2023/12/07
notícias de colmeias: um mensário que vai fazer 25 anos e com o qual colaboro desde 2015
2012/05/31
Júlio Dantas na vida de Acácio de Paiva
Nas minhas buscas incessantes à procura de informações sobre factos ou personalidades que tenham alguma ligação, ainda que ténue, com Acácio de Paiva (tenho-o evocado insistentemente nestes últimos tempos), encontrei o livro "Júlio Dantas - Uma vida*Uma Obra*Uma Época" da autoria de Luis de Oliveira Magalhães, ed. Romano Torres, de 1963.
Comprei-o há uns anos num alfarrabista de feira das velharias, por 1 €uro, em Monte Gordo.
Acontece que a vida de Acácio de Paiva se cruzou com a de Júlio Dantas em várias ocasiões, particularmente, nas suas atividades literárias, jornalísticas e do Teatro de Revista do princípio do século passado.
Oliveira de Magalhães era também crítico teatral e amigo pessoal de Júlio Dantas.
Quer Júlio Dantas quer Acácio de Paiva escreveram em parceria com Ernesto Rodrigues, várias peças de teatro, designadamente, "A Santa Inquisição" em março de 1910 e "Sol e Dó", em 1909.
De relevar a importância da ação de Ernesto Rodrigues na renovação do Teatro de Revista na fase de transição para a I República, particularmente através do movimento "A Parceria" (1912-1926).
A partir de Julho de 1916 Acácio de Paiva substituiu Júlio Dantas na "Crónica do Mês" na célebre e histórica revista "Illustração Portugueza", mantendo, em simultâneo a responsabilidade pela manutenção de "O Século Cómico" como seu Diretor, incorporada na IP por necessidades de gestão do papel que escasseava por causa da I Guerra Mundial.
2011/07/14
Sudoeste Alentejano
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Por acaso e coincidência: hoje, a páginas 25 do "Correio da Manhã" vem a notícia de que está em curso uma campanha publicitária "Conquiste el Alentejo", lançada pela "Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) para cativar turistas espanhóis. Nos cartazes espalhados pelas regiões de Madrid, Catalunha, Galiza e País Basco e no site «www.conquistalentejo.com» vê-se uma bandeira espanhola hasteada em vários locais turísticos da região alentejana.
Corre uma petição na internet que exige a retirada desta campanha, que custou 200.000 Euros.
@as-nunes
2010/09/24
Castelo de Leiria na Corte d´El Rei D. Dinis
Jornal de Leiria - 23 de Setembro de 2010
2010/03/05
Destruição de livros pelas Editoras

2010/02/12
Portugal visto pelo "buraco da fechadura"

2009/05/07
Leiria - jornais locais e a blogosfera

A interacção entre os jornais e os blogues já é por demais evidente, a despeito da relutância de alguns jornais em referir que alguma da sua informação é bebida nos blogues. O contrário também é nítido, temos que o convir. O que, no primeiro caso, até nem vejo que problema possa haver, inclusive em receber de braços abertos, todas as informações da mais variada natureza, que os bloguistas lhes possam disponibilizar . E vezes sem conta, em "última hora" e on line.
A verdade é que o blogue chega mais fácil e rapidamente a qualquer parte do Mundo que os jornais de papel. É claro, no entanto, que nunca poderão ser tão abrangentes e profundos e de manejo palpável, como o jornal de papel.
E nós bem sabemos como é que os nossos concidadãos espalhados por todos os países, recebem de braços abertos, todas as informações que os bloguistas lhes possam disponibilizar, especialmente os que se relacionam com a sua terra natal, outros locais e pessoas de referência das suas vidas passadas no seu torrão natal.
Tenho este blogue activo há quatro anos.
Já cheguei à conclusão que os portugueses de todas as partes do Mundo constituem uma boa fatia do bolo dos visitantes.
Enquanto conseguir manter o entusiasmo que me anima a esta tarefa, este será um dos meus principais objectivos.
Pelo título, pode concluir-se que os temas abordados têm sido os mais dispersos, variados e actuais. Assim pretendo que continue a ser, em primeira instância.
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Penso que é salutar a existência dos blogues, mesmo que, em muitos casos, em complemento dos jornais e outras formas profissionais de fazer jornalismo. Esta forma de comunicar, tem-se vindo a revelar dum interesse excepcional, não só para os próprios bloguistas, mas também como reforço da quantidade e qualidade da informação que fica à disposição de todo o Mundo duma forma instantânea e facilmente localizada através dos motores de busca da Internet.
Estamos a construir a passos de gigante uma janela com vistas largas para todo o Mundo. Umas vezes indiscreta, outras intimista, técnica, científica, cultura em geral, e, na maior parte dos casos, um excelente balão de ensaios literários....
Nós, os utilizadores, é que temos que nos prevenir contra quaisquer desinformações ou falsas informações que nos colocam à disposição...na esmagadora maioria dos casos, duma forma completamente gratuita e tentadoramente prática!
2009/02/13
Venha mais um...
MSN, hoje:
Vitor diz:
Os 62 terão que ser uma grande fase na vida de um homem. Porque o objectivo é garantir um percurso em crescendo. Porque é absolutamente imperioso não perder a capacidade e a ousadia de sonhar.
Vitor diz:
Então, de imediato, o desejo de um grande aniversário. Com a família, que sabemos ser o que temos de mais precioso. Um abraço muito fraterno do teu irmão Vítor.
Respondi:
Obrigado, irmão. Abaixo a m. da crise!… e dos que a motivaram com a sua ganância desmedida!…
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Já agora, tomem lá mais esta dose:
Destaco três títulos:
1- Empresários da região investem milhões em tempos de crise;
2- Crise, por Carlos André;
3- Tenho medo, por Sílvia de Oliveira;
Um desses semanários até o assinava, isto é, pagava 30 e tal euros e recebia-o, normalmente à segunda-feira quando a sua distribuição é (e se justifica que o seja) à sexta-feira de cada semana. Há já uns tempos que não o assino, que é o mesmo que dizer que estou em maré de poupar em tudo o que me for possível. É um facto que as receitas financeiras familiares estão em decadência mas as despesas essas não há maneira de acompanharem a “deflacção” que é uma consequência lógica da lei básica da economia: os preços andavam numa subida louca que não dava para perceber. Num ápice, após notícias de alarme da finança e do Imobiliário nos Estados Unidos, as pessoas desataram a fazer contas à vida. E concluíram que o seu balanço estava negativíssimo. Que andavam a assumir compromissos em casas e carros e viagens e férias sem se prepararem com estudos de risco e económico/financeiros. Que isso era só para as empresas. Para as grandes empresas, principalmente. Resultado. As pessoas começam a pensar na vida que levam. Logo a seguir começam a divulgar-se vigarices na alta finança. E não só. Vigarices que atingem números impensáveis. E começamos a admitir que andávamos iludidos. Que nos andavam a aldrabar. E perdemos a confiança nos bancos. E nas instituições. E no sistema político em que assenta a organização administrativa, económica e social das Nações. E começamos a gastar menos. Muito menos. E a economia de consumo começa a ressentir-se. Sem vendas as empresas entram em crise, a reduzir a sua capacidade de produção. E começam pelo elo mais fraco. Os trabalhadores. Despedimentos e mais despedimentos. Se o consumo já estava em decadência mais essa tendência se reforçou. E entrámos num ciclo infernal. Sem dinheiro não há consumo. Sem consumo não há vendas. Sem vendas não há produção. Sem produção não se justificam as empresas. Sem empresas não há trabalho. E o dinheiro? Onde está o dinheiro que devia andar em circulação? Muito desse “dinheiro” nem sequer existia. Era constituído por bits a circularem nas bases de dados, estas que até já comunicam umas com as outras automaticamente. Às vezes até já autonomamente. Que fazer? Só ouvimos o eco da nossa interrogação. Ninguém parece ter soluções para esta crise. E vem o medo. O medo do que vai ser a nossa vida e a dos nossos filhos e a dos nossos netos, no futuro. Futuro, cada vez mais próximo e negro. E ficamos pessimistas… Começamos a colocar em causa todas as teorias económicas e sociais em que assentava a vida do Homem na Terra. E esta sensação amarga alastra-se como uma pandemia. Como foi possível chegar a uma situação como esta?
Temos que ir à luta. Temos que estar cada vez mais atentos e de nos darmos conta do que se passa na realidade. No entanto, não nos esqueçamos que o sonho comanda a Vida!...
2008/08/02
Arquivo Distrital de Leiria e "O Século"
Fui ao Arquivo Distrital de Leiria à procura dos jornais "O Século" do princípio do século passado. Estava um dia de Verão.
Terei que ir à Biblioteca Nacional para tentar descobrir umas quantas informações necessárias para um trabalho em que ando envolvido?
Dava um jeitão haver uma base de dados digital disponível via Internet do conteúdo destes jornais antigos...
2007/10/30
Escrever para comunicar
Talvez por me ter tornado radioamador em 1980 e porque sou um observador impenitente, desde que me conheço que me esforço, com entusiasmo, por acompanhar a evolução das novas tecnologias, sempre que possível, fazendo as minhas próprias experiências. É certo que começo a sentir que cada dia que passa vou perdendo o ritmo necessário para acompanhar a velocidade estonteante com que estas ditas TI´s evoluem, em acrobacias quase esotéricas.
Vem tudo isto a propósito dum artigo de opinião, ou talvez não só por isso, em que o “micro-empresário” Paulo Marques escreve no “Jornal de Leiria” de 2 de Agosto de 2007: “Se escrever é um acto íntimo de cada um, então por que é que as pessoas mostram aos outros?”. Li este artigo de fio a pavio e engracei com o estilo.
É que me sinto nitidamente enquadrado nesse papel, a escrever “só porque sim”… e pronto! Claro que se conseguir prestar o meu contributo para a sensibilização dos problemas sociais que nos poderão afligir, tanto melhor. Reconheço, no entanto, que para se poder chegar às pessoas pela escrita, é preciso imprimir o estilo literário mais apropriado, no meu caso talvez mais sofisticado, mais “trabalhado”. Paciência. É assim e pronto!
Já ando a escrever umas coisitas na Internet e na imprensa há muitos anos. Na Internet, pelo menos desde 1998. Duma forma intermitente, algumas publicadas, outras não, outras nem por isso. Nem por isso? Pois, aquelas coisas que vamos “postando” nos “blogs”. Postar? Bloggar? Cá por mim, já comecei a aportuguesar estas expressões: postando, blogue. Como devem estar a perceber ando por aí, pelos blogues. Mas não sou dos que pensam que a informação/notícia escrita em papel vai passar rapidamente à História. Haverá lá forma de substituir os jornais e livros em papel sem que isso não nos venha a afectar psicologicamente? Afinal, o Homem não é nenhuma máquina sem sentidos. Dos quais não poderemos nunca prescindir: gostar, olhar, cheirar, tocar, ouvir…Já alguém nos demonstrou que aquilo que vemos no computador se pode cheirar e tocar?
Isto mesmo antes de referir um aspecto que é do desconhecimento da maior parte das pessoas. Os radioamadores terão sido os primeiros utilizadores/experimentadores da troca de mensagens digitais duma forma mais ou menos organizada a nível mundial. Os sinais binários eram emitidos e recebidos via rádio, modelados/demodelados através de computadores (desde os tempos dos micro 48k com cassetes de bobine magnética, passando pelos 8088 e por aí fora), nas bandas de amador. A questão é que se começar aqui a falar de RTTY, SSTV, “Packet-radio”, SSB, Nodes, etc. muito poucas pessoas entenderão do que se estará a falar. Tudo isto aconteceu antes do advento da Internet de utilização popular.
2007/09/14
Segurança?!...
2007/05/16
Blogues e Jornalismo
Da leitura do artigo da responsabilidade daquele semanário, pode concluir-se do interesse que muitos dos comentários aos posts assumem, quantas vezes até para complementar ou mesmo ajudar a esclarecer o conteúdo do próprio post. É o caso presente, em que um comentador acabou por ajudar a esclarecer o caso do tempo de permanência dos cartazes que anunciam obras públicas.
Mais uma atitude exemplar do que pode e deve ser a interdependência dos jornais com os blogues. Quanta informação não circula na blogosfera, que poderia ser, com proveito para todos os leitores, utilizada pela imprensa na devida oportunidade, daí resultando uma maior e mais completa divulgação pelos vários públicos.
2007/01/12
TAL & QUAL - "CIDADÃO JORNALISTA"

A páginas 27 do último número, o 1386, semana de 12 a 18 de Janeiro de 2007, sob o honroso título "Blogue Bem Informado" lá vem um artigo "VEJA NA NET", uma referência muito elogiosa acerca do papel de participação que os blogues podem desempenhar na vida em sociedade. Neste artigo faz-se uma alusão concreta ao post "Afonso Lopes Vieira e os Jacarandás" conforme o que está publicado no endereço
http://dispersamente.blogspot.com/2006/12/afonso-lopes-vieira-e-o-jacarand.htmlAqui está uma matéria a debater com mais profundidade: a complementaridade do Jornalismo profissional com o papel desempenhado pelos blogues.
Muito interessante.
2006/06/09
Vogar na onda dos Blogues (blogs)

"DISPERSAMENTE" - Nota 1.n
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Vogar na onda dos blogues (blogs)
Para se exercer, duma forma profissional, a actividade de Jornalista, é suposto que se detenha a correspondente carteira profissional, a qual determinará a necessária cobertura deontológica. O estatuto de jornalista credenciado há-de conferir ao seu portador determinados direitos, deveres e privilégios, quando em serviço.
Entretanto, com o incremento do uso da Internet, concretamente, do uso e abuso dos blogues, começam a surgir verdadeiras empresas editoras de informação, algumas organizadas, outras
sob a forma de iniciativas individuais. Sem regras legalmente bem definidas. É verdade que muitos desses blogues estão a apresentar-se com uma qualidade excepcional, seja no seu conteúdo seja na sua concepção gráfica.
De qualquer modo, penso que teremos que, com urgência, reformular a “carteira” de jornalista, enquanto forma de integrar esta actividade de inegável interesse público e social. A Liberdade desregrada da Internet actual não deverá ser objecto de legislação apropriada? Parece-me bem que todos concordarão que algo terá que ser feito, lesta e concretamente, ao ritmo da incrível e incontornável velocidade da evolução da tecnologia das comunicações. Não é admissível a permissividade a que se assiste actualmente sem que o poder político e legislativo consiga, atempadamente, adaptar-se a esta escorregadia realidade dos nossos dias.
Quer-me parecer que estamos a começar a ser confrontados com informação desmesurada - alguma completamente à margem de qualquer norma geralmente aceite - muita que, com toda a certeza, ficará irremediavelmente votada ao esquecimento e à indiferença dos utilizadores da Internet e de outros meios audiovisuais. Quantas vezes, muito simplesmente porque os seus autores não são pessoas mediáticas, reconhecidas imediatamente pelo seu nome e pela imagem que a rádio e a televisão (particularmente esta última) têm vindo a passar para a opinião pública.
Durante muito tempo tentei resistir ao facilitismo da edição digital em blog (blogue).
Actualmente estou rendido a esta forma de comunicar. O Blog está-se a revelar uma forma extremamente fácil de utilizar e ao alcance de qualquer pessoa minimamente interessada e que pretenda tornar pública a sua opinião ou expor qualquer tema, por mais diversificado que ele seja. E tem uma vantagem adicional, que é dispor, em simultâneo, de três vias fundamentais para a transmissão de mensagens: texto, áudio e vídeo.
Como combater esta tendência – de qualquer modo inevitável - para o recurso à comunicação via internet, em detrimento daquela que é veiculada usando o suporte de papel?
Eu sou dos que ainda se emocionam com um jornal ou um livro em papel, pelo privilégio de, para além de os ler, os poder sentir, cheirar, tocar, o que não acontece com a informação digital, virtual, milhões de bits em circulação, representados por sinais electromagnéticos opostos, invisíveis, que se combinam exponencialmente e que tendem a reduzir o Homem a uma coisa consumidora de dados, vídeo e áudio.
Está-me a acontecer uma coisa impensável há uns anos atrás. Dou comigo a escrever duma forma corrida, cada vez mais fácil - não obrigatoriamente de qualidade elevada -, ao sabor da inspiração das coisas mais inverosímeis, muitas vezes, corriqueiras, à primeira vista. A usar a fotografia duma forma indiscriminada, armazenando milhões e milhões de bits, que a era digital, que vivemos, combina até ao infinito e transforma nos textos, nas imagens e nos sons mais elaborados que imaginar se possam. Diria mesmo, até ao limite do inimaginável.
Para onde caminhamos? Qual vai ser o Futuro da Humanidade em termos de produção de informação e dos critérios para o seu uso?
Que vais ser de nós? Liberdade total? Informação sem regras?
Pessoalmente, tenho feito um enorme esforço no sentido de acompanhar, o mais por dentro possível, toda a evolução que resultou no estado actual das novas tecnologias da informação. Estará a ser o suficiente?
Apesar de todas estas interrogações, ou talvez por isso mesmo, proponho-me iniciar um recanto neste novel "Correio de Leiria" que, pretensamente, irá ser uma consequência do meu entusiasmo pelo mundo dos blogues, quer como autor/editor quer como leitor.
Tem que valer a pena!...
António A S Nunes
nunes.geral@Gmail.com
(Dê-me nota do seu blog ou o dos seus amigos)
O meu blog, actual estação de partida e chegada?
http://dispersamente.blogspot.com/
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asn