2015/02/24
Uma visita que se me impunha para saber como estavam os Quercus da zona da Rua Ramalho Ortigão - Leiria
2012/03/30
Câmara Municipal de Leiria: correta informação pública reposta
2012/02/04
Não se andará a cortar árvores de mais, para vender como lenha?
E com isto tudo o ecossistema desta orla atlântica e mediterrânica vai-se modificando (destruindo, talvez seja o termo mais adequado) inapelavelmente.
2009/09/03
Em defesa do Rio Bestança - Cinfães - Serra do Montemuro


http://bestanca.com/noticias/2009/indigno-corte-arvores/
Siga este endereço e veja a que ponto está a chegar a barbaridade do Homem contra a sua própria Natureza!
Onde estão a Quercus e outras Associações Ambientalistas?
(fotos copiadas do site da
Associação para a Defesa do Vale de Bestança)
Por muito pequenos que pareçam em primeira análise! Mesmo que sejam duas ou três árvores no interior duma cidade!
Parece que NADA! É só guerrilha entre estratégias políticas de assalto ao PODER e mais nada!
Onde está o PEV - Partido Ecologista os Verdes? Para que é que queremos deputados sentados nas cadeiras do PARLAMENTO que, nas prática, não têm qualquer visibilidade quando é preciso defender o AMBIENTE? No terreno, em LUTA aberta contra os interesses inconfessáveis que só pensam no LUCRO e esquecem o AMBIENTE!?
Fui alertado para esta questão pelo blogue sombraverde. Só é pena é que a maior parte dos blogues passe o tempo entretido com as questiúnculas da política partidária, ainda para cúmulo, fulanizada na maior parte dos casos e se esqueçam, pura e simplesmente dos problemas reais que as próximas gerações vão ter de enfrentar para sobreviver.
A DEFESA DO AMBIENTE, tão simplesmente!
2009/04/22
Dia Mundial da Terra 2009
Vamos colaborar na preservação da Vida?
Cada um de nós tem de fazer a sua parte na defesa e preservação dos ecossistemas que poderão permitir o equilíbrio da vida no nosso Planeta. Que é de todos os seres que nele vivem!
2008/12/11
Caranguejeira - Leiria (ou o Futebol de 1966 a 2008)
Não estranhem, amigos visitantes deste blogue, que eu, nestes tempos mais próximos, venha a falar mais de futebol, do GRAP e do meu neto. Tendo eu esta excelente oportunidade de poder conviver com o Guilherme, sem a preocupação de lhe estar a ocupar o tempo de estudo, durante a semana, como haveria eu de desperdiçá-la? Além do mais, o Futebol é um desporto como outro qualquer. Que faz muito bem às crianças desta idade. Não é por o Guilherme ser meu neto mas ele até tem jeito para as actividades desportivas. Antes de ingressar este ano no Futebol praticou Natação no Académico de Leiria, durante vários anos, onde demonstrou excelentes qualidades desportivas. Já tem lá em casa várias medalhas.
A sequência fotográfica que ilustra este post poderá ser legendada como segue: (de cima para baixo).
1 - Uma equipa de Futebol do Caranguejeira tirada em 1966. Por coincidência cheguei a estas terras de Leiria, pelos vistos para cá ficar, precisamente nesse já longínquo ano de 1966;
2 - Como se pode ver o U.D. Caranguejeira foi formalmente constituído em 1978;
3 - O Guilherme, com o nº 37 do GRAP, prepara-se para reentrar em campo. Jogou cerca de 20 minutos da 1ª parte e outro tanto tempo na 2ª parte. Marcou um golo de belo efeito, apesar de jogar na posição de médio ala direito. Estes jogos são compostos de duas partes de 25 minutos cada; o GRAP acabou por ganhar por 12-4. Parece que andam a disputar um torneio particular.
4 - Ao regressarmos a Leiria (melhor dizendo à Barreira) para almoçar, passámos pela localidade de Cardosos, na estrada Fátima-Leiria. Finalmente, tive o ensejo de fotografar este belo espécime de Carvalho, que me vem atraindo a atenção há já muitos anos.
...
Não me alongo mais por ora, que tenho a esperança de ter mais ocasiões para abordar este tema relacionado com outras localidades.
2008/10/11
Vade retro, Satana!
Nesta rua corta-se à direita para entrar no Parque do Continente. Se alguém perguntar pelo seu topónimo autêntico ninguém a conhece, é quase certo.
-
Caramba! Logo hoje, Sábado, a seguir a uma semana negra e ansiosa, pregam-nos uma partida destas? Eu sei, nós sabemos que as máquinas avariam, que o Homem falha, logo poderá estara aí a justificação para esta anomalia.
Mas que começamos a ficar cada vez mais preocupados, ansiosos e desconfiados, lá isso é uma verdade!
Não nos lixem ainda mais, que já não sabemos que mais contas havemos de fazer para levar a nossa vidinha! é que nós (a maioria de nós) não se andou a meter em aventuras de engenharias financeiras virtuais, de altíssimo risco, só na ganância de aumentar a Riqueza de alguns ainda mais!...
Em suma...Têm andado a brincar com o fogo usando o nosso dinheirinho e agora começam a insinuar que, se calhar ainda vamos ficar sem o nosso pequeno pecúlio, porque se esqueçeram que os fósforos, se mal usados, são alta e facilmente inflamáveis, podendo atear um fogo de proporções incontroláveis!
Vade retro, Satana!
2008/08/19
Braga - Praça da República e Largo do Castelo
2007/10/09
Leiria Outonal e ancestral
4fev2012: esta zona está toda transformada com as obras gigantescas de construção do IC36, ligação da A1 à A8), acessos na rotunda de Vale de Lobos, vale do lis.
Foto 1 - Uma panorâmica Outonal com o prado cheio de malmequeres amarelos;
Foto 2 - Um carvalho antigo (muito antigo de certeza), num caminho, mesmo nas bordas da cidade de Leiria.
4fev2012: acrescentei, que na altura não sabia, aqui já era a Rua Ramalho Ortigão (Leiria, junto à rotunda na EN 356-2, estrada Leiria-Cortes, acesso ao novo IC 36 - viaduto sobre a Quinta de S. Venâncio)
Foto 3 - Um dos vários cedros centenários, imediatamente à entrada da Quinta de São Venâncio, mesmo no limite SudEste da cidade, quem vai na direcção das Cortes, Torrinhas, Reguengo do Fétal, Fátima. clicar para aumentar)
2007/08/30
Igreja Sto. Agostinho de Leiria - Quercus robur vs Quercus rubra
A Igreja de Santo Agostinho, de Leiria, é um dos ícons sagrados desta cidade. A sua história é muitíssimo rica. Pena é que a parte conventual a que este monumento de culto está intimamente associado esteja tão maltratado. Só vendo as fotografias que tenho de minha posse tiradas nos claustros! É uma pena! Tanto esforço psíquico e financeiro das gerações passadas e nós a desbaratarmos os sinais que nos deixam, autênticas pistas de reflexão para trilhar um futuro de comunidade.(1).
Este aspecto de pormenor seria suposto reportar-se ao Quercus robur, a que se refere a placa abaixo e pertenceria à árvore que se vê junto a essa mesma placa colocada no jardim requalificado no Largo de Infantaria 7 (ou do jardim de Sto. Agostinho), o rio Lis, aqui mesmo ao lado, a primeira fábrica de papel de Portugal, a 50 metros ao lado esquerdo, tudo devidamente requalificado (ou quase, que as obras ainda estão em curso), no âmbito do programa Polis, ontem solenemente inauguradas pelo Primeiro Ministro e pela Dra. Isabel Damasceno, Presidente da Câmara).
Outros nomes por que o Quercus robur L. é conhecido: Carvalho-roble, Carvalho-alvarinho, Carvalho-comum.
Não são visíveis Frutos. De qualquer modo não será de espantar que este carvalho esteja sem frutos, dada a sua tenra idade e o seu longo período de maturação (explicação adaptada duma nota/comentário deste post. Aliás aconselha-se a leitura destes comentários, pela pertinência das suas achegas ao esclarecimento do conteúdo desta entrada). Talvez que se estivesse mais bem tratado ou localizado de modo a que a própria Natureza melhor o desenvolvesse, o seu vigor fosse outro. Ao fim e ao cabo esta árvore há-de ter mais de 10 anos de idade.
- Não gostaria que me dissessem: "quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?"
Mas, este Quercus será mesmo um Quercus robur? Não terá havido uma segunda plantação e, na sequência, uma troca de árvores? Veja-se a foto das folhas da árvore que aqui (mais ou menos no mesmo sítio) estava plantada em 2000 (data do "atlas das árvores de Leiria"). Se se ampliar a fotografia acima, tirada hoje, penso que há diferenças nítidas no tipo de Folhas.
Aliás, se repararmos nas folhas dum dos Carvalhos (o 1º da sequência), plantados no passeio nascente da Rotunda Melvin Jones, esse sim, será um Quercus robur. Fica aqui a minha dúvida. Terá razão de ser?
Nota complementar: Pelas informações posteriores que consegui, não só na sequência das minhas próprias observações, mas, muito particularmente, pelas colaborações disponibilizadas através dos comentários de amigos deste blogue e da Botânica, o carvalho actualmente plantado junto à placa em questão é um Quercus rubra. Nestas circunstâncias penso que seria de todo desejável, diria mesmo que deveria constituir-se numa imposição, que, no mais curto espaço de tempo possível, fosse colocado neste local o carvalho da espécie referida na placa comemorativa, em substituição do que lá está, actualmente. (1/9/2007).
Enviei um e-mail à Câmara Municipal de Leiria a chamar a atenção para esta questão. Espero bem que não tenha caído em "caixa rota".
* (1) Ver pág. 20 do III vol. de "Anais do Município de Leiria" - 2ª ed. 1993, de João Cabral.Árvores de Leiria - Quercus
Ontem, na Rotunda Melvin Jones, em Leiria. Beleza singular de carvalhos de várias espécies plantados, há poucos anos, creio que por alturas dos preparativos para a construção do Estádio Dr. Magalhães Pessoa para o Euro2004. Não terão mais de 10 anos no local. Claro que já para lá foram com alguns anos de vida. Será impressão minha ou estes Carvalhos não estão lá de muito boa saúde? Ou será que o Outono está a antecipar-se?
Só uma simples pergunta, em jeito de satisfação da minha curiosidade: qual a razão explicativa da plantação desta belíssima colecção de carvalhos neste local, precisamente?
Hoje, decidi que, dado o entusiasmo com que tenho andado a observar e a estudar as árvores de Leiria, era tempo de abrir mais um blogue, como complemento deste "dispersamente..." nesta especialidade.
Chama-se precisamente "Árvores de Leiria". Se me puder dar umas dicas sempre que notar alguma imprecisão nas minhas observações de amador e leigo na matéria, ficava-lhe muito grato.
A classificação destas árvores irá sendo aqui registada tão logo tenha elementos o mais fidedignos possíveis. Pode ser que o Departamento de Espaços Verdes da Câmara Municipal de Leiria nos possa esclarecer...). Não seria má ideia!
2007/08/24
Sobreiro da Escola do Telheiro - Barreira
Este sobreiro é como que uma imagem presente do meu dia a dia e nos de muitas mais pessoas, com toda a certeza. Já o fotografei em variadíssimas ocasiões: com mais luz, menos luz, de outros e variados ângulos. Mas é assim, tal como está - mesmo descarnado da sua cortiça, que lha tiraram há uns dois anos - talvez, que mais ele se mostra.
Há que tempos que ando para o colocar neste meu blogue. Ei-lo finalmente!
Quantos anos terá? Já fiz esta pergunta a muita gente da terra, Telheiro - Barreira - Leiria. Que não fazem ideia. Está posicionado precisamente no lugar do muro do recreio da Escola Básica. Ainda bem que o estão a preservar. Para mim, que aqui passo todos os dias e que moro aqui perto, já é mais que uma simples árvore. É um símbolo dum lugar! Imprescindível!
Que Deus o conserve! E que os homens não o desamparem!...
- Quercus suber L Sobreiro, Sovereiro, Sobro, Sôvero, Chaparro
Árvore de copa ampla algo irregular, até 10-25 metros de altura. Ritidoma suberoso(*), grosso e gretado, cinzento-escuro a quase negro, revelando-se liso e amarelado ou avermelhado nos troncos e ramos descortiçados. Espécie comum do O da região mediterrânica e muito cultivado na Europa pelo valor ornamental e aproveitamento comercial da cortiça. (ver "Árvores de Portugal e Europa" - Guia FAPAS(**) - ed- 2005. A página 3 deste livro pode ler-se: "Em memória do grande ambientalista português, Vitor Manuel Marques de Magalhães, 1951-2004. ... Com o Vítor Marques, como gostava de ser chamado, travámos muitas lutas, fundámos o Terra Viva, o Grupo para o Estudo e Protecção da Fauna e Flora do Alto Alentejo e, por fim, o jornal e a associação Quercus. ... Caro Vítor, ainda havemos de plantar, com o Gustavo, muitas árvores em tua memória! 14 de Abril de 2005. Serafim Riem" (Gustavo é seu filho)).
(*) Principal característica para o distinguir da Azinheira, Quercus Ilex L, que tem o Ritidoma não suberoso, isto é, "porção externa da casca, e que consiste na periderme e tecidos por ela isolados, nomeadamente tecidos corticais e floémicos", no caso em análise, ter ou não ter cortiça.
(**) FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens, associação sem fins lucrativos (http://www.fapas.pt/)
2007/08/21
S. Francisco de Leiria
Muito sinceramente, não consegui ainda classificá-lo com o rigor indispensável, limitei-me a olhá-lo e comparar o recorte das suas folhas com os manuais de Botânica que tenho ao meu dispôr, eu que ando somente a tentar aprender os nomes das árvores de Leiria, a ver se consigo familiarizar-me com elas um pouco mais. Parece-me ser um Quercus velutina.

(**) Esta Igreja, que há muito ameaçava ruir, pertencia ao conjunto do antigo Convento de S. Francisco. Hoje, depois de vicissitudes várias quanto à sua propriedade e destino na sequência da extinção das ordens religiosas(***), está restaurada e aberta ao culto. A Igreja de S. Francisco, Leiria, esteve no centro de algumas polémicas relativas à jurisdição das igrejas de Leiria. Em 1503, na Igreja de S. Francisco de Leiria, uma bênção episcopal lançada por D. Jorge de Almeida, deu azo a processos e contestações, em termos da "luta" que então se travava entre o Bispo de Coimbra e os Cónegos Regrantes de Santa Cruz, que detinham um enorme e velho poder. (conforme se pode inferir da leitura dos trabalhos abaixo assinalados em que uma quota importante é da resposnabilidade do historiador Prof. Dr. Saul Gomes). Mais se poderá apurar pela leitura da bibliografia abaixo referida, mas não, ao que é do conhecimento público, em relação à data precisa da construção desta igreja.
2007/04/25
Carvalho com mais de 1.000 anos?
Fotografia de Guilherme Nunes de Moura (8 anos)
Fotografado no dia 25 de Abril de 2007. Talvez um Quercus canariensis ou Es P. Q. faginea Lam. (Carvalho-português) também típica da Península Ibérica, pode atingir 30 m. Tem folhas marcescentes, sinuado-dentadas, tormentosas na página inferior. (clic em cima das fotos para uma melhor observação).
Devo alertar os leitores, mais uma vez, de que sou um leigo nesta matéria, a fazer um grande esforço para proporcionar informação fidedigna, sempre na expectativa duma possível ressalva, como resultado de alguma chamada de atenção num comentário ou e-mail, ou por via de estudos mais aprofundados. Aproveito, também este ensejo, para, mais uma vez, realçar a qualidade e variedade de informação sobre botânica, que tem vindo a ser publicada no dias-com-arvores, um sítio que visito com muito prazer, frequentemente.
Para observar este mesmo carvalho, na altura ainda sem folhas, consultar link (aqui), local onde também se pode saber algo mais da história deste "monumento".