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2012/09/29

Livros, escritoras, editoras ...

 Maria Manuel Viana e Patrícia Reis
 Elsa Ligeiro no uso da palavra

No âmbito do 13º aniversário da editora "alma azul", a que fiz referência no registo anterior:

1 - As duas escritoras convidadas, Maria Manuel Viana e Patrícia Reis, no decorrer das apresentações dos seus livros;
2- As escritoras e a editora, Elsa Ligeiro, enquanto esta, no meio de lágrimas de comoção e alegria, ia dizendo sobre a editora e os seus projetos para o futuro, ao mesmo tempo que tecia rasgados elogios ao trabalho das duas amigas e escritoras presentes;
3- Os livros, ao fim e ao cabo os temas de animação deste convívio literário:
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Por Este Mundo Acima
Patrícia Reis
ed. D. Quixote - 2011
Patrícia Reis nasceu em 1970, começou a sua carreira jornalística em 1988 no semanário O Independente, passou pela revista Sábado e realizou um estágio na revista norte-americana Time, em Nova Iorque. De volta a Portugal, é convidada para o semanário Expresso, fez a produção do programa de televisão Sexualidades , trabalhou na revista Marie Claire, na Elle e nos projectos especiais do diário Público. Editora da revista Egoísta, é sócia do atelier de design e texto 004, participando em projectos de natureza muito variada. Escreveu a curta biografia de Vasco Santana e o romance fotográficoBeija-me (2006), em co-autoria com João Vilhena, a novela Cruz das Almas(2004) e os romances Amor em Segunda Mão (2006), Morder-te o Coração(2007), que integrou a lista de 50 livros finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura, No Silêncio de Deus (2008) e Antes de Ser Feliz (2009).
ouvir entrevista RTP
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O verão de todos os silêncios
Maria Manuel Viana
Ed. Planeta - 2011

Na contra capa do livro de Maria Manuel Viana, escreve Inês Pedrosa:

"Num tempo em que a pirotecnia da citação passa por literatura, a voz de Maria Manuel Viana impõe-se pela singularidade de um universo povoado por personagens inesquecíveis, sobreviventes da memória, do esquecimento e da luz crua da paixão. A sua escrita envolvente obriga-nos a redesenhar os territórios da dor, do sonho, da inteligência e da cumplicidade. A viagem das três mulheres deste romance torna-se uma viagem aos lugares mais secretos de cada um de nós."

O convívio foi muito interessante e as escritoras prestaram-se a um animado colóquio sobre a arte de escrever livros, da influência muito subjetiva da crítica literária publicada em jornais e revistas e da necessidade de se escrever com tempo para investigar e aprofundar os temas que se tratam, de forma a se apresentarem à estampa duma forma original e instigadora à leitura.
(entrada na az-biblioteca)
@as-nunes

2012/09/27

Andarilhar por aí: Travessa da Paz - Vidigal




Uma travessa com rotunda e tudo ...

Hoje decidimos ir a Coimbra, ali à zona de Santa Clara-a-Velha, participar duma sessão de aniversário da editora "Alma Azul", da nossa querida e recente amiga Elsa Ligeiro. Fomos comemorar o 13º aniversário desta editora e atelier de artes.
Em boa hora Elsa Ligeiro convidou duas escritoras(*) para se apresentarem, falarem da sua atividade literária e não só, dos seus livros mais recentes. Julgo ser oportuno escrever uma crónica/reportagem sobre este assunto, já a seguir.

Vem isto para dizer que este "post" acabou por "ir para o ar" às 22h00, como eu o tinha agendado, mesmo antes de escrever uma linha ou duas, pelo menos, como é da minha praxe e estilo.
Ora acontece que acabámos mesmo agora de chegar a casa, são 23 horas... 

O que é que eu pretendia dizer? Nada de especial, a não ser que há momentos, os mais prosaicos, de inspiração da mais genuína e simples. À quinta feira costumo fazer o percurso Pousos-Barreira ,pelo que, com muita frequência, passo pela zona do Vidigal (Leiria). Só hoje é que reparei que sigo indiferente à placa toponímica acima e decidi que havia de dar uma vista de olhos àquela travessa.
É o resultado fotográfico dessa curiosidade que hoje aqui deixo plasmado.

(*) 
Maria Manuel Viana
O verão de todos os silêncios
ed. Planeta - 2011
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Patrícia Reis
Por Este Mundo Acima
ed. D.Quixote - 2011

@as-nunes

2011/01/12

Joaquim Jorge e o Clube dos Pensadores

In "Diário de Notícias" de 10 de Janeiro de 2011 -              2º Livro de Joaquim Jorge  Ed. Papiro - 2011

Salvo a publicidade em causa própria...
De certo que já repararam na visibilidade que o CdP - Clube dos Pensadores, fundado por Joaquim Jorge, Biólogo, com base operacional em Gaia, tem vindo a assumir no exercício da cidadania através do debate das ideias e de propostas em concreto, face à realidade do nosso País, que muito se tem vindo a deteriorar nos últimos anos.



Precisamente ontem, dia 11 de Janeiro de 2011, estava programado o lançamento em Gaia do seu segundo livro (na foto podemos ver a capa do 1º, lançado em 2009) e a sua apresentação estaria a cargo do Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim. Tal não se consumou pelos motivos sobejamente conhecidos através dos meios de comunicação social. Na TVI, no passado Domingo, Marcelo Rebelo de Sousa também referiu esta apresentação (por acaso pode-se ver um vídeo-clip desse momento, aqui). 



A minha ligação a este clube e ao seu fundador já remonta a 2008, sou seu membro activo e comento, sempre que assim me ocorre, os artigos de opinião e para debate que estão diariamente a ser lançados à discussão no blogue "Clube dos Pensadores".
Sinto-me, assim, como que a percorrer um caminho entrelaçado, em muitos aspectos, com o percurso seguido por este inconformado mas democrático Clube.


Tendo em vista dar a melhor conhecer, por entre os ouvintes da Rádio Batalha, será Joaquim Jorge, o principal convidado do programa de Soares Duarte, "Ideias e Conversas", que estará no ar, amanhã, dia 13 de Janeiro, entre as 15 e as 18 horas, em 104.8 mhz ou via internet em www.radiobatalha.com . Joaquim Jorge será convocado a partir das 16 horas, de qualquer modo a apresentação do Clube dos Pensadores começará a ser feita, desde o início do programa radiofónico. Também estarei presente em estúdio no decorrer desta acção de divulgação de ideias e de conversas sobre a actualidade.


Esperamos a melhor participação de todos os ouvintes.
É chegada a hora de todos nos mobilizarmos para o debate, para dar a nossa opinião no sentido da resolução dos problemas de Portugal.


Todos, sim, que é o Futuro colectivo que está em causa!...
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2010/07/31

Leiria: Quinta do Amparo e o Visconde do Amparo



Uma vista panorâmica desde uma das casas da Quinta do Amparo (junto ao Jardim interior) sobre a cidade de Leiria, em destaque o seu Castelo.
Alguns aspectos da actualidade, que correspondem ao que, na Rua do Amparo, aos Marrazes - Leiria, é conhecido por Quinta do Amparo. Hoje, o local está ocupado pela Escola Superior de Acção Social e pelo Restaurante o "Cardápio do Visconde".
Acerca desta Quinta e dos seus senhores, tenho vindo a colher alguma informação sobre a sua história mas a tarefa tem-se-me mostrado um tanto indefinida.
Na entrada que aqui publiquei em 2008 mostrei fotos da capela dedicada a Nª Sra. do Amparo e que se encontra edificada no conjunto das edificações desta quinta. Por e-mail recebi a informação de que a fonte que se vê perto do jardim desta antiga quinta foi construída em devoção ao local onde terá aparecido a Sra. do Amparo. Nessa fonte está um painel de azulejos azuis com a imagem de Sto. António com um púcaro na mão.
A ligação dum Visconde a esta quinta ainda me traz alguma perplexidade, na medida em que já li referências a um Visconde de Fonte Arcada e noutro trecho fala-se no Visconde do Amparo.
Pode ler-se nos Anais do Município de Leiria, de João Cabral, vol. II, pp 276, o seguinte:
"NOTAS SOLTAS. Na reunião de 31.5.1838 foram indicados para senadores o Visconde de Fonte Arcada, Gonçalo Barba Alardo de Lencastre e Barros, da Quinta do Amparo e José de Faria Gomes de Oliveira, de Leiria."
Consultadas as árvores genealógicas dos Viscondes de Fonte Arcada e do Amparo, não consegui concluir se efectivamente João Cabral queria falar do Visconde de Fonte Arcada como estando ligado a esta quinta.





   Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros,
  1º visconde do Amparo
* Lisboa, São Mamede 16.09.1810 + 24.04.1865

Era filho de Gonçalo Barba Alardo de Lencastre e Barros, por conseguinte, muito dificilmente, este poderia ser Visconde do Amparo. Terá sido ele o Visconde de Fonte Arcada a que João Cabral se refere nos Anais de Leiria? Também me parece um tanto inverosímil esta dedução, que, aliás, também não é partilhada pelo actual Presidente da Junta de Freguesia de Fonte Arcada, segundo informação que me prestou por e-mail.






---- POST SCRIPTUM
(NOTA 1)
Sou amigo de Adélio Amaro, editor e estudioso das coisas de Leiria e dos Açores.
Eis senão quando me lembro duma conversa que tivemos há uns tempos atrás em que tomei conhecimento dum estudo que ele fez precisamente sobre o brasão do Visconde do Amparo. (dá-se o caso de que até tirei uma foto dum brasão que foi improvisado para colocar na parede exterior do supra-dito restaurante. É nítida, nesta resenha, a intenção meramente promocional do Restaurante. O 3º quarto do brasão, o prato e o talher, não têm nada a ver com o brasão da família dos Alardos ou até mesmo desta depois das ligações posteriores aos Barros).
Já passava das 3 da madrugada quando, antes de adormecer, me lembrei de vir consultar,  com mais cuidado, os meus apontamentos. E lá está. O Adélio Amaro editou, recentemente um livro.
Teremos, assim, esta questão do Visconde do Amparo resolvido. Penso eu que sim.
Aqui vos deixo o link onde é feita a apresentação daquele livro.
Repare-se na barbaridade cometida com o aproveitamento comercial (na foto da esquerda) do brasão dos Alardos (à direita, em conformidade com o que vem transcrito a pp 215 do livro referido na nota 2).

Adélio Amaro - Brasão do Visconde do Amparo :: ParaVenda.net

Adélio Amaro - Brasão do Visconde do Amparo :: ParaVenda.net

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(NOTA 2)
Em 1997, Joaquim de Oliveira da Silva Bernardes escreveu "A Freguesia de Santiago dos Marrazes - Apontamentos, notas e documentos para a sua história", Edição da Junta de Freguesia de Marrazes. Neste livro, pp 212 e seguintes, pode-se aprender quase tudo o que de relevante se sabe acerca das famílias ligadas ao Visconde do Amparo e aos proprietários da Quinta acima referida.
(NOTA 3)
Na nota 206 a pp 293 do livro "William Charters - um oficial inglês em Leiria no século XIX", Ricardo Chartes d´Azevedo, ed. textiverso. 2013, pode ler-se:
1º visconde do Amparo por decreto de 30 de Agosto de 1853 de D. Maria II.
Ver, neste livro, a relação dos Presidentes e os vereadores da Câmara Municipal de Leiria durante a centúria de Oitocentos. Nesta lista  consta o nome de Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros, que foi vereador nos anos 1850-51,1852-1983, 1854-1855. A este nome está associada a nota atrás (206).

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2010/06/11

CASTELO DE LEIRIA - Os Radioamadores em acção



(clic para melhor ler e observar)

De 11 para 12 do mês em curso, Sexta e Sábado, os Radioamadores da ARAL vão activar a estação CT6ARL a partir do Castelo de Leiria.
Vão estar operativos em onda curta, para todo o Mundo, e em VH/UHF.
Com esta actividade pretendem colaborar com a Junta de Freguesia de Leiria nas Comemorações da VIII Comemoração da criação do Dia desta Freguesia.
O cartão de QSL acima reproduzido, na sua frente e verso, será outorgado a todas as estações que contactarem a CT6ARL, incluindo os radioamadores que se façam presentes no decorrer da emissão e da sessão de lançamento do livro de Adélio Amaro, "Leiria - ao encontro do castelo", um trabalho com que a Editora Folheto vai iniciar uma colecção "Cantos, Recantos e Encantos de Leiria", essencialmente à base de fotografias desta cidade das mais típicas e históricas de Portugal.
O autor deste blogue vai envidar todos os esforços para manter os seus seguidores a par do que se for passando. Os radioamadores passarão toda a noite no Castelo...
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QSL - cartão confirmativo do contacto via rádio que seja estabelecido com a estação da ARAL, instalada no Castelo. Também será outorgado a todos os que se fizerem presentes no Castelo de Leiria no dia 12, Sábado, mesmo não sendo radioamadores.
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O autor deste blogue é radioamador desde 1980. Tem o indicativo CT1CIR e estará no ar no período indicado. Aproveitará o ensejo para levar a cabo uma reportagem a propósito deste evento.
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2010/06/06

LEIRIA: O Couseiro, quem o escreveu?

Manuscrito de O Couseiro, oferecido à Câmara Municipal de Leiria, em 1975. Era Presidente da sua Comissão Constitutiva o então Coronel Carvalho dos Santos.
Frontispício da 1ª Edição do mesmo livro, também pertença da Biblioteca Afonso Lopes Vieira, Leiria.

Leiria. Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira. Apresentação do livro de Ricardo Charters D´Azevedo, "Quem escreveu O Couseiro?".
Na mesa, da esquerda para a direita: Carlos Fernandes, Director da Editora Textiverso - Leiria, Engº Ricardo Charters, Prof. Dr. Saul António Gomes, historiador da Universidade de Coimbra e Dr.Gonçalo Lopes, vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Leiria.

Sessão muito animada abordando um tema extraordinariamente interessante do ponto de vista da investigação histórica e literária. Trata-se de apresentar o primeiro ensaio credível para se tentar perceber e ficar a conhecer as origens autorais do mais antigo e melhor informado documento histórico do séc. XVII sobre a região correspondente aproximadamente à actual zona geográfica da Diocese de Leiria. Esse documento, no original, sabe-se que há-de ser um manuscrito escrito há cerca de quatrocentos anos, durante os reinados de Filipe III (Filipe IV de Espanha) e de D. João IV, o incontornável O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria, "o livro mais notável da bibliografia leiriense".

O autor do presente trabalho, arrojado e provocador, promove na defesa das suas teorias cinco ideias fundamentais:

1) O autor do manuscrito de O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria é desconhecido;
2) As cópias que hoje existem tiveram como base outras cópias e inevitavelmente terão erros de transcrição;
3) Os estudos levados a cabo indicam que esse manuscrito terá duas partes distintas, que se poderão atribuir a primeira a António Couceiro, Provedor da Comarca de Leiria e a segunda ao Deão da Sé de Leiria, que terá nele feito os seus registos entre 1651 e 1660;
4) Existem três edições impressas até hoje que contêm muitos erros e imprecisões;
5) Justifica-se plenamente uma 4ª edição anotada e com base num trabalho aprofundado e com apoio de Académicos de reputado perfil na matéria de investigação histórica.

A dado passo do seu livro, Charters d´Azevedo escreve: "Vemos assim que as três edições acima mencionadas são diferentes, pois cada uma tem acrescentos e adendas diferentes, mas todas dizem reproduzir, o mais fielmente possível, um manuscrito, que não é o original, pois não o encontraram."

Para se poder aquilatar do extraordinário interesse deste manuscrito basta dizer do facto de a consulta do seu conteúdo, seja através das cópias manuscritas seja das versões impressas (esgotadas, claro está), ser absolutamente imprescindível para quem pretender investigar sobre a história de Leiria do séc. XVII.(*)

Partindo destas premissas, Ricardo Charters remata, desafiando a Câmara Municipal de Leiria e os estudiosos da bibliografia leiriense a prosseguirem este seu ensaio com as hipóteses por si aventadas e agora apresentadas à discussão pública neste seu notável livro.
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(*) Livros de consulta obrigatória nas investigações sobre Leiria (e o seu distrito): Anais do Município de Leiria, de João Cabral; Monografia de Leiria, a Cidade e o Concelho ou LEIRIA - Subsídios para a história da sua Diocese, ambos de Afonso Zúquete; Introdução à História do Castelo de Leiria, de Saul Gomes, Villa Portela, os Charters d´Azevedo em Leiria e as suas relações familiares (séc. XIX), de Ana Margarida Portela, Francisco Queiroz e Ricardo Charters, entre outros igualmente merecedores de relevo.
* Na Bibliografia deste último, "Villa Portela" pode ler-se a referência ao livro do autor deste blogue, "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira-Leiria", ed. da Junta de Freguesia - 2005.

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2010/03/05

Destruição de livros pelas Editoras


Na capa do jornal I de hoje.


Já se sabia, mais ou menos veladamente, que as Editoras utilizam este processo para se desfazerem de milhares de livros que não conseguem escoar através dos circuitos comerciais.

Dificilmente se poderá aceitar que esta prática das Editoras tenha que ser a derradeira decisão para desocupar os armazéns dos seus livros por vender.

Tanta biblioteca, quer no território português quer nos restantes países lusófonos, para não falar de outros países em que se falam outras línguas, que receberiam esses livros de braços abertos!

Nesta oportunidade desde já me apresento como voluntário para receber uma parte desses livros e proceder à sua distribuição gratuita ou a preços simbólicos, em condições a combinar.

Destruir livros por mera estratégia mercantil?

Inadmissível!
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2009/04/03

Lusofonia em poemas

No meio de muitos e belos poemas, poder-se-á encontrar um, muito simples, intuição empírica, deste vosso amigo interlocutor.
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2007/12/14

Aos amantes da Poesia!


O Elos Clube de Leiria e a Editora Folheto, vêm por este meio endereçar-lhe o convite para a sessão de apresentação da I Antologia de Poetas Lusófonos. Como vem referido no mesmo, esta sessão terá lugar no dia 15 de Dezembro de 2007, pelas 16 horas na sede da Região de Turismo Leiria/Fátima, Leiria, Portugal. No convite, poderá ainda conhecer o programa para a sessão de apresentação.
A "I Antologia de Poetas Lusófonas" é uma edição da editora leiriense Folheto Edições & Design com a colaboração do Elos Clube de Leiria.
Participaram 81 Poetas de 9 Países de 4 Continentes (Europa, América, África e Ásia), com 244 Poemas.
Esta obra, com 264 páginas, que tem como objectivo a promoção da Língua Portuguesa, apresenta na capa uma obra de arte da autoria do reconhecido artista plástico brasileiro, Neo Surrealista, Comendador Renato Bordini.
A apresentação da obra será da responsabilidade de Arménio Vasconcelos, Presidente do Elos Clube de Leiria, e Adélio Amaro, Coordenador Editorial.
Na sessão de apresentação haverá um momento de poesia com a participação de vários poetas e ainda um momento musical com composições e direcção do Maestro Vicente Narciso e vozes de Dina Malheiros, Genealda Sousa e Lucília Narciso.
Depois da apresentação em Leiria, a "I Antologia de Poetas Lusófonos" será apresentada em Lisboa na Livraria Bulhosa, em Faro e também no Rio de Janeiro (Brasil).
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O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, endereçou uma mensagem de cumprimentos à editora leiriense Folheto Edições, após ter conhecimento da apresentação da "I Antologia de Poetas Lusófonos", a levar a efeito no dia 15 de Dezembro, do corrente ano.

2007/08/08

Edição ne varietur


Há que tempos que ando a namorar estes dois livros. Comprei-os há dias.
Acredito que haja muito boa gente que se interrogue, como eu me vinha interrogando (podia dizer que sim senhor, dominava perfeitamente este tema, mas tenho que admitir a minha ignorância, entretanto colmatada, julgo eu), do significado rigoroso da expressão "Edição ne varietur" inserta na capa do livro de António Lobo Antunes. Confesso que tive que fazer umas consultas na internet e, com a ajuda da Zaida (ela é que estudou "Latim" nos seus tempos do Liceu), confirmei num livro (que o dicionário mais sofisticado que cá tenho em casa, o "Dicionário Houaisse da Língua Portuguesa" não me ajudou em nada) lá consegui obter o resultado desejado:
"Ne varietur, como bem observa AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA, trata-se de uma locução latina que significa: “Para que nada seja mudado”; usada para indicar reprodução muito fiel (Pequeno Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, 11ª Ed., Ed. GAMA)."
Ou seja, o texto publicado é rigorosa e certificadamente igual ao original entregue pelo autor à editora.
Está-se sempre a aprender. Se a minha irmã mais nova lê este post até cora de "vergonha" por esta minha confissão!...
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2007/04/22

"Alcança quem não cansa" (3)

Sabem os meus amigos que o nosso colega bloguista e sentido poeta, Luís, o bufagato foi convidado pelo Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municpal de Maia para participar e ser homenageado numa sessão pública na Biblioteca Municipal? Fiquei muito satisfeito por ter tomado conhecimento desta informação e só lamento não poder estar presente. Muitos parabéns Luís.
Penso que o ensejo é o apropriado para se chamar a atenção dos responsáveis pela Cultura neste país, no sentido de prestarem mais atenção às excelentes manifestações culturais e artísticas que se têm apresentado na blogosfera.
Não há que ter medo dos bloguistas nem da blogosfera. É que há momentos em que até parece que o fenómeno blogosférico é apresentado aos olhos do público em geral, como um demónio a combater e a ser votado ao ostracismo e indiferença, como forma de forçar a sua não visibilidade pelos que ainda não vêem à Net, ou porque não sabem, ou não porque não querem, por comodismo, ou não podem.
Seria bom que se atentasse com mais cuidado no que está escrito no Plano Nacional de Leitura. Uma das formas a dar particular atenção no sentido de promover o gosto pela Leitura deverá ser o Blog. Concordo plenamente, até pela experiência que já tenho destas andanças pela internet, a escrever e a partilhar dados e informação vária.
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Não queria deixar passar esta ocasião sem aflorar o facto de a Assembleia da República ter deliberado, muito recentemente, que eram horas de tratar de todas as formalidades conducentes à trasladação dos restos mortais de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional.

A este propósito ocorreu-me que seria boa ideia falar sumariamente, embora, do livro daquele emérito escritor nacional, A Batalha Sem Fim, não só por ser um dos bons livros de Aquilino Ribeiro, mas também, pelas estreitas ligações do autor e do conteúdo desse livro com um lugar que muito me diz: a Praia do Pedrógão, concelho de Leiria. Aliás, a própria vida de Aquilino Ribeiro, está intimamente entrelaçada com aquele lugar e pessoas daquela zona, Coimbrão nomeadamente. Tanto assim é que existe no Pedrógão, uma rua com o seu nome.
Seguindo o que já está escrito sobre este assunto na monografia "Praia de Pedrógão - Locais, Gentes e Memória", Ed. Magno - 2006, de António Inácio Nogueira:
"Por volta de 1922 começa a escrever o romance A Batalha Sem Fim(1), onde nos conta a lenda da Cova da Serpa, retratando o Pedrógão de uma forma excepcional.
Na realidade, Aquilino Ribeiro andou pelas terras do Pedrógão e do Coimbrão, em 1922. Viveu alguns meses no Casal de Baixo, numa casa de Joaquim Ferreira Rocio. Era mais uma peregrinação de exílio, situação que sempre o fazia ausentar de Lisboa."
... Referindo-se a José das Neves Leal, um ilustre homem de letras, natural e com casa de família muito referenciada e bonita, no Coimbrão, o autor da monografia da Praia do Pedrógão, continua a escrever: "Na casa do Coimbrão foi fundada a Seara Nova, e comemorados os seus cinquenta anos. Por lá passaram, em diferentes circunstâncias, figuras ímpares da nossa cultura: João Soares (pai de Mário Soares), Eduardo Vieira, Almada Negreiros, Ary dos Santos, Adriano Correia de Oliveira, José Manuel Tengarrinha, Sotto Mayor Cardia, Alberto Ferreira, Fernando Namora, Alves Redol, Jaime Cortesão, Raul Brandão, Horácio Bio, Teixeira de Vasconcelos, Raul Proença, Câmara Reis, Augusto Abelaira, Carlos Eugénio, Humberto Gurreiro, Manuel Matias Crespo, António Reis, Adelaide Félix, Lopes Cardoso e Aquilino Ribeiro.
O Pedrógão deve a esta gente, pelo menos, a amizade que eles tinham a Aquilino. Se assim não fosse, hoje não haveria Batalha Sem Fim."
Aquilino Ribeiro morreu a 27 de Maio de 1963, precisamente na altura em que se preparava uma justa homenagem ao escritor. Tal era a amizade que unia o escritor a José Leal(4) que este livro lhe é dedicado expressamente.
O jornal, "O Século", a propósito deste livro escreveu, na altura: "As figuras do arrais Pedro Algodres, e a do filho José, embriagado de grandezas, assombram pela nitidez. A do senhor juiz de Leiria, Dr. Afonso da Cunha Leão, esqueceu a Eça de Queirós quando andou a documentar-se na cidade do Liz."
Este brilhante prosador português dá-nos, neste livro, imagens escritas do mais puro falar do povo português. Ora veja-se esta pequena frase dum diálogo entre o Algodres (que queria vender, por necessidade, a sua armação de pesca) e o Eudóxio, pelos vistos um rico proprietário da Ervedeira(2):
"...Rai´s abrasem tanto larápio como há em Portugal! ...
Logo a seguir, vem este excerto da narração do autor, a preparar mais um diálogo: "..."Perante a crónica excelsa, venerável nos coiros semiextintos da lombada, transpirando mais verdade que um missal, não soube o Eudóxio dissimular a sua emoção. Homem de letras gordas, para ler à vontade, sentou-se num madeiro que ali jazia. E estatelando em seguida o livro nos joelhos, depois de mirar e remirar com respeito, não isento de certa desconfiança, aquele tombo mágico, pôs-se a soletrar, enlevado como à missa, a passagem portentosa."...
Para rematar este post nada melhor que ler, de fio a pavio, os dois livros atrás referidos.
Actualização em 24-04-2007: É da mais elementar justiça reparar uma minha desatenção imperdoável, quando compus este post: o meu caro e ilustre amigo e bloguista Jofre Alves tem vindo a escrever sobre Aquilino Ribeiro com uma profundidade e riqueza de informação que seria muita pena que quem ler estas singelas notas não pudesse seguir este link do blogue http://couramagazinefoto.blogs.sapo.pt
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-(1) Bertrand editora, 1984. Edição comemorativa do centenário do nascimento de Aquilino Ribeiro.
(2) Por esta terra, a 15 km da Praia do Pedrógão, viveram várias pessoas de família.
(3) Era o ex-libris de Aquilino Ribeiro, que nasceu a 13 de Setembro de 1885, no concelho de Sernancelhe, freguesia de Carregal da Tabosa.
(4) Ainda o conheci e com ele tive o privilégio de conviver, a espaços.

2006/11/03

Um livro sobre ARTUR AGOSTINHO

http://folhetoedicoesdesign.blogspot.com/
Livro a ser lançado em Leiria, no próximo dia 16 de Novembro.
--
ARTUR AGOSTINHO
O grande comunicador português
.
Quem não se lembra da voz inconfundível de Artur Agostinho? Da maneira genial como relatava um desafio de futebol, transportando o ouvinte para o meio do relvado? O seu goooooooooolo fez história e ainda hoje e amanhã será infinitamente copiado. E a Volta a Portugal em bicicleta onde Artur Agostinho fazia vibrar todo o país acompanhando a caravana dos ciclistas na célebre corrida?... Ou apresentando Amália Rodrigues nos serões da Emissora Nacional com o seu estilo bem disposto, mas distinto, que marcou uma época. Ouço ainda a sua voz, os seus comentários e as anedotas que ficaram na memória de gerações de portugueses.
O Actor de cinema de “Capas Negras” ou o namorado motorista de Laura Alves em “O Leão da Estrela” imortalizarão a imagem do jovem, que com determinação e talento, conquistou o afecto e a admiração e muito portuguesmente também inveja e ingratidão.

Extracto do prefácio de
Filipe La Féria
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Nota:
Sempre fui um admirador incondicional deste grande comunicador. Até parece que o estou a ouvir, em onda curta, em directo, dos mais variados e longínquos lugares, a transmitir com o seu estilo muito pessoal e impressionante, os relatos de futebol, dos gloriosos tempos do Benfica dos anos 60. Qual televisão qual quê? Ou se ia ver a bola ao vivo ou se ouviam os relatos dos jogos através da rádio, em emissões em directo. Quantas vezes o som não chegava com altos e baixos resultantes das alterações das condições de propagação das ondas hertzianas através do éter.
Quão empolgante nos chegava a voz de Artur Agostinho sempe que o Benfica marcava um golo, algures por esse mundo fora. Era ouvi-lo: Golo! Goooooooooooooooooooooooolo do Benfica... Goooooooooooolo de Eusébio! Espectacular remate de Eusébio após uma série mirambolante de dribles do "Pantera Negra". Quanto desconsolo nos era comunicado pelo seu tom de voz, alguns segundos após o Benfica sofrer qualquer golo!...Golo!...golo de ...
Claro, também relatava os jogos do Sporting, do Porto e de outros...
Quando chegou a Televisão também tivémos ocasião de apreciar os seus excepcionais dotes de comunicador.
Muito mais poderia descrever do que está no álbum das minhas recordações acerca de Artur Agostinho...mas melhor do que eu será, com toda a certeza, a leitura deste livro. Pela ideia do estilo perguntas-respostas, pelo autor, pela Editora e pelas pessoas envolvidas no projecto.
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NOTA 2ª (a desenvolver proximamente...talvez mesmo neste blog):
Decorre, hoje e amanhã, no Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, em Lisboa, o II Congresso dos TOC-Técnicos Oficiais de Contas.
Para já, deixo aqui duas reflexões:
1) Congratulo-me pelo 10º Aniversário da constituição formal desta Câmara/Ordem profissional, a associação profissional com maior número de associados inscritos, perto de 70.000. Ainda que só 33.000 exerçam, de facto, a profissão. Nem será de admirar, de tão ingrata que ela é, e com tanta indefinição/quase incompatibilidade em que os seus membros são obrigados a actuar.
2) Na prática, e sob o ponto de vista jurídico/legal, têm que obedecer a orientações de dois patrões: as empresas, a quem prestam serviços e lhes pagam os honorários e ao Estado, que legisla no sentido de colocar, com demasiada frequência, os TOC em conflito com as empresas, quantas vezes em questões que são da exclusiva competência da Administração Fiscal.