2016/01/10
2014/11/29
2013/10/01
Romance da vida em Leiria em 1916-25
2013/08/25
Elogios a S. Pedro de Moel por Acácio de Paiva
(...)
E mais vereis ainda;
Por sobre o mar, numa vivenda linda,
Mora o Lopes Vieira,
o poeta mais poeta do país,
(...)
Quem passar por Leiria,
A amada de Dinis e de Isabel,
Não deixe de fazer a romaria
À praia de S. Pedro de Moel
E ali, de visitar
(Por isso romaria a denomino)
Lopes Vieira, o poeta peregrino
Do pinhal e do mar.
(...)
Um poeta? Que digo?! Toda a gente,
Todos os noivos, todo o Portugal
Pois tudo em Portugal palpita e sente
Como os pobres poetas afinal.
(...)
Ora em fúria e rugidos de ameaça,
Esmagando quem nele confiar,
Pela inveja, de raça contra raça,
Que sempre dividiu a terra e o mar,
E então S. Pedro de Moel abraça
O mar e a terra, ajunta, concilia
Põe lágrimas das ondas na caruma
Do pinhal de Leiria
E este as ondas, benéfico, perfuma,
De modo que das Águas de Madeiros
Até junto do Penedo da Saudade
Antes, como excelentes companheiros,
Assinaram contrato de amizade.
(...)
Acácio de Paiva
1863-1944
- pp 83-86, Acácio de Paiva, Insigne Poeta Leiriense, CML 1988
@as-nunes
2013/04/02
Por terras de Afonso Lopes Vieira e do Rio lis e de cheias...
(aqui muito perto, na margem de lá do rio Lis, ainda hoje existe (em rápida decadência) a casa onde Afonso Lopes Vieira viveu alguns anos...)
@as-nunes
2012/08/11
LEIRIA: Rota dos Escritores em Leiria
-
Bom fim de semana a todos quantos aqui aportarem.
Amanhã, Domingo, vou até Viseu...
@as-nunes
2010/12/28
Praia do Pedrógão - Alerta geral!
-
No fundo dos búzios canta
o mar que chora a cantar,
ó mar que choras cantando,
eu canto e estou a chorar!
Afonso Lopes Vieira
2010/02/02
REPÚBLICA: a luta pelas Bandeiras
Para mais e mais profundos estudos sobre este tema pode ler-se o Vol. X da "História de Portugal - Dos tempos Pré-Históricos aos nossos dias", Coordenação de João Medina, ediclube, págs. 164 e outras.
2009/05/22
Dia de Leiria (Município)
(1863-1944)
2007/11/02
Ao Finar do Dia de todos os Santos
Resumindo a crónica deste passeio, um tanto a contra-relógio, que os dias ficaram mais pequenos, desde que nos obrigaram a atrasar os ponteiros do relógio...
O grupo está formado e é constituído por 3 gerações. Três elementos, um da 1ª geração e dois da 3ª, vão de bicicleta. O 2º grupo vai dar apoio de carro, depois de ir fazer mais umas compras de última hora. Estamos a meio da tarde. Iniciamos o passeio desde o Largo da Sé. Atravessamos todo o Largo do Papa Paulo VI, subimos para o Marachão, viramos à esquerda e, logo a seguir, cortamos à direita pela ponte em ondas. Seguimos pelo Parque e retomamos o percurso ciclo/pedonal Polis ao longo do Lis, no jardim de Sto Agostinho. Esta zona é muito bonita. Atravessamos a 1ª ponte, junto ao antigo Convento, passamos entre o quartel dos Bombeiros Municipais e as quedas de água por trás do antigo Moinho do Papel ( a sua requalificação está a ficar com bom aspecto) e de milho também. Lá seguimos pela margem direita do Lis, atravessámos na passadeira junto à Ponte dos Caniços, atravessámos novamente o rio para a outra margem e lá seguimos reentrando junto à Quinta da Fábrica (ali perto está a Rua Miguel Torga, de quem vos vou voltar a falar em próximo post). Lá vamos nós, em direcção a Sul, pela margem esquerda do rio, começamos a trocar impressões sobre a necessidade de se lanchar, só mais um bocadinho, vamos lá a dar uma volta pelo skate parque. Lá chegados, constatou-se que a actividade era muita, que a rapaziada que lá andava, de bicicleta e skate, parecia ser pessoal já experimentado naquelas andanças. A minha sugestão, um bocado a contragosto do G. lá prosseguimos e aproveitámos para ir ao lanche. Com estas andanças todas, esqueci-me de levar o telemóvel, de modo que comecei a ficar preocupado que o grupo de apoio não nos encontrasse, o que acabou por acontecer. .

Muito a custo lá convenci os meus jovens companheiros a prosseguir viagem. Atravessámos novamente o Lis para o lado do Jardim de Sto. Agostinho. Aqui démos uns giros e a M. e o G. aproveitaram para fazer o cavalinho com as bicicletas. Claro que o G. é que é o campeão nestas actividades desportivas, para que é um, digamos, super-dotado.
Acabámos o passeio no Parque da cidade, ali junto ao Bairro dos Anjos, onde aproveitaram ao máximo, em brincadeiras próprias para a idade, cujos equipamentos lá estão instalados e a funcionar em pleno. A luz do dia estava a ficar cada vez mais crepuscular e tive que me impor para nos irmos embora. Só nessa altura, o Grupo de Apoio conseguir dar connosco.
Bom, como é fácil de antever, lá levei um responso de todo o tamanho.
Então não se leva o telemóvel?!...
Acabámos cansados (falo por mim, claro, que a M. e o G. não mostravam sinais de fadiga). No entanto, parece que dormiram essa noite que nem uns passarinhos, depois de um dia a porfiar...
(*) Poetas já referidos neste blogue
(1) No séc. XV a moagem de cereais era uma das tradições de trabalho e de riqueza na região. Dos Caniços ao Arrabalde podiam contar-se sete moinhos, para além do pisão do papel, pertencendo uns aos Mosteiros de Alcobaça e de Santa Cruz de Coimbra e outros, ainda, a abastados proprietários que os podiam, ou não, alugar a rendeiros. Em 1411, D. João I permitiu, por Carta Régia, a Gonçalo Lourenço de Gomilde, homem da Corte, que"...em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria...junto à ponte dos caniços..."instalasse"...engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água...contando que não sejam moinhos de pão...". (in "Roteiro Cultural de Leiria "Do Moinho do Papel à Tipografia Judaica" - ed. "Região de Turismo Leiria/Fátima").
Até há bem pouco tempo o edifício principal do moinho mantinha a traça arquitectónica original e teimava em laborar, precisamente, na arte de fazer farinha. Ainda é vivo e activo noutra profissão o último moleiro daquele moinho.
2007/10/20
3 Oliveiras - 1 fábrica

Árvore até 15 m, de grande longevidade, com copa larga e tronco grosso, frequentemente muito curto e nodoso, por vezes dividindo-se em vários troncos ou com rebentos, e por vezes com numerosas cavidades no tronco e ramos principais.

2007/01/14
País Lilás

-
Ontem, Sábado, Praça Rodrigues Lobo, Leiria, Feira das Velharias.
Fui lá com a intenção de tentar comprar algum livro ("País Lilás", se possível) de Afonso Lopes Vieira, cuja obra editada está esgotadíssima, há anos, e somente alguns exemplares existem na Biblioteca Municipal de Leiria com o seu próprio nome.
Havia alguns!...
Optei por um, encadernado a rigor clássico, edição de 1922, da Sociedade Editora Portugal Brasil, La - Lisboa. "País Lilás, Desterro Azul" é o seu título.
.
Não tenho culpa, meu Deus,
de fazer versos assim;
pensando bem, não são meus,
são de alguém que canta em mim.
...
E o País Lilás se aloira
no além da saudade plena...
- País Lilás, pátria loira
desta saudade morena.
...
canções do mais longe, além...
- País Lilás, que és também
...............Desterro Azul.
-
E em FINAL:
...
Exílio! Exílio! A ansiedade
no além de mim me exilou...
- País Lilás da saudade,
Desterro Azul onde eu estou!
.
Canções, calai esses ais,
saudade, adormece em mim.
O fim de um poema é: «Não mais!»
soluço eterno do fim...
-
* (Consulte-se o semanário "TAL e QUAL" de 12 de Janeiro de 2007, Sexta-feira passada)
2007/01/12
TAL & QUAL - "CIDADÃO JORNALISTA"

A páginas 27 do último número, o 1386, semana de 12 a 18 de Janeiro de 2007, sob o honroso título "Blogue Bem Informado" lá vem um artigo "VEJA NA NET", uma referência muito elogiosa acerca do papel de participação que os blogues podem desempenhar na vida em sociedade. Neste artigo faz-se uma alusão concreta ao post "Afonso Lopes Vieira e os Jacarandás" conforme o que está publicado no endereço
http://dispersamente.blogspot.com/2006/12/afonso-lopes-vieira-e-o-jacarand.htmlAqui está uma matéria a debater com mais profundidade: a complementaridade do Jornalismo profissional com o papel desempenhado pelos blogues.
Muito interessante.