(texto adaptado dum comentário que deixei num
blogue amigo)
«E eu que ando, no olhar, com as flores imaculadas daquela ameixieira ali
em frente, na quinta do snr. Duarte, que todos os anos me captam a
atenção. É uma ameixieira de pequeno porte, idosa mas sempre viçosa.
As
várias fotos que já lhe tirei não me deixam apreciar a sua beleza, não
me deixam tocar-lhe. Está lá, na extrema da quinta, do lado mais
afastado, não consigo tocar-lhe nem com a teleobjetiva de 300 mm. Mas
aquele vulto branco, é dos primeiros sinais de Primavera que observo da
janela do meu quarto!
Ontem estive em Minde. Manhã gélida mas
clara. Lá estava, na rua
de Sto. António, uma bela e majestosa
ameixieira de flores brancas. Toquei-lhe com a objetiva e com as minhas
próprias mãos.
E guardei-a, ciosamente, no meu bloco das ocorrências do quotidiano.
Tal como prometi, aqui venho partilhar as fotos que captaram esse instante.
Há
momentos, que serão irrelevantes para outros, mas que nos transmitem
sensações indeléveis de felicidade! Há que fruir esses momentos mágicos!
Hoje tem estado um dia tão belo!...»
Obrigado, Isabel.