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2025/02/03

O Galo dos Lourais - Poema humorista de Zaida Paiva Nunes (dezembro de 2023)

 


O Galo dos Lourais
Adoradas galinhas:
Bem que eu andava admirado
da maneira como estou a ser tratado!
Ele é milho, couves verdes, deliciosas,
todos os dias água fresca
temperada de bebidas espirituosas!
Foi no face, meus amores,
num post que me pôs bem aflito.
Uma foto minha (bem bonito)
o meu dono informava o infinito
que neste Natal
não haveria o tal cabrito.
Seria eu o prato principal
assado no forno
barradinho de massa de banha, pimenta
e algum sal.
A minha crista descaíu
acho que a minha barba descoloriu.
Vou deixar-vos, adoradas galinhas.
Tu Vitória
Tu Pintada
Tu Ginga
Tu Poupinha
Tu Clotilde
E vocês duas
Pata Azul
e Vigorosa.
E como não se escrevem já cartas de amor
irei publicar no facebook.
Não sei senão amar-vos!
Até morrer irei bicar-vos!
Adeus
O Galo dos Lourais
Zaida Paiva Nunes

2007/06/18

Crista de Galo - Árvores de Leiria


Esta árvore há-de constituir uma evocação duma outra do mesmo género que aqui viveu nos tempos em que esta zona era ocupada pelo paço do Bispo de Leiria, edifício e jardim. A zona do jardim estava protegida dos olhares do vulgo por um muro de cerca de 3 metros de altura. Sou testemunha de que havia, intra-muros, um belíssimo jardim, por uma razão muito simples. No decorrer das campanhas de propaganda político/eleitoral, no período pós 25 de Abril, cheguei a empoleirar-me algumas vezes nesse muro (tinha eu 20 e poucos anos), com a ajuda de escadas, quantas vezes feitas com as mãos de outro "camarada", para ajudar a prender numa árvore desse jardim, uma das pontas da faixa em pano, que era esticada sobre a Avenida (continuação da actual Av. Mouzinho de Albuquerque) e actual zona empedrada/pedonal/trânsito automóvel/jardim/estátua Papa Paulo VI/ex-ainda Largo 5 de Outubro de 1910). A outra ponta prendia-se num choupo, uma das várias árvores que ali havia e que foram derrubadas por via da requalificação(?!) da área. Na minha opinião, não havia necessidade de se terem derrubado aquelas árvores. Porque é que as árvores é que são sacrificadas quando se desenha uma requalificação urbanística?!
Para quem tiver dificuldade em localizar esta árvore (ainda arbusto) basta lembrar-se duma referência, Zara, que é quase obrigatória para quem circular nas imediações do Jardim Luís de Camões, em Leiria.
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nota: aqui temos um exemplo de como seria possível promover a identificação das árvores, pelo menos as mais significativas e simbólicas, que co-habitam connosco em Leiria.
Posted by Picasa