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2009/04/27

Av. Sá Carneiro - Árvores no separador central

Escrevi, neste blogue, em 22 de Janeiro de 2008:

Hoje, por volta das 13 horas, ao descer a Av. Sá Carneiro, em Leiria. Para quem já teve oportunidade de observar estas árvores (grevillea robusta) plantadas no separador central, aqui estão elas, a crescerem a um ritmo impressionante. Sempre gostaria de cá andar para ver, dentro de mais 4 ou 5 anos, o tamanho do hábito e a espessura do tronco destas árvores. Repare-se na largura do separador central e imagine-se o que vai acontecer daqui a uns anos, não muitos, a ver o trânsito automóvel a circular a centímetros das árvores.”
(aqui estava a referir-me só à grevillea robusta. No entanto, as árvores plantadas intercaladamente são essa (de origem Australiana) e a Ameixoeira de jardim (prunus pissardi).

Hoje, dia 27 de Abril de 2009:

Repare-se nas fotos que se mostram a seguir. Entre Março e a presente data, já houve três despistes de viaturas automóveis que arrasaram quatro árvores das que estavam plantadas no separador central a que me refiro acima: três Grevilleas e uma Ameixoeira de jardim.

(clic para ampliar)
Só neste fim de semana foram duas e já com um tronco de certa envergadura. Os automóveis que derrubaram as árvores com toda a certeza ficaram muito danificados. Não tenho notícia do estado dos passageiros. Imagino que também não devam ter ficado nas melhores condições. Ainda não me apercebi que as autoridades estejam a tomar as medidas convenientes que se impõem para evitar males maiores.

Parece que estava a adivinhar.
Mas não. Não era preciso ser-se adivinho para imaginar o que viria a acontecer a muito curto prazo. É que esta avenida a descer, incentiva os automobilistas a acelerar. Tenho reparado que se chegam a atingir velocidades na casa dos 120 km/hora se não mais.
Já são quatro árvores que são derrubadas no espaço de um mês.
E a procissão ainda agora vai no adro!…

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2008/04/07

Serviço cívico pelas árvores...

Hoje, descia a Av. Sá Carneiro, em Leiria, na direcção do Largo da Sé, para almoçar. Como o previsto pelos meteorologistas, fazia bastante vento e chovia. Depois de fazer a curva para a direita reparei que os automóveis que iam à minha frente se desviavam da árvore da foto A e lá prosseguiam a sua marcha imperturbavelmente. Parecia que nada de especial se passava.
Não sou da mesma opinião. Penso que todos nós, cidadãos, temos o dever de contribuir para a preservação do património público. Era o caso desta ameixoeira de jardim, Prunus pissardi. Encostei o carro à berma da estrada e prestei-me a dar uma ajuda no sentido de evitar que a ameixoeira acabasse por ser destruída. A tarefa foi mais complicada do que parecia à primeira vista, até porque não tinha qualquer ferramenta à minha mão. Lá consegui, utilizando as pedras amovíveis colcocadas no separador central, segurar o pau de apoio da árvore. Não sei se esta será a solução definitiva, pelo menos para os próximos dias que se prevêm de fortes chuvadas e ventania.
Vou enviar este post aos serviços da Câmara. Pode ser que alguém lá vá reforçar o meu remedeio, que mais não consegui fazer...
Até viria muito a propósito. O próximo dia 10 é o Dia Mundial da Árvore.
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O Arbor Day (Dia da Árvore)

O Arbor Day, dia especial dedicado à plantação de árvores, foi instituído a 10 de Abril de 1872 no Estado do Nebraska, nos Estados Unidos da América, tendo a partir de 1885 sido consagrado como feriado estadual.

Esta iniciativa rapidamente se generalizou a outros estados americanos e mais tarde foi também adoptada noutras partes do globo.

Consistia essencialmente na plantação de árvores e acções de propaganda sobre os benefícios da arborização, com grande mobilização de instituições públicas, de organizações agrícolas e de particulares.

As actuais comemorações do Dia Mundial da Floresta e as Festas da Árvore do início do século têm claramente a sua raiz nesta iniciativa americana do Arbor Day.
(In "Naturlink")
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2008/01/22

Árvores de Leiria - Av. Sá Carneiro

Afinal, Nevitas, como podes ver, as mimosas já estão em flor. Veio o Sol e o calor de Inverno e ei-las, na borda da Av. Sá Carneiro, no antigo caminho para os Marinheiros, em pleno esplendor de cor. Apesar de tudo concordo com o Pedro, no seu blogue http://sombra-verde.blogspot.com/, quando se insurge contra a propagação desta árvore em Portugal. A verdade é que ela se transformou num grande pesadelo para o controlo da floresta autóctone portuguesa. Quer estas mimosas quer as outras acácias, nomeadamente as acácias-de-folha-longa, também amarelas e muito bonitas, propagam-se com muita facilidade, são praticamente indestrutíveis que nem o fogo consegue destruir as suas sementes e sobrepõem-se às outras espécies, nomeadamente o pinheiro e os carvalhos, sobreiros e azinheiras. De ano para ano notam-se cada vez mais manchas de acácias em zonas da floresta própria desta área geográfica. É que a rapidez e facilidade do seu desenvolvimento é extremamente superior ao daquelas nossas espécies.

A meio da subida da Av. Sá Carneiro, do lado direito. Um carvalho, penso que um cerquinho, ali está a mostrar-nos os seus ramos nus à espera da Primavera do calendário.
Hoje, por volta das 13 horas, ao descer a Av. Sá Carneiro, em Leiria. Para quem já teve oportunidade de observar estas árvores (grevillea robusta) plantadas no separador central, aqui estão elas, a crescerem a um ritmo impressionante. Sempre gostaria de cá andar para ver, dentro de mais 4 ou 5 anos, o tamanho do hábito e a espessura do tronco destas árvores. Repare-se na largura do separador central e imagine-se o que vai acontecer daqui a uns anos, não muitos, a ver o trânsito automóvel a circular a centímetros das árvores. E mais. Esta avenida vai transformar-se numa via de intenso tráfego automóvel e até de peões. Aliás, no que respeita aos peões, veja-se que até à data ninguém se preocupou com a abertura dum passeio, devidamente resguardado da faixa de rodagem, para que estes o utilizem em segurança. Esta avenida liga o centro da cidade à zona do "planalto" numa distância de mais de 1 kilómetro e já é muito usada por quem não tem automóvel (há mais pessoas nessas condições do que imaginar se possa), que autocarros de ligação são poucos, pelo que me é dado observar nas minhas viagens diárias naquele percurso. Vê-se muita gente a fazer aquele percurso a pé, à chuva, ao calor abrasador e ao frio intenso que às vezes ali se faz sentir. O trilho é constituído por terra batida, cascalho e, para quem for mais aventureiro, o próprio alcatrão da estrada, a fazer gincana com os automóveis.
Impõem-se medidas urgentes antes que aconteça o pior. Convém não esquecer o drama do acidente mortal com uma criança(*), há uns anos atrás (lá continuam os ramos de flores da família a assinalar aquele momento fatídico) um pouco mais abaixo...
- (*)Jornal de Leiria,hoje, 24 de Janeiro de 2008: "Tribunal de Leiria condenou condutor a 18 meses. Atropelamento mortal na passadeira resulta em pena suspensa. ...Margarida Varela, advogada de Luís Henriques, vai recorrer da decisão, assim como Sandra Silva, representante da família da vítima. A seguradora do arguido foi condenada a pagar 90 mil euros à família da vítima numa fase anterior do processo."
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