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2013/05/29

Conhecem o Salvador?



Hoje à tarde, ia eu em passo acelerado, mas de máquina a tiracolo, para o que der e vier, passava pela Praça Rodrigues Lobo, o Salvador por ali, como é hábito, trocámos umas palavras, pela enésima vez pergunta-me se quero uma aguarela, daquelas que ele já pinta de olhos fechados, que às vezes ficam uma obra de arte.

- Então, Salvador, quantas é que eu não te comprei já?
- Queres que te tire uma foto?

Entreguei-lhe a máquina e lá fomos para a pose habitual: junto ao Francisco Rodrigues Lobo.
Tenho a impressão que esta cena já se repetiu uma ou duas vezes. Lá vamos para a sessão fotográfica. 

Eis o resultado.

É um "habitante" típico do centro de Leiria. Bom pintor quando está para aí virado!...

@as-nunes

2013/05/21

Quem olha e vê os contrastes do quotidiano Leiriense

Vinha eu da Rua Natália Correia, em Leiria, dei com esta praceta. Estamos na zona urbana. Um recanto, que só se vai para lá, ou porque lá se mora ou inadvertidamente. Parece um cenário abandonado de filme do século passado, mas ótimo para construir umas moradias com excelentes vistas panorâmicas... Não dá dinheiro, é? ... Pois, se calhar, com esta crise !...
 Quem olha para Norte ... e vê, lá em baixo, as árvores que bordejam o rio Lis...
 Quem olha para o chão e vê uma papoila ...
 Quem olha para Nascente ... lá ao fundo, a sra do monte...
Quem olha e vê esta casa, que já foi casa de quinta... talvez do caseiro...

Não penses que a sabedoria é feita do que se acumulou. Porque ela é feita apenas do que resta depois do que se deitou fora.

Vergílio Ferreira
Pensar

2012/01/13

Leiria, num dia 13, Sexta-Feira

 Altas horas da madrugada. Dia aziago, por acaso 13 de Janeiro de 2012, Sexta-Feira. Não estava nada bem, não conseguia dormir. Fui à varanda, meio às escuras, programei a máquina para uns dois segundos de exposição, sem tripé. O resultado foi este, agora até lhe acho alguma piada. Ao menos eu!...
Será que alguém, dos meus amigos que por aqui passam com mais frequência, pelo menos, descortina qual o alvo desta fotografia?


Apesar de não ter dormido quase nada neste famigerado dia 13, mesmo assim fui ao centro da cidade de Leiria. Num momento de possível descontração disparei a objectiva da minha canon SX 30S, estava eu no Largo Cónego Maia. Se ampliarem a foto pode ler-se um poste com referência a uma hipotética ilha ecológica. Nunca percebi muito bem qual a razão deste nome para designar uma zona de recolha de lixos em reservatórios subterrâneos. Uma ilha 
subterrânea?!... 
Para já não falar da confusão que por ali vai, na perspectiva desta foto, claro!

O carro que aqui vêem estacionado é o meu 
(espero que não se tope a matrícula). 
Se ampliarem a foto verificarão que tinha acabado de passar um Polícia (de trânsito). Sorte a minha que ele já devia ir a pensar no almoço. Aquele sítio não é para estacionar, ainda que tenha lá uma escapatória, muito discutível e que tem dado azo a n multas. 
Afinal este dia 13, Sexta-feira, acabou por não me correr assim tão mal como isso!

Bem, boa noite, caros leitores e amigos.
Vou dormir, que o meu mal é sono!...

2011/09/16

Um dia de Setembro em Leiria


Ficou um pouco longo, desculpem lá. Pode-se encurtar, arrastando o cursor,  eheh


ADENDA: a foto em que se vê um pombo pousado na cabeça dum personagem bucólico, bem conhecido, refere-se à figura de "O Pastor Peregrino" na esquina SW do Jardim Luís de Camões. Claro, está intimamente ligado à maviosa obra literária de Francisco Rodrigues Lobo, daí a referência um tanto desenquadrada, apesar de tudo.
@as-nunes

2008/07/28

O Polícia Sinaleiro em Leiria

"Quem não se lembra do Polícia Sinaleiro?" - Pergunta a autora da brochura, cuja capa (clic para ampliar) se vê acima. Claro que a pergunta é dirigida às pessoas mais idosas, as que ainda têm presente na própria memória, aspectos, em muitos casos nem sequer do conhecimento das novas gerações.
A EN1, que atravessava a cidade de Leiria, e aqui tinha um cruzamento de difícil circulação, passava precisamente neste local. Vindo de Coimbra, atravessava-se a ponte sobre o Rio Lis(*) e seguia pela Rua Machado dos Santos para quem pretendesse seguir em direcção a Lisboa.
Os polícias sinaleiros foram criados em 1927, tendo-se iniciado este serviço na cidade de Leiria em 1930. Com o desenvolvimento das vias rodoviárias, deixou de haver polícia sinaleiro em Leiria no mês de Dezembro de 1980.
A brochura a que se está a fazer referência é uma edição da Junta de freguesia de Leiria, da autora/investigação de Susana Carvalho e Colaboração Especial da PSP de Leiria.
Esta edição tem como intuito marcar a atribuição do topónimo "Rotunda do Sinaleiro" à nova Rotunda que confina com a Ponte Afonso Zúquete(*), Praça Goa, Damão e Diu, Rua Machado dos Santos, Largo Alexandre Herculano (o nome antigo da rotunda, onde, na foto, está o polícia sinaleiro em cima da peanha) e Largo da Comissão Municipal de Turismo, , conforme acta da Câmara Municipal de Leiria nº 26 de 18 de Julho de 2005.

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2007/09/07

Desfiando a miada histórica de Leiria



Começando por uma árvore, um simples Abacateiro de Leiria (v. post anterior), plantado na encosta SW do morro do Castelo de Leiria e subsequentes fortificações, eis que acabei por fazer uma cobertura fotográfica da cronologia da história das instalações públicas, edifícios e terrenos anexos, onde actualmente se encontra o comando da PSP desta cidade.
Como se pode aquilatar pela observação dos brasões acima (convém ampliar clicando), estas instalações começaram por ser o Paço Episcopal, passando por servir de aquartelamento do RAL4 (actualmente na freguesia da Barreira) e acabando, nos tempos que correm por proporcionar a instalação do Comando da PSP de Leiria.
A última fotografia permite visualizar parte do jardim sobranceiro à Sé, que há-de ter sido extremamente agradável, com um lago, algumas árvores, incluindo de fruto, relva e um excepcional miradouro sobre a cidade. A vista panorâmica e a calma do lugar é fora do comum.
Uma jornada que não vou esquecer e que aqui ficará resumida, que a maior parte das pessoas não conhece este local paradisíaco e a sua história.
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2007/07/23

Uma questão de senso


Tal como noutras cidades do país e por esse mundo fora, os pombos como que fazem parte do quotidiano das urbes. É sabido, no entanto, que a procriação destas aves em ambiente urbano, tem de ser controlada. Poderá estar em causa a própria saúde pública. Pelo que se julga saber, o sinistro vírus H5N1 e outras epidemias, poderão ser propagadas através da via dos pombos, que, em Leiria, proliferam sem qualquer controlo. Apesar de estar em vigor uma postura municipal que proíbe a sua alimentação sistemática por particulares, esta é feita, diariamente, a horas certas, chegando-se ao extremo de, no próprio Largo da Sé, haver bebedouros expressamente concebidos para esta finalidade, a partir de embalagens de plástico, colocadas junto à escadaria que segue para o Governo Civil e Castelo. Só quem não frequenta aquela zona (para não falarmos expressamente de outras igualmente elucidativas do actual estado das coisas), é que não se viu já na necessidade de se esquivar dos voos rasantes e a alta velocidade dos pombos, em bandos enormes, sempre que vislumbram os "tratadores" à hora determinada. Chegam a ser assustadores, pelo tamanho e à-vontade com que voam por entre as pessoas.
Tanto que se lutou contra a infestação das cidades pelos ratos, que, está chegada a altura em que se tem que encarar este caso como um problema de infestação perigosa. Que pode, que está a atingir as mesmas dimensões das infestações por ratos.
Além do mais, é também sabido que os dejectos destas aves são altamente corrosivos para os telhados, caleiras, paredes das casas do centro histórico, e até para os próprios monumentos.
Penso que é de toda a urgência, accionar os mecanismos necessários, para pôr cobro a esta situação, que está a ser a todos os títulos, calamitosa.
Pela vida animal, sim, mas haja senso!
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2007/03/26

Os pinos de ferro galvanizado do Largo da Sé, em Leiria, grandes amigos que eles são dos bate-chapas e das fábricas de tinta para automóveis!
É certo que a ideia é desmotivar as pessoas a andar de automóvel nesta zona, mas a alternativa, que seria motivá-las a frequentá-la em passeios a pé, está a ser conseguida? Está patente que não e que não se antevê uma luzita que seja ao fundo do túnel para animar o Centro Histórico de Leiria, durante o dia. O comércio bem se queixa e luta com bastantes dificuldades! Não se pode estacionar, diz que. Mas só durante o dia, que à noite, para o pessoal ir para os bares e cervejarias vale tudo!
Vá-se lá entender isto. Para trabalhar ou nos portamos segundo as posturas municipais de trânsito ou levamos com a respectiva multa (a não ser que se pague com língua de palmo o estacionamento, privado e camarário, com polícia privativa e tudo); já para a folia da noite, fecha-se os olhos, faz-de-conta que não há regras...
É assim a vida?!

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Tenacidade...

Como é que esta florzinha (?!) consegue resistir num recanto citadino onde passam carros constantemente e as pessoas se movimentam, num remoinho permanente e saltitante entre a calçada da rua e o passeio?...

Largo Paio Guterres, ou Largo do Gato Preto, ex-Largo de S. João, Leiria, hoje.

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2007/03/05

à la minute


Hoje, no Largo do Papa, em Leiria, já com o novo visual "Polis", o fotógrafo Gomes, orgulho de ser o continuador de uma geração de fotógrafos "à la minute", sede em Espinho, trabalho ambulante e nómada, uns dias aqui outros noutro lado qualquer, máquina sem nome de fabricante, já centenária, lente Schneider* 13,5 cm **. 50 anos depois eis que me tiram uma nova fotografia por este processo. A primeira, lembro-me bem, foi no jardim em frente à Escola Industrial e Comercial, actual Emídio Navarro, em Viseu, estava-se em 1958 (ou seria 1959?), o meu pai andava comigo a tratar do meu primeiro Bilhete de Identidade para me matricular no 1º ano do Ciclo Preparatório, como então se designava o actual 5º ano do Ensino Básico.
Não resisto a publicar, já, quase em tempo real, este apontamento.
Antes do fim do dia quero ver se tenho oportunidade de completar este post com mais o seguinte material:
1) A minha fotografia dentro duma moldura como se estivesse no écran da Radiotelevisão Portuguesa;
2) Mais duas fotos de pormenor da máquina.
Pequenos encantos que a vida e o acaso de estar a passar por aquele sítio na hora certa, nos proprocionam!
-
O amigo Gomes garantiu-me que seria possível ter uma fotografia pronta num minuto. Como não havia pressas e eu estava interessado em conversar um bocadinho, está claro que acabámos por estar ali à espera que o trabalho ficasse pronto, aí uns dez minutos. Entretanto começou a juntar-se gente conhecida e amiga e vai daí começámos a trocar umas recordações e, se não tivesse que ir tratar da minha vida, ainda agora lá estava...

Clicando-se em cima das fotos consegue-se ver o pormenor da lente, uma Schnneider de 13,5 cm (será?); na do post de cima repare-se no "olhó passarinho!"; a minha foto tem que ficar para amanhã.

Nota: Segundo o dicionário Editora da Língua Portuguesa - 6ª Edição - 1986 (o que tinha aqui à mão, agora): "à la minute" (loc. fr.). num minuto; rapidamente; à pressa.

* Que ainda há bem pouco atrás fabricava computadores...

** Será mesmo 135 mm de distância focal? Tenho que confirmar/que me informar melhor, que gosto de fotografar, mas não sou lá grandemente entendido nas questões técnicas da fotografia. É só a intuição e o prazer de fotografar, de registar um momento, que me movem neste mundo fantástico que nos prende a atenção e nos mostra pormenores inimagináveis. ...

... Após um pequeno compasso de "até sabia mas não me lembrava": pois está claro que as lentes de distância focal entre 85 e 135 mm são as mais indicados para fotos de retratos, produzindo imagens sem distorção, guardando as proporções originais do modelo. É o que dizem os manuais e se confirma na prática. Estas indecisões são o nítido resultado de, na actualidade, podermos comprar máquinas com objectivas de distância focal variável e, mais cómodo ainda, com dois ou mais conjuntos de objectivas amovíveis. É só substituí-las (operação extremamente fácil e rápida) "et voilá". Fotos "à la minute" em menos de um segundo!... para todos os gostos e necessidades!

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2007/03/01

À volta do maviosíssimo poeta Francisco Rodrigues Lobo

Quem se aproxima da Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, vindo da Rua D. Dinis, outra das imortais referências desta região e de Portugal inteiro. Num dia luminoso de prenúncios da Primavera de 2007.

Fermoso rio Lis, que entre arvoredos
Ides detendo as águas vagarosas,
Até que üas sobre outras, de invejosas,
Ficam cobrindo o vão destes penedos;
.

Verdes lapas, que ao pé de altos rochedos
Sois morada das Ninfas mais fermosas,
Fontes, árvores, ervas, lírios, rosas,
Em quem esconde Amor tantos segredos;
.

Se vós, livres de humano sentimento,
Em quem não cabe escolha nem vontade,
Também às leis de Amor guardais respeito.
.

Como se há-de livrar meu pensamento
De render alma, vida e liberdade,
Se conhece a razão de estar sujeito?
.

Primavera, Vales e Montes..., Floresta Undécima