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2019/03/06
2013/04/13
ACÁCIO de PAIVA: Poeta de versos atirados aos ventos...
Estas flores, o lírio azul e a rosa branca, colhi-as eu, hoje, no meu jardim, com a minha máquina fotográfica.
Faz, portanto, amanhã, 150 anos que nasceu, em Leiria, no edifício "Pharmácia Paiva"...
Estive ontem, no Arquivo Distrital de Leiria, a rever documentos, muitos manuscritos, com muita poesia ao seu modo: repentista, lírica, bucólica, quantas vezes irónica e satírica...
Nalguns casos, consegue-se ler, com dificuldade, os seus múltiplos poemas, muitos no estado original e virgem, sem mais revisões, tal como saíram na altura.
Um desses poemas, em excerto, versa assim:
Versos de Tânger
Abril chuvoso em flor...de rosa e branco
Vestem agora todos os pomares.
Selo o cavalo, monto a trote franco
Corro Bubãna, atalhos e aduares.
Lírios azuis - os últimos - a graça,
A glória d´estes campos e planuras
Florescem d´entre a erva verde escassa,
Rosa, que todo o inverno foi securas.
...
Como é saudoso este morrer do dia,
E como é triste a voz do muezim,
Que saudade e que pranto que desfia
Como me atrista e me comove a mim!
(...)
( Escrito em Tânger
Provavelmente quando fez parte duma Legação de Portugal (talvez ligado às Alfândegas, que não consegui clarificar).
Corria a segunda década do século XX...
@as-nunes
2013/01/29
Lua cheia de promessas
Ontem à noite
A lua mostrou-se-me assim.
A sua luz a suplantar a do Homem.
Mesmo com os obstáculos
dos fios elétricos
e dos espinhos invernosos
duma roseira adormecida.
Talvez a competir
com as rosas brancas
que hão-de vir ...
num próximo e ansiado
porvir! ...
@as-nunes
2012/05/17
Rosas de Egito Gonçalves
Mais uma voltinha pelo meu jardim/quintal...as couves, os tomateiros, as alfaces, as cebolas, etc estão em plena forma, também...
@as-nunes

Pode uma rosa
sofrer de insuficiência
cardíaca?
Podem substituir-lhe
as coronárias por uma
safena?
que não contava com essa?
Podem as dificuldades ser
maiores,
ou menores, conforme
a rosa seja branca ou
vermelha?
A rosa do povo
que rompe do asfalto
perde o fôlego ao subrir
as escadas?
A rosa murcha mais
depressa
que o homem, é certo. Os
meus espinhos,
voltados para dentro,
ferem-me
a mim mesmo. Toda uma
lista
de diferenças se pode
fabricar
para mostrar o absurdo
da rosa cardíaca.
Não preciso reflectir
muito
para saber
que não sou uma rosa. E a
rosa
poderá ter água nos
pulmões?
Há hospitais para rosas?
Egito Gonçalves
A pensar no próximo encontro de Poetas na Biblioteca Municipal de Alcanena, no próximo dia 26 deste mês, e no meio dum roseiral cheio de espinhos de preocupações várias, nomeadamente prazos para cumprir com o Fisco...
ai a Grécia e os efeitos colaterias para toda a Europa se tiverem de sair da zona €uro! Mas então já não há Economistas e prémios Nobel?!...
e na sessão do dia 31 no Mercado de Santana...para evocarmos Acácio de Paiva, por iniciativa da Câmara Municipal de Leiria!
...ai a Grécia e os efeitos colaterias para toda a Europa se tiverem de sair da zona €uro! Mas então já não há Economistas e prémios Nobel?!...
e na sessão do dia 31 no Mercado de Santana...para evocarmos Acácio de Paiva, por iniciativa da Câmara Municipal de Leiria!
@as-nunes

2012/01/26
Leiria à noite, a "minha" Leiria
Vim à rua (não me vou embora definitivamente tão depressa, ai não, não), era já noite cerrada, o relógio da Torre Sineira até parece que me quer contradizer...
Aqui começa a Rua Direita (Barão de Viamonte)...então, mas aquele "Centro Cívico" não vai ficar com uma arquitetura assim a modos que um pouco fora do contexto da urbe histórica de Leiria?
O banco do Largo da Sé... parece que na noite anterior andaram por ali uns vândalos a partirem placas de sinalização. Não sei se sabem que isto é um crime grave.
Aqui já é a Rua da Vitória
O Tomé a cortar o último cabelo do dia, fiquei eu a pensar...
BP - Banco de Portugal Leiria (desativado)
Na fachada do BP - quem, o Banco?!...
Gosto do número 7. Este é da Rua da Vitória
Vitória difícil, a da II Guerra Mundial
Aqui também é um nº 7
Na porta ao lado funciona um dos bares emblemáticos de Leiria: "Pharmácia Bar".
-
CANÇÃO DE ALTA NOITE
Alta
noite, luz quieta,
muros finos,
praia rasa.
Andar,
andar, que um poeta
Não necessita
de casa.
Acaba-se a
última porta.
O resto é
o chão do abandono.
Um poeta,
na noite morta,
Não necessita
de sono.
Andar…Perder
o seu passo
Na noite,
também perdida.
Um poeta,
à mercê do espaço,
Nem necessita
de vida.
Andar… -
enquanto consente
Deus que
seja a noite andada.
Porque o
poeta, indiferente,
Anda por
andar – somente.
Não
necessita de nada.
Cecília
Meireles
(Porque amanhã (28) é Sábado, dia de Encontro de Poetas em Alcanena)
(Acabei por deixar aqui mais uma rosa, desta vez, branca como a neve, lindíssima, fotografada há dias no meu jardim. Já que estamos a falar de poesia, seja da Leiria à noite, seja das rosas do meu jardim.
Aproveito o ensejo para, com ela, homenagear também a grande poeta Cecília Meireles.)
@as-nunes
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