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2012/07/09

Em contraciclo


sentir a presença de Deus
olhar o milagre permanente
da vida, do belo, 
um momento que não mente...


ao contrário
os mentirosos
vendidos
traidores
dos anseios
do povo 


que se sente
acossado
desiludido
ultrajado
humilhado
ofendido...


nada é eterno
nada é imutável
muito menos o governo
todo ele contestável detestável


ps.: 
ed. revista (os 2 últimos versos)
-
O título deste registo foi corrigido para a versão do Novo Acordo Ortográfico. Penso eu que estou a interpretar devidamente as regras em vigor.
@as-nunes 

2012/04/18

Quinta do Cónego - Cortes (sequência 2)

Vista panorâmica sobre a Quinta do Cónego, do lado de lá do rio Lis, olhando para nascente; foto de Fevereiro de 2012.
O tema da sequência de registos que me comprometi a mostrar neste blogue foi apresentado neste post (aqui)
http://dispersamente.blogspot.pt/2012/02/quinta-do-conego-vista-panoramica-1.html
A seguir:
A mesma vista panorâmica em 16 de Abril de 2012; já se notam os efeitos da primavera, principalmente nos choupos e num lódão (creio eu ser um lódão, ao lado direito dos choupos, a esta distância, mas prometo que vou confirmar, um dia destes); também me parece observar um salgueiro, ao lado do lódão.


Terei que aqui voltar para tirarmos estas dúvidas a limpo.
São 20 horas, o tempo está miudinhamente chuvoso, mas ainda vou tentar uma fotografia. Se ficar boa venho-a aqui colocar. Quando não, paciência, ficará para a próxima.
...
Ei-la, in extremis:
Se se ampliar esta fotografia, fica-se na dúvida:      da esquerda para a direita:  ... ......                                  1 - choupos 
2 - choupo ou lódão 
3 - salgueiro ...   ........ ....--                                             ter em conta que estas fotos estão a ser tiradas com teleobjetiva a cerca de 500 m de distância                     

elementos técnicos da fotografia:
f (distância focal): 4.5 (231 mm)
abertura: 4.34
exposição: 1/8 
ISO: 400
@as-nunes

2012/04/14

Barreira, Junta de freguesia que vai deixar de ser Junta

 Na sequência da reforma administrativa em curso, a Barreira vai deixar de ter Junta de freguesia...bandeira a meia haste!
Lá se vai a minha freguesia com administração própria! E eu que já fiz parte da sua Junta!
Um dia de semana, sem direito a bandeiras hasteadas, solar do Visconde com um jardim frondoso e muito antigo, mas escondido dos olhares das pessoas passantes...
 Descendo pela Estrada de S. Pedro, quem vem da Barreira, em direção às Cortes. Paisagens panorâmicas de pasmar. Em contraste, uma poda radical de uma oliveira.
Do alto dos Capuchos, em Leiria. Ao longe, nos Campos do Lis, junto a Moinhos da Barosa, a paisagem é o mais bucólica possível, ainda que a ser assaltada pela urbanização incessante de todos estes terrenos de cultivo, por excelência.
Já tenho lido que poderá vir a constituir-se um Agrupamento de Freguesias com esta designação de Campos do Lis.
@as-nunes

2012/04/06

Divagações; em vésperas de mais uma Páscoa

 Terra lavrada à espera de chuva, um choupal, malmequeres e a estrada dos campos do lis, na zona de Moinhos da Barosa - Leiria.
 Só porque ali estava um freixo a sobrepôr-se ao resto da paisagem . campos do lis.
Campos do Lis, na borda da estrada Leiria- Amor, a EN 349-1

Comemorar a Páscoa?
Continuar a comemorar?!
Comemorar o quê?
A morte de Jesus?!
Jesus foi um homem
Morreu há dois mil anos
Quantos homens nasceram
e morreram
entretanto?!...

Quem os salvou?
Que foi da vida desses homens?
Quem somos nós?
Quem (o quê?) determina
o Futuro?

O que é o Futuro?!...

Entretanto...
Observe-se a esplendorosa
maravilha que é a Natureza!
Quem a criou?
Que energia há no Cosmos?

O princípio e o fim
das coisas
visíveis
e invisíveis

Circuito fechado...
Quem coordena 
os seus ciclos?
A Santíssima Trindade?

Como o Homem é pequenino, minúsculo, ínfimo, medroso, não quer morrer sabendo que vai morrer, inexoravelmente, o seu corpo vai transformar-se em pó...em nada!...

Faz hoje 1979 anos que Jesus Cristo morreu crucificado numa cruz!...
E depois?!...

Os homens continuam 
a crucificar-se uns aos outros
incessantemente
implacavelmente
os mais fortes
a devorarem os mais fracos.

Porquê?!
Porque terá de ser assim?
Para todo o sempre?!
Porquê?!...

2012/02/19

Quinta do Cónego - Cortes - Leiria: vista panorâmica 1



Esta vista panorâmica é-me muito familiar, mostra-se-me todos os dias, às mais variadas horas do dia. 
Objecto principal: os terrenos e Quinta do Cónego, do lado de lá, das Cortes.
A perspectiva alcança um ângulo relativamente grande, não porque tenha usado uma grande angular, mas porque do lado de cá, da Barreira, uso uma objectiva 70-300 mm da marca Sigma ou uma máquina(2) Canon Power Shot Sx30 IS.

Vou passar a mostrar aqui a evolução da Natureza observada desta varanda.
Este vai ser o primeiro quadro desta série de 2012:

17 de Fevereiro de 2012
16h38m
Máquina (2)
Abertura: 6.17
f/5.6
ISO 80
-
nota:
vale a pena ler mais sobre a Quinta do Cónego.
@as-nunes

2011/11/10

Valha-nos este bucolismo em terras do Lis e do Lena



Hoje, em dia de discussão na Assembleia da República do Orçamento do Estado Português para 2012.


Os mais desfavorecidos que paguem a crise!...
@as-nunes
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2011/04/03

Ribeira do Sirol - Leiria: Choupais a pintar a paisagem


 (clic para ampliar)
-
Parabéns Portistas! 
Lamentável a falta de fair-play da parte de quem instigou a que faltasse a luz no final do jogo do estádio da Luz! 
Um Benfiquista de sempre! 

2011/03/16

Leiria, junto à Sé, olá Olaia linda!...



Hoje, logo pela manhã, em Leiria. Estou a entrar no prédio da "Pharmácia Paiva". Lanço um olhar abrangente, alcança-se a Sé, o estaleiro de obras no seu Largo, a Rua da Vitória (a relembrar os tempos da vitória dos Aliados na II Guerra Mundial), a Rua D. Sancho I, ao fundo o Largo Cónego Maia.
Ainda não tinha dado por elas. Lá estão, mais uma vez, as Olaias em flor, lindas, Primavera à porta, Largo Cónego Maia requalificado. Com os choupos que o projecto inicial pretendia abater, ainda de pé, perfil histórico, sensível à vontade dos habitantes!...


No Japão, as centrais nucleares a colapsarem após um violentíssimo terramoto acompanhado por um devastador "tsunami"...
A Natureza a manifestar-se... a repetir-nos, ininterruptamente, que o Homem só existe enquanto uma minúscula parte do Infinito!...
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2010/01/13

Haja respeito pela Biodiversidade no Planeta Terra!...


Um melro a observar a evolução do tempo chuvoso e de Inverno que se tem feito sentir.

O meu gato, o "Rapazito", numa destas manhãs frias, a aproveitar o calorzinho da chaminé por onde saem os vapores da água quente dos banhos.

Uma ave, que só se descortina na fotografia, desde que se concentre a visão. Está a comer as pomes dum espinheiro, no limite Norte do meu jardim.

O tempo, entretanto, tem andado com esta má cara. A Natureza a fazer juz à época do ano? Só?!...
Com tantos nevões e a sua persistência no frio e no gelo e neve ,em todo o Hemisfério Norte, não estará a  Natureza e tentar forçar o reequilíbrio que o Homem tem andado a desestabilizar nestas últimas décadas, duma forma intensiva e impensada? 
Afinal o que é que os Senhores da Terra decidiram em Copenhaga? Acabámos por não perceber para que é que foi tanto estardalhaço!...


Espero bem que não nos venhamos a arrepender duma forma irremediável, nesta ganância diabólica do Lucro pelo Lucro. Para satisfazer o egoísmo duma minoria, que não consegue perceber que sem uma Natureza sustentada, sem um esforço concertado de todos nós no sentido de não se desorganizar ainda mais o equilíbrio dos ecossistemas biológicos em que assenta a vida na Terra, não teremos Futuro neste Planeta?


Desiludam-se os que pensam que com muito dinheiro haverá quem sobreviva ao Caos para que caminha o Planeta, se não forem tomadas medidas colectivas a nível Global!...


Comecemos pela reestruturação do Sistema Económico em que assenta a Vida do Homem.
A Economia baseada primordialmente no Lucro tem os seus dias contados!...
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2009/11/01

Retratar a Vida...


Na praia da Nazaré - Outubro de 2009

No Rossio, em Viseu, Agosto de 2009

Retratar a Vida...

O Tempo vai passando, o presente, não documentado, será inexoravelmente esquecido. A fotografia pode substituir, sem dúvida, muitas palavras, quiçá, nalguns casos, crónicas inteiras.
Sou um mero amador da fotografia, que gosta de rever, a seu modo, a vida. Cada vez mais virado para a mensagem ou para o imprevisto.
Na actualidade, já temos à nossa disposição a tecnologia digital, com potencialidades infinitas, quer na captação da imagem quer no seu processamento. Em consequência começam agora a ser-nos colocadas, cada vez com mais acuidade, questões de toda a ordem: técnicas, estéticas, éticas, jurídicas, sei lá. Uma, à partida, já a estamos a sentir na pele: está-se a perder o hábito de passar a fotografia para o papel, primeiro passo para a sua perda total. A fotografia digital do cidadão comum está a ficar escondida, logo a seguir esquecida, guardada nos sistemas informáticos. Quantas fotografias se vão perder completamente com as avarias nos computadores e os “delete´s” para arranjarmos espaço no disco. Economicamente, os laboratórios fotográficos estão a ser confrontados com a inevitabilidade duma profunda remodelação dos seus equipamentos e oferta de serviços.
Pessoalmente, encontrei uma motivação extra para manter vivo o meu gosto pela fotografia, fotografando. Apesar de pertencer a uma geração que faz questão em resistir, até ao limite, aos computadores e à era digital, tenho que o dizer, em contra-mão, tenho-me esforçado, quanto posso, por acompanhar a evolução das novas tecnologias. Particularmente no âmbito das telecomunicações (sou radioamador desde o tempo das válvulas em vez dos actuais chips, cada vez mais miniaturizados) e da informática (desde os seus primórdios: talvez não saibam, mas, posso afirmá-lo sem receio de ser desmentido e sem falsa modéstia, fui o primeiro professor de informática nas Escolas Secundárias da Marinha Grande e de Leiria – anos 80; hoje, sei que já nada sei, já que a minha trajectória profissional não me permitiu acompanhar toda a evolução entretanto registada). Mesmo assim, para não me afastar do mundo da Internet e Media em geral, dedico algum do meu tempo a construir, qual hobbysta, páginas Web e, mais recentemente, blogues. Nesse particular, tenho que destacar o blogue que está agora a consultar. Que já vai para o seu 5º ano de vida activa. Tenho alojadas na Net várias outras páginas Web, quantas e quais já nem eu sei lá muito bem. Desde 1998, para aí…
Para as manter minimamente actualizadas utilizo, com frequência, fotografias, de carácter essencialmente informativo e documental.
Todo este empenho reflecte, muito simplesmente, a minha maneira de ser e de estar na vida e o meu apego à terra, não só a que me vê viver, mas também a que me assistiu quando espreitei o mundo pela primeira vez. Nasci no Casal de Ribafeita – Viseu, mas a minha terra também é, com uma intensidade cada vez mais viva, a freguesia da Barreira e a cidade de Leiria. Jamais poderia deixar de me sentir tão íntimo com esta terra que me viu chegar num dia descoberto e quente do já longínquo Outubro de 1966. Tenho a honra de ter sido, então, professor da Escola Industrial e Comercial de Leiria, hoje Escola Secundária Domingos Sequeira, passado esse que tenho presente nalguns “Kodak´s”.
Para terminar, um repto. Não deixem que as vossas fotos fiquem no esquecimento, a ganhar pó, no canto duma gaveta ou encafuadas numa arca arrecadada no sótão. Mostrem-nas. Podem crer que todos nós gostaríamos de as apreciar. Organizem-se mais Mostras de Fotografia em Leiria – cidade, em Viseu e em tantas outras localidades por esse País fora.
Vamos aproveitar as nossas fotos (porque não um livro e outro e mais outro?) e compartilhar o que as nossas fotos representam e poderão significar para a nossa memória futura?

António S. Nunes
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2009/05/02

À Mãe Natureza...Rosas para a minha mãe Encarnação!

Estes dois últimos dias têm-se apresentado duma forma excelente para a época do ano. Sol como já há uma semana ou mais não tínhamos, temperaturas máximas a subir. Claro que, estando nós em fim-de-semana prolongado e com este tempo, é natural que o computador tenha ficado para segundo plano.

Aliás, penso que até é salutar que tenhamos destes escapes nas nossas vidas. Pensando bem, somos cada vez mais os que passam bastante tempo defronte do computador. As atracções são muitas e a facilidade com que comunicamos uns com os outros sem termos que nos deslocar fisicamente, têem-nos induzido ao comodismo da comunicação digital. Em detrimento do insubstituível contacto pessoal. O que não augura nada de bom para a necessidade duma maior e próxima socialização da Humanidade.


Quantas vezes não estamos, muitos de nós, a escrever simplesmente para o computador, a desabafar, a criticar, enfim a transformarmo-lo num autêntico confidente!..

Aqui deixo, para minha própria descompressão, e até para ajudar a apaziguar os ânimos dos leitores, ocasionais ou de tertúlia, deste meu blogue, o vídeo acima, composto de uma simples sequência de algumas fotos de flores do meu jardim, tiradas por mim, hoje mesmo.

Sejam felizes! Aproveitem o tempo!...

2008/11/25

Dispersamente...com Fernando Pessoa.

(pintura de Norberto Nunes)

Sonho. Não sei quem sou.
.

Sonho. Não sei quem sou neste momento.

Durmo sentindo-me. Na hora calma

Meu pensamento esquece o pensamento,

Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo

Parece que erro. Sinto que não sei.

Nada quero nem tenho nem recordo.

Não tenho ser nem lei.


Lapso da consciência entre ilusões,

Fantasmas me limitam e me contêm.

Dorme insciente de alheios corações,

Coração de ninguém.


Fernando Pessoa

********

SÓ a Natureza é Divina

Só a Natureza é divina, e ela não é divina...
.
Se falo dela como de um ente
É que para falar dela preciso usar da linguagem dos homens
Que dá personalidade às cousas,
E impõe nome às cousas.
.
Mas as cousas não têm nome nem personalidade:
Existem, e o céu é grande a terra larga,
E o nosso coração do tamanho de um punho fechado...
.
Bendito seja eu por tudo quanto sei.
Gozo tudo isso como quem sabe que há o sol.

Fernando Pessoa/Alberto Caeiro
(É considerado um dos maiores poetas de língua portuguesa, e o seu valor é comparado ao de Camões. Nasceu em 13 de Junho de 1888 e morreu em 30 de Novembro de 1935 em Lisboa.
Está-se a comemrorar o 120º aniversário do seu nascimento com uma conferência na Associação de Turismo de Lisboa).

2008/11/21

Porquê?


PORQUÊ?

Porque será que cada sêr persiste
Em sempre vêr as coisas a seu modo
E a mesma coisa para uns é lodo
Que para os outros em prazer consiste?
.
Porque será que para uns é triste
O que p´ra outros é alegre e doudo?
Porque será, porquê, que o mundo todo
Diverge sempre em cada sêr que existe?
.
Porque será que cada olhar que poisa
Vê d´um modo diverso a mesma coisa
E o mesmo som differe em cada voz?
.
Sei lá!…Talvez que o mundo e a própria vida
Não sejam mais que a imagem reflectida
De tudo aquillo que se passa em nós.
.
Ruy Correia Leite
Almanach Bertrand, 1932
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2008/10/28

Crise!?...A Vida continua!...

.
Embora como pano de fundo o negro da actual crise financeira mundial, que já é também, económica, falando-se e já se descortinando evidentes sinais perturbantes de recessão nos sectores imobiliário e no da indústria automóvel, alegremos um pouco os nossos semblantes olhando para estas fotografias destes dias que correm e ventam ou não estivéssemos no Outono:
1- Rua da Vitória vista da varanda da casa de família no Largo da Sé - Leiria;
2- Uma vista de ambiente rural com pinheiros resinosos, pedregulhos de grande porte que talvez tenham rolado encosta abaixo até ao caminho florestal, no lugar da Lezíria, junto ao Rio Liz, a poucos Kilómetros do seu desaguar no Atlântico;
3- Um dos recantos meus preferidos no Jardim Luís de Camões, em Leiria;
4- Uma visão inefável da Lagoa da Ervedeira, junto à mesma localidade da freguesia do Coimbrão, uma das 29 que constituem o concelho de Leiria.

(clic para melhor apreciar e tentar esquecer como por aí vai a vida!...)
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2008/10/04

A Natureza em fotos - Leiria

1- em fundo: pinhal no lugar de Canhestros - Pousos - Leiria; 2- camellia Winter SnowDown com o "maluco" do "rapazito" sempre a meter-se onde não é chamado; 3- rosa de Sta. Terezinha no meu jardim (já a mostrei várias vezes); 4- gato bravo da Escócia (ver fotos abaixo); 5- Alfazema azul no meu jardim (dedico esta foto ao blogue http://alfazzemaazul.blogspot.com/


Aspecto geral da exposição "FOTONATURIS" ao ar livre, no Largo do Papa Paulo VI em Leiria, na qual está a fotografia do Gato Bravo da Escócia.
Clic para ampliar e apreciar a beleza do pormenor das fotos: modéstia(?) à parte, das minhas e a de Peter Cairns com aquele gato que até mais parece um Tigre com ar de quem se prepara para nos assustar...se ficar por aí!...
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2008/02/07

Um roteiro Boa Vista - Leiria




clic para ampliar
Este roteiro corresponde a um percurso que faço diariamente, a bem dizer. Trabalho na Boa Vista e vou almoçar ao Largo da Sé, em Leiria. Por vezes - frequentemente - logo ao sair do parque de estacionamento do carro (um Rover de 1999 e é um pau...), antes de me dirigir para o meu destino, derivo à esquerda e faço um giro por aquela zona da cidade, Largo do Papa Paulo VI, Jardim Luís de Camões e parte restante do Largo 5 de Outubro de 1910, cuja referência arquitectónica é o edifício da antiga agência do Banco de Portugal. Para mim, esta zona de Leiria constitui um marco incontornável e duma nostalgia a raiar o infinito. É que me vêm à recordação os primeiros anos (cheguei a Leiria em 1966) em que passei a viver nesta linda cidade do Lis e do Castelo (quando não a põem em estado de sítio com obras sobre obras, buracos em cima de buracos, prédios em ruínas, árvores do Largo da Sé abatidas só porque tinham para aí uns 100 anos mas nem eram altas nem ameaçavam morrer...durariam mais um século com muitas probabilidades...). Nesta zona havia cafés, salas de chá e cervejarias sendo, por isso, o principal ponto de encontro dos habitantes da cidade. Lembram-se da "Lísea" (sala de chá e café), do separador central de relva, do outro lado o Jardim da cidade (o único na altura...pouco mais há a que se possa chamar verdadeiramente de jardim, zona verde em bosquete, de preferência...)? Lembram-se, os Leirienses, jovens dos anos 60, da festa que fazíamos quando por ali passava um amigo de carro? Tinha logo que parar, dar e levar notícias e, porque não, carregar a viatura com a malta que por ali estava no paleio e/ou a beber uns finos?...
Mas já me estou a afastar do tema deste post. Ou seja. O roteiro acima referido poderá ser assim descrito: 1) placa de sinalização toponímica quem vai pelo IC2 de Norte para Sul; 2) Uma acácia mimosa imponente, como não se vêm com facilidade, na Rua da Balcota (Este nome de rua deriva do nome dado desde tempos imemoriais a este sítio que era constituído por terras de amanho e pinhais), mais facilmente, na zona do planalto, mesmo ao pé dum jardim de infância; 3) Jardim Luís de Camões fotografado de dentro para fora, na extrema direita, uma ameixoeira de jardim, Prunus Pissardi, a iniciar a sua floração anual; 4) Pormenores da for da dita ameixoeira.
...
Bom, depois disto tudo, há que ir almoçar, que a Zaida, às vezes também a Inês e até o Bruno, já devem estar à minha espera,ou então, dada a minha demora, decidiram ser melhor não esperar por mim...
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2007/12/30

DEUS = NATUREZA

Inesperadamente, a cameleira de flores dobradas, carmesim vivo, ao amanhecer, no jardim da Zaida, oferece-nos este belíssimo show matinal.

Da janela do meu quarto. O dia estava no seu declínio. A oliveira que se vê no canto inferior esquerdo até parece uma oliveira anã. Mas não. O meu vizinho, volta e meia, poda-a drasticamente, ficando só com o tronco. Ei-la que, teimosamente, se vai remoçando...até quando?

Há poucos dias atrás mostrei-lhes um grande plano de pormenor duma destas bergénias. Volto a apresentá-las. No enquadramento do belíssimo tronco de uma figueira que ali está a partilhar a mesma área de terreno, mesmo no cantinho SW do meu jardim.(*)
-
Ocorreu-me voltar a este tema depois de ler umas páginas do livro 666 de João Rodrigues dos Santos. O autor, denotando estar apetrechado de uma boa e actualizada informação científica, apresenta neste seu trabalho uma explicação racional mas igualmente misteriosa, pela qual se tenta demonstrar que as palavras em hebraico têm uma equivalência numérica. E que há uma relação numérica entre a palavra e o objecto a que ela se refere.

E apresenta um exemplo na área mística, reportando a equivalência entre as palavras Elohim e Hateva, ou Deus e natureza. De acordo com o princípio de que cada letra tem um valor numérico, de acordo com ancestrais teorias cabalistas, estas duas palavras têm o mesmo valor numérico. Donde se pode concluir, escreve o autor, que "Deus é a natureza".

(*) Mais precisamente, da Zaida, que é ela quem tem a maior parte do trabalho de ordenamento e manutenção do jardim. Eu, cá vou dando os meus palpites e ajudando sempre que posso.

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