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2010/02/21

VISEU - Quinta do Barreiro em Couto de Cima


Quinta do Barreiro, Couto de Cima, Viseu. Pretexto para visitar este local paradisíaco (Repare-se na alameda de cameleiras na entrada da Quinta), certamente carregado de história,  com origem num solar ligado à família de Pesanha (?!):
Casamento da minha sobrinha Rita com o Gil.
Numa primeira observação do brasão de família da frontaria do solar que se vê na foto abaixo, não consegui descortinar elementos que se relacionem imediatamente com os dos brasões dos Pesanhas e Quevedos conforme dados que consegui recolher, até ao momento.

Espero poder completar esta recolha de    dados acerca desta quinta.
Vou indagar...


Vista panorâmica de Couto de Cima com a sua igreja.

Fotografia tirada da "Quinta do Barreiro". A mancha de fumo parece resultar duma queimada nos campos próximos.  


Casa senhorial da actual "Quinta do Barreiro", no lugar de Couto de Cima, Viseu. Segundo uma breve conversa telefónica que tive com o Snr. Lucas, actual proprietário deste Solar, enquadrado num investimento turístico com o nome da actual Quinta, o senhor de todos estes termos começou por ser um dos descendentes de Manuel Pessanha (em italiano Emanuele Pessagno, nome que depois aportuguesou em Pessanha) foi um genovês, filho de Simone, senhor de Castelo di Passagno, que entrou ao serviço de Portugal, no tempo do rei D. Dinis (in wikipedia). A presença desta família nesta zona remontará ao ano de 1460. A última remodelação do solar da foto terá tido lugar em 1901. Segundo o meu interlocutor existe documentação de sua posse, que suporta este tipo de informação,  e que num futuro próximo será divulgada publicamente.


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2009/03/04

Brasão de Leiria - Breve explicação


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(clic para melhor ver os pormenores)
NB.: O Brasão pode-se ver mais em pormenor no post acima
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Breve explicação das Armas do Município
Tal como aparecem na colecção da “Casa Real – CARTÓRIO DA NOBREZA”, datada de 1849, também Inácio Vilhena Barbosa, em “AS CIDADES E VILLAS DA MONARCHIA PORTUGUESA QUE TEEM BRASÃO D’ARMAS”, de 1865, nos mostra as armas de Leiria onde figura um castelo acompanhado de dois pinheiros, tudo sainte de um terrado. Sobre cada pinheiro um corvo e em chefe duas estrelas, dá- nos assim conta do significado destas armas:“Refere a lenda, que achando-se campado o exercito christão sobre uma eminencia visinha, à qual hoje chamam o Cabeço d’el-rei, apparecera em cima de um grande pinheiro, que se erguia entre o arrayal e o castello, um corvo, que não cessava de bater as azas e grasnar. Ordenado o assalto, redobrou por tal modo o corvo os seus movimentos e gritos, que os portuguezes, tomando isto por um feliz agoiro, investiram a fortaleza com tão incrivel valor e confiança, que apezar de bem defendida, assenhorearam-se d’ella em breves momentos. E em memória d’este successo veiu a tomar Leiria por brasão d’armas em escudo de prata coroado um castello sobre campo verde, collocado entre dois pinheiros, cada um com o seu corvo em cima; e na parte superior do escudo duas estrellas de oiro. A descrição deste brasão é como se acha na Torre do Tombo; entretanto há outra versão que dá só um pinheiro com um corvo em cima”.
(in “Heráldica Leiriense”, de Alda Sales Machado Gonçalves, edição da Câmara Municipal de Leiria, página 170)
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2007/10/13

Quinta de S. Venâncio - Leiria

Legenda: (fotos de Abril de 2007) (clic para ampliar)
1 - Portão de entrada do lado poente ("...acompanha a aludida estrada municipal até encontrar o portão da Quinta de S. Venâncio, junto ao quilómetro 0,980, e continua, depois, pelo caminho particular que atravessa aquela Quinta e se dirige para a sua estrada principal, situada na estrada nacional nº 856-2, junto ao quilómetro 10,130, nas proximidades da Quinta de Vale de Lobos, e, aí, desvia-se para sudoeste, por um caminho público..." conforme "Anais do Município de Leiria" - vol II -1993 - João Cabral ("limites da cidade de Leiria", de acordo com o Decreto nº 358/72 de 21.9,1972(*));
2 - Alameda de plátanos centenários desde o portão até ao edifício principal da Quinta, incluindo uma capela privativa (**);
3 - Fachada nascente do edifício principal da Quinta. Repare-se na imponência que se pressente terá sido a vida desta Quinta nos seus tempos áureos. (***)
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(*) O nº desta estrada está errado no "Anais..." pág. 62. Trata-se da Estrada Nacional 356-2. Daqueles erros de simpatia, que afinal são muito antipáticos.
Poder-se-á dizer que a entrada principal da Quinta de S. Venâncio ficará na parte mais a Sul da Rua de Vale de Lobos, que vai da Praça Rotária (Mc Donalds como é conhecida popularmente) atè à Quinta de Vale de Lobos, na Guimarota.
(**) Em próximo post voltarei para falar expressamente sobre esta capela; a capela de S. Venâncio. A sua história é muito interessante. Toda a Quinta também tem muito a ver com a história das invasões francesas. Como uma grande parte do concelho de Leiria, aliás.
(**a) - Ver Cedros centenários da quinta aqui
(***) No suplemento "Viver" - Jornal de Leiria - de 16 de Fevereiro de 2006, Damião Leonel, escreve mais uma das suas variadíssimas crónicas sobre Eventos históricos relacionados com Leiria, sempre muito bem documentadas e estruturadas. Desta feita, aborda a temática da "Quinta de S. Venâncio".Com base nesta crónica podem extrair-se algumas informações muito interessantes e de rigor, dados os contactos que este jornalista estabeleceu com elementos da própria família, como aliás me confirmou pessoalmente.Com a devida vénia do autor, comecemos, então, por uma fotografia que mostra a família Oriol Pena no palacete da Quinta, estávamos no séc. XIX, antes das invasões francesas (se se fizerem as devidas comparações com a foto 3, da actualidade, pode constatar-se que se trata duma cena junto à fachada nascente do palacete).
Esta quinta foi destinada inicialmente a Pavilhão de caça, até ao reinado de D. João VI. Entretanto, no decorrer das invasões francesas, é destruída, tendo os proprietários, os Oriol Pena, fugido para o Brasil. Só em 1886 ou 1889 é que a propriedade foi reconstruída e voltou a atingir os fulgores de outrora com Joaquim Xavier, que foi senador na Corte, homem culto e influente. Entre os visitantes ilustres desta Quinta contam-se o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia e até José Relvas, proclamador da República em 1910, aqui esteve, talvez motivado pela sua paixão pela fotografia. Aqui foram instalados o telescópio, uma biblioteca e um estúdio de fotografia, tecnologia muito atraente e recente, que trouxe a esta Quinta vultos da ciência e das artes.
Este brasão, que passou a ser o brasão da família Oriol Pena está incrustado na fachada do actual Montepio Geral (Leiria - Rua Vasco da Gama) e é constituído pela simbologia das famílias Figuieiredo (à esquerda com 3 folhas verdes de figueira) e dos Mello (à direita). Neste edifício esteve instalado o Hotel Central, que ardeu num brutal incêndio em 1974 (antes da dita revolução dos cravos, esclareça-se). Constituiu o palacete dos Oriol Pena dos seus tempos áureos do séc. XIX. Também foi barbaramente saqueado pelos franceses aquando das invasões.
Todas estas famílias, Oriol Pena, Figueiredo e Mello, estão ligadas genealogicamente à família Charters d´Azevedo.
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Aditamento em 16 de Outubro de 2010
1891 -
A 27 de Dezembro o Districto de Leiria anunciava a inauguração do edifício do Grande Hotel Liz do capitalista alcobacense Francisco de Oriol Pena...
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NOVO ADITAMENTO - Cópia das minhas fotografias, usadas abusivamente sem qualquer referência da sua autoria (ver aqui) 7fev2012

2007/09/11

Castanheiro da Índia de Leiria

(compare-se) (*)com um destes espécimes de grande envergadura)
Sras. e Snrs.:
Já sei que vão dizer: é morto por ter cão e morto por não ter.
De facto, tanto esforço para preservar uma árvore, que incomoda que se farta, e estes tipos dos blogues mesmo assim vêm para aqui publicar fotos só para chatear?...
Temos que convir que este Castanheiro da índia, que nós sabemos que é árvore antiga, não foi abatida, pura e simplesmente, para que esta obra, em pleno centro histórico da cidade do Lis, geograficamente falando, uma cidade do Centro Oeste de Portugal, muito ligada a El Rei D. Dinis e à sua Santa Isabel, não viesse a ser embargada. É que das condições para a aprovação do projecto de aproveitamento/requalificação dum Palácio dos Viscondes da Barreira, na Rua João de Deus (Ou Largo Marechal Gomes da Costa, como já vi escrito?) com brasão na fachada (também não nos disseram que técnica é que vão utilizar para o preservar, que é uma referência inquestionánel da cidade) consta, preto no branco, que a árvore é para não deitar abaixo!
Só digo mais o seguinte: esta foto já foi tirada há uns meses atrás. Se forem a este local hão-de reparar no estado em que ela já se encontra. Ligeiramente mais mutilada!?
Valerá o esforço?!... (*)
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2007/09/06

Na senda de um Abacateiro em Leiria

Logo de manhãzinha, como é habitual, chego ao Largo da Sé, em Leiria, para começar o dia de trabalho, a partir desta base de operações.
Há que tempos que ando curioso em saber que árvore era aquela, lá em cima, na encosta do Castelo, junto às instalações do comando da PSP. Muito sinceramente ainda não tinha conseguido distingui-la àquela distância, mesmo com a teleobjectiva com que hoje tirei esta foto.
Tirei-me de cuidados e fui, armado em repórter, à PSP, pedir autorização para entrar dentro das instalações, cujas, correspondem ao antigo Paço Episcopal. Desde já posso adiantar que fiquei a saber que se trata de um Abacateiro.

Quem sobe a "Ladeira do Castelo de Leiria" depara-se, logo a seguir à Torre Sineira da Sé, com esta vista fabulosa do Largo de S. Pedro. Do lado direito, pode ver-se a fachada de entrada do antigo Paço Episcopal, que depois serviu para nele se alojar o Regimento de Artilharia 4. No pós Revolução de 25 de Abril de 1974 serviu para instalar centenas de desalojados do ex-Ultramar Português (As colónias...). Hoje serve de Comando da PSP de Leiria.
A árvore de grandes dimensões que ocupa grande parte da fotografia é uma Tília tormentosa.

Este fragmento das paredes de azulejos ao longo de corredores e claustros do antigo Paço Episcopal de Leiria, no Largo de S. Pedro, são muito antigos e têm uma particularidade interessante: os azulejos têm alusões variadíssimas e foram colocados, aparentemente, duma forma aleatória.

Após uma pequena espera um chefe da PSP, pessoa muito simpática e sabedora dos segredos daquelas instalações (que bem sabia estavam carregadas de história), acompanhou-me numa visita, começando pela zona dos claustros do antigo Paço, com as paredes recheadas de painéis de azulejos e de brasões e placas comemorativas, cujas fotografias terei que apresentar em próximo post, pois que já não se conseguem alinhar neste.

Posso dizer que esta visita foi muito interessada e extremamente elucidativa. Assim eu tenha engenho para - resumidamente embora - vos transmitir o entusiasmo que senti em relação àquilo que tive ocasião de observar e às explicações que me foram apresentadas.

Muito interessante. Tão perto e tão longe das nossas coisas, bonitas e históricas, que nós andamos!

...(continua)

2007/09/03

Igreja e Convento de Santo Agostinho - Leiria

Na entrada anterior deste blogue fala-se do Jardim de Sto. Agostinho, mesmo pegado à Igreja e Convento do mesmo nome. Nessa sequência, talvez não seja desajustado, acrescentar mais alguns pormenores daquele monumento arquitectónico, que, pelo que me é dado saber, só por si, daria para escrever um livro. A Igreja está aberta ao culto e em bom estado de conservação.
Já o antigo Convento com as suas imponentes colunas do espaçoso claustro, do qual se entrevê nesta fotografia, em fundo, uma das torres da Igreja, encontra-se num estado lastimoso e, que se saiba, não há projectos para a sua restauração ou requalificação (apesar de enquadrar a área junto ao rio Lis, que foi objecto de obras de requalificação no âmbito do Programa Polis). Toda esta zona está votada ao abandono quase completo, servindo de arrecadação desordenada de todas as velharias mal conservadas, nem sei se minimamente catalogadas ou sequer inventariadas.
Relativamente ao brasão apresentado na fotografia 2 - Há uns meses atrás entrei, pela primeira vez, naquela área. Aliás, o seu acesso está às escâncaras. Reparei num brasão, muito ao abandono - escreve João Cabral, nos Anais do Município, volume I - ed. 1993, a pág. 83: "No Convento de Santo Agostinho, na parede sul do claustro, está um brasão cujos elementos são: Escudo francês esquartelado. O 1º e o 4º quartéis seis quadernas postas 2,2,2,; e o 2º e 3º ondados. Elmo cerrado, de frente: Virol, timbre e paquife. O 1º e 3º quartéis lembram-nos GOIS, nome muito respeitado em Leiria em princípios do século XVII. O 2º e 4º recordam-nos MARTIM DE TÁVORA E NORONHA, segundo filho de D. Pedro Vieira da Silva e neto, por parte da mãe, de Martim de TÁVORA e Noronha."
Esta foto 3 refere-se a um pormenor da porta de entrada. Segundo a mesma obra: "A coroar a porta de entrada da igreja de Santo Agostinho, vê-se um brasão cujas peças são: uma águia bifronte com uma lisonja no centro e dentro desta um coração. Sobre a lisonja uma mitra."
Esta águia, símbolo dos missionários agostinianos, faz parte da haráldica da freguesia de Leiria, sobre cujo brasão continuo a recolher elementos o mais precisos possível, dado que a justificação da simbologia dos elementos que a compõem, que me foi facultada pela própria Junta, não me parece estar devidamente clara.
- Já que estamos em tempo de inauguração oficial de obras Polis, com membros do Governo e tudo, seria bom não esquecer que em 2000 foi anunciado, como uma das obras a levar avante: "instalação de um museu de arqueologia no Convento de Santo Agostinho".
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2007/08/04

Barreira - Leiria em festa

Como já anteriormente referi, está na altura das festas em honra do Santíssimo Salvador, o que acontece este fim-de-semana, na sede da freguesia da minha residência.
Na foto acima podem notar-se os enfeites tipicos da actualidade para avisar os visitantes que a festa é aqui. O edifício que se mostra é o chamado Solar do Visconde, com a entrada encimada com o brasão(1) do Visconde da Barreira. A envolver o Solar pode vislumbrar-se o lindo e centenário jardim do Visconde, tílias sobre o lado esquerdo da foto e uma araucária a destacar-se no azul do céu da Barreira.
Como já prometi, proximamente voltarei a falar deste majestoso jardim, intimamente ligado à família dos Viscondes da Barreira, cuja origem remonta aos primórdios do séc. XX.
Hoje já houve foguetório...como é da praxe e do estilo. (ver folheto promocional da festa de 2006).
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O título de Visconde da Barreira foi criado por el-rei D. Carlos I, por decreto de 9.1.1902, em favor de Antonio Carlos da Costa Guerra, terceiro neto, por varonia, de José Pereira da Costa Guerra, que casou com D. Carolina Amélia da Silva Marques. A carta de brasão foi concedida em 15.9.1755, por el-rei D. José ao seu trisavô(2).
O 1º Visconde, pai de D. Virginia Pereira da Costa Guerra (na origem de famílias ilustres de Leiria, como os Charters por exemplo), nasceu em Leiria a 28.7.1849 e faleceu na mesma cidade a 14.1.1909; era bacharel formado em Direito, proprietário e lavrador e exerceu em Leiria diversos cargos administrativos.
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(1) Este brasão era o que originariamente foi concedido por El-Rei D. José.
Ao lado esquerdo: brasão da fachada da casa abrasonada da família Costa Guerra, na Rua João de Deus(*), em Leiria, antes das obras de requalificação em curso. (clicar para ampliar ao pormenor)

Não é rigorosamente igual ao que, entretanto, foi "normalizado" (ver ao lado) pelo Conselho de Nobreza depois de 1910, em 1948.
(2) conforme informação obtida aqui onde se pode consultar mais dados a este respeito e da família Charters.

(*) Há quem diga que é no Largo Marechal Gomes da Costa. De facto, vai ali alguma confusão na toponímia daquela zona de Leiria. Temos a Rua João de Deus, que vai do limite da zona da fonte luminosa até ao terreiro, passando pela frente da Tipografia Lis; de permeio, ali na zona da estátua a Afonso Lopes Vieira e a casa "Iglésias", temos o Largo Marechal Gomes da Costa. A questão é que este Largo parece mesmo uma interrupção da Rua João de Deus.
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