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2009/01/30

Cortes - Leiria - Ponte do Cavaleiro



Quem vem da Estrada das Cortes (liga a cidade de Leiria às Cortes), corta à direita para o lugar da "Ponte do Cavaleiro". Para fazer esta ligação pode seguir pela "Travessa do Moinho Ponte do Cavaleiro".
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A justificação desta referência toponímica reside num Moinho de Água que aqui havia em tempos idos, como se pode ainda comprovar pela fotografia ao lado.
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Este pormenor dum painel de azulejos existente na parede exterior da casa onde em tempos funcionou o Moinho já citado representa um local, 2 km a jusante, mesmo ao lado da ponte que atravessa o Lis nas Cortes, sede da freguesia com o mesmo nome. Esta imagem será das mais vistas e completas do que eram os moinhos de água do Rio Lis. É conhecido pelo Moinho da Nora.
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Ao atravessar a Ponte do Cavaleiro propriamente dita, pode observar-se o Rio Lis (*), hoje com uma corrente relativamente forte, dada a chuva contínua que tem caído nestas últimas semanas.
João Cabral recolheu e deixou registado nos "Anais do Município" de Leiria a Lenda do Cavaleiro que deu origem ao nome atribuído a este lugar da freguesia das Cortes - Leiria.
Para o caso de o leitor se mostrar interessado em a conhecer aqui deixo um link para o respectivo texto, integrando o meu blogue http://viveremleiria.blogspot.com


(*)
O Rio que liga a localidade de "Fontes", freguesia de Cortes e o Atlântico, atravessando e dividindo ao meio a cidade de Leiria, escreve-se, actualmente, como "Lis" e não "Liz". No entanto, ainda existem várias placas toponímicas com a palavra "Liz" escrita. A tendência mais consentânea é para se utilizar Lis em vez de Liz. Esta versão tem muito a ver com as teorias que explicam a etimologia da própria palavra Leiria, pelo que se concluiu pelo uso da palavra Lis.
Existem vários estudos devidamente fundamentados nesse sentido e um dos que mais me impressionou, pela clareza da exposição e objectividade histórica da formação deste topónimo leiriense, foi escrito pelo conhecido poeta local, natural das Cortes, José Marques da Cruz e pode ler-se no livro I "ReCortes", edição do jornal das Cortes.
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