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2007/07/23

Uma questão de senso


Tal como noutras cidades do país e por esse mundo fora, os pombos como que fazem parte do quotidiano das urbes. É sabido, no entanto, que a procriação destas aves em ambiente urbano, tem de ser controlada. Poderá estar em causa a própria saúde pública. Pelo que se julga saber, o sinistro vírus H5N1 e outras epidemias, poderão ser propagadas através da via dos pombos, que, em Leiria, proliferam sem qualquer controlo. Apesar de estar em vigor uma postura municipal que proíbe a sua alimentação sistemática por particulares, esta é feita, diariamente, a horas certas, chegando-se ao extremo de, no próprio Largo da Sé, haver bebedouros expressamente concebidos para esta finalidade, a partir de embalagens de plástico, colocadas junto à escadaria que segue para o Governo Civil e Castelo. Só quem não frequenta aquela zona (para não falarmos expressamente de outras igualmente elucidativas do actual estado das coisas), é que não se viu já na necessidade de se esquivar dos voos rasantes e a alta velocidade dos pombos, em bandos enormes, sempre que vislumbram os "tratadores" à hora determinada. Chegam a ser assustadores, pelo tamanho e à-vontade com que voam por entre as pessoas.
Tanto que se lutou contra a infestação das cidades pelos ratos, que, está chegada a altura em que se tem que encarar este caso como um problema de infestação perigosa. Que pode, que está a atingir as mesmas dimensões das infestações por ratos.
Além do mais, é também sabido que os dejectos destas aves são altamente corrosivos para os telhados, caleiras, paredes das casas do centro histórico, e até para os próprios monumentos.
Penso que é de toda a urgência, accionar os mecanismos necessários, para pôr cobro a esta situação, que está a ser a todos os títulos, calamitosa.
Pela vida animal, sim, mas haja senso!
Posted by Picasa