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2014/05/26

Mais aldrabas - Barreira - Leiria

 Interessante. Muito interessante. Esta minha curiosidade pelas aldrabas está a proporcionar-me descobertas muito interessantes... Vi, há dias, uma aldraba precisamente igual a esta, na estrada quem vai das Cortes para a Sra. do Monte.





2013/02/05

Ao plátano do Telheiro

Na estrada Telheiro (Barreira) - Leiria, ao chegar ao RAL 4

Os braços do plátano à entrada do Telheiro
dobrados por vezes pelo vento
árvore na estrada que a humaniza
qual mão em alto relevo rendilhada

@as-nunes 


2011/11/18

IC36 prestes a entrar em serviço, após uma razia de floresta, nivelamento de montes e vales, poluição visual

Vale de Lobos e Telheiro; floresta e monte esventrados, habitações em equilíbrio instável
O IC36, obras imponentes, em pleno predomínio sobre a paisagem, ali era uma floresta de carvalhos, sobreiros e pinhal. Paciência? Alcatrão e betão antes de tudo? A qualquer preço? Em nome do desenvolvimento, do futuro? Futuro sem floresta?  Ali podia ter-se feito um túnel, evitava-se a destruição do meio ambiente à superfície,  respirava-se outro ar.
Não é só casmurrice da minha parte, ou será? Já nem sei que dizer, os jovens é que deviam ser chamados a dar a sua opinião acerca do que querem para o futuro do planeta.
Vale do Lis visto do Vidigal, via externa, as folhas outonais dos plátanos da quinta de S. Venâncio a acenarem-nos, de longe, como que a dizerem-nos adeus.
Inicio a subida da rua dos Lourais. Olá, anima-te, mostram-se-me estas rosas de todos os anos, dum meu vizinho.
O IC36 aqui mesmo ao pé, vai passar a ser um instante para se ir para a A1, A8, A17, A19. Viva, viva, tantas vias para andarmos de automóvel por aí fora, que importam as árvores, o Vale do Lis, o vale do Lena, os Pousos cortado ao meio?
-
18nov - 10h30 - últimas notícias do IC36:
Já se circula no IC36. Uma obra monumental, esperemos que não venha a ser mais uma obra faraónica. O impacte ambiental é tremendo. Ver-se o vale do Lis e as encostas dos dois lados - Nascente com o Vidigal, S. Romão , Pousos e Poente, Vale de Lobos e Telheiro -, de cima daquele viaduto de quase um quilómetro, como que a sobrevoar  com os pés assentes nas suas sapatas gigantescas, toda aquela zona mítica, parece que muitas e românticas referências de Leiria, se esfumaram em menos de um fósforo.
O Castelo de Leiria e o Santuário de N. Sra. da Encarnação a recortarem-se no horizonte, uma nova silhueta que ficou ao nosso alcance...

Que venha a ser para o bem das novas gerações... 

2011/11/08

Chove no Telheiro!



É verdade. Estava no Telheiro, mas não debaixo de telha, estava dentro do carro, mal estacionado, à espera que a Zaida acabasse de fazer um depósito de euros no supermercado.


O Telheiro é uma povoação da freguesia da Barreira - Leiria, a mais povoada, com novas urbanizações, uma das quais, a de Vale de Lobos, está a constituir-se num dos mais atraentes e sofisticados conjuntos habitacionais da zona de Leiria, de cujas janelas viradas para Nascente e para o Vale do rio Lis, se usufrui um panorama majestoso, por enquanto, ainda de alguma floresta, do vale do rio Lis, dos montes da outra margem, onde se empoleiram o Vidigal, mais ao lado direito, as Cortes, subindo depois, por uma estrada ondeante, para a Sra. do Monte e lá vai seguindo aos ziguezagues até Fátima.


:: Segue-se uma resmunguice das minhas, às vezes lá calha!


A quebrar esta sinfonia de cores, está a espreitar, com olhos de lobo mau, o IC36, logo ali ao lado esquerdo de quem continua a olhar para Nascente, um viaduto monstruoso a rasgar implacavelmente a zona florestal de Vale de Lobos, o próprio Vale do Lis, mesmo na sua área de cheias históricas e incontornáveis, é tudo uma questão de meteorologia, e mais além, toda a zona florestal e de encosta que vai até aos Pousos, do outro lado do monte. 
Mais uma via rodoviária, tipo auto-estrada, que vai ter a função de ligar a A1 (Lisboa-Porto) à A8 (Lisboa-Leiria) e à A17 (continuação da A8, até Aveiro). E também à A19 ou ex-IC2.


Ou seja, há que encarreirar os automobilistas para uma de duas Auto-estradas que correm paralelamente ao longo do litoral. Concessionários para sacar o dinheiro das portagens não faltam, assim sobrevivam financeiramente os automobilistas.


Já agora, que estamos em maré de reflectir sobre a melhor maneira de gastarmos os trocados que ainda nos deixam trazer nos bolsos, como é que vai ser com a A19? (aquele lanço de autoestrada, que hoje é o IC2 e que vai servir de trampolim para uma infinidade de manobras). Vai pagar-se portagem, não vai? Ai que já estou a ouvir a resposta!
Passando a enumerá-las:
1- ligação directa para o Shopping do Engº Belmiro;
2- Idem para o Instituto Politécnico de Leiria;
(Vá lá que também vai dar para seguir por Estradas Nacionais para a Marinha Grande e para os Parceiros, sem esquecer a Barosa, claro, até porque lá, às vezes, também é necessário confirmar se chove, eheh)
3- Idem para a A8/A17;
4- Idem para o IC36;
5- Idem para a obra faraónica que é o IC9 (Nazaré - Tomar, passando aqui ao lado do IC36 e das autoestradas já enumeradas);
6- Idem para a Variante Pousos - Rotunda aérea sobre o IC2 (ou A19?), que também leva os automóveis ao colo para a A1;
7- Áreas comerciais e industriais a dar com um pau, aqui à volta de Leiria, mas onde é que está essa indústria, meu Deus?


Como se diz em latim (não somos nós, latinos?! lá se me vem à cabeça o "novo acordo ortográfico!...):
hoc opus hic, labor est
Ou nos mexemos a sério ou todo este investimento em infraestruturas rodoviárias vai servir para quê?


@as-nunes
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2008/07/26

Festa anual do Telheiro - Barreira


Neste fim-de-semana, realiza-se a Festa Anual do Telheiro, em Honra de Nª Sra. da Imaculada Conceição.
A foto superior retrata uma situação completamente fora do contexto em que a Festa é levada a cabo com o máximo empenho dos mordomos. A Rua principal está toda engalanada com motivos apropriados à festa. Porque não demoveram o proprietário da casa que tem a Bandeira Nacional Portuguesa hasteada, penso que terá sido aquando do último Euro de Futebol, a retirar aquela bandeira, e guardá-la a bom recato? Inclusivé a chamar-lhe a atenção para que a Bandeira Nacional não pode ser usada daquela maneira e que existe uma Lei da República que tem em vista uma maior dignificação do símbolo da nossa pátria.
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2007/08/24

Sobreiro da Escola do Telheiro - Barreira

Este sobreiro é como que uma imagem presente do meu dia a dia e nos de muitas mais pessoas, com toda a certeza. Já o fotografei em variadíssimas ocasiões: com mais luz, menos luz, de outros e variados ângulos. Mas é assim, tal como está - mesmo descarnado da sua cortiça, que lha tiraram há uns dois anos - talvez, que mais ele se mostra.
Há que tempos que ando para o colocar neste meu blogue. Ei-lo finalmente!
Quantos anos terá? Já fiz esta pergunta a muita gente da terra, Telheiro - Barreira - Leiria. Que não fazem ideia. Está posicionado precisamente no lugar do muro do recreio da Escola Básica. Ainda bem que o estão a preservar. Para mim, que aqui passo todos os dias e que moro aqui perto, já é mais que uma simples árvore. É um símbolo dum lugar! Imprescindível!
Que Deus o conserve! E que os homens não o desamparem!...

- Quercus suber L Sobreiro, Sovereiro, Sobro, Sôvero, Chaparro

Árvore de copa ampla algo irregular, até 10-25 metros de altura. Ritidoma suberoso(*), grosso e gretado, cinzento-escuro a quase negro, revelando-se liso e amarelado ou avermelhado nos troncos e ramos descortiçados. Espécie comum do O da região mediterrânica e muito cultivado na Europa pelo valor ornamental e aproveitamento comercial da cortiça. (ver "Árvores de Portugal e Europa" - Guia FAPAS(**) - ed- 2005. A página 3 deste livro pode ler-se: "Em memória do grande ambientalista português, Vitor Manuel Marques de Magalhães, 1951-2004. ... Com o Vítor Marques, como gostava de ser chamado, travámos muitas lutas, fundámos o Terra Viva, o Grupo para o Estudo e Protecção da Fauna e Flora do Alto Alentejo e, por fim, o jornal e a associação Quercus. ... Caro Vítor, ainda havemos de plantar, com o Gustavo, muitas árvores em tua memória! 14 de Abril de 2005. Serafim Riem" (Gustavo é seu filho)).

(*) Principal característica para o distinguir da Azinheira, Quercus Ilex L, que tem o Ritidoma não suberoso, isto é, "porção externa da casca, e que consiste na periderme e tecidos por ela isolados, nomeadamente tecidos corticais e floémicos", no caso em análise, ter ou não ter cortiça.

(**) FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens, associação sem fins lucrativos (http://www.fapas.pt/)

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