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2018/09/27

A antiga Ponte dos Três Arcos e a sua sucessora Ponte Afonso Zúquete



Ponte sobre o Rio Lis - Leiria (princípios do séc. XX) - EN1
Pintura de Manuel Filipe
Espólio de Arménio Vasconcelos - Museu Maria da Fontinha - Castro Daire
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Esta é a sucessora da velha ponte de pedra conhecida pela Ponte dos Três Arcos e que foi demolida em 1902.
A deliberação para a construção duma versão adequada ao trânsito crescente com a passagem da antiga EN1 Lisboa-Porto foi tomada em reunião da Câmara Municipal de Leiria de 3 de Julho de 1935.
Mais tarde, por deliberação camarária de 16 de Dezembro de 2002, e depois de algumas obras de alargamento em 1972, esta ponte passou a ser identificada como Ponte Dr. Afonso Zúquete.

2013/12/26

Figueiró dos Vinhos - 12 Dezembro 2013: Apresentação do livro de Arménio Vasconcelos "Contos de reis, reais, d´amores"


Fragmentos da capa e contracapa do livro "Contos de reis, reais, d´amores"

A montagem-vídeo que se seque pretende constituir-se num documento/reportagem da sessão de apresentação do último livro e Arménio Vasconcelos. A sessão teve lugar na Casa da Cultura em Figueiró dos Vinhos, no dia 12 de Dezembro de 2013.



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Também pode ter interesse em observar aqui
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Tive oportunidade de fotografar o snr. Artur Santos Mateus,  a que o autor se refere no conto "Cinco tostões para cinco réis de gente - ainda está gravado na lembrança..."; 




aprecie-se a exposição emocionada de Arménio Vasconcelos, que se pode ouvir no vídeo supra, a partir dos 6,25 minutos. Este conto tem como personagens centrais o grande pintor José Malhoa 



(tão intensamente ligado a Figueiró dos Vinhos) e Artur Santos, que foi quem acabou por colaborar com as suas lembranças para que este conto memorial e biográfico (pp135 a 141) ficasse registado a letras de forma escritas neste livro.
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Tanto que se poderia escrever sobre este livro, apresentado com extrema clareza e entusiasmo pela Dra. Celeste Alves (ver vídeo na primeira parte)! 
Vou deixar aqui dois ou três aspetos basilares:
1- Edição conjunta da "Academia de Letras e Artes Lusófonas - ACLAL" de que me orgulho de fazer parte, sendo seu membro fundador;
e dos Museus Maria da Fontinha e de Almofala (Além do Rio, Castro Daire - Portugal);
2- Pode ler-se sobre estes museus e a ACLAL seguindo os links:
ACLAL
Museu Maria da Fontinha
Museu de Almofala 

nota: prometi enviar a fotografia ao snr. Artur. A ver se não me esqueço de lha mandar; claro, terei que a imprimir em papel e mandar-lha para a direção que me deu (um cartão em que ainda se apresentava como colaborador do "círculo de leitores"). Também fiquei a simpatizar com ele, Arménio. Tenho pena de não ter visto os tais cinco tostões...

@as-nunes

2013/07/31

Museu Maria da Fontinha - Castro Daire

CAMINHOS ENTRELAÇADOS: Museu Maria da Fontinha - Castro Daire: Como já havia sido prometido na entrada precedente, apresenta-se, muito sumariamente, o Museu Maria da Fontinha , localizado mais precisamen...

Para que este registo fique na memória deste blogue.

2011/10/11

Hortênsias, dálias...em sede da ACLAL


Uma hortênsia e uma dália
Nos jardins do Museu Maria da Fontinha
Além do Rio, Gafanhão, Castro Daire. 
No último de 5 dias a visitar o Centro de Portugal, de Celorico da Beira, a Castro Daire, sempre que possível a viajar de automóvel por estradas nacionais e municipais, alcançámos este local paradisíaco, com o pretexto de participar numa Assembleia Geral da ACLAL (1).
Ainda que tencione deixar aqui uma reportagem mais elaborada sobre essa Assembleia Geral e sobre os desígnios culturais em prol da Lusofonia desta Academia e sobre o Museu Maria da Fontinha (2), desta feita, pretendi anexar aqui este singelo apontamento mostrando-vos duas flores com que este mês de Outubro, que já não se consegue descortinar se é Outono, se Verão, se Primavera, nos presenteou antes de se dar início à maratona da Ordem de Trabalhos. Essa OT continha tão só 20 pontos. Começou às 15h45. Eram quase 21 horas quando eu e a Zaida nos vimos forçados a sair em direcção a Leiria. Só quem conhece minimamente aquela zona é que pode imaginar o que é transitar naquelas estradas estreitas e sinuosas, encosta acima, encosta abaixo, lá ao fundo o Rio Paiva, no meio de uma zona florestal densíssima. É a coisa mais fácil deste mundo perdermo-nos e acabarmos por andar às voltas, à nora, em plena serra. Nem o GPS nos consegue acudir!

Claro, chegados à A24, a partir daí a fluidez e velocidade do tráfego muda da noite para o dia. Mas, e chegar lá? E ainda tínhamos 230 km pela frente, que o dia seguinte era de trabalho já previamente programado.
Este interessantíssimo projecto que é a ACLAL justifica plenamente todos estes trabalhos e canseiras!...
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(1) ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas (www.aclal.org ou http://aclalusofonas.blogspot.com )
(2) Pode-se ficar com uma ideia de como é este fabuloso Museu consultando este blogue em
http://dispersamente.blogspot.com/search/label/museu%20maria%20da%20fontinha
@as-nunes
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2010/08/11

S. Pedro do Sul, Verão infernal de 2010


(clic para ampliar e melhor apreciar a pintura)
Aldeia e serras, em S. Pedro do Sul
Nestas horas dramáticas que se vivem em Portugal, particularmente nas serras e aldeias da zona de S. Pedro do Sul, com o fogo a consumir toda a vegetação e haveres pessoais das populações serranas da Arada, Gralheira e limítrofes, socorro-me da pintura acima, da autoria de Ney Tecídio (*), "Aldeia e serras, em S. Pedro do Sul", para, de alguma forma, poder ajudar a confortar a alma dos que tanto amavam toda aquela bela e transcendente solidão dos penhascos e penedias emoldurando todo um cenário paradisíaco de deslumbrantes manchas florestais e dum verde de gala a acompanhar o serpentear dos Rios Paiva e Sul.

Do Proémio do livro "para além do rio" de Arménio Vasconcelos, edição da Casa-Museu (agora Museu) Maria da Fontinha, 2004:
"...
Só quem conheça o Monte de São Macário, as Serras da Gralheira, da Arada, da Freita, do Montemuro, os Vales da Paiva e do Sul, poderá melhor compreender o poeta e os temas preponderantes da sua poesia."...

Daqui quero endereçar toda a minha solidariedade e sentimento de pesar pela perda infinita que este pavoroso incêndio provocou às pessoas daqueles lugares e ao Dr. Arménio Vasconcelos em particular, dado o seu inequívoco amor que devota àquela região.
A foto do quadro acima representa uma cópia do quadro original incluído no acervo de obras do Museu Maria da Fontinha(aqui) de que o Dr. Arménio é o seu Fundador e Director, localizado precisamente naquela área. Das istalações do Museu e arredores podem avistar-se todas as serras já referidas, ao fundo o vale da Paiva, cujo rio lá segue, misterioso mas prazenteiro, tenho fé que não perca essa sua alma...

nb: a foto (excerto do original) que ilustra o ambiente do fogo florestal acima referido foi retirado da Net.
(*) Artista plástico de talento multifacetado. Nasceu em Brasília e vive no Meier, Rio de Janeiro (em 2000). Casado com a também pintora, Haidê Morani e irmão do falecido Óscar Tecídio. Conquistou Prémios e Honras, incluindo viagens pelo Brasil e à Europa, tendo passado por Portugal. Discípulo de Rodolfo Chambelland, Mário Machado Portella e Gerson Azeredo Coutinho. É membro da Academia Brasileira de Belas Artes, titular da Cadeira nº 26. Está classificado em enciclopédias, dicionários e anuários. Em 1996 foi.lhe atribuído um Voto de Louvor pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pela dedicação com que exerceu as suas actividades culturais. Representado no Museu Maria da Fontinha com cerca de sessenta Obras (vide págs. 17, 27, 59, 65, 73, 131, 233, 269, 281, 283 do livro supra-citado).

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2009/12/20

Nas bandas da Paiva, Rio, Serras, Vale e Terras

Azevinho de médio porte, árvore protegida, fotografada há 8 dias, no jardim do Museu Maria da Fontinha, Além do Rio, Gafanhão.
Aproveitando o ensejo desta imagem tão a propósito, aqui ficam, desde já, os meu Votos de Um FELIZ NATAL a todos que aqui chegarem, nas suas andanças e entrelaçamento de Amizades neste Mundo virtual. Que seja para a Felicidade de Todos.

Cativante vista panorâmica sobre o vale da Paiva e Serra de Montemuro, captada ao fim duma tarde de Outono a bater à porta do Inverno, desde o Jardim do Museu Maria da Fontinha.
Um Carvalho ancestral (Quercus robur), provavelmente com mais de 500 anos, enquadrado num recanto de lazer, na localidade do Carvalhal, Castro Daire.
Pegas voando em pleno centro da mesma localidade do Carvalhal. Uma terra calma, implantada no interior Beirão, muito perto de Castro Daire.
Estas imagens sedutoras ficaram retidas na objectiva da minha máquina e daqui transferidas para o computador. Não ficava de bem com a minha consciência se as não partilhasse convosco.
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Energia

O homem sonha, ama, pensa, cria.
Porque dotado de cósmica energia.
Mesmo antes de nascer...já ele vivia.
E após morrer, renasce dia a dia.

Por toda a eternidade...

Arménio Vasconcelos
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2009/12/13

ACLAL - Convívio Natalício em Além do Rio - Gafanhão - Castro Daire


A tradicional refeição de Natal, batatas com bacalhau e couves, regadas a azeite, acompanhadas por um vinho tinto refinado, tudo de produção local da melhor e saudável qualidade biológica. A convite do Presidente da ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas, Dr. Arménio de Vasconcelos. Na foto também se pode ver o Prof. Dr. Fernando Paulo Baptista, ilustre Investigador, Ensaísta e Conferencista muito requisitado na área das Letras Lusófonas, Inglês e Humanísticas. (de óculos).
Nesta foto podemos ver o Prof. Paulo Baptista (Viseu), Soares Duarte (Leiria), António Nunes (Viseu/Leiria), (Mangualde) e Vieira da Mota (Cortes - Leiria).
A lareira da sala de estar da casa do Museu Maria da Fontinha.
Arménio Vasconcelos em preparativos para oferecer uma aguardente alicorada (produção caseira de uma das associadas da ACLAL presentes, fórmula secreta, sabor inigualável).

Esta reunião, em pleno coração do Vale e Serras da Paiva, perto de Castro Daire, S. Pedro do Sul e, até mesmo Viseu, prosseguiu, da parte da tarde, trabalhando-se afincadamente até noite cerrada, na busca dos nomes dos patronos da ACLAL, nas áreas da Literatura e das Artes Plásticas.

Essa sessão merece um tratamento especial em post próprio.
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Ler o nº 1 do Boletim Informativo e Cultural da ACLAL - Nov2009
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2009/08/17

Museu Maria da Fontinha e o seu poético bosque ajardinado


(clic para ampliar)
Uma pequena Mostra da zona de bosque ajardinado e ornamentado com motivos poéticos e artísticos. Na segunda foto de cima, da equerda para a direita pode ver-se o momento em que o Mentor do Museu e da ACLAL, Dr. Arménio Vasconcelos, entrega à viúva de António Argentino um Diploma de homenagem "in memoriam".
António Argentino , ficará para sempre indelevelmente ligado ao Teatro e ao Cinema, particularmente através dos conhecidos filmes "Sertório" e "O homem que matou o Diabo".
Atente-se, ao lado, na precisão do quadro com a sua imagem.


Também se pode observar, engravatado contra o que lhe é habitual, o autor do blogue e, na outra extremidade, a descansar um bocadinho à sombra duma árvore, o casal "Soares Duarte". O ambiente em Além do Rio, Gafanhão, Castro Daire, era de festa. Mas estava cá um calor naquela linda Serra de S. Macário, que só visto e sentido! Apesar disso, lá ao fundo, no vale, corria em direcção ao Vouga, o agora, sempre e justamente, envaidecido Rio Paiva.

Por coincidência, dá-se o caso, de, muito perto, se localizar a povoação de ALVA, terra de origem dos Paivas que, no século XIX, fundaram a célebre "Pharmácia de Leonardo da Guarda e Paiva", em Leiria. Na sua descendência encontramos homens como José de Paiva Cardoso, que chegou a ser Vice-Presidente da Câmara de Leiria e cujos restos mortais se encontram num jazigo quase capela no Cemitério de Sto. António do Carrascal da mesma cidade, o próprio Leonardo Paiva, que foi Presidente da Junta da Paróquia de Leiria (equivalente à actual Junta de Freguesia), Acácio de Paiva(*), lídimo poeta, humorista e crítico literário, e de Teatro, já homenageado pela Câmara Municipal de Leiria e um seu filho, também Acácio de Paiva, que chegou a Governador Civil do Distrito de Leiria, para já não falar de José Teles de Almeida Paiva(2), desde muito novo ligado à gestão dos Teatros (a começar pelo memorável e já demolido Teatro D. Maria Pia) e do Cinema, em Leiria, desde a inauguração do Teatro José Lúcio da Silva, em 1966, até à sua morte, em 1994.
De notar também que se pode ver a sobrinha/neta de Acácio de Paiva(*) e filha de José T.A.Paiva(2), poetisa de mérito reconhecido, na 4ª foto da última fila da composição acima, acompanhada de Luísa Soares Duarte e Nélia Amaro. É a Zaida Paiva Nunes, a minha mulher.
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2009/08/15

Vozes de Manhouce

Mais uma gravação do magnífico grupo de cantares "vozes de Manhouce", no decorrer da dos actos e cerimónias alusivas ao Museu Maria da Fontinha e ao Nascimento da ACLAL.

Destaca-se a voz e interpretação inconfundível de Isabel Silvestre. Esta "Lenda Viva", como tão bem a trata Arménio de Vasconcelos no seu livro "Musealização do Vale da Paiva e das Serras que a beijam", em conjunto com o Dr. Alexandrino Matos (ao piano conforme se pode ver no vídeo) e as restantes componentes desde Grupo Etnográfico e de Cantares de Manhouce, estão a trabalhar no sentido da reanimação da arte musical desta terra. Manhouce fica situada no concelho de S.Pedro do Sul, mas perfeitamente integrada no Vale da Paiva.

Isabel Silvestre é natural de Manhouce e foi ela quem, em 1978, fundou este Grupo de Cantares. Já gravou vários discos, colaborou com outros outros grupos e cantores, nomeadamente Rão Kyao, os GNR, Sérgio Godinho, Madredeus, entre outros.

Em 10 de Junho de 2005, foi agraciada com a Ordem do Infante.

Notas: Lamentavelmente, o servidor "YouTube" nem sempre consegue reproduzir, sem pausas, os vídeos lá colocados. Deve-se ter em conta este aspecto sempre que tal aconteça. Quero também pedir desculpa pela gralha na edição do vídeo quando se inscreve "Malhouce" em vez de "Manhouce".

2009/08/13

ACLAL e Museu Maria da Fontinha - as magníficas vozes de Manhouce com Isabel Silvestre em destaque


No decorrer dos actos solenes de Nascimento do Museu Maria da Fontinha, precisamente no 25º aniversário da "Casa-Museu Maria da Fontinha." Simultaneamente foi inaugurado o Museu do Território do Vale da Paiva e Serras, compreendendo 50 núcleos museológicos.
Nesta bela tarde de Sábado, dia 8 de Agosto de 2009, no Auditório "Memorial José Vasconcelos" integrado no conjunto do Museu, foi feita também a apresentação da Academia de Letras e Artes Lusófonas - ACLAL, com o apadrinhamento de centenas de convidados vindos dos mais variados lugares, donde sobressaía uma significativa caravana de ilustres Brasileiros, para além da Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire e outras figuras relevantes do campo da Cultura em geral e das Artes do saber fazer.
Mais se vai escrever aqui neste blogue e noutros meios de comunicação. Uma tarde Cultural recheada de tantos, variados e Belos momentos não se pode confinar a esta meia dúzia de imagens escritas e sonoras que aqui já estão gravadas para a posteridade.
Digamos que este registo constituirá a nota 2-n de um conjunto que se está a construir, ao jeito do autor.
Registe-se que esta reportagem em vídeo amador é da autoria do municiador deste blogue. Inevitavelmente com as limitações que se compreenderão.

ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas




No passado dia 8 de Agosto de 2009, no Auditório do Museu Maria da Fontinha, em Além do Rio, Castro Daire, sob a égide do Dr. Arménio de Vasconcelos e cerca de 500 outros fundadores, nasceu a "ACADEMIA DE LETRAS E ARTES LUSÓFONAS - ACLAL", de que me orgulho de passar a fazer parte.
O acto solene foi muito emotivo e participativo ou não tivesse como cenário o Território do Vale da Paiva e Serras.

Muito mais se vai escrever sobre este excepcional evento, o que não acontece desde já dada a exiguidade de espaço própria dum blogue.
Pode-se ler da Vida e Obra do Ilustre homem de Letras, Artes e Mestrando em Museologia, Dr.. Arménio de Vasconcelos seguindo este link.
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2008/09/04

Dutruc - Via Sacra na Capela da Casa-Museu Maria da Fontinha



Muito mais se poderia escrever sobre todo a mística que envolve o local único onde está implantado um dos melhores museus particulares que existem em Portugal. Muito está dito no respectivo site na Net, já aqui foi referenciado. De qualquer modo, não poderia deixar de apresentar, nesta oportunidade, alguns aspectos de pormenor, constantes duma reportagem fotográfica que tive a honra de poder levar a cabo na visita guiada pelo próprio Fundador e Director, para além dos que têm vindo a ser reportados nas entradas anteriores, que focaram essencialmente, o Museu propriamente dito.
Hoje, aborda-se, em exclusivo, a Capela Privativa da Casa-Museu, aberta ao público, que o foi em 1982.
Talvez o maior motivo de admiração do interior desta capela venha a ser a exposição de 14 quadros pintados em relevo esculpido pelo célebre escultor francês do séc. XIX, Dutruc, que viveu e trabalhou em Paris e Lyon e que representam com um rigor esplendoroso toda a Via Sacra percorrida por Jesus, de acordo com os ditames fundamentais da Religião Cristã.
Ampliando-se as fotos melhor se podem apreciar os pormenores do excelso trabalho produzido por este grande escultor. Convém dizer que esta Via Sacra foi instalada inicialmente na Igreja Matriz de Lyon, que acabou bombardeada e praticamente destruída no decorrer da I Grande Guerra, a de 1914-1918. Dos escombros dessa Igreja foram recuperados os quadros agora expostos para a admiração geral, que o Fundador do Museu Maria da Fontinha acabou por adquirir num antiquário em Condeixa - Portugal, em 1979, e os mandou incrustar nas paredes da
Capela Maria da Fontinha, em Além Rio - Castro Daire.
Estes trabalhos já foram filmados pelo Conservador do Museu do Louvre, o que demonstra bem o interesse (aliás perfeitamente natural) daquela famosa e completíssima instituição museológica.
...
(continua)
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2008/08/29

Mais peças inimitáveis no Museu Maria da Fontinha - Além do Rio - Castro Daire



1 - Para realçar a peça mais pequena: um bebedouro de pássaros, em porcelana, do tempo da Dinastia Ming. Conta Arménio de Vasconcelos que esta peça corresponde precisamente à única que falta numa célebre colecção pertença da Casa Real Espanhola.
2 - A Zaida Paiva Nunes envolta num xaile bordado e tecido a pura seda bicho, tal como no post anterior. Obséquio de Arménio de Vasconcelos. A foto é minha como todas as deste blogue. A beleza destas peças é de estontear, quando se consegue apreciar o Belo e representativo de épocas remotas da vida do Homem.
3 - Ampliando-se com um clic pode apreciar-se a extraordinária perfeição dos desenhos em relevo numa peça de marfim que não pesa mais que 70 gr e que é de dimensões na proporção do seu peso. Também tem origem nos tempos da Dinastia Ming da China.

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(continua)

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Mais uma pequena Mostra do acervo do Museu Maria da Fontinha - Castro Daire




1 - Dr. Arménio de Vasconcelos a mostrar-nos uma colcha em pura seda do bicho, com alguns milhares de anos. Estas peças demoravam a tecer à volta de 5 anos. Se se ampliar a foto pode apreciar-se a qualidade extraordinária do bordado. Esta é uma de várias colchas bordadas na Dinastia Ming da China, há cerca de 400 anos. Um pormenor que um leigo como eu aprendeu. Estas peças não se podem dobrar para guardar.
2 - No Museu estão expostos os originais das gravuras que foram publicadas, com muito êxito na época, no livro "Alfacinhas", Os Lisboetas do Passado e do Presente.
3- Prosseguindo a visita de todo o espaço idílico que constitui o conjunto do Museu, deparamo-nos com o Recanto de Miguel Torga. É de frisar que Arménio de Vasconcelos tem uma foto com Miguel Torga, precisamente, no momento em que lhe mostrou pela primeira vez, o busto do celebérrimo poeta e escritor português. O Marão, ali perto, sempre no seu espírito a inspirar-lhe muitos dos seus melhores trabalhos literários. Este busto foi mandado executar pelo próprio Arménio de Vasconcelos, mas, segundo o próprio nos confidenciou, Miguel Torga não gostou mesmo nada de se ver naquele busto de bronze.

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(continua)

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2008/08/27

Museu Maria da Fontinha - Castro Daire



Como já havia sido prometido na entrada precedente, apresenta-se, muito sumariamente, o Museu Maria da Fontinha, localizado mais precisamente no lugar de Além do Rio, concelho de Castro Daire.
A primeira fotografia mostra-nos uma imagem do seu Fundador e Director, Dr. Arménio de Vasconcelos(*), licenciado em Direito, por Coimbra. É membro do Conseil International des Musées, da UNESCO e da Associação Portuguesa de Escritores. Mestrando em Museologia na Universidade de Évora. Pelo que me é dado observar, nos contactos pessoais, de companheiro Governador Elista dos Distritos do centro de Portugal e de amigo de longa data, os estudos, investigações e organização do próximo futuro "Museu do Território do Vale da Paiva e Serras" estão a ser encarados com tal entusiasmo e empenhamento, que mais deveriam vir a constituir-se numa Tese de verdadeiro Doutoramento, tal o rigor que Arménio de Vasconcelos tem vindo a demonstrar na sua preparação.
As fotos seguintes pretendem dar uma amostra ainda que mínima em quantidade, das peças que constituem o acervo do Museu Maria da Fontinha, futuro Núcleo Museológico de referência daquele que virá a ser o Museu do Território da terra que ele tanto ama. Com toda a razão, deve-se acrescentar.
Repare-se na peça única e valiosíssima de Soares dos Reis, o molde original em gesso, que, em 1881, permitiu a execução em mármore da estátua da filha dos Condes de Almedina. A criança faleceu poucos dias depois. Também foi feita uma segunda estátua em bronze, que se encontra num Museu no Brasil, mas acerca da qual se está a levantar uma acesa polémica porque a Directora desse Museu não admite que será efectivamente um trabalho de Soares dos Reis. Acrescente-se que o molde original, depois de devidamente analisado, provou-se que tem 50 impressões digitais do grande artista portuense e do Mundo. O conjunto colocado na foto 3 representa vários instrumentos musicais e um xaile que pertenceram a Amália Rodrigues, para sempre recordada pela sua vida longa e preciosa em prol do Fado, cantado com a sua incomparável voz e a que também legou alguns poemas escritos pelo seu próprio punho.

...
(*) A biografia de Arménio de Vasconcelos daria para escrever um livro, tenho a certeza disso. (mais).
... (continua. Seria imperdoável não o fazer.)

2008/08/23

para além do rio - Vale do Rio Paiva e Serras



..........................................................................(clic para ampliar)

Nas nossas deambulações de férias de alguns dias deste mês de Agosto, acabámos por chegar a este lugar de encanto e de poesia: Além Rio, Castro Daire.

A dois passos deste Penedo, permanentemente a olhar a solidão dos penhascos e penedias que têm por tapete o vale das bordas da Paiva que, serpenteante e musical segue, cristalina e límpida, em direcção ao Douro, deixando maravilhado o visitante, existe o Museu Maria da Fontinha.

Aqui se podem ver e assim extasiar a vista e o coração, o Monte de São Macário, as Serras da Gralheira, da Arada, da Freita, do Montejunto e os Vales da Paiva e do Sul.

Não admira pois, que o Fundador e Director deste Museu, Arménio de Vasconcelos, se nos mostre e à sua poesia, com todo o deslumbramento que uma paisagem desta dimensão (diria mesmo, quase do outro Mundo), no seu livro "para além do rio", editado em 2004.

No acervo deste museu, existem milhares de peças oriundas do Brasil, obras de autores portugueses e de duas centenas de outros países.

Na sua inauguração, em 1984, estiveram presentes os então Presidente da República Portuguesa e Ministro da Cultura, o Embaixador do Brasil, bem como centenas de Artistas Plásticos e Escritores.

A propósito escreveu a eterna "Sophia de Mello Breyner":

"Museu

Aqui - como convém aos mortais -

Tudo é divino

E a pintura embriaga mais

Que o próprio vinho."

...

- livro "para além do rio" - Arménio de Vasconcelos - Ed. 2004 - Fundação Maria da Fontinha

- Consultar os blogues de Arménio de Vasconcelos e da "Casa-Museu Maria da Fontinha"

(continua) - Tivémos o privilégio de fazer uma visita pessoalmente guiada pelo próprio Dr. Arménio de Vasconcelos, do qual obtive autorização expressa para publicar a reportagem que na altura tive ocasião de desenvolver.Posted by Picasa