falar hoje com o snr. João António Ferreira Claudino, nascido no Crato, agora Mártires, em 28/12/1929. Assentou praça em 24/3/1950 em Caçadores 1 em Portalegre, fez a recruta em Caçadores 2, Castelo Branco e jurou bandeira novamente em Caçadores 1. Tirou a escola de cabos em 1950 na Escola Prática de cavalaria e depois de passar mais 2 anos em Caçadores 1 foi transferido em 24/5/1952 para o RAL4 em Leiria. Em 1956 tirou o curso de enfermeiro hípico no Hospital Veterinário de Lisboa. Orientou uma escola de cabos em Caçadores 8 em Braga (foi nessa altura que se deu o assalto ao paquete Santa Maria pelo cap. Henrique Galvão, rebentou a guerra de guerrilha sucessivamente na Guiné, em Angola e em Moçambique e a Invasão da India Portuguesa). Está ligado às antigas instalações do Convento de Sto. António dos Capuchos, depois Anexo do Regimento de Artilharia de Leiria (RAL4, RAL e agora RA4), desde 28/4/1958 até hoje. Todas aquelas instalações estão em ruínas, apesar de património do Estado, e à responsabilidade intitucional do actual RA4. Enquanto anexo do quartel de Artilharia funcionou como centro criador aviário. O snr. Claudino lá continua a viver, sozinho, com o seu cão - bom guarda cujos sinais são entendidos perfeitamente pelo dono - e, apesar de já ter passado à reserva desde 28/4/1986. Continua a ser reconhecido, mesmo a nivel oficial, como o Fiel zelador daquelas instalações/ruínas. Mais falámos, prometi voltar. Gostei de ouvir a história da vida do snr Claudino, pelo que vi, pessoa muito querida dos actuais habitantes daquela área da cidade de Leiria. Confesso que, apesar de viver nesta cidade há 40 anos, só agora tive oportunidade de observar "in loco" o local estranhamente abandonado do Convento de Sto. António dos Capuchos, actual anexo da responsbilidade do Regimento de Artilharia de Leiria (RA4).
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