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2014/09/02
2012/11/17
O meu país não pode ser só capital
PAÍS
Não
sei se sem poemas há país
Ou
se sem eles se perde o pé a fé e até
Esse
país que está onde se diz
Ai
Deus e u é?
Alguns
julgam que é tanto vezes tanto
Capital
a multiplicar por capital
País
é um café e a mesa a um canto
Onde
um poeta sonha e escreve e é Portugal.
Levantou-se
a velida e levantou-se a alva.
Por
mais que o mundo nos oprima e nos esprema
Há
sempre um poema que nos salva
País
é onde fica esse poema.
Manuel Alegre
Nada está escrito
D. Quixote - 2012
@ as-nunes
2012/11/16
Só para dar notícias...e mostrar este belo arco-íris
Ultimamente tenho alimentado este blogue com publicações quase diárias. De dois em dois dias, vá lá. Esta semana tem sido um tanto complicada, pessoal e coletivamente (para todos nós, portugueses, particularmente) e, muito francamente, teria tanta coisa para dizer e mal dizer da vida, que acabei por me deixar sossegado para ver se evitava que me saísse algum desabafo mais forte de que me pudesse vir a arrepender.
Nesta conformidade - só para vos cumprimentar, caros amigos e leitores ocasionais - aqui vos deixo esta fotografia tirada ontem ao fim do dia, instantâneo sem grandes preliminares, mas este arco-íris até teria justificado uma grande angular. Tivesse eu à mão essa objetiva (que ainda hei-de comprar, talvez quando as contas melhorarem) e estaria agora a mostrar esse arco-íris, na sua plenitude, dum extremo ao outro, uma perfeita maravilha da natureza, as reverberações da luz solar no seu despontar no meio das nuvens do fim da tarde, já a anunciar a chuva forte que viria logo a seguir.
Este instantâneo foi captado na direção nascente na zona do vale do Lis, Cortes, Barreira.
(Ah, não sei se sabem, mas as freguesias das Cortes e da Barreira vão passar a ser agrupadas na freguesia de Leiria juntamente com os Pousos, segundo proposta da UTRAT(*).
Ao menos que se se fizesse um agrupamento entre estas duas freguesias, até pelo historial que já existe entre elas. Podia, inclusive, juntar-se a própria freguesia da Golpilheira, por exemplo).
Voltarei a este assunto, tão candente que ele se está a apresentar aos olhos das populações, que, diga-se também, não têm encorpado movimentos reivindicativos com a devida força.
-
(*) UTRAT - Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território)
@ as-nunes
2012/11/07
2012/09/03
Inferno cá em cima
Só com um zoom 35x consegui fixar a luz do Sol
O dia amanheceu assim ... o fogo lavrava raivoso, mortal, Ourém em aflições.
O vento desanuviou um pouco a vista para nascente, mesmo assim era este o aspeto do fogo florestal. Tenha-se em conta que o local do fogo ficava a cerca de 25 km para lá da linha do horizonte...
Inferno
O inferno subiu à Terra !
Enormes línguas de fogo
Lambem tudo
Tudo devoram
Gigantescos cogumelos de
fumo
Elevam-se nos ares
Eclipsam o Sol
E cinzas, muitas cinzas
Empurradas pelo vento
Vão cobrindo tudo
Qual manto de neve cinzenta.
Cinzenta sinto a minh´alma
!
A minha Terra, tão linda
Destruída sem dó
A cada segundo que passa !
O inferno subiu à Terra !
Obra do demónio ?
Insensatez dos homens.
Os dias e as noites deste final de Verão ... fogoso.
No alto das "Varandas do Lis", um dia destes... ainda o calor não abrasava tanto...
Na noite da "Lua Azul", já ouviram dela falar, concerteza ...
Esta noite, a Lua amarelecida por autênticas nuvens de fumo que por aí andam, por causa dos fogos intensos das zonas de Ourém e de Pombal ...
2set2012: Durante a tarde, a partir da uma hora, era este o panorama que se avistava na direção de Pombal e de Ourém. Fogo a devastar o nosso património florestal e a criar problemas acrescidos às populações rurais! ...
E os nossos responsáveis políticos entretidos a mostrarem-se para as televisões, a dizerem baboseiras sem sentido prático...
2012/05/05
Depois das chuvas de Abril...
Hoje ao final a tarde, a oriente, começaram a notar-se umas abertas no céu. O próprio arco-íris surgiu, timidamente embora, mas foi o suficiente para dar um sinal de que, para agora, já caiu chuva quanto baste.
Este ano decidimo-nos a fazer um pequeno investimento em depósitos de água, que nos permita recolhê-la diretamente das caleiras do telhado. Ao todo devemos ter conseguido armazenar talvez uns 1.200 litros. Já poderá servir para aguentar as regas do horto e do jardim, durante algum tempo, em caso de ausência mais ou menos prolongada de água da chuva ,o que, segundo os meteorologistas, poderá vir a acontecer a partir da próxima semana.
Fala-se em temperaturas máximas que poderão chegar aos 30 graus.
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Manoel de Barros,
poesia brasileira
2012/04/12
Acácio de Paiva: Um pedido ...à Lua
.
UM PEDIDO...À LUA
As damas sempre são muito invejosas!
Como o Sol se ocultou um dia destes,
por causas, com certeza, poderosas,
sabidas só nas regiões celestes,
.......resolveu Dona Lua
no domingo fazer a mesma graça,
escondendo algum tempo a face nua
.......por trás duma caraça.
Podia fazer isso de surpresa,
.......mas como é muito linguareira
não sei a quem o disse, de maneira
......que em toda a redondeza
já toda a gente sabe da partida
e eu mesmo, que não sou de inquirições,
......conheço as intenções
......da dita delambida.
Bem. Visto que há trinta anos (mais talvez)
lhe tenho celebrado em versos fartos
......a doce palidez
e seu rosto de prata e até os quartos,
vou pedir-lhe a fineza assinalada
de ela mudar aquela estranha cena
para outra noite mais apropriada:
Como terça que vem falo à pequena,
......à minha namorada,
das onze às onze e meia, era excelente,
reservar para então a mascarada,
......porque provavelmente
temos ambos à porta do pomar
algumas expressões de amor contido
e muito me convinha que o luar
......não fosse intrometido.
Se tem havido eclipse quarta-feira
......àquela mesma hora,
......não trazia eu agora
uma nódoa muitíssimo trigueira
nas alturas da sétima costela
......feita pela ponteira
da nodosa bengala do pai dela!
Acácio de Paiva
1863 - 1944
- Insigne Poeta Leiriense (Altíssimo Lírico e o maior Humorista da Poesia Portuguesa)
- também colunista e crítico literário dos melhores jornais e Revistas
da sua época
(DN, Século, Ilustração Portuguesa, outra imprensa espalhada
pelo país)
- Diretor de "O Século Cómico"
- Autor e tradutor de múltiplas peças de Teatro
- Autor do "Fado Liró" em parceria com Nicolito Milano (mais tarde cantado e gravado em disco por Fernanda Maria)
@as-nunes
- também colunista e crítico literário dos melhores jornais e Revistas
da sua época
(DN, Século, Ilustração Portuguesa, outra imprensa espalhada
pelo país)
- Diretor de "O Século Cómico"
- Autor e tradutor de múltiplas peças de Teatro
- Autor do "Fado Liró" em parceria com Nicolito Milano (mais tarde cantado e gravado em disco por Fernanda Maria)
@as-nunes
Um quarto minguante da lua em Abril de 2012
Se bem se atentar
nos ruídos de fundo
esta Lua estava mesmo linguareira
e toda a redondeza
lhe respondia
como podia
como sabia
até uma melga
ao 39º segundo
ouçam bem...
@as-nunes
2012/04/06
Aluados mas atentos...
Hoje,ao final da tarde, da varanda sobre as Cortes e Sra. do Monte.
Sensação de infinito, de grande paz interior, de que não podemos, de forma alguma, sobrelevar o nosso ego ao coletivo, afinal fazemos todos parte desta grande irmandade, que é o Infinito...
Mais palavras para quê?
Recriminações?
Reclamações?
...
Quem nos ouve e acode? QUEM?!...
Estaremos a caminho da solidão, de não termos em quem confiar?
Infelizmente pressentimentos e apreensões não nos largam a mente:
Não sei porquê, mas cheira-me que o Governo ao impedir as reformas antecipadas até a 2014 , inclusive , no fundo não são dois anos , mas quase três ( estamos ainda em Abril de 2012), vai deste modo aumentar nesse ano ( 2014), a idade de reforma para 67 ou 68 anos . É um pressentimento, um sentimento vago, talvez um instinto daquilo que vai acontecer. Não há dinheiro , como pode por mágica haver de repente dinheiro para o 13º e 14º mês e para reformas . Poupem a minha inteligência , não confio nesta malta...
in Clube dos Pensadores aqui
Subscrevo integralmente,
@as-nunes
Obrigado, SD, um abraço.
2012/04/01
O nascer do sol de hoje, visto daqui, do lado de cá.
Um chip que o Engº Cósmico introduziu no meu corpo, à nascença, parece que determinou que com os anos, à medida que vão avançando no tempo da minha vida, eu teria que, precisamente hoje, às 5 horas da matina, ser despertado por um alerta.
Terá sido justificado este alerta já que assim me vi
forçado a sair da cama tendo acabado por andar a vaguear, durante algum tempo,
pela casa a indagar da ocorrência que me atormentava, felizmente nada de
especialmente grave – penso eu – após o que, antes de regressar, já refeito, ao
vale dos lençóis, tirei esta fotografia, o dia a amanhecer (umas 7 horas), do
lado de cá, duma janela da minha casa. Obviamente virada a nascente.
Precisamente o mesmo ângulo de abordagem da fotografia
anterior, efeitos visíveis do pôr do sol no horizonte oriental. 2012/03/07
Oração da noite...
Esta noite,
uma destas noites,
fui à varanda
e fotografei
(pela enésima vez...)
a vista do lado de lá,
na margem direita do rio Lis,
máquina montada num tripé,
do lado de cá
da Barreira,
4 segundos
a absorver a
luz da noite
as pessoas em repouso
que tenham passado
uma noite feliz
e descansada...
Ámen
@as-nunes
2012/02/29
Porque não, vamos lá para o telhado?!...
A Ema como que a desafiar-me; sabes há quantos anos é que montaste as antenas da tua estação de rádio, no telhado? Pois, já lá vão 20 anos; pouca manutenção tens feito e, lembra-te, estás a ficar velho!
Hoje decidi-me, aproveitei o ensejo duma ida ao sótão com o Snr. Marques, eletricista de alto gabarito, ex-colega de Ensino na antiga Escola Industrial de Leiria, 1966/7/8, levei a caixa das ferramentas, não me esqueci de levar as duas máquina fotográficas, pisguei-me pela janela de sótão, e lá passei uma grande parte do dia, em trabalhos de manutenção de antenas, cabos de transmissão, uma telha partida pela equipa ao serviço da PT, que lá tinha andado a montar a TDT (só dei por essa falha porque me deu para ir ao telhado, não me disseram nada quando a partiram e deram o trabalho por terminado).
E fotografei belas vistas panorâmicas sobre a encosta da Barreira/Carvalhinha/Quinta do Cabreiro, vale do Lis, encosta da Sra. do Monte, Cortes, eu sei lá, uma assombração, todas aquelas vistas panorâmicas fabulosas que eu não me canso de fotografar; como diria Assis Pacheco, um pasmado sem cura!
-
Um dia no telhado...
Sou
radioamador há 30 anos…
Gosto
de fotografia,
desde
sempre...
Gosto
de ir ao telhado
Nas asas da fantasia.
Deixem-me
pasmar o horizonte...
Já
não tenho 30 anos, nem 50...
Mas
o poder tocar o próprio éter
Mesmo
aos 65 anos de vida
É
uma grande emoção!...
Sempre
foi!...
Viva
a Vida!...
Se
a alma existe
Eu
quero ficar
Nas
ondas da rádio
A
olhar, a falar...
Com
quem quer que seja
Onde
quer que esteja!...
António Nunes
CT1CIR
-
também tenho um filme para mostrar, vamos lá a ver se não se perde nas asas etéreas das ondas hertzianas!...
@as-nunes
-
também tenho um filme para mostrar, vamos lá a ver se não se perde nas asas etéreas das ondas hertzianas!...
@as-nunes
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2012/02/23
A génese do poema
GÉNESE
Todo o poema começa de
manhã, com o sol. Mesmo
que o poema não esteja
à vista (isto é, céu de chuva)
o poema é o que
explica tudo, o que dá luz
à terra, ao céu, e com
nuvens à mistura – a luz incomoda
quando é excessiva.
Depois, o poema sobe
com as névoas que o
dia arrasta: mete-se pelas copas das
árvores, canta com os
pássaros e corre com os ribeiros
que vêm não se sabe de
onde e vão para onde
não se sabe. O poema
conta como tudo é feito:
menos ele próprio, que
começa por um acaso cinzento,
como esta manhã, e
acaba, também por acaso,
com o sol a querer
romper.
Nuno Júdice
pp 302
Poesia Reunida 1967 - 2000
- Publicações Dom Quixote - 2000
Foto:
Duma varanda da Barreira avista-se a Serra da Maúnça, a Sra. do Monte, nas suas silhuetas matinais, envoltas ainda na neblina do vale do Lis.
@as-nunes
@as-nunes
2012/01/31
Voando sobre o vale do Lis
De vez em quando dá-me para isto.
Talvez tenha passado ao lado duma carreira que eu havia de ter
adorado: repórter profissional, fotojornalista, talvez!
Afinal acabei por ser professor, profissional de contabilidade e
gestão de empresas, toc, autarca, para além de militante político,
dirigente associativo, pescador desportivo (de rio e de mar), caçador
desportivo, futebolista, radioamador, amante da informática, internet,
webmaster (desde os anos 90), bloguista (desde 2005), escritor de ocasião
(jornais, revistas, dois livros, muitas experiências e ideias na gaveta e nos
papéis espalhados por tudo quanto é sítio, garagem incluída), dezenas de
milhares de fotografias e muitos filmes desde o 8 mm, instalador e manutenção
de antenas de rádio comunicação (chegaram mesmo a confundir-me com o zé do
telhado), jardineiro, hortelão, etc. etc.
Sempre superiormente enquadrado por uma família do melhor que há
no mundo...pais, mulher (comunhão geral), filhos, netos, irmãos, sobrinhos...
É assim a vida!...
É assim a vida!...
@as-nunes
2012/01/20
Portugal, em dias de apreensão...de nostalgia...de luta...
Dias consecutivos - Sérgio Godinho (álbum "Mútuo Consentimento")
Usar Écran inteiro para melhor apreciar
-
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
@asnunes
Andradendrade
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2012/01/05
Zambujo - Leiria em fotografia
A vista panorâmica de baixo tratada digitalmente pelo "PICASA" da Google, em formato Poster.
Da minha varanda virada para Nascente tenho o privilégio de registar momentos como este. A tarde a cair num destes primeiros dias de 2012...
@asnunes
@asnunes
2012/01/04
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