2009/11/27

A Camélia "Winter SnowDown"


O nome por que é conhecida esta camélia é: Winter SnowDown". Entretanto, na data primitiva deste post, eu chamei-lhe "Snow Winter". Já Nietchze dizia que o maravilhoso da memória é achar-se muita graça às coisas bonitas, boas, que no presente, no momento, são sempre novidade, ainda que já as tenhamos apreciado/conhecido no passado. (eu, em ressalva, em 29/11/2010).

Camélia "Snow Winter"
A primeira do meu jardim.
A sua alvura é p´ra ver
O que há p´ralém de mim...


Bons Dias...
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2009/11/22

Ferreira de Castro e Sara Afonso - escritor e pintora


Há dias comprei este livro na Feira das Velharias de Leiria. Por se tratar de uma edição original, de 1964 e ser constituído por três belas novelas de Ferreira de Castro, uma delas escrita no ano em que eu nasci, 1947. Contém uma dedicatória de oferta "Para a Mãe da Terezinha" 8-XII-60.

Esta primeira edição de "A Missão" é constituída pelas Novelas "a Missão", "A Experiência" e "O senhor dos Navegantes". Cada uma delas é composta a abrir com protecção em papel vegetal por uma ilustração da célebre pintora e desenhista, Sara Afonso (1899-1983), que foi casada com Almada Negreiros.(ver foto da época)


Lá está, na última página, o carimbo manual do ex-libris de Ferreira de Castro.
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2009/11/20

Ao cair da folha!...


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Reformar a vida



Vivo dias ansiosos
Dias já previstos
E falados
Durante anos


Ouvi conselho médico
Falámos desta ansiedade
Deste prever
Dum começo e porvir


Começo de quê?
Tempo descontraído?
Tempo trabalhado?
Tempo desperdiçado?


Não sei o que virá aí
Sinto-me desconfiado
Destes dias que me faltam
Do resto da minha vida!...


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2009/11/15

TUDO ISTO É VIDA


BÓSNIA-PORTUGAL (18/11/2009)

Portugal rumo à África do Sul!
O Futebol Português tem que voltar a voar mais alto, mais longe, mais forte!...
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Esta abóbora (4 palmos de bojo e 2,5 de altura), produção das boas terras dos arredores de Leiria, está em cima da mesa da cozinha para ser cortada e usada para fazer sopas e compota. Artes da Zaida, que eu, ai de mim, por minha conta e risco, só com enlatados, pão torrado e ovos estrelados é que poderia subsistir...

O "rapazito" gosta muito de se postar no parapeito da janela da cozinha, sempre que pressente movimento familiar cá dentro.
Apesar de o dia estar agora muito invernoso, de manhã até teve momentos de muita luz, o que aliado ao branco vistoso do nosso gato e do colorido e belo das orquídeas que tanto nos apaixonam, proporcionou este exuberante instantâneo fotográfico.


E assim se vai passando este Domingo chuvoso, a começar a ficar com ar deprimente, de má catadura...


Enfim, tudo isto é Vida!
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2009/11/10

Pão para a boca!...



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Algures, em jeito de homenagem ao Povo trabalhador.
O Povo, contudo, precisa de mais do que estas manifestações, como do pão para a boca!...
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2009/11/07

Quem nos faz como somos?



Comprei há tempos um livro com este título, de J.L. Pio Abreu.

O título seduziu-me e, depois de desfolhar as suas páginas, pensei que ia gostar de as ler para aprender algo mais sobre mim e os outros, meus semelhantes.
O tempo entretanto, corre tão rapidamente, que já decorreram dois anos.
Só agora é que me decidi a lê-lo com mais atenção.

Hoje, por exemplo, li e reli um capítulo que nos explica como é que o corpo humano assume a forma masculina ou feminina.
Pode concluir-se (?) que tudo se resume, duma forma básica, ao resultado da permanente luta entre dois cromossomas, o X e o Y, sendo que o X é muito mais forte que o Y. O cromossoma X determina que um corpo humano será feminino, pelo que se pode antever que, em consequência, acabam por nascer muito mais mulheres que homens.


E mesmo assim, para que o genoma possa transformar um corpo em masculino, foi necessário que o cromossoma Y se dissimulasse de forma a resistir aos ataques poderosíssimos do seu co-habitante do corpo humano, concentrando-se num dos seus genes, o SRY, transformando-se, assim, no cromossoma XY, esse sim com força bastante para vencer a luta contra o cromossoma X.
Só assim é que o homem vê a luz do dia.


Por ser macho este cromossoma apenas pode sobreviver e preservar a sua identidade transmitindo os seus genes ao corpo duma mulher. Para que essa transmissão ocorra são necessários centenas de milhões de gâmetas, uns com o Y, outros com o X.


Como consequência das dificuldades de êxito dessa transmissão se processar de forma a se conseguir o cromossoma XY, a Natureza dotou o Homem e a Mulher de uma incomensurável força de atracção entre si.


É assim que o Homem tem sobrevivido através dos tempos. Mas também porque o corpo masculino foi dotado duma arma poderosíssima, a testosterona, a hormona que determina toda a impetuosidade do homem, para o bem e para o mal.


Poder-se-á inferir desta breve introdução que é como resultado de toda a violência, impaciência e actividade do homem, induzidas pela testosterona, que o Homem ainda não sucumbiu?


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2009/11/06

Soares Duarte - Um ano de "Conversas e Ideias" na Rádio Batalha




Soares Duarte, aos microfones da "Rádio Batalha" 104.8 Mhz, via éter e na internet. No dia 4 de Novembro de 2009, festejou na companhia de inúmeros amigos e admiradores, o seu 1º Aniversário do programa que mantém na Rádio Batalha - apesar da sua veterania nas lides da rádio nacional - designado e detentor de grande audiência, "Conversas e Ideias". Este programa ocorre, todas as semanas, entre as 15 e as 17 horas das Quartas-Feiras. É um programa que se abre a todos os que têm coisas interessantes para conversar sobre a região e a actualidade ou que, pelas suas ideias em prol da Cultura e do Desenvolvimento da Sociedade, justificam a sua divulgação pela Rádio, esse poderoso e omnipresente meio de comunicação!

A antena que a partir dum ponto sobranceiro ao Mosteiro da Batalha, um dos mais significativos e emblemáticos da preservação da nossa Cultura Lusófona, irradia através do éter, as emissões desta conceituada "Rádio Batalha".

Daqui se vê uma panorâmica do Mosteiro da Batalha e da sua zona envolvente. Por entre o arvoredo serpenteia a antiga Estrada Nacional 1, actual IC2.

Clicando em cima do bolo poder-se-á ler com facilidade, o poema alusivo à data celebrada, um dos muitos que lhe foram dedicados.
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Soares Duarte é, de há muitos anos, um dos icons da Rádio e da apresentação de espectáculos musicais e artísticos em geral, sendo um incomparável poeta e declamador com um estilo inconfundível.
Os convites que lhe são endereçados para participar em manifestações culturais continuam a surgir de variadíssimas origens.
Que eu tenha presente, para além de fazer parte da Associação Nacional dos Profissionais da Rádio, também faz parte, como Vice-Presidente, da ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas, da qual é sócio fundador.
Durante décadas esteve ao serviço activo da ex-Emissora Nacional.
Um grande e bom amigo!...


Daqui lhe renovo os meus votos de muitas Felicidades e de Parabéns pela qualidade do seu trabalho e dedicação à causa da Rádio.

NB.: Hoje é Dia de S. Nuno de Santa Maria (razão do icon no canto superior direito)

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2009/11/05

5 de Novembo de 1901 - Marconi e o Radioamadorismo



RADIOAMADORISMO


Em 5 de novembro de 1901 Marconi cruza o Atlântico com sinais de rádio. A imprensa escrita reportou-se ao facto com júbilo e triunfo.

Começava a era do "sem fio". Desde então, o radioamador tem sido pioneiro, descobrindo novos modos de transmissão em novas faixas e modalidades de operação. O Radioamadorismo transformou-se num  laboratório para quase todos os grandes projectos técnicos e operacionais que alavancaram a existência humana no mundo das comunicações.



Como já por diversas vezes aqui escrevi também sou Radioamador. Desde 1982. Indicativo CT1CIR.

www.qsl.net/ct1cir poderá servir para lhe dar uma ideia do que tem sido a minha actividade como radioamador. Ainda que pouco operacional nos últimos tempos, esta paixão mantém-se e, provavelmente, morrerá comigo!…

2009/11/01

Retratar a Vida...


Na praia da Nazaré - Outubro de 2009

No Rossio, em Viseu, Agosto de 2009

Retratar a Vida...

O Tempo vai passando, o presente, não documentado, será inexoravelmente esquecido. A fotografia pode substituir, sem dúvida, muitas palavras, quiçá, nalguns casos, crónicas inteiras.
Sou um mero amador da fotografia, que gosta de rever, a seu modo, a vida. Cada vez mais virado para a mensagem ou para o imprevisto.
Na actualidade, já temos à nossa disposição a tecnologia digital, com potencialidades infinitas, quer na captação da imagem quer no seu processamento. Em consequência começam agora a ser-nos colocadas, cada vez com mais acuidade, questões de toda a ordem: técnicas, estéticas, éticas, jurídicas, sei lá. Uma, à partida, já a estamos a sentir na pele: está-se a perder o hábito de passar a fotografia para o papel, primeiro passo para a sua perda total. A fotografia digital do cidadão comum está a ficar escondida, logo a seguir esquecida, guardada nos sistemas informáticos. Quantas fotografias se vão perder completamente com as avarias nos computadores e os “delete´s” para arranjarmos espaço no disco. Economicamente, os laboratórios fotográficos estão a ser confrontados com a inevitabilidade duma profunda remodelação dos seus equipamentos e oferta de serviços.
Pessoalmente, encontrei uma motivação extra para manter vivo o meu gosto pela fotografia, fotografando. Apesar de pertencer a uma geração que faz questão em resistir, até ao limite, aos computadores e à era digital, tenho que o dizer, em contra-mão, tenho-me esforçado, quanto posso, por acompanhar a evolução das novas tecnologias. Particularmente no âmbito das telecomunicações (sou radioamador desde o tempo das válvulas em vez dos actuais chips, cada vez mais miniaturizados) e da informática (desde os seus primórdios: talvez não saibam, mas, posso afirmá-lo sem receio de ser desmentido e sem falsa modéstia, fui o primeiro professor de informática nas Escolas Secundárias da Marinha Grande e de Leiria – anos 80; hoje, sei que já nada sei, já que a minha trajectória profissional não me permitiu acompanhar toda a evolução entretanto registada). Mesmo assim, para não me afastar do mundo da Internet e Media em geral, dedico algum do meu tempo a construir, qual hobbysta, páginas Web e, mais recentemente, blogues. Nesse particular, tenho que destacar o blogue que está agora a consultar. Que já vai para o seu 5º ano de vida activa. Tenho alojadas na Net várias outras páginas Web, quantas e quais já nem eu sei lá muito bem. Desde 1998, para aí…
Para as manter minimamente actualizadas utilizo, com frequência, fotografias, de carácter essencialmente informativo e documental.
Todo este empenho reflecte, muito simplesmente, a minha maneira de ser e de estar na vida e o meu apego à terra, não só a que me vê viver, mas também a que me assistiu quando espreitei o mundo pela primeira vez. Nasci no Casal de Ribafeita – Viseu, mas a minha terra também é, com uma intensidade cada vez mais viva, a freguesia da Barreira e a cidade de Leiria. Jamais poderia deixar de me sentir tão íntimo com esta terra que me viu chegar num dia descoberto e quente do já longínquo Outubro de 1966. Tenho a honra de ter sido, então, professor da Escola Industrial e Comercial de Leiria, hoje Escola Secundária Domingos Sequeira, passado esse que tenho presente nalguns “Kodak´s”.
Para terminar, um repto. Não deixem que as vossas fotos fiquem no esquecimento, a ganhar pó, no canto duma gaveta ou encafuadas numa arca arrecadada no sótão. Mostrem-nas. Podem crer que todos nós gostaríamos de as apreciar. Organizem-se mais Mostras de Fotografia em Leiria – cidade, em Viseu e em tantas outras localidades por esse País fora.
Vamos aproveitar as nossas fotos (porque não um livro e outro e mais outro?) e compartilhar o que as nossas fotos representam e poderão significar para a nossa memória futura?

António S. Nunes
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O Homem, essa Besta egoísta!





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A actual conjuntura económica, política e social não é nada animadora nem motivadora.
Bem tento abstrair-me o mais que posso, que a ansiedade começa a ser difícil de suportar.

Na tentativa dum lenitivo fotografo o "rapazito" e a "lili"e a sua descontracção! E os dois tipos de piricanta, o de pomes amarelos e o de cor vermelha. Que os tenho à mão e me ajudam a suavizar as agruras da vida.


Face às necessidades de harmonizar a vida do colectivo dos homens e mulheres que habitam este nosso País, é intolerável o egoísmo individualista e corporativista que grassa cada vez com mais intensidade, deteriorando duma forma inexorável as nossas expectativas duma vida decente.

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