2021/12/15

RETALHOS da VIDA do SONHADOR-FAZEDOR João Vasconcelos (1975-2019)

 



Ontem, dia 14 Dezembro 2021, foi feita a apresentação do livro acima, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira, em Leiria.
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 A sessão foi muito concorrida e muito sentida por toda a assistência. O Dr Armenio Vasconcelos improvisou uma apresentação do livro e natural (e merecido elogio) de seu falecido filho João Vasconcelos, que reteve toda atenção e solidariedade dos presentes. Na mesa usaram da palavra, também: a Dra. Anabela Graça (vereadora e vice-Presidente) da Câmara Municipal de Leiria); Engª Catarina Vieira (filha do Engº Ribeiro Vieira (pode-se ler uma sua cativante e sentida mensagem no livro, a pág. 339); António DAlmeida Nunes (deixo registo do que disse, abaixo); e o escritor e grande amigo Luis Vieira da Mota .
(há fotos que deverão ser publicadas em primeira mão pelos jornais "Região de Leiria" e "Jornal de Leiria"). (há fotos que deverão ser publicadas em primeira mão pelos jornais "Região de Leiria" e "Jornal de Leiria").

Fotos da autoria de Fernando Rodrigues


Aspecto da assistência


Mesa da sessão
(Catarina Vieira, Anabela Graça, Arménio Vasconcelos, António Nunes)

Arménio Vasconcelos



Vereadora da CML - Anabela Graça

Catarina Vieira

António Nunes


Vieira da Mota





2021/11/27

Manuel Frias Martins: um amigo na sequência de vivências literárias e não só.


 Como resultado dos contactos levados a cabo com diversas personalidades, mais ou menos badaladas,  pelo facto de se ter constituído há uns quantos anos (cinco aproximadamente) a Santa Irmandade dos Monges Có-Có, há que realçar, no momento deste verbete, o ilustre Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, actual presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, dr. Manuel Frias Martins.

O facto é que, a pretexto do recente lançamento do seu último livro, "A Lágrima de Ulisses - Regime da Cultura Literária",  foi organizada a sua apresentação em Leiria, no Moinho de Papel neste dia 27 de novembro de 2021.

Espero conseguir elementos de reportagem capazes de ilustrar cabalmente este registo neste blogue.

... entretanto será de todo o interesse ler o excelente artigo a que se pode aceder seguindo este link:

https://revistacaliban.net/ulisses-e-a-sobremodernidade-fe8178fe40a3~

Muito se poderá alcançar, também, por consultas no Facebook, nomeadamente a partir de:

https://www.facebook.com/groups/115594552465827/posts/892958184729456

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Mais uma vez, no meu jeito de gostar da fotografia de reportagem, aqui deixo estas fotos do evento:

(a roda gigante que levava a água do rio Lis para o moinho do papel)




Carlos Lopes Pires na apresentação do Livro e o seu autor, Manuel Frias Martins.

Um e outro têm conta no Facebook. Por isso aqui ficam os endereços, clicando nos respectivos nomes, atrás.

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Um curto vídeo da apresentação de Carlos Lopes Pires...




(tal como o post anterior, também este se mantém em edição sine die)

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2021/11/04

se houver domingo à tarde: poemas de Carlos Lopes Pires - 2021 (este post em edição...)


Este livro foi apresentado na Igreja de S. Francisco - Leiria, no dia  18  de Setembro de 2021.
O autor deu-me a subida honra de mo dedicar. Claro, fico-lhe imensamente grato por tal deferência e pela sua amizade. Que é recíproca, de há uns bons anos a esta parte. Tudo começou nos Serões Literários das Cortes, há uns 10/15 anos (irei precisar depois de consultar os meus auxiliares de memória, por agora vou continuar com a edição deste verbete. Que já o devia ter feito, mas motivos vários não mo permitiram.).

Comecemos pelo poema da contracapa:
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que estes poemas
caminhem por entre os homens

e não lhes toquem
nem digam

pois nenhuma verdade
é mais certa
e por nenhuma verdade
serão medidos

que encontrem
uma mão

onde trocar de rosa

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Vídeo da sessão de apresentação produzido por a nunes:

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No decurso da sua exposição no lançamento do seu livro, Carlos Lopes Pires disse, entre outras coisas, que constam do texto integral, aqui :


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(EM EDIÇÃO)






2021/08/30

Eunice Lopes: em exposição no ´Turismo` em Leiria











Visitei esta exposição por mero acaso. Gostei muito. Do estilo e da forma.

Deixei uma nota no livro de visitas e aqui deixo esta Mostra.

Tm 964 209 178

2021/07/25

OTELO morreu hoje. Tinha 84 anos. O chefe operacional do 25 de Abril até ao 25 de Novembro de 1975

 https://www.facebook.com/orelhavoadora/posts/10208550134427816



Otelo (Otelo Saraiva de Carvalho) morreu hoje aos 84 anos. Li esta notícia há pouco no Facebook do meu velho amigo José Rocio Crespo (na acepção de velho e bom amigo, um amigo de sempre dos meus tempos de leiriense...). Brinda-nos, o Zé, com um emotivo poema com o qual também exalta duma forma vibrante a memória de Otelo. Ao mesmo tempo evoca-nos a já mítica aventura do 25 de Abril de 1974. Que, de qualquer modo, por muito mais complicada que tenha sido a fase do PREC, pelo menos os jovens dessa altura e das gerações da década anterior, jamais a poderão esquecer. Finalmente acabava a Guerra Colonial Portuguesa. Os jovens passaram a poder viver sem o fantasma da Guerra e da morte em combate inglório. É certo que esses jovens (na sua esmagadora maioria) tinham na sua mente educada desde meninos, que  Portugal não era um País pequeno; "era grande o seu mundo e maior a sua alma"... Só a nossa ignorância é que nos iludia a este ponto. Mas era assim. Íamos defender a Pátria Portuguesa???!!  

De qualquer modo cumprimos uma missão de Honra. Fomos lutar contra movimentos apoiados por forças ditas revolucionárias internacionalistas que não tencionavam, na verdade,  ajudar à Liberdade de outros Povos. Apoiaram os movimentos de Libertação das nossas ex-Colónias, com o fito supremo de explorarem  a riqueza natural e a posição geoestratégica desses territórios. Aliás, se bem estudarmos a História, fomos nós, Portugueses, que definimos e defendemos as linhas fronteiriças desses fantásticos novos países, através da aventura monumental que foram as viagens marítimas por mares nunca dantes navegados. Com muitos milhares de mortos em naufrágios e lutas mortíferas, quantas vezes também insanes (o homem também tem esta faceta).

A Liberdade dos povos de Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Timor, Goa Damão e Diu, mais tarde ou mais cedo seria uma inevitabilidade Histórica/Humana. Foi pena que Salazar e Caetano não tivessem tido o arrojo e a ombridade Históricas de ter resolvido esta questão fundamental a tempo, duma forma diplomática. 

(Teria sido possível?! Estaríamos hoje a falar de Angola e Moçambique na sua actual configuração geográfica?!. Os Alemães, Ingleses, Franceses, Holandeses, Americanos, Russos, tudo fizeram para se assenhorearem daqueles vastíssimos territórios...).

Também se tem de lamentar muito o sistema de Ensino Português que não tem conseguido incutir no espírito dos jovens a necessidade de se saber a forma como o nosso Passado pode estar a influenciar o Presente e a projectar o Futuro...

A nossa missão de vida é Aprender...

2021/07/23

Thomas Silva: Mina da Guimarota - Leiria e outras coisas interessantes sobre Leiria e personagens cuja vida e obra muito enalteceu

 https://www.facebook.com/groups/333700351413488/user/1515548663


Parece-me impossível. Dei com umas excelentes crónicas publicadas no Grupo Leiria e no endereço acima por Thomas Silva

Temas interessantíssimos, nomeadamente sobre a história fantástica da mina da Guimarota.

Deixo aqui esta nota para quem tiver interesse em saber mais coisas interessantes sobre Leiria, a sua história palentológica e social. 

O endereço do seu excelente blogue: https://www.facebook.com/thomas.silva.908


2021/07/05

Honra aos antigos combatentes portugueses, vivos, Glória aos mortos...

 


Recebi hoje um of. duma ´Secretaria de Estado ... e Antigos Combatentes` nos termos duma Lei aprovada em 2020 na AR.

Em anexo vinha um cartão que se intitula "CARTÃO DE ANTIGO COMBATENTE" (Titular de Reconhecimento da Nação).
No verso reza assim:
O titular deste cartão tem os direitos consignados na Lei nº 46/2020, de 20 de agosto, designadamente:
- isenção de taxas moderadoras;
- Gratuitidade do passe intermodal dos transportes públicos das áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais;
- Gratuitidade de entrada nos museus e monumentos nacionais.
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Na verdade, considero-me fazendo parte do grupo dos ainda talvez 250.000 sobreviventes dos jovens que passaram 2 a 3 anos da sua juventude em cenários de guerra de guerrilha em África, nos anos 60 a 70 e tal. E foram muitos milhares os que lá morreram em combate ou que, no mínimo, viveram situações de campanha em cenários de guerra. Muitos mais foram feridos com mais ou menos gravidade e ficaram com sequelas físicas e psicológicas para toda a vida. etc etc (vejam-se as fotografias, reportagens em filme e até de TV, leiam-se livros sobre este tema. E, se tiverem oportunidade, tentem ler alguns aerogramas que eram trocados entre os soldados nas frentes de luta e os seus familiares e amigos).
É este o "Reconhecimento da Nação" aprovado pela actual Assembleia da República. E o Estado Português ´dá` esta esmola ao fim de 40 e tal anos, quando já só estão vivos uns quantos desses jovens, agora com 70 e tal/ 80 anos...
Ah já me estava a passar ao esquecimento: cada um desses sobreviventes também pode pedir uma Insígnia do Antigo Combatente. (A tal Lei deve dizer para que serve...).
Mas tem de se fazer um requerimento.
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Pois pois. Há milhares de milhões de €uros para proteger os banqueiros e as mordomias e corrupções duma infinidade de indivíduos mas o OE não suporta mais que uns míseros 80 a 140 €uros/ano de pensão (creio que se chamará complemento de pensão de reforma na qualidade de ex-combatente em zona militar de 100%) pagos de uma só vez, conjuntamente com a pensão de reforma.
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A alternativa (que há muitos casos em que foi altamente favorável do ponto de vista financeiro e de conforto ) era desertar ou passar à situação de refractário...

(via meu Facebook)

2021/06/06

Viseu em Abril de 2021: Rua Direita em dias dos falecimentos dos meus pais: pai em 6, mãe em 13 de Abril de 2021.

Os meus pais haviam morrido. As idas a Viseu foram muitas. Foi a doença por acidente do meu pai, a sua morte em 6 de Abril, a missa do sétimo dia na Igreja de Ribafeita, a morte da minha mãe nesse mesmo dia, o seu funeral, etc.
A Zaida acompanhou-me sempre. E fomos rever a Rua Direita.







Rua escura. Uma rua de referência da zona histórica de Viseu.