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2020/02/24

Um poema de Carlos Lopes Pires no meu 73º aniversário: uma honra

in Facebook:

hoje é o aniversário do meu amigo antónio nunes

estas
são as coisas que nos faltam
antónio
as nuvens
e a chuva que nos toca
sem nunca ficar em nós
assim como o azul do céu
que nunca nos pertence
e não nos pertencem as casas
os corredores ou as portas
entreabertas
as sombras que por lá andam
e se misturam connosco
onde só há ausências
já agora
também não nos pertencem
as flores
nem os dias de praia
avós pais tios filhos netos
os amigos ou as mulheres
que amámos
à espera
que um dia
tudo nos pertença

-
comentário no FB:
António DAlmeida Nunes Um grande abraço, Carlos. A vida é o inexplicável mas que nós julgamos ser algo que nos pertence por direito próprio. Quem sabe se não temos razão. Afinal nós estamos na vida. digo eu...

2016/08/01

MONIZ PEREIRA 1912 - 2016: Valeu a pena ...

Em homenagem ao homem que nos fez acreditar que os 
portugueses podiam ser CAMPEÕES do MUNDO de Atletismo. 
Na presente montagem vídeo usei um fragmento de áudio do vídeo de 4FadoLisbon . https://www.youtube.com/watch?v=CvDDdS5NWHk




http://fadosdofado.blogspot.pt/2011/01/valeu-pena.html  (letra)


Com voz serena, perguntaram-me ao ouvido
Valeu a pena, vir ao mundo e ter nascido?

Com lealdade, vou responder, mas primeiro
Consultei meu travesseiro, sobre a verdade

Tive porém, que lembrar o meu passado
Horas boas do meu fado, e as más também

Valeu a pena
Ter vivido o que vivi
Valeu a pena
Ter sofrido o que sofri
Valeu a pena
Ter amado quem amei
Ter beijado quem beijei

Valeu a pena

Valeu a pena, ter sonhado o que sonhei
Valeu a pena, ter passado o que passei

Valeu a pena, conhecer, quem conheci
Ter sentido o que senti, valeu a pena
Valeu a pena, ter cantado o que cantei
Ter chorado o que chorei, valeu a pena


Guitarra portuguesa: Estêvão Lima, David Ribeiro, Luís Ribeiro
Viola de fado: Jaime Martins
Viola Baixo: Luís N´Gambi



2016/02/13

2016 02 13 - Neste dia, em 1947, cheguei a este planeta. Hoje também é d...



Para evitar equívocos futebolísticos, sou Benfiquista dos sete costados. A foto dum jardim com um leão envolto num cachecol do SCP que aqui aparece, acontece por acaso. Dei uma volta pelos arredores cá de casa, na freguesia da Barreira, ali para os lados da Mourã com o rio Lena cheio de água e flores numa primavera que se avizinha temporã, apesar do tempo estar farrusco.

2013/10/11

Buarcos: recantos e ruelas







No fim-de-semana do 5 de Outubro de 2013. O tempo estava fabuloso, temperatura amena, o mar de Buarcos sereno... Tínhamos ido visitar o Museu do Mar (Núcleo Museológico do Mar), exposição de fotografia de Joel Santos.

@as-nunes

2012/02/13

Viva o 13 de Fevereiro!

Durante o dia, esta camélia, belíssima, retratei-a eu no meu jardim, talvez um pouco desfavorecida pelos frios intensos que se têm feito sentir...

Esta vista panorâmica é uma das minhas companhias diárias...
E não me podia esquecer de fazer referência ao 1º "Dia Mundial da Rádio" instituído pela UNESCO, ou não fosse eu radioamador desde 1980 (CT1CIR).

 65 anos da colheita de 1947, concentração à média luz, um filme a correr, suspense!...
(foto da Maria Inês Nunes)

Tínhamos reservado uma festarola de arromba no Hotel Cinco Estrelas, mas acabámos por ficar em casa, em família...
(foto da Maria Inês Nunes)
Mas valeu a pena, ora digam lá que não.
A diferença de idades correspondente a três gerações, sendo que a mais idosa tem 93 anos e a mais novinha 4.
@as-nunes 

2012/02/12

Porque amanhã é 13 de Fevereiro!...


Se eu morasse aqui nesta povoação, ali mesmo ao lado do santuário de Fátima, se calhar nem comprava relógio de pulso. Claro, teria que passar o meu tempo por ali perto, aliás bancos públicos para repousar e local etéreo para dormitar sobre o que o pensamento discorre continuamente, qual marioneta comandada por um fio impercetível,  é o que mais há naquelas redondezas.

Ora então vamos ao que me trouxe aqui, agora, muito prosaicamente, que já tenho o cérebro cansado de tanto pensar, vejam lá que até já faço parte de um clube dos pensadores, cujo blogue frequento com assiduidade, mas matamo-nos a apregoar as maleitas deste mundo e do nosso país, e a vida, traiçoeira, sádica, demoníaca, dinheiro como objetivo máximo, continua na mesma. 
O Homem não tem emenda. Será que algum dia conseguirá mudar de rumo, tornar a vida mais fácil para todos, promovendo uma vida efetivamente comunitária?

Então:

O Sol, que até abunda neste país extremo Oeste da Europa, proporciona um dos melhores e mais eficazes relógios do planeta. Esta fotografia foi tirada eram para aí umas x horas - y minutos, seguia eu de carro, parei e virei-me para Nascente.

Dado que estamos em meados de Fevereiro, mais minuto menos minuto, que horas seriam?
Eu cá tenho uma referência importante e, portanto, até nem tinha grande dificuldade em precisar a hora local exata, mas deixo-vos aqui este desafio.

Que horas seriam quando eu, sempre aluado a ver imagens encaixilhadas, me decidi a tirar mais uma das milhares de fotografias que já tenho no meu currículo de eterno amador, fotografia de ocasião do que me vai ocorrendo?...

E esta hem? 
Olha como o Fernando Peça também veio à baila!...
-
Daqui a umas horas farei xx anos, diz que nasci em 1947, portanto... 
Sexagenário oficialmente assumido, que remédio!
O Tempo bem pergunta ao tempo quanto tempo o Tempo tem, mas o tempo não tem resposta, limita-se a prosseguir a sua marcha, indiferente, qual sombra a acompanhar as evoluções do Sol, sem apelo nem agravo!...
-
nota:
Continuo a arriscar-me a escrever segundo o Novo Acordo Ortográfico 
(penso eu que sei algumas regras básicas, que as de mais pormenor ainda não as assimilei, nem sei mesmo se as mais elementares já as consigo usar com rigor; é que estou mesmo sem pachorra nenhuma para ler com olhos atentos os livros que comprei sobre a matéria. E os filólogos, Deus meu, quem os atura, com carradas de razão para se insurgirem contra este "atentado à Língua Portuguesa"?...)

Afinal alguém me sabe dizer se o tão propalado (des)Acordo Ortográfico sempre vai avante ou não?!...

2010/03/14

TONDELA - Tomás Ribeiro

Ontem fui a Viseu, aos anos (86) do meu pai Daniel. Ainda era cedo e, saindo do IC3, fui dar uma vista de olhos a Tondela, a 25 Km de Viseu. Este é o Largo Prof. Dr. Anselmo Ferraz de Carvalho.

clic para ampliar
Dei com este painel de azulejos na entrada da casa do lado esquerdo da foto acima. Uma excelente oportunidade para rever o homem, a obra de Tomás Ribeiro e a sua ligação tão íntima a Parada de Gonta (a terra a que tanto se refere o meu amigo bloguista "Agostinho"), a Tondela e a Viseu. Terras da Beira Alta, do Distrito de Viseu, no caminho entre as cidades da minha vida... Leiria e Viseu.
Tomás António Ribeiro Ferreira nasceu em Parada de Gonta, a 1 de Julho de 1831, filho de João Emílio Ribeiro Ferreira e de Maria Amália de Albuquerque, um casal de lavradores moradores no lugar de Parada.
Concluiu os seus estudos preparatórios no
Liceu de Viseu, tendo de seguida ingressado no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Em Coimbra, integrou-se no grupo de O Novo Trovador e no círculo de António Feliciano de Castilho, cultivando amizades e influências que o acompanhariam ao longo das suas carreiras política e literária. Concluiu o seu curso de Direito em 1855, deixando à entrada do Penedo da Saudade um poema de despedida que ainda hoje ali se encontra, gravado numa das rochas daquele local[1].
Iniciou a sua vida profissional como advogado em
Tondela, onde, pertencendo ao Partido Regenerador, foi nomeado presidente da Câmara Municipal. Também exerceu as funções de administrador municipal do Sabugal[2].
... (mais em
wikipédia)
Posted by Picasa