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2011/10/09

Fornos d´Algodres e Celorico da Beira: na rota da zona raiana da Beira Alta

 Prosseguindo esta nossa rota de revisitação (após muitos anos de ausência) da zona da Beira Alta interior, com uma linha de referência, nítida, obra impressionante, uma autoestrada (A25 - liga Aveiro a Vilar Formoso) a rasgar o interior serrano, isolado,  decidimos subir a Fornos d´Algodres, terra do meu amigo de já alguns anos (Al Cardoso, assim mesmo) com o qual mantenho contactos via redes sociais da Internet e que tenho o prazer de conhecer pessoalmente.
A foto de cima retrata o momento em que parámos para a Zaida comprar produtos serranos, como azeite puro, queijo da serra, doces de abóbora, maçã, pera, da região, numa lojinha muito anunciada em tabuletas desde que se começa aquela subida sem fim, chamada Gourmet do Agricultor
Nota-se, aqui e em todos os sítios por onde se ande, nesta zona interior, um carinho muito especial pelas árvores centenárias, que se preservam até ultrapassarem o limie de idade (Uma Melia azedarach
Em segundo plano pode apreciar-se a Igreja matriz, com o seu célebre relógio de sol 
(por acaso não se conseguem observar as horas, porque a peça de metal que permitiria determinar a hora solar não estava no seu sítio. É pena.)

 E continuámos a seguir a via que sobe e sobe e sobe até ao cume da montanha, na expectativa de encontrarmos uma necrópole medieval, muito anunciada desde que se começa o caminho. Passámos as Ínfias e os miradouros de espantar que se podem improvisar em todo o lado.
Acabámos por insistir seguindo um percurso pedestre, já lá no alto, mais não se podia subir, extremamente agreste, até custa a perceber como é que ainda há gente a viver por ali perto, zona extremamente inóspita. Em tempos idos as pessoas deviam viver da pastorícia e alguma difícil agricultura de subsistência.
Por mais que caminhássemos não conseguimos descobrir vestígios da necrópole, apesar de alguma sinalização que fomos observando na estrada até chegarmos ao cimo daquela subida íngreme. Lamentável que deixem os turistas completamente às cegas, precisamente já na parte final...

Daqui regressámos à A25 para chegarmos à etapa seguinte, com mais rapidez, ainda que com muito pouco prazer na observação das paisagens e povoações, cujas silhuetas se vão divisando pelo canto do olho, atenção repartida com a condução a velocidades superiores a 110 km. Conduzo habitualmente em Auto estrada entre os 120 e os 140 km/h.
Foi assim que, rapidamente, atingimos Celorico da Beira. Começámos por fazer uma primeira abordagem, de carro, pelas ruas estreitas do seu centro histórico. Claro, iniciámos o passeio pelo seu Castelo, cuja história é um assombro. Relatos de factos históricos misturados com lendas fabulosas, como é, por exemplo, a que explica as figurações que compõem o brasão da cidade, em que são personagens centrais uma truta, uma águia e o castelo propriamente dito. Adqurimos, no museu instalado, na Torre do Castelo, um livro que nos conta essa lenda e nos explica todo o trabalho de requalificação daquele Castelo. Fiquei algo surpreendido pelo facto de aquelas obras terem sido financiadas em parte com fundos portugueses e espanhóis. A verdade é que a proximidade daquele Castelo com a fronteira de Espanha constituiu um factor predominante nas estratégias das escaramuças fronteiriças que amiudadamente ocorriam entre forças dos dois países.
Tão próximos que nós somos, tão irmãos que somos e tão rivais que temos permanecido ao longo de toda a nossa já longa História. 
Uma das paragens obrigatórias é o "Solar do Queijo", um antigo palácio da conhecida família dos "Osórios". Claro, comprou-se o inevitável queijo da Serra, devidamente certificado. Aproveitamos para observar as peças do Museu, relacionadas com a história do fabrico daquele mundialmente conhecido e saboreado queijo.
A Zaida deixou registada no Livro de Visitas, escrita num repente, a seguinte quadra:


Para nos fazer felizes
Qual é a melhor maneira?
Saborear um queijinho
De Celorico da Beira.


Z.P.N 7/10/2011

2009/12/20

Nas bandas da Paiva, Rio, Serras, Vale e Terras

Azevinho de médio porte, árvore protegida, fotografada há 8 dias, no jardim do Museu Maria da Fontinha, Além do Rio, Gafanhão.
Aproveitando o ensejo desta imagem tão a propósito, aqui ficam, desde já, os meu Votos de Um FELIZ NATAL a todos que aqui chegarem, nas suas andanças e entrelaçamento de Amizades neste Mundo virtual. Que seja para a Felicidade de Todos.

Cativante vista panorâmica sobre o vale da Paiva e Serra de Montemuro, captada ao fim duma tarde de Outono a bater à porta do Inverno, desde o Jardim do Museu Maria da Fontinha.
Um Carvalho ancestral (Quercus robur), provavelmente com mais de 500 anos, enquadrado num recanto de lazer, na localidade do Carvalhal, Castro Daire.
Pegas voando em pleno centro da mesma localidade do Carvalhal. Uma terra calma, implantada no interior Beirão, muito perto de Castro Daire.
Estas imagens sedutoras ficaram retidas na objectiva da minha máquina e daqui transferidas para o computador. Não ficava de bem com a minha consciência se as não partilhasse convosco.
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Energia

O homem sonha, ama, pensa, cria.
Porque dotado de cósmica energia.
Mesmo antes de nascer...já ele vivia.
E após morrer, renasce dia a dia.

Por toda a eternidade...

Arménio Vasconcelos
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2009/08/29

Lamego - Sol e Sol


Nestes últimos três dias fiz um périplo por terras da Beira Alta, com base em Viseu. Estas fotos vêm das terras de Lamego. Enquanto uns trabalham de Sol a Sol outros passeiam-se ao Sol da descontracção.

Lamego estava em Festa. A hora era de almoço num Restaurante simples mas de bom comer e vinho do lavrador. Do Douro, digo eu. Da janela observei o que a objectiva captou para encaixilhar neste blogue. A Sé de Lamego em fundo, os enfeites na Avenida que vai dar à Sra. dos Remédios.

Há quantos anos não vinha eu a Lamego! Vivi aqui menos de meio ano e estávamos nos anos 50 do séc. passado. Não me lembro de cá ter voltado desde então! As minhas memórias só conseguiram acompanhar a escadaria da Sra. dos Remédios e de duas árvores que já nessa altura me assombraram: dois castanheiros enormes. Do maior já só restam dois metros de tronco, aí com 10 metros de perímetro!

(clic para melhor ler)

O outro ainda lá está, já muito velhinho mas ainda a dar castanhas. Há-de ter para aí uns 300 anos ou mais, contas feitas por mim e pelo jardineiro que por ali andava. Este cuja foto aqui deixo a ilustrar a bela poesia que alguém pregou no tronco do seu companheiro já morto mas de pé.


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2008/08/12

Casa das Rosas? ou das Camélias? ou do Eucalipto?

Estamos em Leiria, na zona da Cruz da Areia, entre o Quartel RAL4 e a Rotunda conhecida pela do McDonalds. Com a fotografia ampliada pode verificar-se ques esta casa é denominada das rosas. Será que houve engano quando fizeram os azulejos? Que tal "Casa das Camélias"?
Várias particularidades tem esta rua: 1) O Eucalipto (digo eu, que gostava bem que as coisas se tivessem passado assim, dada a monumentalidade desta árvore da qual me lembro praticamente desde os anos 60, já então de grande envergadura) obrigou a que a rua fizesse um ângulo de 90º para a esquerda de quem segue na direcção da fotografia; 2) Até se chegar à "Casa das Rosas" esta rua tem mais dois metros de largura. Não teria havido possibilidades de negociar, a bem da causa pública, evitando-se o afunilamento e os enormes transtornos no trânsito que se estão a causar naquele local, já com muito movimento nas horas de ponta?
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Imediatamente a seguir acede-se a uma rua com o nome de Rua Poetisa Natália Correia. Em próxima entrada vou mostrar-vos pormenores desta rua e deixar aqui um poema da grande Natália Correia (a lembrar-me também dum painel de azulejos com a sua silhueta e versos seus, na Praia da Vitória, Ilha Terceira, quando, no ano passado por lá andei uns dias. Bonita cidade. Ilha fabulosa! E andamos nós, Portugueses, a voar para as Caraíbas para passar 5 ou 6 dias de férias!).

2007/06/28

Magnólia grandiflora - Cortes - Leiria



A localidade das Cortes tem uma história muito rica e entrelaçada com factos e personalidades de alto relevo, não só na vida de Leiria, mas também de repercussão nacional (Afonso Lopes Vieira, João Soares (pai de Mário Soares), Casa-Museu do mesmo nome e outros).Nesta oportunidade estou a cingir-me às árvores típicas desta localidade, monumentais, bem se pode dizer. Aquela que agora se mostra é uma magnólia grandiflora com as suas belas e alvas flores tão características. Esta árvore encontra-se no mesmo pátio da pimenteira bastarda do post anterior.
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"O gosto pela floricultura tem-se desenvolvido muito; mas para progredir, é necessário saber o verdadeiro nome das plantas. A colocação das etiquetas nas plantas dos jardins públicos são lições práticas de botânica e o melhor método para vulgarizar os seus nomes.» (Jornal de Horticultura Prática, Vol. XIII, Abril 1882, p. 79)". Refª recolhida do dias-com-arvores
Estas lições práticas são sempre actuais. Não nos podemos esquecer que muitos de nós não temos os conhecimentos básicos de botânica para poder identificar sem ajuda, uma planta vulgar, muito menos plantas e árvores exóticas colocadas em jardins e outras zonas públicas. O problema é que, por mais que se insista, parece que é uma operação complicadíssima colocar estas placas. Porque será? Não há botânicos disponíveis? Não há dinheiro?
Claro que esta observação é extensiva a variadíssimos jardins da zona de Leiria. Por exemplo: Jardim Luís de Camões (cidade); Jardim do Solar do Visconde da Barreira (uma preciosidade parece que escondida); as variadíssimas árvores plantadas nos passeios e separadores das ruas e avenidas de Leiria e tantos outros casos.
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2007/06/26

Árvores monumentais - Pimenteira

Esta pimenteira bastarda encontra-se na localidade de Cortes, em Leiria.

É muito idosa e dizem os antigos que, àcerca e à volta desta árvore, muitas histórias se podem contar. Vamos lá a ver se consigo que alguém se disponha a puxar o fio à meada!...Apresentei-a há um ano, aqui neste blogue. Nessa altura nem sequer sabia o seu nome.
Existem vários exemplares deste tipo de árvore nos jardins, rotundas, largos e ruas de Leiria.
Há dias fotografei uma outra, também já com bastantes anos, no Jardim Luís de Camões. Esta, para além da floração já tem frutos, vermelhos, como se fossem bagas de pimenta.

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2007/04/25

Carvalho com mais de 1.000 anos?

Fotografia de Guilherme Nunes de Moura (8 anos)

Fotografado no dia 25 de Abril de 2007. Talvez um Quercus canariensis ou Es P. Q. faginea Lam. (Carvalho-português) também típica da Península Ibérica, pode atingir 30 m. Tem folhas marcescentes, sinuado-dentadas, tormentosas na página inferior. (clic em cima das fotos para uma melhor observação).

Devo alertar os leitores, mais uma vez, de que sou um leigo nesta matéria, a fazer um grande esforço para proporcionar informação fidedigna, sempre na expectativa duma possível ressalva, como resultado de alguma chamada de atenção num comentário ou e-mail, ou por via de estudos mais aprofundados. Aproveito, também este ensejo, para, mais uma vez, realçar a qualidade e variedade de informação sobre botânica, que tem vindo a ser publicada no dias-com-arvores, um sítio que visito com muito prazer, frequentemente.

Para observar este mesmo carvalho, na altura ainda sem folhas, consultar link (aqui), local onde também se pode saber algo mais da história deste "monumento".

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2007/04/06

Continuando a visita à freguesia de Ribafeita - Viseu

RIBAFEITA (clic nas fotos para ampliar)
Chegados ao local da freguesia de Ribafeita onde está implantada a Igreja Paroquial de Nª Sra. das Neves, cuja fachada poente se observa em segundo plano, fomos, eu e o meu pai Daniel, ao cemitério, com dois objectivos, no que a mim me diz respeito: revisitar esta camélia, de que eu me lembro desde que me conheço e o sítio onde ficou sepultado o meu padrinho Serafim, recentemente falecido com 80 anos, irmão mais novo que era de meu pai.
Como se pode ver esta cameleira apresenta-se com uma boa envergadura e a sua idade é proveta, mais de 100 anos, com toda a garantia, segundo opiniões de diversas pessoas antigas nomeadamente o meu pai(na foto) com 83 anos.

Estamos no adro da Igreja. O painel chama a atenção para a figura de Madre Rita(1), recentemente canonizada pela Santa Sé, um icon religioso da freguesia. Em fundo pode admirar-se um belíssimo bosque de carvalhos, precedidos, na perspectiva, por um de pomar de pereiras.

Esta fonte fica perto da Igreja no caminho até à povoação de Ribafeita, propriamente dita. Convinha aconselhar os crentes que não era necessário vir para a igreja já com o "grão na asa"...conselho que eu sei que nem sempre era lá muito bem aceite. O meu tio Xis que o diga!
- Proximamente iremos até Covelas.

(1) pode ler-se "Perfil Pedagógico de Rita Lopes de Almeida" (Madre Rita), Ed. 2000, autora Maria Madalena Frade da Costa, Irmã da Congregação de "Jesus Maria José", precisamente fundada pela Madre Rita. Este trabalho foi apresentado na Faculdade de Teologia da Universidade Católica portuguesa para a sua Licenciatura em Ciências Religiosas. Tem uma Nota de Abertura do então Bispo de Viseu, D. António Monteiro, com data de 20 de Outubro de 1999.

2007/02/16

O carvalho mais antigo da Península Ibérica?

Porventura o mais antigo carvalho da Península Ibérica. Estima-se que tenha mais de 1.000 anos de vida. Há quem avente a hipótese de estar muito perto dos 1.500 anos. Esta foto foi tirada em 15 de Fevereiro de 2007.
Enquanto não tiver informações mais precisas, fica aqui, simplesmente, esta dica. Este carvalho é conhecido por "carvalho do Padre Zé" (caminho branco - Reguengo do Fétal), nos arredores de Leiria, numa zona povoada por muitos carvalhos, alguns de grande porte.
Nesta mesma área podem observar-se muitas oliveiras e sobreiros que têm, seguramente, várias centenas de anos de vida.
Segundo me informou o meu acompanhante e guia (na foto) este carvalho já foi observado por elementos da QUERCUS para efeitos duma possível classificação como património mundial.
Também fui informado de que este carvalho tem sido objecto de alguns atentados com vista à sua destruição, nomeadamente através dum furo feito com um trado de 30mm de diâmetro e 60 cm de altura. Nele foi introduzido ácido sulfúrico numa ocasião e noutra até dinamite foi utilizado. Infrutiferamente, pelo que se vê. Felizmente.
António Oliveira, o meu companheiro de visita e amigo, nasceu nesta zona e nela viveu e vive durante os seus 44 anos de existência. Conhece aquela zona como a palma das suas mãos. Tem muitas histórias a contar sobre toda aquela área duma beleza e contrastes naturais extraordinários. Até as lágrimas lhe vêm aos olhos só de pensar que o destino deste carvalho possa ser o abate, puro e simples, para fazer lenha!...
Esperemos que quem de direito e com responsabilidades na preservação da Natureza tome medidas urgentes antes que seja tarde.

2006/07/14

Santa ignorância - PIMENTEIRA - BASTARDA


À medida que os dias e os posts neste blog vão passando, dispersamente, por este sítio na web, mais me vou convencendo que nunca é tarde para aprender. De facto, dada a variedade infinita de temas que me vão ocorrendo, agora que me entusiasmei com este blog, torna-se evidente que, post a post, vou confirmando o que já Sócrates, o dito cujo da Antiga Grécia, nos deixou dito: "só sei que nada sei".
De modo que, após alguns desastres no percurso da minha investigação sobre a árvore monumental que existe nas Cortes, em Leiria, acabei por desembocar num blog de excelente qualidade, assim me parece, no qual podemos obter imensas informações sobre árvores e outras plantas e situações da vida correlacionadas com este tema vastíssimo.
Aliás, Fundamental para a sobrevivência do noso planeta!
E nós aqui, em qualquer lugar da Terra ou do espaço circundante, a promovermos a nossa auto-destruição, abatendo indiscriminadamente as nossas florestas e milhares e milhares de árvores dispersas, mesmo assim de preservar a todo o custo. Quando é que o Homem se convence que é ele o único responsável pelas alterações climáticas e ambientais em geral, altamente desestabilizadoras da nossa qualidade de vida.
Vamos viver rodeados de dinheiro e, ao mesmo tempo, a sofrermos os horrores da falta de qualidade do ar que respiramos, todos convencidos que resolvemos essa contrariedade com os ares condicionados e os ambientes artificiais que temos andado a construir? Estas alternativas artificiais têm-nos distraído de tal modo que, alguns de nós, os que vão alertando para os perigos que estamos a correr, até corremos o risco de ser olhados de través, sempre que nos permitimos apelar para a necessidade de preservar a floresta, despoluir os rios e mares e reduzir drasticamente as fontes emissoras de gases tóxicos e de efeito estufa.
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Passo a transcrever parte dum texto alusivo à tal árvore que vos tenho vindo a falar:
Foto acima: de agosto 2003
"Pimenteira-bastarda em flor no Jardim de Serpa; Na região do Algarve, sobretudo nos jardins públicos e ruas das vilas e cidades, a pimenteira-bastarda (Schinus molle L.) é uma árvore ornamental bastante comum. Será que as pessoas sabem que os frutinhos - umas drupas de 6-7 mm de diâmetro, globosos, lustrosos, rosados, com uma só semente (in Árvores de Portugal e Europa) - que pendem, aromáticos, desta árvore, são os que aparecem também nos frasquinhos de pimenta com grãos multicolores que se compram nos supermercados?A história do nome desta árvore da família do cajueiro (Anacardiaceae, como aqui já se referiu) fica para depois; entretanto transcreve-se parte da sua descrição tal como aparece na novíssima reedição do Guia Fapas (p. 226):«Árvore ou arbusto de folha persistente, até 12 m. Ramos esbeltos, pendentes. Raminhos jovens glaucos. Folhas alternas, pinuladas; folíolos (...) fortemente aromáticos quando esmagados. (...) Inflorescência uma panícula axilar ou terminal, pouco compacta até 25 cm; flores cerca de 4 mm de diâmetro, com 5 pétalas branco-amareladas (...). Floração: Junho-Dezembro. Nativa da América Central e do Sul, é plantada como ornamental no S. da Europa, tendo-se naturalizado em alguns locais. (...)»."
# posted by manueladlramos @ 31.8.05

http://dias-com-arvores.blogspot.com/2005/08/falsa-pimenteira.html

2006/07/13

PIMENTEIRA, árvore monumental

Dia 14/7/2006 - 8h30 - Cortes-Leiria- Portugal
Nova visita ao local para melhor observar esta árvore e tentar falar com pessoas conhecedoras.
Era de manhã, andava-se a varrer o chão, por debaixo da árvore. As flores de cor amarelada/pimenta, pequeníssimas, já em fim de floração, caíam incessantemente.
Falei com várias pessoas da terra, muito ligadas ao local, ali junto ao Rio Lis. Garantiram-me que aquela árvore é uma PIMENTEIRA e que, parece que já está confirmado, esta é a árvore mais antiga do Concelho de Leiria. Dizem os mais antigos que já os seus pais e avós lhes falavam desta árvore. Contas por alto esta "pimenteira" terá mais de 200 anos. Eu diria, numa primeira vistoria, bem mais de 2 séculos.
Vou confirmar o seu nome científico.(Aceitam-se e agradecem-se colaborações!...)

Vou voltar, um dia destes, com mais pormenores.
Ressalvo o que tinha escrito anteriormente, mais abaixo neste post: Pimenteira, em vez de pimenteiro, será o nome desta planta. O cheirinho é mesmo a pimenta...
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http://photos1.blogger.com/blogger/3204/1325/320/DSC02027.jpg


É um pimenteiro, informaram-me.
Fiquei surpreendido, mas a verdade é que é mesmo um pimenteiro. Agora imagine-se a quantidade de anos que não terá para ter atingido aquela envergadura!
Vou continuar a indagar sobre esta planta.
Post na sequência do