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2014/01/28

Albano Martins - as acácias floridas

Vento Noroeste forte, dizem os meteorologistas... aqui nota-se.

O poeta escreve
A natureza descreve...


Eis que as acácias aí estão, novamente, em todo o seu fulgor.


Chegar pé ante pé: não despertar
as acácias floridas.

Albano Martins
PROPOSIÇÕES IMPERATIVAS

@as-nunes

2012/02/29

Gracias a la vida



Em complemento da entrada anterior, como prometido...

Música:
Violeta Parra
Gracias a la vida


@as-nunes

Porque não, vamos lá para o telhado?!...

 A Ema como que a desafiar-me; sabes há quantos anos é que montaste as antenas da tua estação de rádio, no telhado? Pois, já lá vão 20 anos; pouca manutenção tens feito e, lembra-te, estás a ficar velho!

Hoje decidi-me, aproveitei o ensejo duma ida ao sótão com o Snr. Marques, eletricista de alto gabarito, ex-colega de Ensino na antiga Escola Industrial de Leiria, 1966/7/8, levei a caixa das ferramentas, não me esqueci de levar as duas máquina fotográficas, pisguei-me pela janela de sótão, e lá passei uma grande parte do dia, em trabalhos de manutenção de antenas, cabos de transmissão, uma telha partida pela equipa ao serviço da PT, que lá tinha andado a montar a TDT (só dei por essa falha porque me deu para ir ao telhado, não me disseram nada quando a partiram e deram o trabalho por terminado).
E fotografei belas vistas panorâmicas sobre a encosta da Barreira/Carvalhinha/Quinta do Cabreiro, vale do Lis, encosta da Sra. do Monte, Cortes, eu sei lá, uma assombração, todas aquelas vistas panorâmicas fabulosas que eu não me canso de fotografar; como diria Assis Pacheco, um pasmado sem cura!
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Um dia no telhado...

Sou radioamador há 30 anos…
Gosto de fotografia,
desde sempre...
Gosto de ir ao telhado
Nas asas da fantasia.

Deixem-me pasmar o horizonte...
Já não tenho 30 anos, nem 50...
Mas o poder tocar o próprio éter
Mesmo aos 65 anos de vida
É uma grande emoção!...
Sempre foi!...

Viva a Vida!...

Se a alma existe
Eu quero ficar
Nas ondas da rádio
A olhar, a falar...

Com quem quer que seja
Onde quer que esteja!...

António Nunes
CT1CIR
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também tenho um filme para mostrar, vamos lá a ver se não se perde nas asas etéreas das ondas hertzianas!...
@as-nunes

2012/02/17

Leiria - Fátima pela EN 356; o IC9, mimosas, Reguengo do Fetal, cruzeiro

 Ao entrar na povoação de Reguengo do Fetal, abrandei e captei esta perspectiva estonteante, uma acácia mimosa em todo o seu esplendor, ao fundo uma das muitas torres eólicas plantadas no cimo do montes sobranceiros à povoação, integrantes do conjunto da Serra d´Aire e Candeeiros.
 O viaduto do IC9 a sobrevoar o Vale do Freixo, pouco antes de se chegar a Reguengo do Fetal. Perspectiva desde a subida íngreme, encosta acima, até se chegar à Cruz Quebrada. Olha-se para poente, a vista é de uma amplidão de 180 graus, simplesmente celestial.
 Do mesmo local da foto anterior pode admirar-se o casario entrelaçado no verde dos campos e da floresta, do Reguengo do Fetal. 
Este cruzeiro, ao cimo da EN 356 sobranceira à freguesia do Reguengo, lá ao fundo do vale, foi mandado construir pelos habitantes desta autarquia, há muito tempo atrás, há-de ter sido depois das primeiras aparições de Fátima.
Ao longo da maior parte das estradas secundárias de acesso ao Santuário de Fátima vêem-se muitos cruzeiros evocativos a N. Sra. de Fátima, mais recentes e com menos arrebiques artísticos, assinalando que se vai pelo caminho certo para o sítio onde se venera com muito fervor a aparição da Virgem Maria, um dos pilares míticos da religião católica.

Este é um dos percursos que faço com alguma frequência, o da ligação de Leiria a Fátima, pela Estrada Nacional 356, mais precisamente, passando pelo Alqueidão das Cortes, Amoreiras,Vale do Freixo (Aqui um viaduto do IC9 atravessa a estrada), Reguengo do Fetal, Vale da Seta, Vale de Ourém, S. Mamede (rotunda de Vale de Ourém), Fátima.

Este percurso, como a maior parte dos que decorrem nas antigas estradas nacionais, é duma beleza sem par, povoações antigas com muita história, paisagens rurais lindíssimas, vistas panorâmicas fabulosas.

Toda esta zona é dotada de uma beleza muito intensa, diria mesmo, mística até, daí não ser de espantar que tenha sido escolhida para que vários factores esotéricos se tenham conjugado de forma a que Nª. Senhora. tenha aparecido aos "pastorinhos" e, através deles, se tenha revelado às multidões que, a partir de então, começaram a afluir à zona onde ainda hoje  se pode observar a azinheira sagrada no Santuário de Fátima.
@as-nunes

2012/02/11

Mimosas à vista!


O tempo está esquisito. Parece que as estatísticas garantem que há mais de 80 anos que não havia um mês de Janeiro tão seco como o que decorre no presente ano de 2012. 
Já se aventa a necessidade de recorrer a Bruxelas para pedir ajuda para socorrer os agricultores portugueses dependentes da parca produção que ainda se processa em Portugal. Aliás, em Espanha o problema também é o mesmo. Como se já não bastasse estarmos no mesmo barco da pré-falência financeira, eis que mais um problema sério atinge a Península Ibérica.

Apesar de tudo as acácias mimosas aí estão, no tempo certo, como que a querer demonstrar que os ciclos vitais da Natureza se renovam, independentemente da vontade do Homem.

Esta perspectiva fotográfica, de hoje, foi captada da Rua Ramalho Ortigão(*)
(novo traçado, ainda em terra batida, ao lado da rotunda de Vale de Lobos/N 356-2 Leiria-Cortes-Fátima e do acesso ao IC36, sentido Pousos-Alto Vieiro).
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(*)
Nem de propósito: chegou-me às mãos o livro (1724-AZ-Biblioteca) "Portugal - a terra e o homem", antologia de textos de escritores dos séculos xix - xx , por Vitorino Nemésio, ed. da Fundação Calouste Gulbenkian, 1978, impresso na tip. Guerra - Viseu, em que a propósito de Ramalho Ortigão se escreve, a dado trecho:

"Ramalho prega a necessidade de o Português aceitar os seus limites, aprendendo «lá fora» o indispensável para uma técnica do «cá dentro». Não o preocupa, como a Oliveira Martins, definir o génio nacional incarnado na história, mas recensear as coisas pátrias e diagnosticar os pequenos e grandes males do homem que vive delas." (p. 63) foto da Net

Talvez nos possamos especializar a lavar e secar a roupa dos Alemães
(v. comentários)
@as-nunes