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2020/03/15

in blogue "O Diário dum Jardim"

As últimas plantas/flores que foram plantadas no meu Jardim.
Também serve para deixar aqui uma referência a este meu outro blogue, um outro dos velhinhos que ainda tenho activos:




Acerca desta planta:





2019/08/25

conteira das ilhas e a Amazónia



à Amazónia
(em tempo de queimadas brutais/desflorestação)


uma conteira em flor
oriunda das ilhas de bruma
em contraluz de fogo
numa tarde quente de verão
replantada no quintal
em lourais

que não esmoreçam
flores de todo o mundo

agosto2019
a d´almeida nunes



2019/06/01

a morte é uma flor

(Uma "alcea rosea" lado a lado com uma jovem macieira, jazida do tico, hortênsia de flores azuis)


cinco pontos 
estão marcados
indelevelmente
no meu quintal

qual o mais memorável
tais que neles jazem
animais inesquecíveis
companheiros de vida

tuiki lili lala tico rapazito

fragmentos cósmicos
do meio do meu ser

ele próprio um
que deixando de estar
continuará a ser

´a morte é uma flor`

a d´almeida nunes
1jun2019


2019/05/01

primeiro de maio e outras coisas



primeiro dia de maio
o trabalhador humano
manifesta-se nas ruas

as outras coisas
de que é feito o mundo
manifestam-se também
mais ou menos por todo o lado

e o homem não as ouve
nem sequer para elas olha
as mais das vezes

no meu quintal
virada a norte
uma macieira 
mostra as suas flores
fruto do seu trabalho
incansável 

gosto delas
do gesto poético
da sua presença

todos os anos

talvez há tantos 
quanto o tempo tem

a d´almeida nunes

2018/07/11

Diário do meu quintal/jardim - Erva do Caril 11jul2018





A flor do caril, como a designamos por comodismo. Planta dotada de fragrâncias extraordinarias a caril. É usada em culinária.
Uma das plantas do meu jardim (ver também http://diariodumjardim.blogspot.com/ )


Descrição e história desta planta:

http://cantinhodasaromaticas.blogspot.com/2008/03/uma-enorme-coincidncia.html :


Uma enorme coincidência

A Erva-do-caril (Helychrisum italicum) constitui, para os apreciadores de especiarias, uma bela surpresa, pela coincidência impressionante do forte aroma que toda a planta liberta, exactamente igual à mistura de especiarias conhecida como caril, embora menos intenso. Esta mistura é normalmente composta por especiarias moídas. A maior parte das misturas de caril são feitas com 10 a 20 ou mais especiarias, não existindo uma fórmula padrão. A cor amarela resulta da utilização de açafrão moído. Os ingredientes mais importantes do caril são: gengibre, cardamomo, cominhos, pimenta, coentros, pimenta-da-Jamaica e sementes de feno-grego. São também utilizadas especiarias como cravinho, canela, flor de noz-moscada, pimenta-de-caiena, paprica, assim como leite de coco em pó e erva-príncipe. Depois de sabermos tudo isto, e após cheirarmos a nossa planta, é de ficar impressionado com a enorme coincidência!!!
Ocorrendo como espontânea no nosso país, é muitas vezes confundida com uma espécie semelhante, designada por perpétua-das-areias (Helychrisum stoechas).
Várias subespécies desta planta ocorrem no Mediterrâneo, algumas das quais em Portugal, principalmente em habitats junto ao litoral, em toda a nossa costa. São plantas muito bonitas, que apesar da rusticidade dos seus habitats, mantêm sempre uma folhagem cinzenta, atraente, e flores ‘semprevivas’. É impossível que passem despercebidas quando atravessámos as dunas e sentimos no ar o seu forte aroma a caril.

Arbusto perene, atingindo uma altura de 60 cm e um diâmetro de 80-100 cm, extremamente rústico e adaptável às piores condições de aridez no nosso clima, apresenta floração abundante e duradoira, de cor amarelo forte, entre Junho-Setembro. tolera temperaturas negativas.

Como ornamentais, constituem óptimas alternativas para sebes e bordaduras, ou para jardins públicos e privados próximos do mar ou em zonas de interior com baixa pluviosidade.

É muito frequente observar que junto às praias, ainda se continua a plantar o tradicional chorão, cuja propagação e comercialização está proibida pela legislação nacional, pelo facto de serem plantas invasivas e devastadoras destes habitats. Também se plantam com frequência espécies totalmente desadequadas por não se adaptarem à proximidade do mar. Esta espécie, bem como outras autóctones, já lá existem há milhares de anos!!! E cada uma mais bonita do que a outra!!!

Gosta de solos bem drenados, secos, bem expostos ao sol. Muito sensível ao excesso de água no solo, acabando as plantas por morrer em situações de má drenagem. Deve ser severamente podada no final do Verão, após a floração, para manter rebentos jovens e vigorosos.

Sensível ao oídio e a podridões radiculares. Evitar regas molhando as folhas e o excesso de água no solo. Caracóis e lesmas podem provocar alguns estragos nas plantas jovens.

Utilizam-se as folhas e flores. Devem ser obtidas frescas, uma vez que perdem a sua delicada fragrância quando secas. O seu óleo essencial é utilizado no tratamento de cicatrizes e de lesões musculares e encontra-se na composição de diversos produtos de tratamento utilizados por atletas de alta competição, bem como de diversos cosméticos há venda em lojas da especialidade por todo o país. Tem propriedades anti-microbianas, anti-inflamatórias e antioxidantes. Existe pelo menos uma plantação com fins comerciais no nosso país, que visa a produção da planta seca para exportação.

As suas folhas são utilizadas em culinária, para adicionar a saladas e pratos de arroz, dando um leve e agradável sabor a caril.

Para comprar esta planta, clique aqui.

Ver também:
http://jardimautoctone.blogspot.com/2013/01/perpetua-das-areias-helichrysum-stoechas.html

2017/10/06

As primeiras estrelícias no meu jardim ao fim de 20 anos a mudar a planta de lugar.
















As primeiras estrelícias que conseguimos produzir no nosso jardim a partir duma planta que trouxemos da Madeira há cerca de 20 anos. Foi uma grande surpresa. E logo com todo este esplendor.
A estrelícia ou ave do paraíso, de nome científico Strelitzia reginae, é uma planta herbácea, perene rizomatosa originária da África do Sul, com aproximadamente 1,20 m de altura, de folhas duras, grandes e ovoladas com pecíolos bastante compridos. É cultivada em jardins de regiões tropicais e sub-tropicais e bastante apreciada pela beleza das suas flores, que com aproximadamente 15 cm são de cor laranja e azul e assemelham-se à cabeça de uma ave do paraíso.

O termo científico desta planta "Strelitzia reginae" do Latim = estrelícia da rainha, em homenagem à rainha Carlota de Mecklemburgo-Strelitz, esposa do rei Jorge III de Inglaterra, morta em 1818. (WI)

2017/06/01

Adeus maio de 2017




Um passeio pelo meu jardim com fundo musical e voz de Pedro Jordão e poema de Carlos Lopes Pires.
O trabalho, imaginação e empenho da Zaida são visíveis...


2017/03/07

Killing me softly - Roberta Flack - sequência fotográfica com flores do jardim cá de casa.


Miguel Esteves Cardoso apresenta na Antena Um, todos os dias úteis, pelas 17h50, o programa de mais ou menos 5 minutos, chamado "SOS Vinil". Hoje apresentou Roberta Flack, que em fevereiro fez 80 anos.

É pena não ouvirmos esta voz maravilhosa com mais frequência na rádio! Lembrei-me de aproveitar este ensejo para acompanhar a sua voz na revisita das flores do jardim cá de casa nesta altura do ano...

Também publiquei no meu FB.

2014/06/15

À Zaida, com amor



2013/05/23

Enquanto houver Sol ...



Fundo musical: Pedro Osório, Cantos da Babilónia, Chants from Babylon, SPA, 
As mãos que cantam, Singing hands, Tailândia, Thailand

O dia estava suave, 
o jardim mostrava-se
em todo o seu esplendor
e romantismo... 
Preciso/precisamos de desanuviar, 
na medida do possível, 
enquanto é possível...

É possível?!...

@as-nunes

2013/04/13

ACÁCIO de PAIVA: Poeta de versos atirados aos ventos...


Estas flores, o lírio azul e a rosa branca, colhi-as eu, hoje, no meu jardim, com a minha máquina fotográfica.

Acácio de Paiva, já o conhecem certamente, nem que seja por o terem lido citado aqui, neste blogue, nasceu em 14 de Abril de 1863. Ainda ontem aqui o referi.
Faz, portanto, amanhã, 150 anos que nasceu, em Leiria, no edifício "Pharmácia Paiva"...

Estive ontem, no Arquivo Distrital de Leiria, a rever documentos, muitos manuscritos, com muita poesia ao seu modo: repentista, lírica, bucólica, quantas vezes irónica e satírica...

Nalguns casos, consegue-se ler, com dificuldade, os seus múltiplos poemas, muitos no estado original e virgem, sem mais revisões, tal como saíram na altura.

Um desses poemas, em excerto, versa assim:

Versos de Tânger

Abril chuvoso em flor...de rosa e branco
Vestem agora todos os pomares.
Selo o cavalo, monto a trote franco
Corro Bubãna, atalhos e aduares.

Lírios azuis - os últimos - a graça,
A glória d´estes campos e planuras
Florescem d´entre a erva verde escassa,
Rosa, que todo o inverno foi securas.
...
Como é saudoso este morrer do dia,
E como é triste a voz do muezim,
Que saudade e que pranto que desfia
Como me atrista e me comove a mim!
(...)

( Escrito em Tânger
Provavelmente quando fez parte duma Legação de Portugal (talvez ligado às Alfândegas, que não consegui clarificar).

Corria a segunda década do século XX...
@as-nunes

2013/02/07

Flores! Flores! Flores! ... (Se com flores se fizeram revoluções/ que linda revolução daria este canteiro!)







POEMA DAS FLORES

Se com flores se fizeram revoluções
Que linda revolução daria este canteiro!

(…)
São flores e, como flores, abrem corolas
Na memória dos homens.

Recorda o homem que no berço adormecida,
epiderme de flor num sorriso de flor,
e que entre flores correu quando era infante,
ébrio de cheiros,
abrindo os olhos grandes como flores.
Depois, a flor que ela prendeu entre cabelos,
rede de borboletas, armadilha de unguentos,
o amor à flr dos lábios,
o amor dos lábios desdobrados em flor,
a flor na emboscada, comprometida e ingénua,
colaborante e alheia,
a flor no seu canteiro à espera que a exaltem,
que em respeito a violem
e em sagrado a venerem.

Flores estupefacientes, droga dos olhos, vício dos sentidos.
Ai flores, ai flores das verdes hastes!
A César o que é de César.  Às flores o que é das flores.

António Gedeão

@as-nunes 

2013/01/12

2012/10/17

Antes que seja tarde


Há dias, a meio da semana passada, talvez, 
(o tempo está a passar tão depressa, as perspetivas deste país são uma miséria, bem à vista de todos,  mas nós a querermos que tudo isto não passe dum sonho, um pesadelo que nos está a atormentar mas que ainda temos esperança que, de repente, acordamos, estrebuchamos, acendemos a luz, afinal era mesmo só um pesadelo),
pensei que seria uma boa altura para tirar uma fotografias das flores do meu jardim/quintal.

Ei-las, algumas, não fotografei a parte do quintal, que agora está em pousio, umas couves e alfaces numa estufazita pequenina, aí uns 12 metros quadrados. 
A foto do canto inferior direito mostra as folhas do meu liquidâmbar, aquele que já aqui apresentei em tempos (talvez ainda aqui deixe o link(*), vou consultar o índice temático deste blogue), com o típico mudar de cor das folhas, que irão ficar avermelhadas neste Outono, agora aí em pleno, já não era sem tempo.

Entretanto, a rádio, a minha companhia quando estou sozinho, que ouço  normalmente e por romantismo, a Antena Um, a anunciar aquilo que já estamos a ficar fartos de perceber. Os partidos da coligação governamental de candeias às avessas, estarão mesmo, não será só mais uma fita? para iludir os seus eleitores? raio de partidos que só servem para pensar nos votos que podem perder ou ganhar com as posições que assumem, importa lá o interesse do país, dos portugueses?

Se não quisessem ter de enfrentar a situação atual, assumindo-se com coragem e inteligência, tinham-se demarcado em devido tempo, impondo como condição uma investigação exaustiva ao estado calamitoso em que as contas Públicas estavam e o extremo grau de endividamento externo a que o nosso país tinha chegado. 
E que continua a aumentar, cada dia que passa, sem que se vislumbre a dose de esperança que seria indispensável para nós, os eternos pagantes, acreditarmos que vale a pena mais este descomunal sacrifício que nos está a ser imposto pela atual proposta de orçamento do Estado.

Que fadário o nosso! ...

(*) Esse liquidâmbar foi uma prenda da Junta de freguesia da Barreira por ter escrito um livro (um ensaio, que a mais não consegui chegar) sobre a freguesia.
@as-nunes

2012/03/24

Cacharolete de primavera


Protea
Groselheira
Frésias brancas
Frésias (Freesia refracta), brancas e amarelas
Malmequeres; Margaridas
couve lombarda
Jarro
Flor de cera
Forsítia (Forsythia x intermedia) também conhecida por sino dourado
Túlipa (Tulipa) - floração de março até junho
Jacinto (Hyacinthus orientalis); floração de abril até maio, pois!
Loureiro em flor
Cerejeira em flor
Sra. do monte - Cortes-S.Mamede
rebentos de pinheiro manso
Cheguei a casa, já ao cair da tarde, lembrei-me que a primavera já tinha começado e que seria um bom ensejo para começar a fazer o inventário anual das plantas e flores do meu jardim, naquele preciso momento.

Aqui fica, então, a nota fotográfica do que foi inventariado.
Mais logo, talvez, venha acabar esta peça, já que lhe falta a indicação dos nomes das flores e plantas e o local exato onde se encontram.
Se alguém se quiser dar ao trabalho de ir ajudando nessas anotações pois então seria uma boa ajuda. Ando um bocado desmemoriado e evitava ter de me socorrer dos meus apontamentos e enciclopédias.
Também aqui posso deixar nota dum blogue onde tenho publicado, para memória futura (pelo menos a minha), vários apontamentos acerca deste meu jardim:
http://diariodumjardim.blogspot.com/

@as-nunes