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2011/10/14

Açores - Celorico da Beira: lendas ao vivo e a cores


Com a Fé da D. Mariazinha bem podemos ficar esperançados que a Sra. do Açor nos possa valer nestes tempos conturbados, em que parece que o Mundo está a desabar sobre a cabeça dos Portugueses!

Na semana de 5 a 9 deste mês decidimos, eu e a Zaida, que era altura de também nos permitirmos fazer uma excursão ao centro interior do nosso país. Um dos locais que escolhemos foi  a freguesia de Açores, no concelho de Celorico da Beira, muito particularmente por se tratar duma terra que se especula possa ter a ver com o arquipélago dos Açores, terra de origem da mãe da Zaida, hoje com 93 anos, a viver em Leiria, há mais de 80.
Estávamos nós, nas imediações da Igreja de Sta. Maria (nome original da igreja da localidade de Açores), a observar o seu exterior, as lajes de sepulturas muito antigas que se encontravam no Adro, o cruzeiro, os sinos colocados numa espécie de torre separada da igreja, quando alguém se lembrou de nos perguntar se gostávamos de ver o seu interior. 
E foi chamada a sra. D. Mariazinha (a sra. do vídeo), que logo nos veio abrir a porta e servir de cicerone. Por sinal, pessoa muito simpática e conhecedora dos pormenores relacionados com esta igreja e que faz parte da comissão que a zela. Pelo que percebemos, ex-emigrante dos USA. 
(vale a pena ampliar) 
Lá deixámos a nossa contribuição para as obras de restauro daquele património religioso e arquitectónico e da "Fazenda da Esperança" em Maçal do Chão.
Pode-se saber mais pormenores e contribuir para ajudar a nascer a esperança a jovens que desejam libertar-se das drogas, do álcool
e outras dependências consultando o blogue com o link (clicar)

Lendo-se o texto abaixo transcrito fica-se com a garantia de que a visita guiada pela D. Mariazinha constituiu uma prova de que a tradição oral tem sido, ao longo dos tempos, uma forma,  historicamente confirmada, de transmissão dos hábitos e tradições das populações, sejam elas as mais isoladas.  
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Antiga vila, Açores conserva ainda traços da sua longevidade. Situada a Nordeste de Celorico da beira, confronta com freguesias do BaraçalVelosaRatoeira e Lajeosa do Mondego no concelho de Celorico da Beira e Vila Cortês do Mondego e Sobral da Serra no concelho da Guarda.
Outrora designada por Freixial, a actual designação deriva da ave com o mesmo nome, associada aos mitos em torno da Senhora do Açor. A freguesia é constituída pelos aglomerados de Aldeia Rica e Açores.

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A lenda da Senhora do Açor

"O Açor e o Pagem“
Um rei cristão que veio de longe em peregrinação à senhora do Açor fazia-se acompanhar por um pagem que em determinada altura, segurava um açor destinado à caça de altanaria . Porém, o pagem descuidou-se e a ave fugiu das suas mãos pelo que irritou grandemente o monarca, que de pronto sentenciou que lhe fosse cortado um braço . O seu criado vendo-se aflito, pediu auxilio à Senhora que atendeu o pedido do pagem fazendo com que o açor viesse de novo pousar milagrosamente no braço do criado, safando-se este da mutilação .
A lenda do aparecimento da Senhora ao Rústico da Vaca"
Havia um pastor que ia a passar com uma vaca num largo, que antigamente existia, junto ao edifício escolar; pelo que a vaca se assustou, desviando-se do trilho de pedra, que permitia a travessia, indo cair no largo, pelo que o pastor na impossibilidade de salvar a vaca, invocou a Senhora, que fez com que as águas se separassem e eles pudessem sair do lago . 

 “A lenda da Batalha da Penhadeira"
Em 1187, um poderoso exército castelhano, entrou em Portugal, invadindo e apoderando-se de vários castelos beirões. Quando estavam já em retirada foram surpreendidos por um pequeno exército, chefiado pelos alcaides de Trancoso e Celorico da Beira, que com ajuda da virgem venceram os castelhanos, nessa noite em que a Lua e as Estrelas deram mais brilho. 



Desta lenda surgiu a romaria à Senhora do Açor.
in
http://www.cm-celoricodabeira.pt/concelho/freguesias/acores/Paginas/default.aspx
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@as-nunes

2006/09/19

ALÔ AÇORES - Alô TERCEIRA

Boa sorte para esta noite!...
Que o temporal não vos cause muitos transtornos!

Vou ficar no msg orelhavoadora@hotmail.com
Indicativo de Radioamador: CT1CIR (no ar nos 20m +- 14.200 Mhz)

Um abraço de Solidariedade!
António

2006/08/29

Os bolos da Terceira e a Rainha D. Amélia



Os Açores não são só beleza para os olhos, são também um consolo para o paladar...

A alcatra, o pão de massa sovada... e estes bolinhos que encontrei numa das pastelarias mais conhecidas em Angra!...

Gostei particularmente das "Donas Amélias". Feliz e deliciosa homenagem à Rainha D. Amélia, que, certo dia, em 1901, visitou a ilha Terceira. As gentes da Ilha ofertaram-lhe os melhores bolos da região que, por esse facto, se chamam agora, Donas Amélias (*).

Conta a minha sogra, que nasceu há 87 anos no Raminho, que quando da visita de Suas Majestades D. Carlos e D. Amélia, foram escolhidas as mais bonitas meninas solteiras para os servir; entre elas uma sua tia-avó, dos Altares.

(*) O dito bolo saborosíssimo que não me cansei de provar e degustar é o que se pode ver no canto superior esquerdo da foto acima.

2006/08/26

Rochas - Mar - AÇORES


As rochas sobre o mar da Terceira!
Uma vertigem
Um sonho
Pasma-se!
Cisma-se

O Mar e as Rochas
da Terceira

A Natureza
Nua
Crua

DEUS!
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Não admira, pois:

(Praia da Vitória, na Rua de Jesus, a Rua central da cidade, ou noutra, um dos muitos painéis de azulejos, expostos nas paredes em locais bem visíveis, em justíssima homenagem aos poetas portugueses de todos os tempos e das mais variadas projecções mediáticas, incluindo os poetas locais com quadras de enlevo pela sua cidade, Natália Correia,Vitorino Nemésio (que aqui nasceu), Almeida Garrett (que aqui viveu alguns períodos), Antero de Quental, Fernando Pessoa e tantos outros lídimos representantes da escrita lusíada, universal e que se deseja perene...)