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2012/08/15

No Casal, um lugar sem igual

Por terras de Viriato...


Comunhão

Tal como o camponês, que canta a semear
A terra,
Ou como tu, pastor, que cantas a bordar
A serra
De brancura,
Assim eu canto, sem me ouvir cantar,
Livre e à minha altura.

Semear trigo e apascentar ovelhas
É oficiar à vida
Numa missa campal.
Mas como sobra desse ritual
Uma leve e gratuita melodia,
Junto o meu canto de homem natural
Ao grande coro dessa poesia.

Miguel Torga
Antologia Poética
Pp 120
Publicações Dom Quixote

2012/08/02

Viseu, aí vou eu!...


 para ouvir tocado com Flauta.


Indo eu, indo eu, 
A 
A caminho de Viseu, {Bis} 
E7 
Encontrei o meu amor, 
A 
Ai Jesus, que lá vou eu! {Bis} 
tabrefrão
Ora zus, truz, truz, Ora zás, trás, trás, Ora chega, chega, chega, Ora arreda lá pr'a trás!
refrão
Indo eu, indo eu, A caminho de Viseu, Escorreguei, torci um pé, Ai que tanto me doeu! {Refrão} Vindo eu, vindo eu, Da cidade de Viseu, Deixei lá o meu amor, O que bem me aborreceu! {Refrão}
link
-
Bem, a verdade é que a minha mãezita faz anos, no próximo sábado - 88 ou 89 até me esqueci de lhe perguntar, quando lhe telefonei hoje - e, por acaso encontrei esta foto (montagem?!) no Facebook do António Macedo (ouçam-no de manhã, quando vão para o emprego, na «Antena Um», um camaradão, sempre bem disposto e pronto p´rás curvas). Mas, às páginas tantas, vou-me reservar para o outro fim de semana, que é o dia da festa da aldeia, o dia de S. Salvador, no Casal de Ribafeita, ali a caminho de S. Pedro do Sul, quem vem de Viseu.
@as-nunes

2010/10/20

POUSOS - Leiria: Que o Senhor dos Aflitos nos ajude!...


Ainda bem que há quem se esteja a preparar para a Festa com tanta antecedência e entusiasmo!

Pousos é uma povoação limítrofe da cidade de Leiria.
Pelo que se vê, os festeiros que preparam as festas de 2011 em honra do padroeiro da terra, nasceram em 1961. Terão, portanto, 50 anos, quando chegarem os festejos populares e religiosos do próximo ano.

Apesar de todas as desgraças anunciadas para o nosso País parece que a campanha de angariação de fundos não está a correr mal de todo.
Quem sabe se o Ministro das Finanças e o Primeiro Ministro Sócrates não estarão a fazer mal as contas e afinal não estamos assim tão nas lonas como isso?!...

Que o Senhor dos Aflitos nos valha!...

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2010/07/14

FONTES - Nascentes do Lis e Nª Sra. de Lourdes

Estamos em plena povoação de Fontes, freguesia de Cortes - Leiria. Aqui, precisamente, nasce o Rio Lis, que no seu remanso, segue o seu caminho, sozinho, até à saída de Leiria, quem vai para a Barosa. Aqui casa-se com o Rio Lena, que, para o efeito, corre desde Porto de Mós, para depois, já unidos, seguirem pelo fértil e histórico Vale do Lis até se entrelaçarem com as águas do Atlântico, na Praia da Vieira.
A fachada da Capela da povoação, com a imagem de Nª Sra. de Lourdes(*).
Era dia da Festa anual de FONTES, em honra da padroeira, Nª Sra. de Lourdes. Foi no passado Domingo, dia 11 de Julho.

Tinha, ali perto, no Salão Paroquial da Barreira, acabado de participar na sessão de lançamento de mais um livro de um autor daquela freguesia.
O livro tem como título "Barreira e a sua História" - II Vol. e o seu autor, o já consagrado prof. António Borges Cunha. Mais um excelente repositório de acontecimentos ligados à freguesia, que foram sendo reportados nos vários jornais dos princípios do séc. XX até à sua década de 80, complementado por sugestivas fotografias dos trajes típicos da época e das famílias mais representativas desta região.
Tivemos o privilégio de ouvir o Prof. Dr. Saul António Gomes a dissertar sobre o tema abordado e as virtualidades do autor e das gentes da Barreira. É sempre com redobrado prazer que se escuta ou lê Saul Gomes a tratar de questões ligadas à investigação histórica particularmente desta Região, muito bem demarcada, que é a da Estremadura Portuguesa.
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(*) Estas singelas notas de reportagem ficaram a saber-me a pouco. O lugar de FONTES, da freguesia de Cortes (Córtes) merece muito mais divulgação. Por manifesta falta de tempo disponível limitei-me à consulta do livro "RECORTES do jornal daí" -  As Cortes da pré-história à actualidade, edição do "Jornal das Cortes", 1997. E podem crer que não se dá por mal empregue o tempo utilizado na sua consulta para quem quiser saber das coisas e das gentes de toda a freguesia e, neste contexto, do lugar de FONTES. É assim que, a páginas 168 deste livro, se pode ler um interessantíssimo trabalho publicado no J.C. nº 75, 7/Fev/94, pp. 1 e 4) por Carlos Fernandes, que, em equipa com José Bento da Silva, se abalançaram em 5 de Dezembro de 1987, a iniciar a publicação do mensário "Jornal das Cortes". E ele aí continua vivo e a respirar saúde. Esse escrito explica sobre a história da actual Capela e da descoberta da capela velha das Fontes. A actual foi construída em 1914 a 1915.
(...)  Fiquei com curiosidade de saber mais sobre as FONTES!...
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À minha irmã Lourdes, com um grande beijinho.
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2009/08/29

Raminho em festa - Ilha Terceira


Clic para ampliar - Estes tons de azul a partir dos verdes e rochas de terra, são como que visões etéreas que nos enchem o coração.
Não sou Terceirense, mas de, em ambiente familiar, tanto ouvir falar do Raminho, de Angra, do Porto de Pipas, do Monte Brasil, etc. e de ter visitado esta Ilha maravilhosa ,há dois anos, não mais poderei esquecer a sensação de infinito que nos assalta quando se olha o mar, o céu, as paisagens e se convive com as gentes da Terceira.

Está a decorrer entre hoje, dia 29 de Agosto e 3 de Setembro, a Festa do Raminho. A comissão de festas e a Junta de freguesia informam que irão transmitir em directo todos os festejos através do site www.raminho.org

Programa detalhado, aqui.
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2008/10/10

Aspectos do Casal - Ribafeita - Viseu



Ó Snr. Presidente da Junta: veja lá se pode trocar o s por um z. Faça-nos lá esse favorzinho!


Depois de passarmos por duas ruas com uma toponímia sui-generis e de bebermos da água mais fresquinha e gostosa que conheço (vem directamente da Serra próxima), eis que se mostram umas batatinhas acabadas de assar, com carne e presunto caseiros, assados no forno da minha prima Lourdes, casa com casa dos meus pais.

Está-se na aldeia do Casal - Ribafeita - Viseu - Portugal.
As fotos já são de Agosto deste ano, por altura da festa anual dedicada a S. Salvador, padroeiro da localidade.



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2008/07/26

Festa anual do Telheiro - Barreira


Neste fim-de-semana, realiza-se a Festa Anual do Telheiro, em Honra de Nª Sra. da Imaculada Conceição.
A foto superior retrata uma situação completamente fora do contexto em que a Festa é levada a cabo com o máximo empenho dos mordomos. A Rua principal está toda engalanada com motivos apropriados à festa. Porque não demoveram o proprietário da casa que tem a Bandeira Nacional Portuguesa hasteada, penso que terá sido aquando do último Euro de Futebol, a retirar aquela bandeira, e guardá-la a bom recato? Inclusivé a chamar-lhe a atenção para que a Bandeira Nacional não pode ser usada daquela maneira e que existe uma Lei da República que tem em vista uma maior dignificação do símbolo da nossa pátria.
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2007/08/15

MARIA...

Hoje, em Leiria, há festa em honra de N. Sra. da Encarnação, padroeira da cidade.
Aliás, esta foto foi tirada ontem, desde o alto do Santuário com o mesmo nome, localizado num monte com encostas muito arborizadas, a oriente do Castelo de Leiria, enquadrado a preceito com uma linha de horizonte, como que a anunciar a própria
Assunção de Maria.(*)
Segundo rezam os "Anais do Município de Leiria", de João Cabral, a pág. 22 do III volume - 1993: "As imagens de Nossa Senhora e de S. Gabriel que estão sobre a porta principal são de pedra e foram ali colocadas em 1890." Eu não dei conta.

Mais notas sobre este Santuário podem consultar-se aqui.

(*) Assunção de nossa Senhora é uma solenidade da Igreja Católica referente à elevação de Maria em corpo e alma à eternidade para junto de Deus de forma definitiva.
Não há registos históricos do momento da morte de Maria. Desde os primeiros séculos usou-se o termo dormitio (dormição) no lugar de morte de Maria. A partir do
século VIII, no ocidente, o termo dormição foi substituido por Assunção. (in wikipédia). Por esta razão é que o dia 15 de Agosto é Feriado santificado (também Feriado Nacional na maioria dos países católicos; em Portugal este feriado foi confirmado como Nacional por força da última revisão da Concordata entre o Estado Português e a Santa Sé, já em 2004; entrou em vigor em 18 de Maio. Substituiu a de 7 de Maio de 1940 ).

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2007/08/04

Barreira - Leiria em festa

Como já anteriormente referi, está na altura das festas em honra do Santíssimo Salvador, o que acontece este fim-de-semana, na sede da freguesia da minha residência.
Na foto acima podem notar-se os enfeites tipicos da actualidade para avisar os visitantes que a festa é aqui. O edifício que se mostra é o chamado Solar do Visconde, com a entrada encimada com o brasão(1) do Visconde da Barreira. A envolver o Solar pode vislumbrar-se o lindo e centenário jardim do Visconde, tílias sobre o lado esquerdo da foto e uma araucária a destacar-se no azul do céu da Barreira.
Como já prometi, proximamente voltarei a falar deste majestoso jardim, intimamente ligado à família dos Viscondes da Barreira, cuja origem remonta aos primórdios do séc. XX.
Hoje já houve foguetório...como é da praxe e do estilo. (ver folheto promocional da festa de 2006).
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O título de Visconde da Barreira foi criado por el-rei D. Carlos I, por decreto de 9.1.1902, em favor de Antonio Carlos da Costa Guerra, terceiro neto, por varonia, de José Pereira da Costa Guerra, que casou com D. Carolina Amélia da Silva Marques. A carta de brasão foi concedida em 15.9.1755, por el-rei D. José ao seu trisavô(2).
O 1º Visconde, pai de D. Virginia Pereira da Costa Guerra (na origem de famílias ilustres de Leiria, como os Charters por exemplo), nasceu em Leiria a 28.7.1849 e faleceu na mesma cidade a 14.1.1909; era bacharel formado em Direito, proprietário e lavrador e exerceu em Leiria diversos cargos administrativos.
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(1) Este brasão era o que originariamente foi concedido por El-Rei D. José.
Ao lado esquerdo: brasão da fachada da casa abrasonada da família Costa Guerra, na Rua João de Deus(*), em Leiria, antes das obras de requalificação em curso. (clicar para ampliar ao pormenor)

Não é rigorosamente igual ao que, entretanto, foi "normalizado" (ver ao lado) pelo Conselho de Nobreza depois de 1910, em 1948.
(2) conforme informação obtida aqui onde se pode consultar mais dados a este respeito e da família Charters.

(*) Há quem diga que é no Largo Marechal Gomes da Costa. De facto, vai ali alguma confusão na toponímia daquela zona de Leiria. Temos a Rua João de Deus, que vai do limite da zona da fonte luminosa até ao terreiro, passando pela frente da Tipografia Lis; de permeio, ali na zona da estátua a Afonso Lopes Vieira e a casa "Iglésias", temos o Largo Marechal Gomes da Costa. A questão é que este Largo parece mesmo uma interrupção da Rua João de Deus.
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2007/07/31

Santíssimo Salvador - Festas religiosas - Casal/Ribafeita e Barreira/Leiria

Aproximam-se a passos largos as datas em que é costume festejarem-se os Santos Padroeiros das várias localidades de Portugal e de outros países. É imperioso referir o Brasil, com imensas e fervorosas manifestações e festas, simultaneamente religiosas e profanas, na maior parte dos casos. O padroeiro da localidade do meu nascimento é o mesmo que o da freguesia onde vivo actualmente. Este ano, os fins-de-semana das festas, são,respectivamente, 10 a 12 e 4 a 6 do corrente mês.
Daí, ocorrer-me que seria boa ideia escrever algo sobre este tema e as razões (quem as conseguirá invocar com rigor?!) da adopção do orago
Santíssimo São Salvador - Casal ou SS Salvador - Barreira, como padroeiro das respectivas festividades religiosas anuais. As festas em honra deste padroeiro, que são do meu conhecimento mais íntimo, decorrem antes do dia 15 de Agosto, como já referido; Casal - Ribafeita - Viseu e Barreira - Leiria.

Na foto do lado esquerdo pode ver-se a capa do livro que, com todo o entusiasmo, carolice e carinho, este vosso interlocutor escreveu e a Junta de Freguesia da Barreira editou, em 2004. Trata-se dum ensaio monográfico e histórico com os dados que me foi possível coligir durante o período de 2000 a 2004, duração do mandato em que fiz parte da respectiva Junta, sem esquecer que aqui habito desde 1993.
A foto do lado direito tem, para mim e para muitos outros Casalenses, um significado muito especial. Aqui se apresenta a capela da nossa santa terrinha, numa perspectiva carregada de simbolismo e que muita nostalgia e saudade me transmite. De há dois anos a esta parte, quer a capela em si, quer a sua envolvência; adro, árvores (o cedro e a oliveira) e o largo à volta sofreram obras que alteraram bastante o seu aspecto. Para melhor, dizem a maioria dos actuais residentes, sem o devido cuidado de preservar as recordações dos que tiveram que abandonar a sua terra para irem governar a sua vida para outras paragens, digo eu, por exemplo. Que até posso estar isolado nesta minha posição. O que mais me deixa saudades são as árvores que havia à volta da capela. Foram abatidas; o cedro porque estava a minar um muro e parece que também os alicerces da capela. Pois. Parece que foi a vontade da maioria. Só tenho que me render à evidência dos factos...
Vou ver se encontro uma foto que tirei há uns meses atrás para a colocar também aqui. Assim se poderá comparar. Ai, mas aquele cedro, que saudades dos meus tempos de criança em que ele também o era...
E do meu padrinho e tio Serafim, há pouquíssimo tempo falecido, com 80 e tal anos.
E das minhas tias: Aurelina, Dores e Cassilda, para falar só das que deste mundo partiram mais recentemente, as duas primeiras que viviam ali mesmo à volta da nossa capela...

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