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2011/01/15

Leiria- 45º Aniversário do Teatro José Lúcio da Silva


Capa do Programa da Inauguração - Preços do Primeiro Espectáculo de Cinema com a exibição do filme "Lord Jim" com Peeter O´Toole

Medalhão comemorativo: quantos mais exemplares estarão preservados?

Muito já se escreveu sobre as atribulações vividas em Leiria, desde o momento em que foi construído o primitivo Teatro D. Maria Pia, erigido no final do século XIX, no local correspondente à zona entre a actual Fonte Luminosa e a Rotunda do Sinaleiro, que acabou por ser, inglória e dramaticamente, demolido em 1958, até ao momento actual do Teatro José Lúcio da Silva.


Muito mais se pode ler sobre esta matéria consultando-se:
1- Livro "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade" de Zaida Paiva Nunes e António Nunes, ed. Folheto - 2004;
2- "Diário de Leiria"(*) de 14 de Janeiro de 2011, com dois excelentes e completos artigos:
pág.: 10 (DL Especial) sob o título "Fundação é o futuro de Teatro";
pág.: 11, "Teatro conta quase meio século de cultura" - "Teatro José Lúcio da Silva comemora, amanhã, 45 anos de actividade ao serviço da cultura".


Durante o mês de Janeiro a programação cultural deste excelente Teatro inclui várias iniciativas, destacando-se uma "Homenagem a Ary dos Santos" no dia 18, que assinalará também os 26 anos da sua morte.
- nota: documentos e medalha de posse da família Paiva. José Teles de Almeida Paiva foi accionista (por herança de seu pai) do Teatro D. Maria Pia, fez parte do seu corpo administrativo e foi gerente do Teatro José Lúcio da Silva, até à sua reforma, em 1992.
- (*)Diário de Leiria registado na minha Biblioteca - 1536-AA0610 
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2010/12/11

Leiria: Livros e Encadernadores

Descobri, há dias, na net, o blogue duma oficina de encadernação tradicional, actualmente ainda em actividade, graças à persistência de, provavelmente, dois dos mais antigos encadernadores de Portugal. De Leiria, certamente. 
Ou não fosse esta uma das terras portuguesas mais ligadas a livros, primeiras tipografias, encadernadores artistas!
O filho do Sr. Florindo Simões, o snr. Carlos Simões, o remetente do postal acima, em que nos (a família de José Teles de Almeida Paiva) ofereceu, de sua livre e espontânea iniciativa, encadernado a rigor, o livro que eu e a minha mulher, Zaida, escrevemos em Fevereiro de 2004, com o qual pretendemos prestar a nossa homenagem à memória de um homem que marcou uma época da cidade de Leiria e das instituições principais da sua Câmara Municipal.


É uma raridade e um privilégio viver paredes meias com artistas deste quilate. 


Referências a este livro podem ser consultadas no link atrás indicado.
Já que estamos a falar de livros: ao consultarem o link deste livro, serão confrontados com uma base de dados de uma biblioteca particular. Este trabalho está em curso, muito incompleto, por isso.
Ainda há muitas obras literárias, jornais e revistas para registar e catalogar. Não sei mesmo se terei tempo de vida e paciência para completar este trabalho em que me meti...
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2009/08/17

Museu Maria da Fontinha e o seu poético bosque ajardinado


(clic para ampliar)
Uma pequena Mostra da zona de bosque ajardinado e ornamentado com motivos poéticos e artísticos. Na segunda foto de cima, da equerda para a direita pode ver-se o momento em que o Mentor do Museu e da ACLAL, Dr. Arménio Vasconcelos, entrega à viúva de António Argentino um Diploma de homenagem "in memoriam".
António Argentino , ficará para sempre indelevelmente ligado ao Teatro e ao Cinema, particularmente através dos conhecidos filmes "Sertório" e "O homem que matou o Diabo".
Atente-se, ao lado, na precisão do quadro com a sua imagem.


Também se pode observar, engravatado contra o que lhe é habitual, o autor do blogue e, na outra extremidade, a descansar um bocadinho à sombra duma árvore, o casal "Soares Duarte". O ambiente em Além do Rio, Gafanhão, Castro Daire, era de festa. Mas estava cá um calor naquela linda Serra de S. Macário, que só visto e sentido! Apesar disso, lá ao fundo, no vale, corria em direcção ao Vouga, o agora, sempre e justamente, envaidecido Rio Paiva.

Por coincidência, dá-se o caso, de, muito perto, se localizar a povoação de ALVA, terra de origem dos Paivas que, no século XIX, fundaram a célebre "Pharmácia de Leonardo da Guarda e Paiva", em Leiria. Na sua descendência encontramos homens como José de Paiva Cardoso, que chegou a ser Vice-Presidente da Câmara de Leiria e cujos restos mortais se encontram num jazigo quase capela no Cemitério de Sto. António do Carrascal da mesma cidade, o próprio Leonardo Paiva, que foi Presidente da Junta da Paróquia de Leiria (equivalente à actual Junta de Freguesia), Acácio de Paiva(*), lídimo poeta, humorista e crítico literário, e de Teatro, já homenageado pela Câmara Municipal de Leiria e um seu filho, também Acácio de Paiva, que chegou a Governador Civil do Distrito de Leiria, para já não falar de José Teles de Almeida Paiva(2), desde muito novo ligado à gestão dos Teatros (a começar pelo memorável e já demolido Teatro D. Maria Pia) e do Cinema, em Leiria, desde a inauguração do Teatro José Lúcio da Silva, em 1966, até à sua morte, em 1994.
De notar também que se pode ver a sobrinha/neta de Acácio de Paiva(*) e filha de José T.A.Paiva(2), poetisa de mérito reconhecido, na 4ª foto da última fila da composição acima, acompanhada de Luísa Soares Duarte e Nélia Amaro. É a Zaida Paiva Nunes, a minha mulher.
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2007/01/21

RENOVAÇÃO CULTURAL

Será que, finalmente, vamos voltar a ter , em Leiria, uma sala de espectáculos à altura das necessidades culturais da nossa região?
Que não seja só para cinema ou para um ou outro espectáculo de puro entretenimento caseiro!
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Pode-se dizer, desde já, que a requalificação deste Teatro, que tem o nome do seu fundador e benemérito* que o doou aos Leirienses, estávamos em 1966, parece ter resultado.


..(Clicar nestes links para ver o "programa" completo da inauguração deste Teatro em 1966)

Segundo as informações que nos chegam através da imprensa regional, "O Cine-teatro José Lúcio da Silva, remodelado ao mais alto nível, com destaque para as correcções na acústica, é uma das melhores salas de espectáculo do País. Na segunda-feira, o Presidente da República assiste a um concerto naquele espaço. O vereador da Cultura, Vitor Lourenço, promete programação diversificada e de qualidade." (Jornal de Leiria).
Este Teatro foi brilhantemente gerido até 1994, data da sua morte, por José Teles de Almeida Paiva(1), por acaso meu sogro, sobrinho do Ilustre poeta Leiriense Acácio de Paiva(2), de quem já se falou neste blogue e a quem se prestou recentemente, também, uma justa homenagem no blogue "meninamarota.blogspot.com".

* O busto que se vê na zona ajardinada no lado esquerdo da fotografia representa o comendador José Lúcio da Silva.

(1) Pode-se ler "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, Uma Obra, Uma Cidade", ed. Folheto-2004, autores Zaida Paiva Nunes e António Santos Nunes.(autor do presente blogue)

(2) Acácio de Paiva foi, antes de mais, um brilhante poeta lírico e humorista. A verdade, porém, é que se dedicou com igual mérito a outras áreas da escrita, em prosa e teatro. Colaborou com vários periódicos, Revistas, Almanaques, atingindo a modalidade teatral...Escreveu e publicou diversas peças de teatro, e outros trabalhos como por exemplo, "Programa, com bailados e coros na revista «Pronto! Assim é que é!», em colaboração com D. José de Sequeira S. Martinho (folheto c/ capa aguarelada 16x24, 4 páginas - Junho de 1937). Porque não estabelecer, desde já, um lugar na programação do agora restaurado Cine-Teatro José Lúcio da Silva, dedicado ao trabalho literário deste consagrado Leiriense?

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