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2007/02/15

ANDRÉ BRUN vs Acácio de Paiva

Há uns meses atrás conheci, na Net, uma pessoa, que se está a revelar um inesperado amigo. Ainda não o conheço pessoalmente apesar de já termos trocado alguma correspondência. Começou por se mostrar a oferecer-me um livro, edição antiga, de SAMUEL MAIA (v. post anterior). Acabou por me explicar que tinha de sua posse uns livros que lhe tinham chegado às mãos por herança, mas que, na maior parte dos casos, estava interessado em se desfazer deles encontrando quem lhes pudesse dar uso e neles se mostrasse interessado.
Recentemente, sem despesas da minha parte, que não sejam as inerentes aos portes de correio registado, enviou-me um outro livro, por se ter apercebido do meu interesse particular no trabalho literário de Acácio de Paiva, conforme também já aqui foi focado. Foi assim que me chegou às mãos o livro de ANDRÉ BRUNDez contos de papelFolhinha de qualquer ano – contos e crónicas, um deles dedicado a ACÁCIO de PAIVA: “A “Serenata”, de Schubert”. O conto I está dedicado a Júlio Dantas e tem por título “A doida da minha rua”, um e outro autênticas preciosidades.
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André Brun (1881-1926), filho de franceses, autor de prosa divertida e de humor subtil e generoso, ao atingir a maioridade pediu licença ao pai para optar pela nacionalidade portuguesa.
Foi um dos fundadores da sociedade de que resultou a SPA - Sociedade Portuguesa de Autores.

Assim termina o conto com dedicatória a Acácio de Paiva. Mesmo não se tendo lido todo o enredo deste texto literário, facilmente se antevê o fino humor que lhe serviu de fio condutor. A condizer, aliás, com a peculiaridade humorista do poeta Leiriense Acácio de Paiva.