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2018/08/03

um poema do mundo



medito nos olhos
um poema do mundo

talvez mesmo uma pauta sideral

e vejo imagens de bruma
e de nuvens de chuva

nas reverberações de luz do farol
diz que vai chover amanhã
a pedido do homem

que os deuses concordem
que venhas chuva
por bom caminho
mas vem chuva

nós adoramos-te
mesmo quando dizemos
que te demoras
a limpar o céu carregado

libertando o azul infindo
e o sol

(bênção, poetas em S. Pedro de Moel)
- particularmente a Carlos Lopes Pires

Leiria, 2 de Agosto de 2018 - 39ºC
--- (foto de 28jul18 - Pª Pedrógão)

a DA

2014/08/08

Praia do Pedrógão - Agosto de 2014 - Praia Nova

 Fomos à praia: eu, a Zaida e a ´Tina`
Afastámo-nos o mais possível da zona da praia junto às pedras. A tendência das pessoas é juntarem-se em magote nesta zona.
 Obras de proteção das dunas da zona da praia Nova, a sul das "pedras"... Esperemos que resulte.
Rezemos!


O largo das pedras na Praia Do Pedrógão, visto do lado da praia Nova.

Esta ponta sobre o mar do Pedrógão é a sempre falada como "as pedras". Do lado direito, imediatamente a seguir ao limite da fotografia, pode-se ver um buraco enorme, cuja base deve ficar ao nível do mar. As pedras que estão a proteger toda a zona da foz do Lis na Praia da Vieira foram retiradas daqui nos ano 40? do séc. passado. Um crime!
(Mais fotos no meu FB https://www.facebook.com/orelhavoadora/media_set?set=a.10200895655830635.1073741995.1742211899&type=3 )

2010/12/28

Praia do Pedrógão - Alerta geral!



Este é o Mar da Praia do Pedrógão, a única do concelho de Leiria.
Este - o da última fotografia - o estado em que se encontram os acessos à praia, quem vem da marginal, logo ali à beirinha, que já foi o "Casal Ventoso" de terra/areia batida, agora, bem alcatroado, mas cheio de areia que o mar e o vento arrastam consigo e que os serviços camarários desprezam durante todo o Inverno.
É que a Praia do Pedrógão tem um Mar sem igual, as ondas começam com um traço imperceptível, a aparecer cada vez mais longe, por causa do assoreamento da plataforma arenosa à custa do desmantelamento progressivo das dunas. Mesmo assim são lindas estas ondas, como que a sorrirem-se, a dizerem que não querem ver-nos tristes pelas malfeitorias que  têm sido feitas mais a norte, obras e mais obras na zona da Figueira da Foz, a prolongarem 600 metros de paredão pelo mar dentro, e com isso a alterarem o movimento natural das correntes marítimas. Vai daí, o resultado está à vista. Qualquer dia o areal desta praia mítica desaparece...
Perguntam os moradores e os próprios amantes daquele sítio, da beleza do seu mar e extenso areal a perder de vista (até quando?):
- Mas então não há um Plano Ordenador do Litoral Português?
-
No fundo dos búzios canta
o mar que chora a cantar,
ó mar que choras cantando,
eu canto e estou a chorar!

Afonso Lopes Vieira

nb: Fotos tiradas no passado dia 26 deste mês, um Domingo radioso!... à tardinha!...
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2010/07/28

Pedrógão - Praia e Arte Xávega

O dia estava estupendo...para brincar junto ao mar!...
Descontracção ao milímetro do perigo. O tractor estava em manobras para lançar o barco de pesca ao mar do Pedrógão, para a faina...
O "Flor da Praia Azul" fazia-se ao mar com a ajuda dum tractor e com motor a bordo.
Antigamente (há pouco mais de 10/15 anos) não era assim. A pesca de "arte xávega" era conduzida toda à força de braços humanos e de barcos só a remos!...
. Vale a pena clicar para ampliar as fotos. Ontem, 27 de Julho de 2010
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2010/07/22

Praia do Pedrógão - Leiria: Um mar e um ar e um areal de sonho!...

Ei-lo, o Mar do Pedrógão! Num dos primeiros dias de Junho de 2010!...
A Mafalda!...Sintonia perfeita de vários elementos da Natureza!...
Ena, que grande decepção! Não trouxe os calções de banho!...

Será que vem aí um fim-de-semana porreirinho para ir à Praia do Pedrógão?
Em princípio de Junho o tempo estava assim.Temperatura amena, água tépida, condições de mar excelentes...
Só que fomos apanhados de surpresa e não íamos preparados...
Fomos para o mar, com roupa e tudo. Resultado. Uma molha.

Mesmo assim.

Mas que bem que soube andar a brincar com o Mar!...
A trocar olhares com o infinito horizonte marítimo para Ocidente!...
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2009/05/16

LIVROS E CREPÚSCULO NA PRAIA DO PEDRÓGÃO - Leiria

Faz hoje oito dias. Feira das Velharias, Leiria, no segundo Sábado de cada mês. Digna de ser apreciada. Há sempre qualquer coisa que nos atrai. A vista, os sentimentos, recordações, aquele velho e raro livro que, por um impulso determinado, nos chama a atenção e nos convence a comprá-lo. Por exemplo, o livro sobre "Herculano e a sua geração dos anos 70 (séc. XIX), impeliu-me a escrever algo sobre este "solitário de Vale de Lobos". E então, não acontece que aqui em Leiria, existe uma Quinta de Vale de Lobos (Já vos mostrei a entrada, mas da qual já tenho mais material) e também existe uma povoação que se chama Azoia?
Se bem sabem, Herculano, retirava-se por longas temporadas, para a sua Quinta de Vale de Lobos, perto de Azóia, localizada mesmo ao pé de Santarém. Emocionou-me saber que a maior felicidade de Herculano era deixarem-no em paz, a reflectir a vida, junto a três belas Faias. Já coloquei nos meus planos indagar se essas faias ainda existem e, se possível, obter fotos da Quinta e das árvores.
No dia seguinte fui ao Pedrógão, aqui a 30 Km de Leiria. Vinha de casa do meu cunhado Zé Paiva, olhei o mar, o Sol estava já no limiar do seu desaparecimento no horizonte marítimo. Fui buscar a máquina fotográfica e ainda o consegui agarrar por uma pontinha do seu amarelo poente, in extremis!...
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2009/01/02

Fado caseiro na noite de 31/12/2008 para 1/1/2009

A noite já ia avançada e estava animada. Cantava-se (brincava-se) o Fado castiço. O cantor, que quer manter o anonimato - até me ameaçou com um processo judicial!!! - tem uma longa experiência (como amador, está bom de ver) mas está reformado e já perdeu alguma da rotina e juventude de outros tempos. No entanto, os participantes na Festa de Passagem de Ano, colaboraram, e de que maneira, com as habituais bocas inerentes a circunstâncias como a presente.

BOM ANO NOVO!

2008/10/18

Praia do Pedrógão - Outubro 2008

Hoje, depois de mais de um ano sem ir ao Pedrógão, cá vim matar saudades da praia e do mar. Ao passear pela marginal dei com esta pasteleira estacionada. Velhinha, enferrujada pela maresia...

Sentei-me numa esplanada e ali estava o MAR. E alguns pescadores à linha. Mas não pescaram nada, enquanto os observei.


Esta foto foi tirada há semanas atrás, nesta praia. O meu cunhado, o Zé Paiva, tinha regressado duma pescaria daquelas de que só ele e o Toino Prestes são capazes. Este robalo pesa 9 kg e tal. Ainda está no frigorífico. Pode ser que ele ainda se lembre de convidar os leitores deste blogue. Vamos lá a ver. Espero bem que ele não tope que me servi desta foto (não fui eu que a tirei). É que ele não gosta de andar a apregoar aos sete ventos que, de vez em quando, lá vem um robalão, quando vai à pesca, o que acontece com muita frequência. Só assim é que ele se pode gabar que é dos poucos que sabe ler o mar, o que é imprescindível para uma boa pescaria.
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- Por certo que não se vai aborrecer, que é pessoa com veia poética (também não quer que se saiba).
Assim, a propósito, aqui vai um poema de Manuel Alegre que li na "Senhora das Tempestades" - Publicações Dom Quixote - 1998:
-
Décimo Poema do Pescador
.
Nem sempre o robalo vem
nem sempre ele traz aquele inexplicável e fundo
mistério de pulsar como o coração de alguém
ou talvez como o próprio coração do mundo.
.
Nem sempre me toca a graça e nem sempre está
o vento de feição. E no entanto procuro
incansavelmente procuro o não sei quê que já
muitas vezes me trouxe um coração no escuro.
.
Não há senão esse buscar. Esse incessante
navegar pelo sonho essa viagem
de Ulisses sem regresso. Como alma errante
não mais que um viajante de passagem
.
um intruso no mar um algo a mais
pela noite adiante obsessivamente procuro
na página nos astros nos canais
um verso um peixe um coração no escuro.
.
Eu pescador Ulisses alma errante
navegador da noite procuro nem sei bem
uma luz um robalo um breve instante.
O coração do mundo. Ou de ninguém. Ou de quem.
.
.............. Lisboa, 28.12.96

- "robalo" a negrito; ousadia do autor do blogue.

2008/09/12

Viva eu 100 anos, vou cá ficar!...
Zaida, Inês, Bruno, Mafalda, Gui.(*)

Corre o ano de 1966
Rua Direita, Viseu, Outono.
Acabei os exames no Porto
Esforço pr´além do sono.

Vou para Leiria.

Viagem sinuosa, empedrada
Esperança quase arrependida
Estação dos Claras, fim de jornada
Nova e decisiva etapa da minha vida.

Não conhecia o Centro/Oeste,
A fala a cantar, calor abafado,
Barracão do Cinema, terra batida,
Restaurante Peninsular,
Onde me instalar?
Aqui mesmo ao lado,
Quarto alugado.

Ontem aluno, hoje professor
Escola Secundária, Castelo ao sol-pôr
Das suas ameias, um ensurdecedor,
Setor! És jovem, não tens temor?!

Luta interior, plangente!
Fico, não fico, coisa imprevista
A tropa a dois passos, obrigatória.
Hesitação de pouco tempo.
Subo a calçada do Castelo, porta à vista
Setas rasam-me… vitória!

Hoje, tão Leiriense como os que o são,
Monasticamente a vaguear, a laborar
Boavista, Leiria, Barreira, Praia do Pedrógão
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!…

António Santos NunesMaio de 2005
(*)…Ana, Carolina

Posted by PicasaVista das traseiras da casa do Largo da Sé, Leiria, onde viveram, desde há quase 2 séculos, Paivas e Teles e Paiva e Santos Nunes e vive uma Terceirense, de Angra e do Raminho, com quase 90 anos.

2006/07/26

Israel e Árabes não se entendem? - A vida continua.

São 11 horas da noite. Sinto-me estourado. Diz que estou de férias. Durante esta semana.
Estou a apreciar não ter que me sujeitar à rotina do dia a dia do trabalho profissional.
Vai para o terceiro dia que compartilho estes dias de férias, casa-fora-casa, com os meus netos. À Zaida acabam por calhar os trabalhos mais pesados de olhar por aqueles mariolas. Eu só a dar uma mãozinha. E estou para aqui todo partido. Digamos que hoje até tenho razões para isso. Fomos de manhã cedo para o Pedrógão-praia, uma catrefa de coisas para acartar, montar arraial na praia, mesmo ali juntinho ao mar. A maré estava baixa e tínhamos à vista umas piscinas naturais com ondas (pequeninas) e tudo. A água, assim às primeiras, estava fria, mas com alguma persistência e algum sangue frio lá me habituei àquela temperatura e participei numas brincadeiras.
Da parte da tarde, lá para as 6 e tal, voltámos à praia. Aí é que foi a machadada final neste físico pouco habituado a exercício mais activo. Organizámos uma jogatina de futebol, a marcar penalties, apareceu mais um miúdo, já éramos o Simão, o Ricardo, o Cristiano Ronaldo, eu sei lá que mais.
Estou todo quebrado e acabei por apanhar praia e sol demais, acho eu, que o estou a sentir.
Cansado(s) mas contentes. Parece que amanhã há mais. Vamos lá a ver se me aguento nas canetas!
---
Seguem-se mais 3 posts com fotografias da Praia do Pedrógão. Para mim, esta praia é um sonho e recorda-me muitos outros sonhos e vivências, algumas com 40 anos...