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2020/04/01

Carlos Lopes Pires: o seu 26º livro publicado, “aquele que não ouvirás mais”


Hoje, fui ver o que o OneDrive da minha conta tinha armazenado, já que me estava a dar a mensagem de que estava cheio. Pus-me a verificar se podia apagar "tralha" para ficar com algum espaço para uma emergência. (há muita tralha, sim, porque o "OneDrive" suga e armazena tudo o que apanha no nosso computador. Ainda bem, porque há coisas que lá ficam e, mais tarde, nos espantam)...
Encontrei este meu texto (umas palavras que eu li, fez um ano, por altura do lançamento do 26º livro de poesia de Carlos Lopes Pires).
Penso que deve ficar registado neste eu blogue:

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No lançamento do livro de Carlos Lopes Pires
“aquele que não ouvirás mais”.


De há uns tempos a esta parte, mais precisamente desde que nos conhecemos nos Serões Literários das Cortes, que tenho dado comigo a constatar que a poesia de Carlos Lopes Pires é, também para mim, algo de transcendente, que nos transmite uma sensação complexa de simplicidade com que devemos encarar os vários aspectos e momentos da nossa vida.
Ao lermos os seus poemas somos transportados para uma dimensão que não julgava tão acessível ao comum dos mortais.
Quando se fala de Poesia poderemos, talvez, encará-la sob três aspectos:
1) O autor, acima de tudo, escreve, observando regras quase matemáticas de métrica e rima;
2) O objectivo do que se escreve é passar uma mensagem de eloquência e de cultura primorosa em todas as áreas do saber e do estar, na literatura inclusive;
3) Um poema não tem de obedecer a nenhuma forma específica nem abordar temas e questões concretas, explicitando ao leitor o que se julga que ele deverá interpretar da linha de pensamento do seu autor.
Parece-me cristalino que a poesia de Carlos Lopes Pires só pode ser enquadrada no ponto 3 anterior, ainda que ele não precise que lhe seja atribuído nenhum rótulo. A Poesia para Carlos Pires é precisamente aquilo que nos tem deixado ao longo dos anos, e, particularmente neste seu 26º livro publicado, “aquele que não ouvirás mais”.
Não quero nem me devo alongar nesta minha singela intervenção, mas não podia deixar de referir aqui e agora dois pormenores decisivos que poderão justificar o tempo que vos estou a tomar.
Assim:
Todos nós temos altos e baixos no entusiasmo como encaramos a leitura e apreciação do que se vai escrevendo na área da Poesia. Acontece até que frequentemente nos inquirimos sobre o que é de facto a Poesia de que tanto se fala ultimamente. A verdade é que muito se está a escrever a pretexto de que se trata de poesia e ficamos naquela indecisão de sabermos se a poesia é ou poderá via a ser, algum dia, enquadrável num formato dito literário. Devemos integrar a Poesia na Literatura, nos precisos termos em que tradicionalmente esta se entrincheira?
É dos compêndios académicos e da tradição clássica que a poesia é a mais antiga das formas literárias. No entanto não será a Poesia muito mais que uma forma por que a Literatura se manifesta? Não deveremos nós alargar a ideia de Poesia para além do mero uso da palavra com que se constroem textos literários?
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Está à vista de quem me estiver a ouvir que eu não sou a pessoa indicada para dissecar esta questão.
Permitam-me, no entanto, evocar algumas reflexões que o nosso querido amigo e poeta Carlos Pires já deixou escritas e à nossa disposição.
Diz Carlos Pires num seu texto de 2017 acerca de Poesia, começando pelo título: Poesia: a revelação iluminada.
Prosseguindo: “A poesia diz o que não pode ser dito, revela o segredo e, embora este escape, a poesia  deixa no Mundo e no Outro a marca desse segredo e desse mistério.”
“Por ser um olhar de espanto iluminado ele é e traduz no poeta esse estado de encantamento, talvez de epifania ou simplesmente de revelação iluminada. É por isso que toda a poesia tende para o misticismo (ou religiosidade ou transcendência). Em grande medida creio que a poesia pode ser entendida como um diálogo, uma ligação com o Universo.”

Há que ler com atenção este texto.

Tenho que o dizer agora, não me considero um poeta na acepção tradicional/convencional do termo, mas estou a dar comigo a ensaiar a escrita de poesia – pretensiosamente, talvez – sentindo que a mensagem de Carlos Lopes Pires me está a cativar sobremaneira.
O seu estilo e forma de encarar o Homem/Natureza integrado no todo Universal estão a conseguir ser, para mim, como que uma trave mestra do edifício poético que eu imagino.
Por isso mesmo já me habituei a admitir a sua dimensão de Mestre e a minha qualidade de mero discípulo aprendiz.

Era só isto que eu queria dizer, que me sinto como que a palmilhar a luz rumo ao indefinido e com a intenção de aproveitar os anos que me poderão restar de ser terrestre para continuar com os meus ensaios poéticos nas abertas do tempo e do espaço em que me for possível situar.

Obrigado, Carlos, pela Mensagem que nos estás a conseguir transmitir duma forma decidida e contundente sob o rótulo da complexa e aparente brevidade do teu discurso poético.

Leiria, Museu do Papel e/ou Casa do Zé-Pato (S. Romão), em 23 de Março de 2019
António d´Almeida Nunes

(caro leitor perdido por este sítio incógnito. Pode ser que tenha curiosidade em espreitar:
https://poesiadumaprendiz.blogspot.com/ )

2016/11/07

Pedro Jordão: apresentação do seu livro «Textos cínicos de amargura variável" - 5 Novembro de 2016

AQVS- Movimento : Pedro Jordão: apresentação do seu livro «Textos cínicos de amargura variável" - 5 Novembro de 2016

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O blogue acima, aqui "linkado", não deverá ter vida duradoura. Foi criado com a intenção de servir de plataforma de estudo e reflexão sobre os princípios e métodos científicos a usar tendo em vista um movimento que ficou em coma logo à nascença. E parece que não dá mostras de ser capaz de vingar.
A ver vamos...
Assim sendo, aqui deixo as fotos que eu tirei no decorrer do lançamento do livro do meu caro amigo e companheiro tertuliano dos "Serões Literários das Cortes", Pedro Jordão.
Conheço o Pedro Jordão desde há dois anos, talvez. Já tenho alguma dificuldade em me situar corretamente no tempo que vai passando a uma velocidade que, cada dia que passa, mais e mais me impressiona.
Ah, não o conhecem?! Então leiam o que o "Jornal das Cortes" já publicou. É só seguir o link.
Se o quiserem ouvir a apresentar o seu livro "textos cínicos de amargura variável", Ed. Textiverso - 2016 podem abrir um vídeo que eu próprio produzi. Ressalve-se, desde já, o amadorismo desta produção, como de tantas outras que já armazenei no meu canal do YouTube. 











2016/09/18

Aquilino Ribeiro: Lançamento da reedição de "Cinco Réis de Gente" na sua terra natal



Jorge Coelho, político e empresário reconhecidamente dotado, psíquica e culturalmente.
Foi quem escreveu a "Introdução" ao livro.
No Pátio dos Sanhudos, Carregal, Sernancelhe, distrito de Viseu, local onde terá nascido Aquilino Ribeiro.
Ao seu lado direito, Aquilino Machado, neto de Aquilino, que fez a apresentação do livro.



Fotografias retiradas do ´Facebook`de Rosa Monteiro

Tive muita pena de não poder ter estado presente. Pelo que depreendo das informações e reportagens que têm chegado ao meu conhecimento, valeu a pena. Valeu a pena ter vivido aqueles momentos ímpares, naquela terra mítica, no próprio pátio da casa onde nasceu o, para sempre, Mestre da Literatura Portuguesa e narrador inquestionável do Povo e da vida em Portugal no séc. XX nos seus mais ínfimos pormenores e emoções.
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Mais em Redescobrindo Aquilino Ribeiro no Facebook.
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No lançamento da nova edição do "Cinco Réis de Gente", Carregal/Sernancelhe.

Carlos Silva, Jorge Coelho, Aquilino Machado, José Eduardo Ferreira, Pedro Albuquerque, Eduardo Boavida, Paulo Neto e José Morgado. Pela primeira vez num evento aquiliniano, juntos os 3 autarcas das Terras do Demo (foto de Paulo Pinto).

(Retirado do FB de Aquilino Machado)

2016/09/15

Aquilino Ribeiro - reedição do seu livro "Cinco Réis de Gente" -


Capa da autoria do pintor Viseense Pedro Albuquerque

MUNICÍPIO E BERTRAND REEDITAM “CINCO RÉIS DE GENTE”, DE AQUILINO RIBEIRO.

O Município de Sernancelhe e a Bertrand estabeleceram uma parceria para reeditar a obra “Cinco Réis de Gente”, de Aquilino Ribeiro. A obra conta com prefácio da escritora Luísa Costa Gomes, introdução de Jorge Coelho, nota de abertura de Aquilino Machado, neto do escritor, e capa do pintor viseense Pedro Albuquerque. A apresentação, coincidindo com o mês de nascimento do escritor, será no dia 17 de setembro, no Pátio Aquilino Ribeiro, Freguesia do Carregal, junto à casa onde nasceu.
“Cinco Réis de Gente” foi publicado por Aquilino Ribeiro em 1948. Ficciona a sua infância, passada no Carregal, de 1885 a 1895, desvendando o lugar, a Igreja, o Pátio, os ciprestes, as gentes, os ritos e rituais de um tempo que explica a história do lugar e do Concelho.
Jorge Coelho, natural de Mangualde, distrito de Viseu, empresário e gestor, e que fez parte do XIV Governo Constitucional ocupando os cargos de Ministro do Equipamento Social, Ministro da Presidência e Ministro de Estado, acedeu a elaborar a nota introdutória do livro “Cinco Réis de Gente” e fará, em
colaboração com Aquilino Machado, neto do escritor, a apresentação do livro no Pátio onde Aquilino brincou enquanto criança.
O prefácio é da autoria da escritora Luísa Costa Gomes, vencedora do Prémio D. Dinis (1988), Prémio Máxima de Literatura (1995), Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco (1997), Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (2010), Prémio Fernando Namora (2010) e Grande Prémio de Literatura (2015), instituído pelo DST Group.
Esgotada há muito, a obra “Cinco Réis de Gente” assume importância capital para o entendimento da vida do escritor Aquilino Ribeiro, pois desvenda as suas memórias de infância, cujo percurso literário encontra continuidade com a publicação das obras “Uma Luz ao Longe”, “A Via Sinuosa”, “Lápides Partidas” e um “Escritor Confessa-se”, esta uma edição póstuma, de 1974.
“Cinco Réis de Gente” é, de resto, a vigésima obra de Aquilino Ribeiro a merecer uma reedição da Bertrand, a editora de sempre do Mestre das Terras do Demo. Com a associação do Município de Sernancelhe a este projeto o logotipo surgirá impresso na contracapa e na ficha técnica do livro.
Com uma tiragem mínima de 1500 exemplares, será distribuída a nível nacional pela Bertrand Editora a partir de 17 de setembro.

2015/12/06

CALBERTO - Livro de poemas: UTOPIA CAOS POESIA; Sessão cultural/artística no artspace João Carvalho 6dez2015



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No dia 6 de dezembro de 2015, no SalãoAtelier «artspace João Carvalho», em Gouxaria - Alcanena, teve aqui lugar uma sessão cultural constituída por uma apresentação musical em Violoncelo, uma exposição de pintura de Emanuel Fernandes "Scenes of Vice, Scenes of Sacrifice", Exposição Permanente "O nu eterno" de João Carvalho e o lançamento do livro de Carlos Alberto, "UTOPIA/CAOS".

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2015/10/19

SONHOS - Um novo livro de Poesia da Zaida (Fotografias e montagem vídeo)

Apresentação do livro "SONHOS" de Zaida Paiva Nunes
18 de Outubro de 2015
Associação Cultural "SEMPRAUDAZ", ao Centro Cívico Espaço Eça - em Leiria

























































Norberto Santos, Isabel Santos (irmã), Vitor Nunes (irmão), Zaida Paiva Nunes (autora do livro), António Nunes (eu), Teresa Nunes, Maria de Lurdes (irmã).

O Miguel Reis (sobrinho) e Ana Duarte (namorada)
Paulo Rodrigues (marido da Inês)  e Maria Inês (filha)
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https://drive.google.com/file/d/0BxQSPO7qWKkbLXRJc2xVYUZ5NWs/view?usp=sharing

(Índice orientador:) - Muito Obrigado/a a todos os amigos presentes -
até 1,56 min (Beatriz Sá Vieira em guitarra clássica)
1,57 min Isabel Soares a declamar "Quantos sonhos, os meus"
3,12 min David Teles Ferreira a declamar "O meu sonho" p. 14
4,18 min Zaida P Nunes inicia a sua exposição
11,33 m (ref à Mafalda Moura )
12,00 m (ref particular aos cunhados/meus irmãos e sobrinhos de Viseu e do Porto)
12,16 m (Ref à mãe Eva Paiva - entrega flores)
14,13 m (intervenção de Bea Sá Vieira a finalizar. Obrigado Beatriz...)

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Vídeo-resumo conforme está publicado no Facebook 
https://youtu.be/dtCHllPLkok