Mostrar mensagens com a etiqueta Carlos Eugénio. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Carlos Eugénio. Mostrar todas as mensagens

2016/04/20

CARLOS EUGÉNIO - Uma Vida dedicada aos livros e à Cultura em Leiria


Crónica IX - "Em modo DISPERSO..."   (IX)
Na sequência dum verbete publicado neste blogue, dias antes.
Em homenagem ao homem e ao meu primo Álvaro Lucas Pereira, agora com 81/2 anos e que vive na Lourinhã, de quem Carlos Eugénio era tio.
-
Tem sido um privilégio para mim escrever crónicas quinzenais para o "Diário de Leiria". Privilégio acrescido porque na mesma página escreve o meu amigo e companheiro da ACLAL, escritor de reconhecidos créditos e advogado de mérito inexcedível, Dr. Prates Miguel. 
-
Nesse verbete anterior pode ver-se um vídeo em que Zaida Paiva Nunes diz um poema de Carlos Eugénio.

2016/04/12

CARLOS EUGÉNIO - poema dito por Zaida Paiva Nunes


CARLOS EUGÉNIO: 
poema dito por Zaida Paiva Nunes

Somos Dois Rios 

Somos dois rios: um macho outro fêmea.
Podemos ter nome: Lis e Lena.
Seguimos sorrindo alegres sonhando
Porém, mais aonde, indo adiante,
As águas se encontram em bosque de canas
Unidos partimos, cristal aventura
Clara manhã, paixão delirante.

Vimos dos montes, laranjos calcáreos
De mão atrevida trazendo uma rosa
Grandeza e instante são em nós vida
Em redor dos campos de selva formosa,
Amor te desejo em fonte - beleza
Sou eu, sou eu, que te espero
Seja tarde ou cedo, em flecha doirada,
Panorama solar, em chama te quero
Brotados desejos de goivos turqueza.

O mar aparece e desata a chorar 
De crista sangrenta rompendo a sorte;
Desenha-se a rosa em alga de estrelas
Que vinha nos dedos, singrando na morte.

Somos nós que ficámos de mão levantada
Na fúria das ondas, no verde do mar
Somos nós que ficámos, na sombra encantada,
Da boca que beija e morre a cantar.

===
Ver também crónica completa sobre Carlos Eugénio na próxima segunda feira, 18 de Abril de 2016, no Diário de Leiria.