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2009/06/03

Ruas e Largos de Leiria


(clic para melhor observar os pormenores)
Exposição de fotografia em plena Rua D. Dinis, na zona histórica de Leiria. Ao fundo podemos vislumbrar a Praça Rodrigues Lobo.
A presente fotografia é tirada desde o Largo Paio Guterres, o mais conhecido como Largo do Gato Preto, de cuja história já aqui deixei um ensaio, alguns posts abaixo. A organização deste evento, que contou com vários repórteres profissionais esteve a cargo da novel Associação Cultural de Leiria, dinamizada pelo meu recém jovem amigo, Eduardo, possuidor de um espírito de iniciativa invejável. Assim o ajudemos e teremos, em pouco tempo, uma zona histórica palco de variadíssimas acções de dinamização cultural focando aquela área. Estão na forja, actividades relacionadas com Eça de Queirós e Acácio de Paiva. Quer uma quer outra terão a colaboração de personalidades conhecedoras da vida e obra destes dois célebres escritores indelevelmente ligados a Leiria.
Este ângulo é um dos mais pintados de Leiria. Daí o facto de a casa que se pode ver recentemente recuperada, ser conhecidíssima como a "Casa dos Pintores". Aqui vai passar a funcionar um Centro de Arqueologia. A parede mestra que se destaca sobre o lado direito da foto pertence à também celebérrima antiga "Pensão Gato Preto", actualmente "Gato Preto Caffé", de cujo nome derivou o nome popular deste Largo, o Largo do Gato Preto.
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2008/11/24

Casa dos pintores - Leiria


autor: Alfredo Ribeiro
Antes de iniciados os trabalhos de reabilitação. As confrontações deste edifício, tomando como referência a foto: do lado esquerdo: Rua Manuel António Rodrigues. Do lado direito: Rua Acácio de Paiva (Insigne Poeta Leiriense) com ligações à família do autor deste blogue.
Durante a visita guiada à Casa dos Pintores, já na sua fase final de requalificação. Não se vê a porta porque ainda estava encoberta pelos tapumes em chapa (bastante inestéticos, diga-se, e que nos impediu de tirar fotografias de acompanhamento dos trabalhos). O interior foi significativamente modificado.
Conversas sobre Arqueologia - “Casa dos Pintores”

No passado dia 15 de Novembro, pelas 16 horas, teve lugar na Casa dos Pintores e na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, a terceira sessão do ciclo de conferências sobre arqueologia, subordinada ao título “Casa dos Pintores”. Esta conferência apresentou a “Casa dos Pintores”, como uma experiência de intervenção interdisciplinar de reabilitação urbana no centro histórico de Leiria e teve como oradores Anabela Carvalho, Susana Carvalho, Vânia Carvalho, Sidney Lopes, Vitória Mendes, Filipa Pinhal e Ana Rita Trindade, que constituem a equipa do Município de Leiria ligada à intervenção neste edifício. A Casa dos Pintores é uma referência de arquitectura histórica notável, que se revela de especial importância no conjunto edificado do centro histórico da cidade de Leiria, estando muito presente na memória dos leirienses. Vulgarmente designada “Casa dos Pintores”, devido à grande quantidade de artistas que pintaram a sua fachada, situa-se no coração do antigo centro urbano medieval, tratando-se de uma peça de tipologia singular. (texto adaptado do site da Câmara Municipal de Leiria).
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Da parte da assistência há a realçar a intervenção viva do Engº João Charters, que chamou a atenção para o grande investimento que foi feito num prédio sem qualquer valor histórico e arquitectónico e do Historiador Leiriense Dr. Jorge Estrela, que destacou o facto de se ter destruído a parede mestra central (que originalmente separava dois prédios de pequena dimensão que, com o decorrer do tempo, acabou por se transformar num só, o actual); também se referiu ao reduzido interesse histórico e arqueológico desta celebrizada "Casa dos Pintores", que o é somente pelo facto de ter sido muito pintada, dado o ângulo e perspectiva que se consegue sobre o Castelo de Leiria, lá no alto do morro.
Das intervenções dos membros da mesa resultou uma explicação geral dos trabalhos levados a cabo, os quais possibilitaram a descoberta de uma moeda de Zanzibar já do princípio do séc. XX, do fragmento duma pedra tumular, que serviu de material de construção da parede mestra central, com referências ao séc XVI (altura provável da construção inicial) e duma pia de escoamento de águas residuais também do séc. XX, que acabou por ser usada como material de trabalho de restauro enquadrado no estágio duma finalista desta área académica. Também apresentaram a explicação do porquê do interior ter sido substancialmente alterado ao ter sido usado material em vigas de ferro para sustentar a estrutura interna e, ao mesmo tempo, evitar que as paredes originais mestras pudessem, mais tarde, colapsar.
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