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2017/03/28

António Nunes é homenageado pelo "Jornal Sem Fronteiras" e pela "ACLAL"



Seguindo este link tem-se acesso a vários artigos de reportagem acerca da estada da «Caravana Sem Fronteiras» a que já me referi em posts anteriores.
De entre esses artigos permito-me realçar os que reproduzo a seguir, com a permissão tácita do «Jornal Sem Fronteiras»:
"António Nunes ‘um Viseense tão Leiriense como os que o são’ recebe homenagens das mãos de Dyandreia Portugal, do Jornal Sem Fronteiras, e do Presidente da ACLAL – Academia Lusófona de Artes e Letras, Dr. Arménio Vasconcelos, ao lado de Gonçalo Lopes, Vereador da Câmera Municipal de Leiria.
A confraternização se fez no aconchegante Mimo – Museu da Imagem em Movimento.
António, economista (pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra) e contabilista (pelo Instituto Comercial do Porto), além de ser fotógrafo de primeira, está firme na webdesde os  sites no servidor leirianet.pt (1998), até a atualidade, no http://dispersamente.blogspot.com, além de participar de dezenas de blogs.
Homenagem merecida! Parabéns, António! " (26mar2017) 
Betty SilbersteinEscritora, revisora, tradutora. Conselheira da REBRA (Rede Brasileira de Escritoras), Diretora Cultural da OBME (Organização Brasileira das Mulheres Empresárias), Membro de várias Academias e do Conselho Fiscal da SUPERECO.
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O troféu que me foi atribuído em cerimónia no MiMO em Leiria conforme notícia acima.
Espero deixar aqui, também, os diplomas que a ACLAL e o «Jornal Sem Fronteiras» me outorgaram.

2015/01/26

RUI PATO e Francisco Fanhais em Leiria vs problemas de Censura na atualidade...

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(Vídeo produzido pelo autor do presente Post no dia 24 de Janeiro de 2015, no decorrer da Tertúlia no MiMO em Leiria)

Estive presente na Tertúlia no MiMO, junto ao Castelo de Leiria, em que esteve presente RUI PATO numa altura em que a Administração do «Facebook» fechou a sua conta, por motivos desconhecidos.
Pode-se acompanhar uma página de apoio a Rui Pato aqui https://www.facebook.com/pages/APOIO-A-RUI-PATO/380708555437003?pnref=story

"... em 1962, já só a guitarra acústica de Rui Pato se ouvia ao lado da voz de José Afonso, e assim continuaria a ser até 1968. ..." p. 19 do livro de João Carlos Callixto «CANTA, AMIGO, CANTA - NOVA CANÇÃO PORTUGUESA (1960-1974) . Ed. Âncora - 2014 . Por alturas da CENSURA do Facebook de RUI PATO...
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Também gravei mais este vídeo. A qualidade de produção e do operador de câmara é a de um amador. Mas penso que vale a pena divulgar...



Francisco Fanhais a cantar "Canção de Embalar" (José Afonso). Rui Pato à guitarra.
João Callixto é o autor do livro acima referido.

em edição... ainda (27jan2015)


Gosto · Responder · 9 · 24/1 às 1:10

Jose Leitao Pesquisando....Blogues..... Antes de tudo e de mais, o Rui Pato foi meu companheiro de brincadeiras de infância no Bairro S. José, em Coimbra, futuro Bairro Marechal Carmona, actual Bairro Norton de Matos, no Calhabé.

Por causa dele, cheguei a partir a cabeça do meu irmão mais velho à pedrada.

Rui de Melo Rocha Pato nasceu em Coimbra, no dia 04 de Junho de 1946, filho do jornalista-fotógrafo Rocha Pato, chefe da delegação de Coimbra de "O Primeiro de Janeiro" e, mais tarde, do "Diário Popular".

Pertence à "geração de viragem" da "canção de Coimbra", tendo sido o acompanhante à viola de José Afonso, por escolha deste, na primeira fase da sua carreira na balada, de 1962 a 1969.

Rui Pato tinha apenas 16 anos quando acompanhou José Afonso em "Menino de Oiro", "Tenho Barcos, Tenho Remos", "No Lago Do Breu" e "Senhor Poeta", em 1962.

A dupla com José Afonso foi interrompida pela PIDE em 1970 quando a polícia política impediu que Rui Pato seguisse para Londres para gravar "Traz Outro Amigo Também", na sequência da crise académica de 69.

(Em vão o esperei em Março desse ano em Londres. Em sua substituição foi oBóris, Carlos Correia - nota do signatário).

Rui Pato conheceu José Afonso através do Pai, que era amigo de Zeca. Rocha Pato doou a sua correspondência com Zeca ao Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra.

Numa ida a Coimbra, no início da década de 60, José Afonso mostrou aos amigos um outro tipo de música, sem o "espartilho da guitarra de Coimbra".

Tratava-se de uma grande liberdade rítmica, que necessitava apenas de uns leves acordes de viola para sublinhar o poema que era o mais importante da canção. Coube a Rui Pato executar esses leves acordes de viola.

Mas Rui Pato não se limitou, exclusivamente, a acompanhar José Afonso. Entre 1960 e 1971 foi também um dos principais acompanhantes de Adriano Correia de Oliveira.

Reputado pneumologista, Rui Pato é hoje presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Coimbra, EPE.

Este ano, surpreendeu os amigos em confraternização na Praia de Miracom uma vibrante interpretação à viola de "Apache", um clássico dos Shadows.

Foi-lhe então perguntado se, à margem de José Afonso, alguma vez espreitou o ié-ié e a guitarra eléctrica, ao que respondeu que chegou a fazer parte de um conjunto, os Beatnicks, que fazia o tradicional percurso dos bailes de estudantes.

Mais recentemente, Rui Pato confessou que já não tem guitarras eléctricas:

Embora já tenha passado na adolescência por outros tipos de guitarras, actualmente não tenho nenhuma eléctrica, nem tão pouco uma acústica. Só tenho guitarras clássicas. Aqui convém esclarecer que a guitarra de Coimbra, a de fado, assim como a guitarra de Lisboa, não têm nada a ver com a guitarra de que estamos a falar.

Estamos a falar de "violas", ou seja, guitarras clássicas. Neste aspecto, uma guitarra clássica só tem alguma categoria se fôr fabricada por especialistas (lutiers), com madeiras raras que estiveram em estufa a secar mais de uma dezena de anos .

Os grandes mestres da sua fabricação são espanhóis (Ramirez, Rubio, etc) , mas existem alguns grandes fabricantes na América do Sul, incluindo o Brasil, onde há fabricantes excepcionais (Di Giorgio).

Claro que existem fabricantes industriais de boas guitarras feitas em série, muito mais baratas, mas... não têm nada a ver...

Tenho actualmente três guitarras (violas): uma Odemira, da fábrica Luso-Espanhola, fabricada em 1967, uma do Luís Filipe Roxo, fabricada em 1980, e uma (a melhor de todas), de um fabricante de Braga , o Jorge Ulisses, feita em 1999.

Quando fôr rico, quero ter uma Ramirez, do modelo topo de gama!

PS - Há precisamente 10 anos - 29 de Setembro de 1998 - recebi uma missiva de Rui Pato, onde referia a nossa amizade de calções nas praças da nossa infância.


Colaboração de Luís Pinheiro de Almeida

2012/12/08

Memórias de Leiria do século XX, em palavras, em desenhos e esboços e em fotografias. Milhares e milhares de fotografias.



Hoje à tarde voltei a subir na direção do Castelo de Leiria. Fiz o percurso de carro e até consegui estacionar, no largo do edifício da PSP, ali mesmo ao lado do MiMO. Fui assistir a uma sessão de lançamento dum livro e da abertura duma exposição de fotografias do snr. José da Silva Fabião, talvez o fotógrafo profissional de Leiria, de mais nomeada,  durante mais de três décadas do século XX. Ainda é vivo, tem 90 e poucos anos. Consegui trocar umas palavrinhas com ele, grande amigo que foi do meu sogro, José Teles Paiva, muito privei com ele e os filhos (igualmente exímios fotógrafos).

A apresentação do livro foi muito bem conseguida, pela qualidade e brilho dos oradores, com um senão. A assistência não teve acesso ao livro! 


- Não há livros para o público?! 


Interrogámo-nos, uns quantos, se calhar todos teríamos levado um livro, dado o tema tratado ser de extremo interesse para os leirienses, acumulado ao facto de o livro ter resultado da transcrição dum manuscrito que nos foi deixado por Raul Faustino de Sousa

Raul de Sousa nasceu em 1905 na Marinha Grande mas a sua ligação à cidade de Leiria foi muito intensa, a tal ponto que as suas "Memórias", agora sob a forma de livro, diz que constituem um documento invulgar, pelas inúmeras pessoas e locais que conheceu.

Pois é. O livro não estava disponível para o público. Apesar de o termos visto, à distância das mãos de alguns dos presentes (amigos e familiares, presumo), fomos surpreendidos pelo facto de não o podermos comprar, no momento do seu lançamento. Se bem percebi, um dos patrocinadores da edição reservou para si a sua posse e distribuição posterior. Não percebi esta insensibilidade. Muito sinceramente.


Bem, mas voltemos à justificação da escolha das fotos acima.

Vinha eu de regresso da sessão, nas instalações fabulosas do MiMO (Museu da imagem em movimento), lá em cima, ao lado da igreja de S. Pedro, vai daí olhei para poente e lá estava aquele fabuloso contraste de cores do pôr do sol. Mais abaixo, já no caminho para a Sé de Leiria, deparei com aquela perspetiva da rua, da tília tomentosa do adro da Sé, e das suas folhas amarelecidas pelo outono (naturalmente alouradas). Nesta altura do ano já aquela famosa e centenária tília está na fase final do despir de parte do seu hábito. 
Quer dizer, está a ficar quase nua...

E pronto. 

Vou preparar um registo mais pormenorizado sobre a exposição dos materiais do estúdio e das fotografias que, ao longo da sua vida, o snr. Fabião foi acumulando e que acabou por se transformar num extraordinário espólio que doou ao Arquivo Distrital de Leiria.

Claro que também terei muito gosto - aliás fazia questão nisso - em divulgar o mais que me for possível o livro acima referido. 

@as-nunes