@as-nunes
2013/05/29
Conhecem o Salvador?
@as-nunes
2013/05/21
Quem olha e vê os contrastes do quotidiano Leiriense
Vergílio Ferreira
Pensar
2012/01/13
Leiria, num dia 13, Sexta-Feira
2011/09/16
Um dia de Setembro em Leiria
Ficou um pouco longo, desculpem lá. Pode-se encurtar, arrastando o cursor, eheh
2008/07/28
O Polícia Sinaleiro em Leiria
"Quem não se lembra do Polícia Sinaleiro?" - Pergunta a autora da brochura, cuja capa (clic para ampliar) se vê acima. Claro que a pergunta é dirigida às pessoas mais idosas, as que ainda têm presente na própria memória, aspectos, em muitos casos nem sequer do conhecimento das novas gerações.
A EN1, que atravessava a cidade de Leiria, e aqui tinha um cruzamento de difícil circulação, passava precisamente neste local. Vindo de Coimbra, atravessava-se a ponte sobre o Rio Lis(*) e seguia pela Rua Machado dos Santos para quem pretendesse seguir em direcção a Lisboa.
Os polícias sinaleiros foram criados em 1927, tendo-se iniciado este serviço na cidade de Leiria em 1930. Com o desenvolvimento das vias rodoviárias, deixou de haver polícia sinaleiro em Leiria no mês de Dezembro de 1980.
A brochura a que se está a fazer referência é uma edição da Junta de freguesia de Leiria, da autora/investigação de Susana Carvalho e Colaboração Especial da PSP de Leiria. Esta edição tem como intuito marcar a atribuição do topónimo "Rotunda do Sinaleiro" à nova Rotunda que confina com a Ponte Afonso Zúquete(*), Praça Goa, Damão e Diu, Rua Machado dos Santos, Largo Alexandre Herculano (o nome antigo da rotunda, onde, na foto, está o polícia sinaleiro em cima da peanha) e Largo da Comissão Municipal de Turismo, , conforme acta da Câmara Municipal de Leiria nº 26 de 18 de Julho de 2005.
2007/09/07
Desfiando a miada histórica de Leiria
Começando por uma árvore, um simples Abacateiro de Leiria (v. post anterior), plantado na encosta SW do morro do Castelo de Leiria e subsequentes fortificações, eis que acabei por fazer uma cobertura fotográfica da cronologia da história das instalações públicas, edifícios e terrenos anexos, onde actualmente se encontra o comando da PSP desta cidade.
Como se pode aquilatar pela observação dos brasões acima (convém ampliar clicando), estas instalações começaram por ser o Paço Episcopal, passando por servir de aquartelamento do RAL4 (actualmente na freguesia da Barreira) e acabando, nos tempos que correm por proporcionar a instalação do Comando da PSP de Leiria.
A última fotografia permite visualizar parte do jardim sobranceiro à Sé, que há-de ter sido extremamente agradável, com um lago, algumas árvores, incluindo de fruto, relva e um excepcional miradouro sobre a cidade. A vista panorâmica e a calma do lugar é fora do comum.
Uma jornada que não vou esquecer e que aqui ficará resumida, que a maior parte das pessoas não conhece este local paradisíaco e a sua história.
2007/07/23
Uma questão de senso
2007/03/26
Os pinos de ferro galvanizado do Largo da Sé, em Leiria, grandes amigos que eles são dos bate-chapas e das fábricas de tinta para automóveis!
É certo que a ideia é desmotivar as pessoas a andar de automóvel nesta zona, mas a alternativa, que seria motivá-las a frequentá-la em passeios a pé, está a ser conseguida? Está patente que não e que não se antevê uma luzita que seja ao fundo do túnel para animar o Centro Histórico de Leiria, durante o dia. O comércio bem se queixa e luta com bastantes dificuldades! Não se pode estacionar, diz que. Mas só durante o dia, que à noite, para o pessoal ir para os bares e cervejarias vale tudo!
Vá-se lá entender isto. Para trabalhar ou nos portamos segundo as posturas municipais de trânsito ou levamos com a respectiva multa (a não ser que se pague com língua de palmo o estacionamento, privado e camarário, com polícia privativa e tudo); já para a folia da noite, fecha-se os olhos, faz-de-conta que não há regras...
É assim a vida?!
Tenacidade...
Como é que esta florzinha (?!) consegue resistir num recanto citadino onde passam carros constantemente e as pessoas se movimentam, num remoinho permanente e saltitante entre a calçada da rua e o passeio?...
Largo Paio Guterres, ou Largo do Gato Preto, ex-Largo de S. João, Leiria, hoje.
2007/03/05
à la minute
Hoje, no Largo do Papa, em Leiria, já com o novo visual "Polis", o fotógrafo Gomes, orgulho de ser o continuador de uma geração de fotógrafos "à la minute", sede em Espinho, trabalho ambulante e nómada, uns dias aqui outros noutro lado qualquer, máquina sem nome de fabricante, já centenária, lente Schneider* 13,5 cm **. 50 anos depois eis que me tiram uma nova fotografia por este processo. A primeira, lembro-me bem, foi no jardim em frente à Escola Industrial e Comercial, actual Emídio Navarro, em Viseu, estava-se em 1958 (ou seria 1959?), o meu pai andava comigo a tratar do meu primeiro Bilhete de Identidade para me matricular no 1º ano do Ciclo Preparatório, como então se designava o actual 5º ano do Ensino Básico.
Não resisto a publicar, já, quase em tempo real, este apontamento.
Antes do fim do dia quero ver se tenho oportunidade de completar este post com mais o seguinte material:
1) A minha fotografia dentro duma moldura como se estivesse no écran da Radiotelevisão Portuguesa;
2) Mais duas fotos de pormenor da máquina.
Pequenos encantos que a vida e o acaso de estar a passar por aquele sítio na hora certa, nos proprocionam!
-
O amigo Gomes garantiu-me que seria possível ter uma fotografia pronta num minuto. Como não havia pressas e eu estava interessado em conversar um bocadinho, está claro que acabámos por estar ali à espera que o trabalho ficasse pronto, aí uns dez minutos. Entretanto começou a juntar-se gente conhecida e amiga e vai daí começámos a trocar umas recordações e, se não tivesse que ir tratar da minha vida, ainda agora lá estava...
Clicando-se em cima das fotos consegue-se ver o pormenor da lente, uma Schnneider de 13,5 cm (será?); na do post de cima repare-se no "olhó passarinho!"; a minha foto tem que ficar para amanhã.
Nota: Segundo o dicionário Editora da Língua Portuguesa - 6ª Edição - 1986 (o que tinha aqui à mão, agora): "à la minute" (loc. fr.). num minuto; rapidamente; à pressa.
* Que ainda há bem pouco atrás fabricava computadores...
** Será mesmo 135 mm de distância focal? Tenho que confirmar/que me informar melhor, que gosto de fotografar, mas não sou lá grandemente entendido nas questões técnicas da fotografia. É só a intuição e o prazer de fotografar, de registar um momento, que me movem neste mundo fantástico que nos prende a atenção e nos mostra pormenores inimagináveis. ...
... Após um pequeno compasso de "até sabia mas não me lembrava": pois está claro que as lentes de distância focal entre 85 e 135 mm são as mais indicados para fotos de retratos, produzindo imagens sem distorção, guardando as proporções originais do modelo. É o que dizem os manuais e se confirma na prática. Estas indecisões são o nítido resultado de, na actualidade, podermos comprar máquinas com objectivas de distância focal variável e, mais cómodo ainda, com dois ou mais conjuntos de objectivas amovíveis. É só substituí-las (operação extremamente fácil e rápida) "et voilá". Fotos "à la minute" em menos de um segundo!... para todos os gostos e necessidades!
2007/03/01
À volta do maviosíssimo poeta Francisco Rodrigues Lobo
Ides detendo as águas vagarosas,
Até que üas sobre outras, de invejosas,
Ficam cobrindo o vão destes penedos;
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Verdes lapas, que ao pé de altos rochedos
Sois morada das Ninfas mais fermosas,
Fontes, árvores, ervas, lírios, rosas,
Em quem esconde Amor tantos segredos;
.
Se vós, livres de humano sentimento,
Em quem não cabe escolha nem vontade,
Também às leis de Amor guardais respeito.
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Como se há-de livrar meu pensamento
De render alma, vida e liberdade,
Se conhece a razão de estar sujeito?
.
Primavera, Vales e Montes..., Floresta Undécima