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2015/08/30

Leiria e a sua imprensa: Notícias de Colmeias




O meu amigo Joaquim Santos, fundador e diretor do mensário "Notícias das Colmeias" desafiou-me há dias para colaborar com este periódico e, depois de pensar na grande responsabilidade que iria assumir, decidi-me por aceitar. Tenho andado a rever notas e apontamentos que tenho vindo a publicar na Internet naquela minha emoção de me afirmar "Um Viseense tão Leiriense como os que o são". E a conclusão a que sou obrigado a chegar é que, de facto (escrevo segundo o AO90 mas não esta palavra «facto») talvez possa vir a ser interessante um dia destes me dispor a coligir uma coletânea de notas e apontamentos de Leiria dos primeiros 15 anos da era digital (1998-2015).
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Entretanto: (in viver http://viveremleiria.blogspot.pt/ )

Wednesday, December 14, 2005


A razão do título "VIVER em LEIRIA"

Há vários anos que detenho um site, http://leiria.no.sapo.pt a que, em alternativa, designo por http://viveremleiria.pt.vu e a que dei o título que vai encabeçar o presente blog. Estávamos em 2001 e eu começava a dar os meus primeiros passos na apresentação de páginas web, depois de o Bruno, meu filho, Emgenheiro de Informática, me ter dado umas dicas.
Entusiasmei-me depois de ter percebido como funcionava este mundo da Internet, a utilizar o Microsoft Font Page para desenhar as páginas, um programazinho de ftp (que passei, num instante, a perceber como funcionar e, de repente, percebi o funcionamento básico dos uploads e doanloads entre computadores à distância, a qualquer distância. Já tinha tido essa experiência, como simples utilizador de programas da transmissão de dados via rádio (Packet radio, como radioamador) desde os anos 80, mas sem perceber completamente como funcionava a forma de configurar essas ligações.
Comecei, então, a denominar esse site com o título "VIVER em LEIRIA". Acabei por me habituar e já há uns tempos que ando com ideias de escrever um livro, um dia, sobre Leiria, assim no género do que lancei, este ano, acerca da freguesia da Barreira, mais precisamente "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira-Leiria", no Salão Paroquial da Paróquia do SS Salvador (Barreira). A edição foi da responsabilidade da Junta de freguesia da altura e a Editora que tratou da paginação e design foi a "Folheto - Edição & Design".
São 18h40 do dia 14 de Dezembro de 2005.
Vou até Leiria - cidade já que estou a acabar o meu dia de trabalho na Boa Vista.

2014/06/11

Presente do indicativo do verbo parar; no Novo Acordo Ortográfico


2013/06/02

As peras já aí vêm...


Aqui no Centro Oeste de Portugal, as peras estão nesta fase da sua maturação.

Sim, escreve-se pera, sem acento, segundo o acordo ortográfico de 1990, em fase de transição...até 2015.
Mas já andamos muitos a usá-lo.

Também anda por aí uma grande celeuma levantada pelos filólogos ortodoxos! ...

@as-nunes

2013/05/04

Para quê tantos acordos ortográficos?


Tenho passado o meu tempo a debruçar-me sobre documentos, livros e revistas, escritos desde os fins do século XIX e a atualidade.

A ideia é escrever um livro em que vai haver interesse em reproduzir textos em verso escritos segundo as normas dos vários acordos ortográficos.

Ora, como se sabe, os ditos acordos ortográficos entre Portugal e o Brasil e, mais recentemente, entre os vários países de língua oficial portuguesa, são mais que muitos, ao longo dos últimos cem anos...

A questão concreta. Será útil manter a ortografia usada nos anos 30, antes e depois do acordo de 1931, no que respeita a reproduzir um poema?

Ando com este dilema. Os motivos, para mim, neste caso concreto, são mais sentimentais que filológicos! 

Mas eu também não serei a pessoa mais indicada para me pronunciar com propriedade plena sobre tão candente questão!  

Alás, no que respeita ao atual Acordo Ortográfico, ainda mantenho a dúvida. Que fazer? Como deverei escrever o livro que está já na sua fase de revisão? Uso ou não uso o Novo Acordo?

Estou a pensar em que um livro não é para usar e deitar fora, como se fosse um jornal diário!...
................

Leia-se o 3º comentário nesta entrada.


2012/05/13

Maio das papoilas, da Vida!...


Nos campos do lis, já na freguesia da Barosa - Leiria, há dias, as papoilas a pintalgarem a paisagem...
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Estou a ler um livro "António Nobre (Seu génio e sua obra)" ed. de 21 de dezembro de 1923, da autoria do Visconde de Villa-Mourã, comprado hoje mesmo (ontem) na feira das velharias em Leiria.
Gosto de me embrenhar em alfarrábios, aparentemente votados ao ostracismo, à espera que alguém repare neles e se interesse em lhes dar guarida condigna.
A páginas 83 li e retive:

"É um erro suppor que nós amamos a Vida. A Vida é que nos ama. Como é ella que nos attrae pelo muito que nos quer. Ai daqueles a quem a Vida desampara!"

Pois, e então?, o que é que a fotografia transformada em tela tem a ver com o que acabei por aqui deixar escrito? Tudo!, a Vida! 
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A minha ideia original era falar de Manuel Alegre e do meu neto Guilherme: ambos fizeram anos ontem, dia 12 de Maio.
Parabéns, Guilherme, são 14 anos de Vida! Que faças muitos mais, com alegria de viver, isso será bastante, de certeza absoluta.

Quanto a Manuel Alegre aconselho vivamente a leitura dos poemas "Nada está escrito", ed.2012, D. Quixote. 
Como este, por exemplo:

Aquele que se perdeu
aquele que se perdeu guiado por uma estrela
que se perdeu no seu caminho
ou dentro de si mesmo
aquele que se perdeu em busca da palavra
ou talvez do destino e do sentido
ou apenas
do reflexo mágico do ritmo e da revelação
aquele que se perdeu e já não sabe como recuperar
a pulsação e o instinto
não mais que o breve instante de um lampejo
algo como a visão de uma visão
imagem reflectida sobre a s águas
ou talvez sobre a página
por onde agora vai
aquele que se perdeu.

ps.: já repararam nas diferentes ortografias do português conforme a época?

3h55m - talvez possa ser a razão...


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13h45
Voltei aos livros de alfarrabista: "O paiz das uvas", Fialho d´Almeida, Liv. Clássica, 1936 - 8ª Edição:
pp 8 encontrei uma referência curiosa ao arbusto pilriteiro.
Escreve Fialho d´Almeida:


Conhecem talvez o pilriteiro? É um arbusto dos valados, peculiar ás regiões montanhosas do Alemtejo, que se defende com os espinhos de que se arma, e não gosta de habitar jardins. Transplantado, não produz flôr. Tem uma folhagem pequena, curta, verde retincto, mui recortada nos bordos, e agora na primavera, esbracejando sobre as barreiras, tolda os pégos com caramancheis d´uma vaporidade incomparável. A sua flôr é o que ha de mais mimoso, mais pequenino, mais aereo: uma joiasinha coquette , que antes dirieis insecto, pela vivacidade e esbelteza da figura. Qualquer ramito conta por milhares as florações, e dá em pleno paiz do sol a fresca sensação d´uma neve cahida em flocos, sobre cada proeminencia de haste.
(...)
... eu pensei n´esta esquecida floração do pilriteiro, que não figura nos albuns, nem inspira os desenhistas, e todavia resume na sua pureza, o que de mais bello possa haver, como motivo ornamental, para a illustração de livros e jornaes!"


nb.: encontra várias referências neste blogue ao "pilriteiro", neste link (aqui) e (aqui)http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/pilriteiro

@as-nunes 

2012/02/12

Porque amanhã é 13 de Fevereiro!...


Se eu morasse aqui nesta povoação, ali mesmo ao lado do santuário de Fátima, se calhar nem comprava relógio de pulso. Claro, teria que passar o meu tempo por ali perto, aliás bancos públicos para repousar e local etéreo para dormitar sobre o que o pensamento discorre continuamente, qual marioneta comandada por um fio impercetível,  é o que mais há naquelas redondezas.

Ora então vamos ao que me trouxe aqui, agora, muito prosaicamente, que já tenho o cérebro cansado de tanto pensar, vejam lá que até já faço parte de um clube dos pensadores, cujo blogue frequento com assiduidade, mas matamo-nos a apregoar as maleitas deste mundo e do nosso país, e a vida, traiçoeira, sádica, demoníaca, dinheiro como objetivo máximo, continua na mesma. 
O Homem não tem emenda. Será que algum dia conseguirá mudar de rumo, tornar a vida mais fácil para todos, promovendo uma vida efetivamente comunitária?

Então:

O Sol, que até abunda neste país extremo Oeste da Europa, proporciona um dos melhores e mais eficazes relógios do planeta. Esta fotografia foi tirada eram para aí umas x horas - y minutos, seguia eu de carro, parei e virei-me para Nascente.

Dado que estamos em meados de Fevereiro, mais minuto menos minuto, que horas seriam?
Eu cá tenho uma referência importante e, portanto, até nem tinha grande dificuldade em precisar a hora local exata, mas deixo-vos aqui este desafio.

Que horas seriam quando eu, sempre aluado a ver imagens encaixilhadas, me decidi a tirar mais uma das milhares de fotografias que já tenho no meu currículo de eterno amador, fotografia de ocasião do que me vai ocorrendo?...

E esta hem? 
Olha como o Fernando Peça também veio à baila!...
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Daqui a umas horas farei xx anos, diz que nasci em 1947, portanto... 
Sexagenário oficialmente assumido, que remédio!
O Tempo bem pergunta ao tempo quanto tempo o Tempo tem, mas o tempo não tem resposta, limita-se a prosseguir a sua marcha, indiferente, qual sombra a acompanhar as evoluções do Sol, sem apelo nem agravo!...
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nota:
Continuo a arriscar-me a escrever segundo o Novo Acordo Ortográfico 
(penso eu que sei algumas regras básicas, que as de mais pormenor ainda não as assimilei, nem sei mesmo se as mais elementares já as consigo usar com rigor; é que estou mesmo sem pachorra nenhuma para ler com olhos atentos os livros que comprei sobre a matéria. E os filólogos, Deus meu, quem os atura, com carradas de razão para se insurgirem contra este "atentado à Língua Portuguesa"?...)

Afinal alguém me sabe dizer se o tão propalado (des)Acordo Ortográfico sempre vai avante ou não?!...

2012/01/10

Miguel Torga, as Elites, o Povo e a Electricidade...e o Luar


Uma queimada nas Cortes... do lado de cá  esta minha objetiva não deixa escapar nada.
A REN e as suas linhas colossais de alta tensão de transporte de energia elétrica e a EDP, mais ao lado, com as torres eólicas a poluírem todas as linhas de horizonte montanhoso.


Miguel Torga, no seu Diário:


Coimbra, 10 de Janeiro de 1947 – A moda agora é carregar nos intelectuais. São eles os causadores de todas as nossas desgraças. São eles que traem, que esquecem as realidades, que se fecham na sua torre de marfim. Torre de marfim intelectual na terra de Gil Vicente, de Camões, de Garrett, de Herculano, de Antero, de Oliveira Martins, de Junqueiro, de Basílio Teles!
Torre de marfim intelectual na pátria onde os três grandes acontecimentos da sua história, os descobrimentos, a revolução liberal e a República, foram feitos na perfeita comunhão do povo e das elites!
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E agora, Torga?...

Muito gostaria eu de ler o teu Diário de hoje, 10 de Janeiro de 2012…

As voltas que o mundo dá.

As elites a decidirem do destino do povo, completamente ao contrário daquilo que lhe prometem quando assumem as rédeas do poder com os seus votos baseados em discursos enganosos, melosos, beijinhos e abraços nas arruadas de bandeirinhas, bombos e gaitadas, sorrisos, falinhas mansas, cheios de sofismas…

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A Lua cheia a iniciar o seu caminho pela noite fora, ainda ao alcance dos fios condutores de eletricidade, agora cada vez mais cara, uma verba a ficar pesadona, e de que maneira, nos orçamentos das empresas em geral e das famílias, em particular.

Hoje começou a ser lançada uma campanha de parceria entre o Continente e a EDP

Já toparam o esquema?

A EDP (28 conselheiros de gestão, entre os quais o nosso afamado repórter fotográfico de telemóvel, Dr. Catroga, os Chineses Chi... etc(*)) precisam de correr com os Espanhóis ,que já estão a fazer sombra de mais, o Continente angaria mais clientela dando uns pontos extra em cartão (em função do  nosso consumo de eletricidade)  e lá vamos nós, que até estamos necessitados de aproveitar todas as migalhas, a engrossar o carreiro para o Shopping.

Assim se matam dois coelhos com uma cajadada!
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 (*) Celeste Cardona/CDS, também...
(foto retirada do blogue reflexosnexos)

ps.:

Continuo em testes a ver se vou ou não usar o Novo Acordo Ortográfico. Parece que as opiniões são mais de 80% no sentido de que não se use.
@asnunes

2011/12/23

Natal em Portugal... 2011

Em Leiria, algures numa rua do centro (não, não é na chamada Zona Histórica, ainda que seja no centro) o Pai Natal, a reflectir sobre se devia seguir viagem a voar com um saco às costas e entrando pelas chaminés das casas, se via satélite, ou mesmo via antena tradicional 
(ponham-se a pau que a TDT é já para o princípio de 2012, há que comprar o aparelhozinho que transforma o sinal digital terrestre de televisão para se poderem ver os canais do pacote da TV não paga) 
{não paga?! então e os 6 Euros de taxa não é pagamento? a propósito, porque é que os assinantes de TV da Meo/PT, da Zon e outros que tais, paga e bem paga, também pagam essa taxa, que até está bem dissimulada na conta da Luz/EDP? Já sei que me vão dizer que é por causa da Televisão e da Rádio Públicas; pois, mas os impostos que pagamos não é para o Estado proporcionar serviços públicos aos seus cidadãos? ou é para desbaratar a pagar honorários e avenças chorudas a uns quantos?)}
Quezílias à parte. 
É Natal.
Este presépio é todo bolo.
Sim, bolo, para se comer.
Aliás, já foi comido.
E que bem soube às crianças duma escola aqui de Leiria.

A receita pode ser pedida à Zaida, que ela é que o concebeu nas suas várias facetas: design, confecção culinária e entrega ao "domicílio".

Que passem um Bom Natal, queridos/as amigos/as e companheiros/as de jornada bloguística, ao menos na expectativa de melhores dias, não para já, temos que ter paciência e ir furando o cinto até onde for possível...
Talvez lá para 2013...ou será 2015?!...

É que já ouvi da boca do Primeiro Ministro as duas versões!...
Só nos resta estar atentos aos acontecimentos e, se for o caso, fazer valer a razão da nossa opinião! 
Não podemos é baixar os braços!... 
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ps: 
cá continuo nesta indecisão:
AO, sim?
AO, não?
Talvez sim, talvez não. Para já.

2011/12/19

Largo da Sé, Rua da Vitória, Leiria - Sweet Dreams


Um dia destes, 
no Largo da Sé, 
em Leiria,
chovia, 
ouvia-se
Eddie Vedder
e o seu Ukulele.
-
Em tempo - dia 20:
Este meu blogue continua um grande companheiro. 

(A minha filha Inês... (depois conto)...).

Cá vai servindo para me manter em ação, em contacto com os meus amigos que por aqui vou encontrando, aturando as minhas notas dispersas, muitas vezes bastante dispersivas... experimentalistas, também (não só as palavras, todo o manancial de inovações multi-media (ou será que devia escrever multimedia?))...
-
Ah,  e que dizer do Novo Acordo Ortográfico? Já comecei a ensaiar escrever em conformidade. Mas ainda ando um pouco confuso. Olho para as palavras que me vão saindo do teclado e não as reconheço. 
Mas que grande desassossego!

(Aguardo com alguma ansiedade...notícias do Hospital...14h...)
...
21h
Correu tudo  bem. A Inês, minha filha, já está em recuperação. Esperemos que depois de amanhã já esteja em casa, ao pé da família, depois de lhe ter sido extraído o apêndice, por via das dúvidas.
@asnunes

2011/07/28

Aprender a usar a nova ortografia

Fragmento da capa do livro "Saber usar a nova ortografia" de Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, da Ed. Objectiva - julho 2011

Finalmente decidi-me a estudar com algum método e rigor o Novo acordo ortográfico. Até porque vai mesmo entrar em vigor, em documentos oficiais. Penso que no Diário da República, a redacção usada a partir de Janeiro de 2012 já será a que resulta deste acordo. 
Vai daí, comprámos, cá em casa, dois livros que nos possam ajudar a aprender, duma forma prática, mas rigorosa, a correcta grafia da língua portuguesa, como resultado da aplicação do Acordo de 1990.

Para começar:


A base de legitimação do trabalho de Edite Estrela (Saber usar a nova ortografia) é o VOP, Vocabulário Ortográfico do Português, do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), considerado pelas instâncias competentes como vocabulário oficial da língua portuguesa.


As nossas dúvidas são mais que muitas. Nesta fase, em  que alguns de nós, escritores publicados inclusive, já garantiram a pés juntos que não vão usar o novo acordo, torna-se imperioso fazer uma opção. Ou usamos o dito Acordo ou não. No entanto, se concordamos em que o devemos usar nas variadas circunstâncias da vida quotidiana então teremos que conhecer com a maior precisão possível quais são as normas que encorpam esse novo acordo ortográfico.

Por mim, depois de muitas hesitações, já fiz a minha opção. Vou usar (tentar) a norma ortográfica resultante da aplicação do acordo de 1990. E, com isto tudo, já estamos em meados de 2011.

Penso que seja de toda a vantagem começar a inserir-se uma nota a referir que se usa o novo acordo ortográfico, no final ou no início de cada texto, particularmente os que os vamos tornando públicos, por qualquer via, nomeadamente por esta nossa via dos blogues.
E na nossa correspondência, como fazer?

É que me parece que vai demorar bastante tempo até que a maior parte de nós faça uma opção definitiva. O que venho observando é que já há quem o faça. A imprensa por exemplo, melhor dizendo, alguns colaboradores dos jornais e revistas.

Não vai ser tarefa fácil, esta da mudança da norma ortográfica da língua portuguesa!...

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2008/09/30

Divulgue-se o Acordo Ortográfico!

29 Set 2008 - O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, assina hoje, no Rio de Janeiro, o decreto para promulgação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Em declarações à Lusa, à margem do colóquio Machado de Assis, que começou hoje na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, Lauro Moreira explicou que a data escolhida é simbólica, coincidindo com o aniversário da morte de Joaquim Maria Machado de Assis, que considera um dos escritores brasileiros mais "universais".
"O Presidente Lula da Silva aproveitou a comemoração do centenário da morte de Machado de Assis para assinar o decreto naquela que é a casa de Assis (a Academia Brasileira de Letras), fundada por ele", disse o embaixador.
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De notar:
¨ Que da biografia oficial de Machado de Assis consta que o mais representativo escritor brasileiro morreu a 29 de Setembro de 1908;
¨Que nós, aqui em Portugal, ainda andamos feitos puritanos a subscrever abaixo-assinados(*), ainda há e heverá vultos intelectuais de peso que não se estão a acomodar ao Acordo Ortográfico da Língua Lusófona. Há escritores a ameaçar continuar a escrever como se não houvesse Acordo Ortográfico e as Editoras andam em grande alvoroço, indecisas...
Afinal queremos que o Português seja uma língua falada e escrita em todo o Mundo ou não? Se continuamos nesta pose qualquer dia ficam os Portugueses a falar uma Língua morta (quem sabe se não voltamos ao latim. Então é que "hoc opus hic labor est").
Tenho que confessar que, talvez por uma questão de nacionalismo saloio, andei indeciso em assumir uma posição a favor ou contra. Temos que nos decidir: ou sim ou não, nem que para isso seja necessário ir a referendo nacional. De qualquer modo, o Acordo já está aprovado oficialmente. Só não sabemos quando é que entrará em vigor de facto (ou de fato?!) em Portugal!...
Sem dúvida que fomos nós, os Portugueses, que demos novos mundos ao Mundo! Através da nossa vocação marítima, mercantilista e religiosa, afoitámo-nos por todos os Mares nunca dantes navegados e colocámos no Mapa-Mundi novas terras que a Europa não sonhava que existiriam.
Sofremos e fizémos sofrer muitos povos para que que Fernando Pessoa pudesse escrever em jeito sebastiânico, no seu poema, Mar Português: Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! ...
De qualquer modo, esse Passado que não podemos nem queremos apagar, porque faz parte da nossa História, não nos pode cegar a ponto de não querermos ver a realidade dos tempos modernos.
Somos muitos milhões a falar português, mas estamos dispersos por todo o Planeta. Há que fazermos concessões uns aos outros para que este sentimento, que já é muito forte e mais será, de Lusofonia, não esmoreça. Será esse sentimento, moldado pelo sofrimento, pelo convívio e pela força indomável do Tempo, que vai alavancar, inevitavelmente, O ACORDO ORTOGRÁFICO.
(*)
Aproveito, revoltado comigo mesmo, para pedir desculpas a quem, tempos atrás, na minha indecisão, eu prometi assinar um desses abaixo-assinados. Hoje não o faria. E não tenho vergonha nenhuma de dizer que não me arrependo de ter andado entre o sim e o não. E de hoje estar a dar o dito por não dito.

2008/04/13

Acordo Ortográfico


Vemos o Prof. Dr. António Gordo no decorrer da sua interessantíssima exposição...

A exposição foi identificada como:

A língua Portuguesa; como defendê-la hoje?; Acordo ortográfico.

Seria interessante que os amigos que por aqui pousem o olhar se fossem manifestando...Tenho que admitir que fiquei muito impressionado com a argumentação a favor da ratificação urgente deste Acordo!...

De qualquer modo, depois de uma conversa com uma professora doutorada da Faculdade de Letras de Coimbra, tomei conhecimento dum texto da Dra. Carmen Gouveia, especialista em Linguística pela mesma Universidade, que expõe, duma forma convicta, muitos e variados argumentos contra o Acordo Ortográfico, em vias de ser ratificado por Portugal. Pode-se ler esse texto aqui.

Como se sabe, tem havido muitas reticências para a ratificação deste acordo, já assinado pelos Governos de vários países Lusófonos, em 1994. As opiniões continuam muito contraditórias, apesar do actual Governo garantir que Portugal vai ratificar o muito badalado Acordo Ortográfico, em breve. Ainda no decorrer deste ano, inicialmente até se falava que poderia ser em Janeiro próximo passado.

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O Elismo está em júbilo.
O Estado Brasileiro institui o Dia Nacional da Língua PortuguesaO Elismo está em júbilo. Acaba de ser sansionada a Leinúmero 11.310, de 12 de junho de 2006, que institui em todo oterritório nacional brasileiro, o DIA NACIONAL DA LÍNGUA PORTUGUESA,a ser comemorado anualmente no dia 5 de novembro. Esta medida legalvem contribuir na promoção e no respeito à nossa língua, símbolomaior da Lusofonia, no qual estão integrados os oito países de línguaportuguesas e todas as comunidades lusófonas do mundo. O Elos Clubedo Rio de Janeiro associa-se às manifestações de louvor pelaimportante iniciativa.

(Transcrição dum "post" colcocado do blogue do Elos Clube de Nitéroi (Brasil)

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2008/04/11

CONVITE - Exposição Escultura e Pintura "Miguel Torga"; Acordo Ortográfico


O Elos Clube de Leiria tem o prazer de convidar V. Ex.ª e família para a inauguração da

............Exposição de Escultura e Pintura "Miguel Torga"

a ter lugar na Galeria do Marcelo, na Rua João Cabral (junto ao Tribunal), em Leiria, no próximo dia 12 de Abril de 2008, pelas 15:30 horas.

Esta exposição é relativa ao concurso de Artes promovido pelo Elos Clube de Leiria. Nesta sessão serão apresentadas as obras vencedoras.

Após a inauguração da respectiva exposição, o Elos Clube de Leiria apresenta uma nova actividade, pelas 17 horas, no Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes, na Av.ª 25 de Abril, Lote 12, r/ch D (em frente ao IPJ):

Lusofonia ao Sábado

O convidado deste primeiro encontro será o Doutor António Gordo: Bacharelato em Filologia Românica, Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas / Estudos Portugueses e Franceses, Mestrado em Literatura Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com dissertação sobre Vergílio Ferreira e Doutoramento em Línguas e Literaturas Modernas, especialidade de Literatura Portuguesa.

Neste encontro todos os presentes terão a oportunidade de desenvolver algumas ideias sobre a Língua Portuguesa e o tão questionado Acordo Ortográfico.

Elos Clube de Leiria