as-nunes
2015/04/22
Apelo ao Tempo.
as-nunes
2012/08/31
O tempo às vezes pára.
Arredores de Leiria ...
Querendo mandar uma carta para este sítio tenha em conta que estamos na Rua do Barro, Andrinos.
Aparentemente ainda se estaria na era do correio a cavalo!
@as-nunes
2012/01/12
LEIRIA da Bela vista
Em jeito de registo do que foi o meu dia, hoje.
Sou toc, o que significa técnico oficial de contas. Por este facto, para além de lidar com o tratamento da informação contabilística e consultoria de gestão de empresas, também posso ser nomeado pelos Tribunais para participar em peritagens que requeiram conhecimentos específicos tendo em vista o completo esclarecimento de factos em julgamento, nas áreas da fiscalidade, da economia e de outras matérias no âmbito da administração das unidades económicas.
Precisamente nestes últimos 50 dias tenho andado envolvido numa dessas peritagens, o que me tem obrigado a uma grande concentração e acréscimo de trabalho, motivos que talvez justifiquem que me tenha abstido de grandes sortidas pela blogosfera, para além dos limites mínimos de modo a não perder o contacto com esta faceta da minha actividade intelectual, lúdica e cultural, que considero absolutamente imprescindível ao bom equilíbrio da minha psique e da minha capacidade de intervenção cívica a que me obriguei desde que me conheço.
Por isso mesmo, hoje, por sinal o dia 12-1-2012, deixo-vos aqui estas duas fotos, tirei-as vinha eu em viagem entre os Pousos e os Lourais/Carvalhinha, em regresso duma missão de trabalho.
O Castelo de Leiria e a zona envolvente ao morro onde o alcandoraram - os Mouros e D. Afonso Henriques e os seus sucessores, muitas peripécias à mistura -, foi fotografado ao cimo da Rua da Belavista, quem desce em S. Romão em direcção ao rio Lis. A verdade é que a vista que se observa daquele local é duma grandiosidade a toda a prova, mítica mesmo, arriscaria.
Pena é que não se tenha tido a preocupação de naquele preciso local ter sido reservado um miradouro, que o ângulo de visão bem o justificaria!...
@asnunes
2011/09/29
Leiria: a história rocambolesca da Rua Ramalho Ortigão
O IC36, em rápido progresso de construção, na zona da estrada das Cortes (melhor, a Estrada de Vale de Lobos), os plátanos vistosos da Quinta de S. Venâncio a emergirem deste monstro de betão e alcatrão, qual serpente ondeante em direcção à localidade de Pousos
(uma comissão de moradores e proprietários a sentirem-se fortemente lesados em virtude de uma extensa área junto ao cemitério ter sido, pura e simplesmente, esventrada a céu aberto, em vez de se ter utilizado a técnica do túnel, o que levou ao desaproveitamento de muitas terras e à desertificação de mais uma significativa área florestal).
Este carvalho terá, pelo menos, 300 anos, segundo me informaram moradores desta zona de Leiria. O chão está atapetado com as suas bolotas, que o Outono está a usar como meio para ilustrar a sua pintura na paisagem.
Aqui, neste chão em bruto, qual caminho rural, para os antigos carros de bois, começa/acaba uma rua a que a comissão de toponímia acabou por chamar pomposamente "Rua Ramalho Ortigão". Soube da história que estará na origem desta decisão. Este local, mesmo ao lado da rotunda da 1ª foto, agora aberta ao tráfego, mas ainda em fase de implementação
(vai permitir que se suba para o tabuleiro do viaduto do IC36 que vem do Telheiro e segue ao lado da Quinta de S. Venâncio, atravessa o rio Lis, continuando pelo Vidigal e Pousos, para finalmente chegar à extremidade nascente: a A1)
era uma zona habitacional constituída por três casas no interior duma zona florestal
(à base de Carvalhos, que, entretanto estão a ser derrubados inclementemente)
e que, por necessidade de acessos para automóveis, passou a ser servida por um caminho em terra batida. Levantou-se a questão do nome a dar a esse caminho. Pôs-se a hipótese de se lhe dar o nome dum antigo proprietário duma dessas casas, que se chamava Ramalho. Vai daí, não sei se para satisfazer parcialmente essa pretensão, acabaram por atribuir a este caminho o nome de Rua Ramalho Ortigão. Uma atitude bastante imprópria, diga-se, pelo manifesto menosprezo dado à figura do grande escritor, companheiro de tertúlia literária de Eça de Queirós.
Neste momento, dadas as obras em que toda aquela área está envolvida, nem sei bem como é que se está a pensar resolver o traçado dessa rua.
O que espero é que, pelo menos, alguns carvalhos centenários que terão ainda resistido à força bruta das máquinas de movimentação de terras que tudo arrasam em horas, possam ser preservados. Em conversa com uma senhora já duma certa idade e que mora naquela zona, o "Casal de Vale de Lobos", ela própria se manifestou veementemente a favor do não abate desses carvalhos (Quercus robur, na maioria dos sobreviventes).
-
Já aqui abordei o tema desta rua, em tempos em que nem sequer se falava no IC36.
(Pode seguir-se este link)
Moral desta indigente história: o nome "Ramalho Ortigão" foi atribuído a esta rua (que já nem é nem deixa de ser rua) em "homenagem" a um dos pioneiros daquele "Casal" ou em sinal de deferência para com um grande vulto das nossas Letras?!...
@as-nunes
2011/04/29
Lourais - Barreira -Leiria e as suas Rosas
Os olhares dos Lourais
Nesta Barreira altaneira
Nestas rosas sensuais
Mesmo aqui à minha beira
antónio nunes
(...)
Quantos versos mais não se poderiam escrever em homenagem a estas e outras rosas, de cá e de lá, do outro lado do Lis!?...
@as-nunes
Assim,
As palavras,
escorregadias
nuvens aladas
quais enguias
aí vão elas
rio abaixo
tão singelas
num fogacho
não me fugissem
me permitissem
a todas as rosas
dedicar
um poema
até ao fim...
2011/04/17
O mundo às avessas?!...
O Mundo às avessas?!...
Anteontem, a olhar a Lua em Quarto-Crescente, no lugar de Lourais, Barreira, Leiria. Que horas seriam?!...
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A S&P manteve o “rating” dos EUA em “AAA”, mas reviu em baixa o “outlook”. A notação de dívida da maior economia do mundo está sob vigilância “negativa”, quando estava “estável”, de acordo com a Bloomberg. O mesmo é dizer que a perspectiva da S&P para os EUA é de corte de “rating”. (Notícia em actualização) |
Jornal de Negócios - Sara Antunes - |

2011/02/02
Miguel Torga em Leiria - (1939-1941) a 2011
Carvalhinha, Barreira, Quinta do "Cabreiro"
2010/12/08
Inverno à porta. Com estes contrastes tão vivos?

2010/11/21
Barreira - Leiria: Festival de Luz e Cor neste Outono Primaveril
2010/11/10
Regresso às origens?
Ontem, 9 de Novembro de 2010,
uns dias antes da chegada do FMI?
que - há quem diga - não é nenhum papão...
Mas eu, não sei, não!...
2009/10/03
Outono da Vida - Leiria
A páginas tantas...
O Outono da vida já me alcança
Da Primavera resta-me a vontade
Um sempre grande amor à liberdade
Com a mesma dose de esperança
E se perdi algures a confiança
Achei sempre o caminho da verdade
Perseguem-me os sonhos da mocidade
E as loucuras do bem, pela lembrança
Agora não me vendo como um santo
E não ando ao sabor das fantasias
No íntimo sei criar algum encanto
Amenizo com visões meus tristes dias
Pois assim, de sensações o mal espanto
Extraindo das mágoas alegrias
2009/07/08
2008/12/11
Caranguejeira - Leiria (ou o Futebol de 1966 a 2008)
Não estranhem, amigos visitantes deste blogue, que eu, nestes tempos mais próximos, venha a falar mais de futebol, do GRAP e do meu neto. Tendo eu esta excelente oportunidade de poder conviver com o Guilherme, sem a preocupação de lhe estar a ocupar o tempo de estudo, durante a semana, como haveria eu de desperdiçá-la? Além do mais, o Futebol é um desporto como outro qualquer. Que faz muito bem às crianças desta idade. Não é por o Guilherme ser meu neto mas ele até tem jeito para as actividades desportivas. Antes de ingressar este ano no Futebol praticou Natação no Académico de Leiria, durante vários anos, onde demonstrou excelentes qualidades desportivas. Já tem lá em casa várias medalhas.
A sequência fotográfica que ilustra este post poderá ser legendada como segue: (de cima para baixo).
1 - Uma equipa de Futebol do Caranguejeira tirada em 1966. Por coincidência cheguei a estas terras de Leiria, pelos vistos para cá ficar, precisamente nesse já longínquo ano de 1966;
2 - Como se pode ver o U.D. Caranguejeira foi formalmente constituído em 1978;
3 - O Guilherme, com o nº 37 do GRAP, prepara-se para reentrar em campo. Jogou cerca de 20 minutos da 1ª parte e outro tanto tempo na 2ª parte. Marcou um golo de belo efeito, apesar de jogar na posição de médio ala direito. Estes jogos são compostos de duas partes de 25 minutos cada; o GRAP acabou por ganhar por 12-4. Parece que andam a disputar um torneio particular.
4 - Ao regressarmos a Leiria (melhor dizendo à Barreira) para almoçar, passámos pela localidade de Cardosos, na estrada Fátima-Leiria. Finalmente, tive o ensejo de fotografar este belo espécime de Carvalho, que me vem atraindo a atenção há já muitos anos.
...
Não me alongo mais por ora, que tenho a esperança de ter mais ocasiões para abordar este tema relacionado com outras localidades.
2008/03/05
Podas em Leiria
2008/01/09
Olhares de Leiria rumo ao Brasil
................Acácias-de-folha-longa(*) com a flor acabada de nascer. Mal se vê se não for com fotografia macro. Boa Vista - Leiria.
...........................Tojos em princípio de floração. Na zona da Boa Vista - Leiria. Ainda é cedo para as giestas...
Digamos que estas fotos são dedicadas a todos os meus amigos leitores, particularmente à minha prima Nevitas (Brasil), mais ou menos da minha idade. Lembro-me de ti, Nevitas, quando tínhamos quê, eu uns 7 anos e tu, um pouco mais nova, não é? Falaste-me da saudade das giestas em flor e das mimosas, tão abundantes na nossa terra, Casal de Ribafeita, concelho de Viseu. São uns 12 Km de distância da cidade. Nesse tempo era quase do outro lado do Planeta!...
E nós com a nossa avó Neves, velhota (quantos anos teria nessa altura? Estou a vê-la a cumprir escrupulosamente a sua ida à missa, a pé, aí uns 2 km ou mais, na Igreja paroquial, o cemitério ali mesmo ao lado, muitos dos nossos familiares ali sepultados), a nossa tia Céu a olhar por nós, coisa bastante complicada, se bem me lembro das nossas diabruras próprias da idade. Lembras-te das minhas incursões ao muro da entrada, eu a subir pela videira, disfarçar-me no meio da parreira que ela formava, a cantar a pedido de algum enamorado da Conceição (bem bonita que ela era!...de cântaro da água da fonte no "fundo do povo" ao ombro ou de ancas):
.......................................................................Na noite de Maio
......................................................................Toca o violão
......................................................................Ai que lindas pernas
......................................................................Tem a Conceição.
Como ela se danava com estas cantorias e com o cantor! Mas ela bem sabia que eu só emprestava a voz, ao sotaque do Porto, mais nada. Já não pertence ao mundo dos vivos, há bastantes anos, naturalmente...
Lembras-te, Nevitas? Já disseste das saudades desse tempo! Como é que não se pode recordar essa época, com imensa ternura, a imaginar a aldeia e a vida pacata e alegre que então se levava! Tão jovens que nós éramos! Tantos anos se passaram! Da próxima vez que cá vieres temos que nos encontrar!...
(*) No texto original lia-se "mimosas". Mas há diferenças substanciais entre Mimosas (também conhecidas por acácias mimosas) e Acácias propriamente ditas. No post a seguir voltarei a falar das mimosas/acácias.
2007/10/27
Capela de S. Venâncio - Leiria
http://freepages.genealogy.rootsweb.com/~charters/p26.htm#i1464
Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedo
n. 12 Junho 1913
Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedon. 12 Jun 1913p26.htm#i1464Maximiliano de Cordes Cabedop26.htm#i1905Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Penap56.htm#i1906
· Pai: Maximiliano de Cordes Cabedo
· Mãe: Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Pena
· Birth: 12 Junho 1913, Monte Olivete 39,, S Mamede, Lisboa, Lisboa
· Marriage: 14 Junho 1942, Capela de S Venancio, Leiria, Leiria, Casado(a) com=Alm. Manuel Carlos Sanches
Familia: Alm. Manuel Carlos Sanches