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2013/02/24

Palavras lançadas ao vento que passa...

Tenho no meu blogue, um aplicativo da Motigo.com, que hoje, à hora a que estou a escrever esta nota, mostrava a seguinte estatística, relativamente aos visitantes que por aqui passam, desde 2007:

        Country of origin    
1.
]--> Portugal
169,985
76.3 %
2.
]--> Brazil
33,694
15.1 %
3.
]--> United States
4,907
2.2 %
4.
]--> France
2,234
1.0 %
5.
]--> Belgium
1,492
0.7 %
6.
]--> Canada
1,134
0.5 %
7.
]--> Spain
1,020
0.5 %
8.
 ]--> Switzerland
1,001
0.4 %
9.
]--> Germany
962
0.4 %
10.
]--> United Kingdom
594
0.3 %

The rest
5,757
2.6 %

Total
222,780
100.0 %


Comparando com outros blogues, como por exemplo, o Abrupto, sinto-me um grão de poeira, no Universo da blogosfera.
 
Cada vez são menos os visitantes que o motigo controla no seu rastreio permanente deste meu blogue.
 
É certo que também não sou dos mais assíduos viajantes por esse mundo fora. Pelo contrário. De modo que  a promoção que faço é muito pouca. E quero ressalvar que não se trata de promoção propriamente dita. Trata-se de visitas que faço a blogues da minha simpatia e/ou do meu interesse, seja pelo prazer que me dá visitá-los e trocar uns cumprimentos amistosos, seja porque, simultâneamente, também os vou assumindo como referências de informação política, económica, social e cultural.
 
(É justo referir o blogue da Alda, uma amiga que não conheço pessoalmente, mas que é duma persistência impressionante em escrever artigos de opinião com uma qualidade e profundidade de análise a toda a prova. Talvez por isso, são pouquíssimos os comentários que recebe. Talvez também porque, como já tivemos ocasião de "conversar", escreve pelo prazer da escrita e para se sentir em plena atividade intelectual, mantendo-se informada e partilhando a informação que vai resultando das suas análises em cima do acontecimento. Versando essencialmente temas político/sociais italianos e portugueses, já que é luso-italiana. 
Vale a pena ler e comentar os escritos da Alda.

... Atente-se neste simples excerto do seu último registo:

Nos seus países eram professores ou recém-licenciados, mas o desemprego de massa na Europa do Sul e nos Balcãs torna inútil qualquer qualificação. São contratados pela Amazon (na Alemanha) com e-mails vagos que prometem um bom salário e um contrato seguro.
....).
Não estou a lamentar-me. Estou simplesmente a expor o meu pensamento desta forma pública. A evolução das redes sociais está a processar-se duma forma verdadeiramente alucinante. E as pessoas estão a dispersar-se, umas, muitas outras a deixar-se ir na onda...da moda...
Sei lá...

E pronto. Hoje apeteceu-me, num ápice, deixar aqui esta singela reflexão...
Num dia tão bonito... ainda que frio... há por aí quem o diga e se queixe!
O frio próprio da época é que é! 
Obrigado, Mãe Natureza, por seres como és! Não te consigo perceber em todas as tuas reações, mas tenho fé que o que tu fizeres é o que tem de ser feito. 
Pelas forças do Cosmos!...

Vou dar uma volta a apanhar Sol!... 

Quando regressar, se calhar, já virei falar de outras coisas... já virei com outra disposição para continuar o vaguear disperso a partir deste sítio, já por si tão dispersivo...

Bom dia! Bom domingo!

2012/12/27

(7) Divulga Blogs – Google+ (E a vida continua...)


(7) Divulga Blogs – Google+

TANTAS REDES SOCIAIS...
Tão pouco Tempo!...

Credo!
Que confusão!
O Mundo anda louco, à nora, talvez!...

E como a vida pode ser singela...é só fruir o nosso habitat



Snrs. da GOOGLE!
Não me tirem o meu blogue!
O Dispersamente.
Prometo 
que me porto bem
que não digo mal de vcs
que também participo
na GIGANTESCA teia
que estão a criar
o GOOGLE+

Mas, por favor,
Não acabem com o Blogger!...

@as.nunes

2012/06/11

PORTUGAL, um país fascinante...


É só para deixar aqui um sinal de vida deste lado!...
Bom dia a todos quantos por aqui aportarem, sejam bem vindos a este porto, momentaneamente quase deserto...

Acostei uns dias para manutenção e aprovisionamento de víveres e munições para a viagem que já vai em quase 7 anos.

Vou continuar a dedicar boa parte da minha atenção e ação a participar no "Clube dos Pensadores
(hoje, por exemplo, talvez não seja má ideia, passar um serão, em direto, a participar num debate com Odete Santos. Ainda se lembram desta senhora? Penso que valerá a pena escutá-la, num momento tão indefinido como é o presente.)

Tenho conta aberta no "Facebook" mas vou continuar a privilegiar este blogue, aliás, o mundo visto pela blogosfera. Também estou no Google + .

A janela aberta pelos blogues tem um ângulo de abordagem da vida do Homem em sociedade muito mais consistente...

Não posso deixar passar em claro a grande estima e consideração que tenho recebido de muitos bloguistas amigos, aos quais vou tentando corresponder da melhor forma de que sou capaz. Se mais não faço é porque de todo não consigo e com muita pena minha.
Os comentários aos nossos "posts" continuam a ser o bálsamo que nos anima a prosseguir com entusiasmo, quase diariamente, a escrever novos registos.


Continuo a ler  "COMO PORTUGAL MUDOU O MUNDO"...

2012/02/19

DECLARAÇÃO de hoje; e amanhã?


Este meu olhar embasbacado...na direção das Cortes e Serra da Maúnça, logo a seguir à Sra. do Monte...


Assim:


DECLARAÇÃO

Eu, abaixo assinado, não sei o que
hei-de declarar.

Mas posso declarar que foi ontem que eu,
abaixo-assinado, declarei que era hoje que
iria declarar o que tinha de declarar.

E declaro hoje que não sei o que declarar no dia
de hoje enquanto amanhã não chega.

Eu abaixo-assinado declaro que
amanhã terei de declarar tudo o que tenho
de declarar.

Ontem teria declarado e subscrito
o que tinha de declarar.

E amanhã também iria declarar
todas as declarações do mundo se, quando
amanhã chegar, não descobrisse que amanhã
é hoje.

Por isso é que eu, abaixo-assinado,
declaro que não sei declarar hoje, que é o amanhã
de ontem, tudo o que tenho de declarar.

E eu, abaixo-assinado, declaro solenemente
por minha honra que só não declaro nada hoje porque
hoje é o amanhã de ontem,
e também não vou declarar nada amanhã porque
amanhã é o hoje em que irei deixar para depois
de amanhã o que tenho de declarar.

E cumpra-se esta declaração que vou datar
de amanhã, sabendo que só a poderei escrever
depois de amanhã, quando ontem for o amanhã
em que a vou adiar para ontem.

Nuno Júdice
Pp 50 “A matéria do poema”, Ed. Dom quixote - 2008
-
Ou seja, estou a repetir-me, parece-me a mim, talvez seja altura de pensar melhor naquilo em que se está a transformar este meu "DISPERSAMENTE...", se calhar só isso, um amontoado de apontamentos dispersos mas também dispersivos, em demasia!...

Para já é esta declaração que aqui me apetece deixar hoje, logo a seguir à DECLARAÇÃO de Nuno Júdice, de forma a que me possa servir de muleta, tentando o balanceamento do passado e presente com o futuro.

Será que amanhã estarei a pensar o mesmo que hoje?!...
@as-nunes

2010/09/18

MIL POSTS!...

Foi em 16 de Março de 2006 que iniciei o "Dispersamente".
Mil posts depois e olhando para trás, penso que o resultado é verdadeiramente positivo. Talvez tenha dado mil opiniões; talvez tenha recebido mil críticas; talvez tenha feito mil amigos; talvez, até, mil inimigos. 
Mas, volto a repetir: o resultado foi positivo. Por mil razões. Aprendi tanto, reavivei tantos, tão bons e úteis conhecimentos; partilhei a mais variada informação; conheci tão bons amigos!...
Vou continuar. Não sei se por mais mil posts. Mas vou continuar. Que não me falte a coragem. Que me não desencante com as mil e uma coisas que a vida ainda me reserva. Dia após dia.


Mil vezes obrigado a todos quantos me têm acompanhado ao longo dos meus mil posts ...
 (O Sole mio - Pavarotti)

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2010/06/15

Capela das Chãs - Regueira de Pontes - Leiria - NÃO À DEMOLIÇÃO

Petição "Não à demolição da capela da aldeia"        <------  Assine esta petição seguindo o link



(fotos recebidas por e-mail)
Incompreensivelmente, duma forma inadmissível até pelas próprias normas instituídas oficialmente, a Câmara Municipal de Leiria, autorizou a demolição da Capela das Chãs, cujo exterior já tive oportunidade de mostrar em post anterior (aqui). 
O pretexto parece ser a sua substituição por uma igreja nova, já construída, um pouco mais atrás desta capela. Dizem alguns moradores que até nem se importam porque a capela está muito em cima da estrada. 
A minha posição pessoal é frontalmente contra tal atitude. Não sou natural das Chãs, mas trabalhei nesta localidade durante cerca de 30 anos. 
Não percebo como é possível as pessoas e as instituições, Igreja incluída, poderem ser tão insensíveis, a ponto de se deixar demolir um símbolo que acompanhou muitas gerações e que, a actual, não tem o direito de destruir e apagar das memórias futuras de toda uma comunidade. 
A motivação é somente prática? Tem a ver com o facto de a capela estar muito em cima da estrada? Mas quando a estrada actual foi aberta a capela já lá estava há séculos. E quantos monumentos por esse mundo fora não sobrevivem mediante a adaptação de projectos arquitectónicos mais modernos ao património existente?!
COMO É POSSÍVEL, MEU DEUS!...
TANTA INSENSIBILIDADE!
Afinal o que é que pretendemos da vida? O Passado é para apagar da memória dos vindouros?
Vamos desatar a demolir tudo quanto é antigo e simbólico? Tudo quanto os nossos antepassados nos legaram?

Haja senso! O Futuro não se constrói destruindo a Memória colectiva!... 

Petição "Não à demolição da capela da aldeia"        <------  Assine esta petição seguindo o link

NB.: Há que agradecer ao Clube dos Pensadores a sua cooperação com esta iniciativa da PETIÇÃO, colocando o respectivo link na barra lateral do seu blogue. 

2010/05/19

Blogosfera - Vida Sustentável

 
foto do site em referência
Leonardo Brant questiona a educação cultural para a sustentabilidade

O pesquisador de Políticas Sociais e autor do site Cultura e Mercado fala sobre sustentabilidade e questiona: 
Por que o mesmo tipo de convergência das agendas sociais não se efetivou do lado da cultura? Por que o apelo do marketing e do entretenimento sobrepõe-se às questões de relevância para o desenvolvimento cultural? Como buscar uma afinidade temática entre as questões ambientais e as responsabilidades social e cultural?

Para Brant, quando se fala em responsabilidade ambiental ou social, refere-se, em última análise, a uma necessidade de mudança de comportamento e atitude em relação a nós mesmos e ao planeta em que vivemos. “Uma questão cultural, portanto”, conclui ele.
“Por outro lado, a questão cultural é inexplicavelmente deixada de lado. Não faz parte do vocabulário e das discussões estratégicas no campo da sustentabilidade”, opina.






Vou participar nesta iniciativa. Para mim, trata-se simplesmente de um teste ao que se passa no mundo da blogosfera!...
Mais um passo na luta pela defesa do Ambiente Global?
Ou, simplesmente, mais uma acção oportunística de marketing?
Sem quaisquer pretensões, evidentemente. 
Obrigado pelo seu voto! (clic no link acima pf)

2009/12/26

PAZ, AMOR e SOLIDARIEDADE para 2010


Por um 2010 com ESPERANÇA


Cá ficamos à espera de mais um Novo Ano, depois de estarmos a chegar ao fim de um Ano Velho, mauzão para muitos de nós. O Balanço Final, mais uma vez, é negativo, em termos globais.


Depois de Copenhaga ainda mais descrentes ficámos nas capacidades do Homem para se unir na defesa do seu próprio habitat, quanto mais para virmos a ter um mundo mais solidário, em que acabem os egoísmos, com os ricos cada vez mais ricos, que só conseguem olhar para o seu próprio umbigo. E que até se esquecem que não são eternos e que a sua própria vida multimilionária depende de todos nós, dum Planeta mais equilibrado, em que haja lugar para todos os seres vivos!...


Daqui largo pelos ares a minha pomba branca de
PAZ
AMOR
SOLIDARIEDADE


Um abraço do tamanho do Mundo!...

António

(Dum comentário que deixei no blogue do Pedro Nelito
O desenho da pomba branca da Paz, acima apresentado, serviu de tema. em 1987, para eu fundar um Clube internacional de radioamadores: White Pidgeon Dx Qsl Club - WP).

2009/05/07

Leiria - jornais locais e a blogosfera



A interacção entre os jornais e os blogues já é por demais evidente, a despeito da relutância de alguns jornais em referir que alguma da sua informação é bebida nos blogues. O contrário também é nítido, temos que o convir. O que, no primeiro caso, até nem vejo que problema possa haver, inclusive em receber de braços abertos, todas as informações da mais variada natureza, que os bloguistas lhes possam disponibilizar . E vezes sem conta, em "última hora" e on line.

A verdade é que o blogue chega mais fácil e rapidamente a qualquer parte do Mundo que os jornais de papel. É claro, no entanto, que nunca poderão ser tão abrangentes e profundos e de manejo palpável, como o jornal de papel.

E nós bem sabemos como é que os nossos concidadãos espalhados por todos os países, recebem de braços abertos, todas as informações que os bloguistas lhes possam disponibilizar, especialmente os que se relacionam com a sua terra natal, outros locais e pessoas de referência das suas vidas passadas no seu torrão natal.
Basta que os nossos blogues passem a ser referenciados nos motores de busca da internet para passarem a ter leitores de todo o Mundo, que se habituam a visitas regulares à procura de novidades.
Para isso também é fundamental não se descurar a qualidade literária, os temas abordados e o próprio design do blogue. O que obrigatoriamente nos obriga, a nós, amadores, a dispêndio extra de energias, tempo e dinheiro. É que, ainda que tenhamos à nossa disposição, vários servidores e organizações do gabarito do “Sapo” e da “Google”, para não me tornar demasiado extenso, será de grande utilidade ter sempre à mão uma boa máquina fotográfica, uma outra que caiba no bolso e que permita a fotografia e o vídeo e um bom PC portátil com ligação à rede wireless, de preferência.

Tenho este blogue activo há quatro anos.

Já cheguei à conclusão que os portugueses de todas as partes do Mundo constituem uma boa fatia do bolo dos visitantes.
Enquanto conseguir manter o entusiasmo que me anima a esta tarefa, este será um dos meus principais objectivos.

Pelo título, pode concluir-se que os temas abordados têm sido os mais dispersos, variados e actuais. Assim pretendo que continue a ser, em primeira instância.
No entanto, é muito natural que me debruce principalmente sobre questões ligadas a Leiria e até a Viseu. Sempre que possível, também à zona do Porto, onde vivi até aos 9 anos e, mais tarde, para lá voltei, nos anos 60, para prosseguir os meus estudos académicos. Enfim, as terras onde tenho as minhas raízes mais profundas…e que ajudaram a definir a matriz da minha personalidade e carácter.
.
Resumindo e concluindo:
Penso que é salutar a existência dos blogues, mesmo que, em muitos casos, em complemento dos jornais e outras formas profissionais de fazer jornalismo. Esta forma de comunicar, tem-se vindo a revelar dum interesse excepcional, não só para os próprios bloguistas, mas também como reforço da quantidade e qualidade da informação que fica à disposição de todo o Mundo duma forma instantânea e facilmente localizada através dos motores de busca da Internet.
Estamos a construir a passos de gigante uma janela com vistas largas para todo o Mundo. Umas vezes indiscreta, outras intimista, técnica, científica, cultura em geral, e, na maior parte dos casos, um excelente balão de ensaios literários...
.
Só uma nota preventiva há que realçar: nem toda a informação que, através dos blogues, assim como por qualquer outra forma, vai para a grande base de dados da Internet, é incontestável.
Nós, os utilizadores, é que temos que nos prevenir contra quaisquer desinformações ou falsas informações que nos colocam à disposição...na esmagadora maioria dos casos, duma forma completamente gratuita e tentadoramente prática!
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2009/05/02

À Mãe Natureza...Rosas para a minha mãe Encarnação!

Estes dois últimos dias têm-se apresentado duma forma excelente para a época do ano. Sol como já há uma semana ou mais não tínhamos, temperaturas máximas a subir. Claro que, estando nós em fim-de-semana prolongado e com este tempo, é natural que o computador tenha ficado para segundo plano.

Aliás, penso que até é salutar que tenhamos destes escapes nas nossas vidas. Pensando bem, somos cada vez mais os que passam bastante tempo defronte do computador. As atracções são muitas e a facilidade com que comunicamos uns com os outros sem termos que nos deslocar fisicamente, têem-nos induzido ao comodismo da comunicação digital. Em detrimento do insubstituível contacto pessoal. O que não augura nada de bom para a necessidade duma maior e próxima socialização da Humanidade.


Quantas vezes não estamos, muitos de nós, a escrever simplesmente para o computador, a desabafar, a criticar, enfim a transformarmo-lo num autêntico confidente!..

Aqui deixo, para minha própria descompressão, e até para ajudar a apaziguar os ânimos dos leitores, ocasionais ou de tertúlia, deste meu blogue, o vídeo acima, composto de uma simples sequência de algumas fotos de flores do meu jardim, tiradas por mim, hoje mesmo.

Sejam felizes! Aproveitem o tempo!...

2008/07/29

JPP e os Blogues dos outros

Tenho a vaga impressão de que já publiquei um texto parecido algures. Terá sido mesmo neste meu simples blogue? Às tantas! Mas, depois de ter ouvido José Pacheco Pereira, no Sábado passado de manhã na Antena Um, arvorado em mentor de 1ª do movimento bloguístico português, a dizer da sua opinião, de variadíssimos laivos de crítica a raiar o sarcástico, pelos vistos a maioria dos blogues não têm qualidade nenhuma…não me apeteceu ficar sem reacção.

Snr. Dr. Pacheco Pereira! O Snr. tem um bloque, nas áreas que abarca, de boa qualidade, sim snr. Mas não troce tanto dos outros, que não nasceram num berço de ouro, mas que até vão dando o seu melhor e despendendo o seu tempo precioso (porque têm de dar o litro a trabalhar para ganhar o dinheiro para o seu sustento, depois de deduzido o balúrdio de impostos e taxas a que são obrigados a pagar para alimentar o comboio e os passageiros do Estado; ainda temos o desplante de dizer que o Estado somos todos nós!). E sabe o snr. que a única satisfação e proveito que colhem desse labor é só o gosto de comunicar e de partilhar com os outros (pedreiros, calceteiros, professores, estudantes, jornalistas, escritores, políticos, pescadores e por aí fora…). Portanto, como dizia Cavaco Silva quando era Primeiro Ministro e lhe andavam a atazanar os neurónios, deixe-nos escrever ao nosso jeito, dar umas musiquinhas, passar uns vídeos, apresentar uns power-point, ralhar, às vezes, com as instâncias do poder, até pode ser que não estejamos com toda a razão, mas olhe que, muitas vezes, se não somos mais precisos, é porque também nos escondem muita informação de interesse público.
Finalmente: Ainda que sem traulitadas mal medidas nem mentiras, não nos devemos calar.

-
Aqui estamos!…

Quanto talento!
Quanta simplicidade!
Quanta inspiração!
Quanta informação!
Quantas estórias!
Quanto fanatismo!
Quanta música!
Quantos poemas!
Quanta beleza!
Quanta fotografia!
Quantos vídeos!
Quanto desabafo!
Quanta melancolia!
Quanto entusiasmo!
Quanto escritor!
Quanto jornalista!
Quanta vaidade!
Quanto/a…!

Nós e o Mundo! Nós e as nossas tertúlias bloguísticas!…Que mal tem isso? Já não fica bem trocarmos comentários nos “posts” (quem é capaz de sugerir uma palavra com origem etimológica mais ortodoxa para ser usada em português?) dos amigos, a maior parte deles que conhecemos só virtualmente? Quantas vezes acertamos em cheio quando os acabamos por conhecer pessoalmente! E isso acontece com muita frequência.
Cada dia que passa me sinto mais pequenino nesta aldeia global dos blogues e da Internet em geral!…
Mas tal como o deserto não o seria se as suas areias, uma a uma, não existissem, também eu não quero ceder à tentação de me cingir à qualidade de mero observador!
E passar os restantes dias da minha vida a assobiar para o lado?!
E seguir, rumo a nada, indiferente às alterações de toda a ordem que, insaciavelmente, a velocidades estonteantes, o Homem vai inventando, ele próprio, induzido pela sedução insensata de prosperidade fácil e rápida que a tecnologia lhe há-de proporcionar!…

Aqui estamos! Contem connosco! Desculpem lá algumas imprecisões que cá vão ficando na Net e até podem induzir em erro alguns navegantes. Por isso é que convém olhar para os faróis de orientação mas estar sempre atento aos baixios que, por força das correntes, se podem ter formado e não estão ainda cartografados…
A blogosfera não é uma quinta vedada, muito menos com arame farpado! É de todos!
Assim não nos esqueçamos que a Liberdade de cada um acaba onde começa a Liberdade dos outros.

2008/06/04

Em busca dum Diário perdido no tempo...



Em jeito de Diário Sintético
Em busca de Leiria e das suas árvores
Dispersamente…

Nos meus tempos de estudante do ensino secundário, logo no 2º ou 3º, em plena década de 50 do século passado, tive uma professora de português que, como avaliação duma prova minha de redacção, inscreveu a vermelho, no sentido longitudinal da folha, o seguinte: “Até parece um romance do século XVIII”. Na altura, esta observação da minha professora caiu-me em cima como uma bomba. Nem sei bem porquê. Eu, de facto, não escrevia nada bem, lia pouco e fiquei bastante azamboado.
Dava-se o caso de que eu tinha um colega, ainda me lembro do nome completo, João António Morais da Costa Pinto (nunca mais o vi, que será feito de ti, João?). Lembro-me que pertencias a famílias de cultura e bem colocadas na vida. O teu pai era oficial da Armada. Se bem me lembro, também andavas com a mesma ideia. Provavelmente seguiste pela Escola da Marinha e hoje já deverás estar reformado, quem sabe, como Almirante. E vê lá tu como é a vida. A minha família era pobre, mal havia dinheiro para nos mantermos a estudar no Secundário, quanto mais para maiores voos. In extremis acabei por ir para o Porto, para o Instituto. Era assim que lhe chamávamos, ao Instituto Comercial. Também havia o Industrial. A Universidade era um sonho irrealizável para a maior parte de nós.
Voltando à questão daquela boca (hoje diria, foleira e sem qualquer categoria pedagógica, gritada por uma professora incompetente, sem psicologia capaz de lidar com garotos em início de formação académica). Lembro-me que, depois daquela célebre aula, vínhamos a descer as escadas do lado masculino da Escola Emídio Navarro, em Viseu, conversámos sobre este tema, daquela frase que me ficou a martelar na cabeça, como se fosse um ferro em brasa. Tu, que eras um colega e amigo, bastante educado e muito calmo, só me dizias em jeito de conselho: tens que ler, ler muito. Só assim é que conseguirás escrever o que precisares e quando quiseres. O João António era, na maior parte das disciplinas, o melhor aluno. Que eu até nem era mau aluno, pelo contrário. Naquelas turmas de 30 e mais alunos, eu estava sempre entre os 3 primeiros. Isso para mim era um orgulho e fazia questão em manter-me sempre entre os melhores. Imaginam agora a minha frustração.
-
A minha reacção foi brutal, arrisco-me a dizê-lo. Logo que começaram as férias grandes, comecei a percorrer a via sacra do leitor devorador de livros de empréstimo. Nessa altura, havia as bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian. Estacionava de 15 em 15 dias, em Abravezes, que ficava a cerca de 1 km da minha casa, ali na Quinta da Isabelinha ou do Judeu. De cada vez que lá ia, trazia o máximo de livros possível; penso que eram uns 4 ou cinco. A verdade é que os lia de fio a pavio. A todos. Passei os três meses dessas férias a ler, não ia para lado nenhum. Arranjei um caderno para escrever o significado de todas as palavras que desconhecia. E se eram muitas! Lia o dicionário e escrevia para melhor aprender o sentido das palavras que me iam surgindo no decorrer das minhas leituras. Não deixava uma única palavra desconhecida para trás. Lembro-me que escrevi vários cadernos. Tenho muita pena de não os ter guardado até hoje.
-
No ano lectivo seguinte surgi na disciplina de Português, com ar decidido e convincente. Algumas das minhas redacções passaram a ser lidas em voz alta pela minha professora. Imaginem a minha vaidade e sentido do dever cumprido. Era preciso, pois vamos a isso. A verdade é que aqueles três meses de leitura intensiva constituíram um excelente estímulo e rampa de lançamento para o gosto pela leitura que, entretanto, adquiri. Até hoje, que já tenho a minha própria Biblioteca. E que até já escrevi um livro e participei em co-autoria noutro. Para além do gosto impenitente que tenho pela escrita, ao meu jeito, simples, sem floreados só para alindar. E que estou sempre disponível para escrever na imprensa. De borla. Sempre de borla. E, também muito importante, que já sou sexagenário!...
Uma das minhas prioridades: compatibilizar este gosto pela web com o amor que dedico à família e às flores e plantas em geral. E às árvores, as de Leiria em particular, aquelas que eu posso acompanhar no meu dia a dia.
Com o advento da Internet (gosto de me gabar de ter sido dos primeiros a entrar no mundo da comunicação digital) comecei com a transmissão digital via rádio nas bandas de amador, aí pelos anos 80, ainda no tempo das cassetes.
Hoje quem me tira a possibilidade de partilhar informação, seja em texto seja em fotografia ou até mesmo em vídeo tira-me uma grande parte do prazer de viver. Sem esquecer que também sou radioamador com o indicativo CT1CIR.
É assim que, actualmente, mantenho em plena actividade, vários blogues e sites. Tais como, por exemplo: http://dispersamente.blogspot.com/ , http://arvoresdeleiria.blogspot.com/ , http://dentrodetioleiria.blogspot.com/ , http://leiria.no.sapo.pt/ , http://diariodumjardim.blogspot.com/ .
-
Posso afirmar que a minha participação nos blogues me tem proporcionado maravilhosas ocasiões de descobrir novos ambientes, pessoas interessantíssimas, outras áreas do conhecimento, de me apaixonar pela botânica, de ser muito mais observador de tudo o que me rodeia e de partilhar essas minhas observações com toda a gente onde quer que esteja (o sortilégio da internet!…).
E é assim que vou continuar. Durante quanto mais tempo? Até já não atinar com o que ando a fazer ou a dizer?
Sendo assim só peço uma coisa às pessoas que me encontrarem aqui pela web. Alertem-me por favor quando sentirem que estou a entrar em desvario.

Será que já comecei a dispersar demais e a não dizer coisa com coisa?…
Agora que estava a ganhar balanço e as palavras começavam a brotar em torrente, sem rumo bem definido, a dispersarem-se por aqui e por ali, olhando em todas as direcções, ordeno-me: basta por ora. Até porque não te esqueças que tens muito trabalho profissional pela frente, urgente, pelo menos para todo este mês…
… (talvez continue a abrir a minha janela…afinal o homem é um ser eminentemente social )…

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2008/01/01

2008 - Tempo de Balanço?

O “abrupto” e os outros blogues

Este meu blogue tem funcionado, quase sem dar por isso, como um simples bloco de notas, no qual vou registando aquilo que me vai ocorrendo, observando e estudando, aguçado pela insaciável curiosidade - sempre que possível gravada em fotografia - e irrequietismo que me caracteriza. Sem grandes preocupações de esconder aquilo que me vai na alma, em determinados momentos da minha vida. Já se sabe que as experiências de vida por que cada um de nós passa, podem vir a ser de utilidade, nunca se sabe para quem e em que circunstâncias. E como não tenho nada a esconder, salvo um ou outro pecadito, que espero me seja perdoado na Hora do Juízo Final!...
Com as atenuantes que já estão registadas no meu cadastro, penso que só um juiz implacável e atordoado com dogmas e interpretações radicais da letra dos códigos que regem a nossa vida, é que me condenaria ao fogo do inferno!...
Acabei de ler um artigo de José Pacheco Pereira, do “Abrupto”. Confesso que tive alguma dificuldade em entender o alcance de algumas das suas intrincadas deambulações pela análise da actual situação da blogosfera. Como intelectual de referência, para além de político de renome e um dos grandes privilegiados no acesso à cultura, temos que admitir que as suas congeminações são de ter na devida conta.
De qualquer modo não apreciei por aí além algumas das suas tiradas, tais como:
- Os blogues não gostam de ser objecto de críticas e, como é obvio, têm uma alta noção de si próprios e estão tão cheios de autocomplacência e de elogios mútuos que consideram um anátema qualquer discurso que lhes pareça exterior e que os ponha em causa, a eles e às regras do jogo que estabeleceram.;
Não me parece que seja o caso da maior parte dos blogues, na medida em que não bloqueiam a entrada directa de comentários. O “abrupto”, esse não faculta esta ferramenta do blogue; somente a inserção condicionada do seu próprio autor.
-
…os blogues serão apenas mais uma câmara de ressonância da pobreza da nossa vida cívica.
Sabe, Snr. Dr., muitos de nós, que andamos pelos blogues, fazemo-lo como uma forma de intervenção na nossa vida cívica. Basta ler-nos com um mínimo de atenção e não com olhar desconfiado e superficial. Estes “coitadinhos” não são tão pobrezinhos culturais como isso, a necessitar de ir para a escola acabar os seus estudos, licenciaturas, mestrados, doutoramentos, professores catedráticos. Aqui, na blogosfera, também anda gente que não vive das Academias nem da Cultura e Política profissionais mas que, mesmo assim, despende muito do seu tempo livre, participando, com os seus blogues, na promoção da cultura, através de trabalhos de estudo e investigação particular, a suas expensas e que os disponibilizam publicamente sem qualquer contrapartida financeira. E há outra questão complementar que será importante relevar: os blogues estão a proporcionar excelentes motivações para que o próprio bloguista se mantenha actualizado, seja do ponto de vista científico, seja do ponto de vista da participação da vida da sociedade em geral, emitindo as suas opiniões, que melhor fora que certas pessoas/instituições decisórias as ouvissem com mais atenção e humildade.
Tenho tido os meus momentos de algum desânimo, ao mesmo tempo que vou assistidindo com frequência ao nascimento e morte de vários outros blogues. Como em tudo na vida temos que nos esforçar por levar avante os trabalhos e obras em que acreditamos.
Choca-me bastante ler com frequência o “abrupto” a desconsiderar os “outros blogues”, quase na generalidade, como se arrogasse a autoridade intelectual e mediática de nosso mentor, subalternizando e menosprezando a nossa inteligência e cultura.
É assim que, ao dealbar do ano III deste meu blogue “dispersamente” cá continuo.
Espero que este meu trabalho ou hobby, como lhe queiramos chamar, possa continuar a merecer a atenção dos que me vão descobrindo e possa também proporcionar eventuais pistas para posteriores trabalhos de maior fôlego.

Leiria, 1 de Janeiro de 2008
António A S Nunes
http://dispersamente.blogspot.com

2007/04/08

Estado actual da blogosfera


A blogosfera está a morrer ou a evoluir?

Esta é a pergunta que o "público" coloca à discussão, no seu Suplemento "Digital" de Sábado, passado dia 17.
Acrescenta:
Muitos bloggers desistiram, mas a blogosfera não parou - evoluiu.
E remete-nos para a página 8.

Todos nós, os bloguistas, gostamos que os nossos posts sejam comentados, o que é perfeitamente natural, até para podermos aquilatar do possível interesse que os temas e informações que colocamos na Net despertam a quem nos lê. É gratificante saber que conseguimos integrar um grupo de leitores, normalmente eles próprios, também bloguistas, que nos lêm e nos vão incentivando a continuar, porque demonstram que apreciam o trabalho que estamos a apresentar, na esmagadora maioria dos casos, por simples gosto de partilhar, por carolice, enfim.

Nesta perspectiva, os autores deste trabalho do "público", esforçam-se por enumerar uns quantos conselhos a seguir pelos "bloggers" (expressão que gostam de utillizar) que, por os considerar de interesse, aqui refiro em títulos, para o caso de não ter tido oportunidade de ler o jornal:

- Os nomes são importantes
- Regularidade é bom
- Seja um bom vizinho
- Faça amigos
- Não seja tímido
- Tags e bookmaking
- Lembre-se do RSS
- Amigo dos motores de busca

Por mim, digo e repito: a minha intervenção* na blogosfera durará o tempo que durar o meu interesse e entusiasmo nesta maneira de estar em sociedade. Uma coisa é certa. Pela minha experiência das andanças pela Internet, seja através de sites propriamente ditos, seja através de blogues, constato que, desde que tenhamos o devido respeito pelos outros, todo o manancial de informação que vai ficando na Rede é útil e será, em mais ou menos casos, quantos com os quais nós nem sequer sonhamos, aproveitado pelos navegantes da rede global, sejam estudantes, analistas, investigadores, escritores, jornalistas, sei lá que mais.

"Todo o trabalho é Útil e Digno desde que executado com Carinho, Talento e Consciência".
* Escrevi uma resenha das minhas memórias de internauta de mais de uma década...(aqui)