Solar abrasonado na Barreira, mesmo em frente à Igreja Matriz
Aspetos da capela privativa do solar em devoção a N. Sra. da Oliveira...
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Tendo como base o livro “General Oliveira Simões – Poesia
e Prosa (Antologia)” da autoria de Pedro Moniz, edição da Junta de
Freguesia da Barreira – Leiria, 1997 podemos apresentar o General Oliveira
Simões da forma seguinte:
Entre as figuras históricas
da freguesia da Barreira avulta Oliveira Simões, ímpar pela obra literária e
legislativa que legou.
O seu nome completo era José
Maria de Oliveira Simões, nascido em Leiria a 11 de Maio de 1857, filho de José
Ferreira Simões e Cipriana Lúcia de Oliveira, moradores no Bairro de Santo
Agostinho da mesma cidade. O pai era natural da freguesia de S. Julião, da
Figueira da Foz, enquanto a mãe pertencia também a Leiria.
Neto paterno de Manuel José
Ferreira e Ana Rita (*) e materno de José Oliveira Zúquete e de Maria da
Encarnação.
Depois de cursado o liceu de
Leiria e a Universidade de Coimbra, matriculou-se na escola do Exército onde
concluiu, com distinção, o curso da arma de artilharia, acabando por tirar o
curso de Engenharia Civil.
Na carreira militar teve a
seguinte evolução:
Alferes em 4-1-1882, em
16-9-1909 era promovido a tenente-coronel e em 23-11-1915 chegava a general.
Foi professor do liceu de
Lisboa, do Instituto Superior do Comércio e da Escola do Exército, altura em
que escreveu vários livros sobre pólvoras, que foram adotados no ensino
militar.
Foi deputado em várias
legislaturas pelo círculo de Leiria e presidente da Associação dos Engenheiros
Portugueses.
O general Oliveira Simões
tinha inúmeros louvores de variados ministérios (da Guerra, Obras Públicas,
Fomento, Comércio e Instrução) e medalhas
nomedamente das várias Ordens portuguesas e algumas estrangeiras, designadamente a Ordem Militar de Avis, a de Santiago, a do Santo Sepulcro, a de Santiago da Espada, etc.
Colaborou em vários jornais.
Possuía um solar abrasonado
na Barreira (conforme se pode ver nas fotos) e morreu aos 18 de Maio de 1944,
na freguesia de Camões, em Lisboa.
…
Muito mais se pode alcançar
pela leitura do livro em referência e das notas de João Cabral publicadas no
Jornal da Barreira de Junho de 1991, 1ª página.
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No livro de Pedro Moniz, na primeira badana constam os seguintes dados:
Nas referências bibliográficas deste livro podem ver-se:
- ENC, Port. Brasileira, t. XIX, pp. 415;
- FERREIRA, H. Amorim, Elogio Histórico do Conselheiro José Maria de Oliveira Simões (Proferido na Sessão Plenária de 5 de Maio de 1957);
- LEIRIA Illustrada, de 14-IX-1905;
TINOCO, Agostinho Gomes, Dicionário dos Autores do Distrito de Leiria, 1979.
Publicou várias obras dentre as quais:
- Versos Perdidos; Esbocetos Rústicos; A Expressão Numeral na Linguagem.
"Com a sua incontestada autoridade de grande professora, disse D. Carolina Michaellis de Vasconcelos: «A língua é a base, e é a mais genial, a mais original e nacional obra de arte que cada nação cria e desenvolve»."
OLiveira Simões foi um exemplar cultor da língua portuguesa como o comprovam os seus trabalhos literários, sejam em prosa sejam em poesia.
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Em tempo: (30Out2013)
Chegou-me às mãos o livro "As Armas nos LVSÍADAS", J.de Oliveira Simões, Publicações Alfa, 1982.
Um assombro, este extraordinário trabalho de Oliveira Simões:
"São muito numerosas as passagens nos Lusíadas em que se encontra o vocábulo armas, e diversos os sentidos em que Camões o empregou.
Logo no 1º verso da 1ª instância, I canto, escreveu:
Em tempo: (30Out2013)
Chegou-me às mãos o livro "As Armas nos LVSÍADAS", J.de Oliveira Simões, Publicações Alfa, 1982.
Um assombro, este extraordinário trabalho de Oliveira Simões:
"São muito numerosas as passagens nos Lusíadas em que se encontra o vocábulo armas, e diversos os sentidos em que Camões o empregou.
Logo no 1º verso da 1ª instância, I canto, escreveu:
As armas e os Barões assinalados"
ver registo na minha Biblioteca aqui
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(*) É importante ter em conta o comentário de Agosto de 2022 a seguir transcrito:
Também sou bisneta do General José Maria Oliveira Simões, neta de Maria Francisca Macedo de Oliveira Simões Pereira de Costa Guerra.
Também eu passei dois verões nessa casa, visto que O Tio Jorge Macedo de Oliveira Simões, deixou em testamento a casa Ao seu sobrinho José~e Maria Oliveira Simões, com usufruto enquanto viva à minha Avó, acima mencionada.
Espero que não me leve a mal, mas queria fazer uma pequena correcção sobre A Srª D. Rita.
Nunca foi casada com nenhum dono do Banco Espírito Santo, mas sim mãe de Ricardo e José Maria Espírito Santo, esses sim fundadores do Banco Espírito Santo.
Atenciosamente
Maria Francisca Guerra raposo de Magalhães