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2012/10/05

Dever patriótico, por assim dizer.

Dever patriótico
(convém ler a crónica abaixo para contextualizar este título)

Em Alcanena é assim. Bandeiras da República Portuguesa por todo o lado. Terra de grandes tradições republicanas, sem dúvida.
Lá estarei, hoje, 102 anos depois da Implantação da República!
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Andamos todos num sobressalto, aqui d´el Rei
(ainda que só para o ano é que os monárquicos possam cantar vitória, temporária, simbólica somente e assim será para sempre)
quem nos acode, isto é um assalto, o Governo está a perder as estribeiras, nós os portugueses
(parece que não todos, os detentores do Capital têm que ser acarinhados, não vão eles amuar e então ainda era pior, que o dinheiro de que tanto precisamos fugia mais  e mais depressa, sabe-se lá para onde)
é que estamos tramados, etc etc, a verdade é que estamos mesmo, mas porque é que chegámos a este estado de coisas, etc etc ?

Já aqui escrevi em várias oportunidades sobre este tema, da Dívida Pública Externa, do Défice Orçamental, maldita desorganização do nosso sistema político e administrativo, que permite que tenhamos andado todos a gastar mais do que seria racional, claro uns mais que outros, quiçá alguns nem disso se tenham apercebido ou são tão desinteressados e/ou poupadinhos, que está tudo bem para eles. 
E é claro, não podemos branquear os desvios colossais nos défices consecutivos dos Orçamentos dos vários anos provocados por má gestão dos sucessivos governos e, em casos que só falta a justiça "provar", por gestão deliberadamente danosa.
Enfim, o coro de protestos é mais que muito, quase unânime a condenar esta estratégia assumida pelo Governo de Gestão da crise medonha em que estamos enterrados até ao pescoço.

Vem isto tudo ao caso para dizer que achei muito interessante uma crónica da autoria de António José Laranjeira,  que acabei de ler no semanário “Região  de Leiria” desta data.

Vou reproduzir abaixo essa crónica porque a considero muito oportuna, tendo em conta a necessidade imperiosa de não nos deixarmos embalar pelos muitos oportunismos que pululam por aí à sombra da nossa desgraça!

O que não quer dizer, de forma alguma, que tenha passado a gostar (por artes da mágica desta opinião) da forma como o Governo e os partidos que o apoiam estão a defender, contra tudo e contra todos, dramatizando até ao limite do tolerável, a busca de soluções para fazer face ao atual Estado negro da Nação Portuguesa.

Senão vejamos:
 @as-nunes

2011/10/05

República ou Federação de Estados?

Em 5 de Outubro de 2005.

Parece-me que estou a conhecer este republicano português!
Outros tempos!...
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6 anos decorridos, que expectativas para esta República?

Estaremos na III República? Ou já na IV?

Ou já não temos outra solução que não seja virmos a integrar uma Federação de Estados da Europa?

Começa a tornar-se cada dia mais claro que nós, portugueses, e restantes povos da Europa, cada um com a sua História própria, teremos que encarar seriamente a ideia de unirmos esforços com vista à criação de um espaço comum, que não seja só económico.
Será este o momento em que, finalmente, os Europeus, depois de tantas vicissitudes por que passámos, pelo menos desde a Idade Média, nos conseguiremos unir numa Federação em que a Solidariedade entre Estados seja realmente um facto?

Haverá outra saída para ultrapassar o risco iminente de a Europa perder o seu lugar no actual contexto mundial?
@as-nunes
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2011/03/23

ALERTA GERAL! ...Se eu fosse Presidente da República...


As botas cá continuam penduradas! Até quando?

Governo cai?!...
Temos Governo?!


Aquele fumo sobre as Cortes, Leiria, rumo a Fátima, terá algum significado premonitório?


Será branco?
Será preto?
O que é que será melhor para os Portugueses?!...


Alguém sabe?!...
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Se eu fosse Presidente da República:
1- Esperava o chumbo do PEC IV - não é isso que toda a gente quer? - na Assembleia da República;
2- Esperava que o Primeiro Ministro apresentasse a sua demissão;
3- Não aceitava esse pedido, invocando o momento actual, completamente desapropriado e prejudicial ao País;
4- O Governo mantinha-se em funções na condição de, enquanto geria Portugal, nesta fase dramática, de luta pela sobrevivência,  tentar a todo o custo um acordo com outros partidos de modo a conseguir a garantia de apoio na Assembleia da República;
5- Até à discussão do próximo Orçamento do Estado de 2012, essa maioria de apoio ao Governo deveria ser reforçada ou - em última instância - promoveria a demissão do Governo e marcava eleições antecipadas, após a derrota duma moção de confiança por parte do Governo, da aprovação duma moção de censura apresentada pelas Oposições ou da demissão do Governo - por iniciativa do PM ou do PR.
@as-nunes
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2010/11/15

Miscelânea de emoções



Já tenho idade para ter juízo. 
Ando/amos muito inquietos, mas a verdade é que estamos nas mãos dos nossos mandatários, a quem delegámos, através do voto, a autoridade de governar os destinos de Portugal, a bem de todos.
Claro que, entretanto, acabamos por perceber que esta procuração que outorgamos, periodicamente, é uma assinatura numa folha em branco...assim tem sido. 
Bem sabemos que esta situação é revogável.
Temos políticos à altura das circunstâncias? Eis a questão!


Sinto-me em estado de alerta máximo!...
O que vem por aí?
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O monte que vêm na foto chama-se o da Maúnça. Desde os tempos mais antigos da aviação que aquela relevância geológica serve de ponto de referência para os aviões que levantam voo da Base Aérea de Monte Real. Claro, hoje em dia, aquele monte já é praticamente irrelevante para orientar a navegação aérea, dadas as ultra-sofisticadas teconologias utilizadas pelas aoronaves, mesmo as civis e de uso particular (ainda há quem tenha posses para usufruir dessas prerrogativas!).
Esta foto é de um deste dias, ao cair da tarde.
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Os meus gatos (quer dizer da Zaida, que é quem cuida deles com todo o esmero, eu limito-me a gostar e brincar com os bichanos, quando estou para aí virado), estão na janela virada para aquele monte, o da Maúnça, mas naquele preciso momento, estavam com a atenção muito concentrada noutra coisa, que não a paisagem.
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E cá voltamos ao mesmo. A Democracia obriga-nos a andar quase todos os anos em campanhas eleitorais. Agora aí temos as Presidenciais. E os problemas reais do País? E as medidas anti-populares que estão a ser tomadas para tapar os buracos orçamentais que se deixaram aprofundar ao longo destas últimas décadas?

Bolas! Já começo a ficar desorientado com tanta informação e desinformação no que respeita às contas públicas portuguesas, entrelaçadas para o pior com as da Grécia, agora da Irlanda e já na calha as da Espanha!
Será que em Portugal tudo o que se passa connosco é mau? Está mal feito? Não há nenhuma medida que se possa justificar em nome dos supremos interesses da Nação?
Pois, que Nação? Que portugueses? A sociedade portuguesa está demasiado estratificada! Sempre esteve, diga-se, em abono da verdade!

Já se anda por aí a vociferar que o melhor é sairmos da zona Euro. Agora?!...

Precisamos é de um Governo de Salvação Nacional, já!
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2010/10/29

Presidencialismo? Parlamentarismo?... Entretanto chove em Portugal!

Barreira - Leiria
Largo do Papa (Largo 5 de Outubro de 1910) - Leiria
Largo da Sé/Rua D. Sancho I - Leiria
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O ambiente carregado, cidade quase deserta, o que é do movimento intenso do Centro Histórico de Leiria de outros tempos?, pensamentos sombrios, o País suspenso da aprovação ou não do Orçamento do Estado para 2011, os portugueses a verem a vida a andar para trás...
passei pelo blogue do Clube dos Pensadores e desabafei:

Bom dia, de chuva!...água por todos os lados...Até as sondagens auguram água, muita água. Que nos vai chegar até ao nariz. E vamos lá a ver como é que todo este cenário esquisito em que somos personagens participantes vai acabar.
Não acredito na solução de se entregar o Governo ao PSD sozinho. Até pelos antecedentes que já experimentámos. Também não vejo solução num outro Governo que possa sair da actual ou da expectável composição da Assembleia da República.
Ou seja, estou descrente do actual sistema político!
Que fazer, então?
Um Governo de iniciativa Presidencial com o compromisso dos partidos políticos com assento na Assembleia da República o não derrubarem sem a aquiescência do PR? Ou seja, os partidos concederiam uma moratória até às próximas eleições, a um Governo de Salvação Nacional. Seguir-se-iam, num prazo máximo de 2 anos:
1- Revisão da Constituição;
2- Eleições gerais.
Está visto que chegados a esta fase da vida colectiva, em que inevitavelmente, têm que ser tomadas medidas drásticas, anti-populares, todos nós estrebuchamos, reclamamos, já estamos a prepararmo-nos para ir para a rua, parece não haver solução política que possa sair desta ou duma próxima (com os mesmos actores) Assembleia da República.
É a minha opinião, disse.(com ligeira adaptação)
António Nunes

Sexta-feira, Outubro 29, 2010 11:15:00 AM

Lírico, estarão a pensar!
Talvez!...
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2010/10/07

Castanheira de Pêra - Centenário da República


Comemorava-se o Centenário da República com uma Exposição, na «Casa do Tempo», subordinada ao tema "A Cerâmica e a República", de peças das mais representativas de Rafael Bordalo Pinheiro.
Encontrei e tive oportunidade de trocar algumas palavras com Kalidás Barreto, um velho camarada de lides políticas e sindicais dos tempos do imediatamente pós- 25 de Abril de 1974. Kalidás Barreto, nesses tempos, tinha uma postura sindical muito mais radical do que defendia o seu partido. Por meu turno, acabei por participar do Congresso de Fundação da UGT, em contraposição à CGTP. A talvz imaginária divisão entre Unidade e Unicidade Sindical. Velhas lutas. Jovens entusiastas à procura dum rumo novo para a novel Democracia com a qual se estavam a escrever as primeiras letras da III República.

Entretanto, não quero deixar de exprimir aqui e agora o meu louvor ao trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Leiria da ASSP (Associação de Solidariedade Social dos Professores), que organizou esta excelente visita-convívio, para vincar também a comemoração do Dia Internacional do Professor.

Bem gostaria de deixar mais notas sobre este convívio. Muita simpatia, bom convívio, cooperação excelente da Câmara Municipal de Castanheira de Pêra (que nos proporcionou um excelente passeio guiado pela espectacular zona serrana do concelho).

O espaço dum blogue não me permite, porém, tais veleidades. Pelo menos para já. Fica aqui a promessa de voltar com mais algumas fotos  elucidativas.
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A UGT e a CGTP já formalizaram um acordo de unidade na acção para a "Manifestação Nacional de 24 de Novembro de 2010" contra as medidas de combate ao déficit preconizadas pelo Governo para 2011. (8 OUT 2010 - últimas notícias)
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2010/10/01

Vem aí a IV República?


Alguma coisa se deveria fazer quando o sistema político e administrativo da Nação entra em plano inclinado em direcção ao colapso.
Mas, caros amigos e compatriotas.
Como é que vamos levar à prática tantas, tão diversificadas e tão "originais" propostas como as que temos ouvido por aí, a esmo?
Temos que ser realistas. Sabe-se que a sociedade humana funciona de acordo com regras que foi o próprio homem que as engendrou. Que se têm vindo a refinar com o decorrer dos tempos. Que estamos concebidos para lutar pela sobrevivência. Que, nesta sequência, somos egoístas.


Como dar a volta a este círculo vicioso?
No caso concreto dos países que vivem em regimes Democráticos. Quem vai tomar a iniciativa de alterar o sistema vigente em Portugal, por exemplo? Alguém sabe, no estado actual da Nação? A Assembleia da República nos termos precisos e estritos da Constituição?
A mudança radical que, quando confrontados com situações concretas como a que estamos a viver, somos levados (os que são lesados e ficam no limiar ou mesmo em estado de pobreza) a propor, será que alguma Assembleia da República irá levar avante tal iniciativa? Claro que não.


A alternativa seria uma Revolução. Quem é que encabeça e fica a liderar os processos revolucionários? A História já se encarregou de nos mostrar à saciedade em que é que esses PREC acabam. Experiências, teorias novas que não são mais que as mesmas de sempre envoltas em embrulhos ilusoriamente sedutores!...



Muito sinceramente, à medida que a marcha inexorável do tempo vai passando pelas nossas vidas, cada vez vamos ficando mais desiludidos com o animal que somos! Uma besta quadrada!


Resumindo e concluindo.
O que é que cada um de nós deve fazer? Vamos para a rua fazer manifestações contra o "sistema"? Vamos destruir o "sistema" partindo a louça toda?
Ocupamos a Assembleia da República e decretamos uma Nova Constituição? Nós, quem?!...
Vira o disco e toca o mesmo!
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(texto adaptado de um comentário escrito no "Clube dos Pensadores" no calor da "refrega" dum debate sobre o actual estado da Nação)
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2010/09/14

LEIRIA numa significativa EVOCAÇÃO de ALEXANDRE HERCULANO



Em diversas oportunidades já aqui ficaram registadas variadas passagens acerca da figura e da obra excepcional de Alexandre Herculano.
Pode consultar (aqui).
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Os Leirienses comemoraram, da forma como se descreve seguindo o link acima, o Centenário do nascimento do ilustre político e homem das Letras portuguesas, que foi Alexandre Herculano. 
Veremos o que se irá passar no decorrer deste ano, agora que ocorre o Bicentenário da mesma efeméride!...
(excerto de um dos apontamentos anteriores... neste blogue)
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De notar, também, que o Dr. Guilherme 
d´Oliveira Martins, que vai presidir à mesa do Colóquio, é descendente do grande historiador Oliveira Martins, contemporâneo de Alexandre Herculano.
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2010/05/05

DISPERSAMENTE... República, Benfica, Poesia


Post Scriptum (7Maio2010):
Esta foto já é de 2006. Continuo a ser Benfiquista. Penso que não sou um fanático pelos lampiões, mas que querem? Fui sempre encarnado! Mas respeito e atribuo o maior mérito a todos os outros clubes. 
Olá Braga, o vosso clube tem feito uma prova digna de campeões, que já o são, mesmo que não fiquem em 1º lugar. 
Sigo a divisa do SLB: "um por todos e todos por um" quando é preciso defender uma causa. Só é pena é que haja tanto oportunismo à mistura com este desporto fabuloso, que é o Futebol!
Porto(anto)... (complemento esta ideia basicamente irracional na zona de comentários)
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Tenho andado a estudar Mário de Sá-Carneiro, um poeta complicado, amigo e confidente de Fernando Pessoa, que sobre ele escreveu: Mário de Sá-Carneiro não tem biografia, só génio.

Porquê, para quê, nesta altura da minha vida, deveria interrogar-me? Porque sim, porque não sou capaz de funcionar sem ser desta forma dispersiva...

Por isso é que vem a propósito. Virá?...
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Sentir tudo
de todas as maneiras,
Ter todas as opiniões,
Ser sincero
contradizendo-se
a cada minuto,
Desagradar a si-próprio
pela plena liberdade
de espírito,
E amar as coisas
como Deus.

Álvaro de Campos
in Passagem das Horas
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Porque o Benfica está prestes a ser Campeão de Futebol
Porque continuo a ocupar uma grande parte do meu tempo
A lidar com números adjectivados com o Euro
A contabilizar as colectas para o Fisco
A sentir que este trabalho é inglório
Que os Euros que se arrecadam
com os Impostos
Não têm servido senão para malabarismos

Porque o Presidente da República
Vai conversar com ex-Ministros das Finanças
que lhe vão relatar o que se deve fazer
esquecendo-se daquilo que não fizeram
enquanto passaram pelos Governos anteriores

Porque Manuel Alegre
Um grande poeta do PS
mas de que eu me habituei a ouvir
e a ler quer a sua poesia quer a sua prosa
abandonou a sua estratégia de miúdo
reguila e refilão
até se transformar no actual
que já não parece ser
o miúdo que pregava pregos numa tábua

Porque quer a todo o custo
ver se ainda consegue ser Presidente da República

Por tudo isto me tenho mantido
(ou já não o estou a conseguir?)
em actividade na blogosfera
com este meu "dispersamente..."

---
Retomando o tema que haverá que realçar (mais lá para diante, talvez, já eu possa aqui escrever algo do que estou a aprender), vou permitir-me transcrever um excerto do Poema VI, "Dispersão" do único livro de poesia que publicou, com este preciso nome, "DISPERSÃO", preparado por si já em 1913, em tempo do início  desta nossa República, cujo Centenário agora estamos a comemorar.

... ...
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
... ...

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2010/02/02

REPÚBLICA: a luta pelas Bandeiras




A escolha da Bandeira para simbolizar a Unidade Nacional em torno do ideário Republicano do 5 de Outubro de 1910 assumiu contornos bastante controversos em que intervieram personalidades do mais alto gabarito e que, mesmo assim, não se resumiu a uma questão meramente académica ou literária.
Nesta querela envolveram-se poetas como Guerra Junqueiro, Afonso Lopes Vieira, Bernardo de Passos, Alexandre Fontes e outros ilustres homens de letras, professores universitários, ideólogos e jornalistas com arreganhos de polémicas furiosas (Bruno, Lopes de Mendonça, Abel Botelho, Teófilo Braga, etc.), políticos (Machado Santos) e artistas apolíticos como Columbano.
A polémica que mais se popularizou foi a que se travou entre Junqueiro, em defesa das cores azul e branca e Teófilo a favor do conjunto verde-rubro.

Esta questão que, aparentemente, se poderia apresentar como uma simples guerra do alecrim e da manjerona, acabou por se enredar em infinitas argumentações, tendo prevalecido a ideia mítico-simbólica do verde-rubro, de conformidade com a deliberação da comissão oficial da nova bandeira da República Portuguesa composta por cinco vogais. O relatório desta deliberação foi confiado ao general Abel Acácio, também conhecido por Abel Botelho.
Este relatório é merecedor duma leitura atenta já que é neste documento que se justificam as razões da escolha do bicromatismo verde-rubro e se faz o apelo para uma interpretação ideológica e psicológica da Bandeira que viria a ficar até ao presente como o símbolo de Portugal como Nação Republicana. Neste relatório ficaram registadas as justificações das escolhas dos símbolos que compõem toda a bandeira. Foi aprovado por unanimidade em reunião de 15 de Novembro de 1910.

Em muitas ocasiões mais controversas levantou-se a pertinente questão de se não ter feito um plebiscito popular para se escolher a Bandeira da República Portuguesa.

Este ano de 2010 decorrem as comemorações do Centenário da República, durante as quais se vão gastar 50 milhões de Euros. Dado o actual estado precário das contas Públicas do Estado Português não se devia ter optado por um programa comemorativo menos dispendioso? Penso que sim. Até porque é dos parcos haveres de cada Português que sai a colecta para fazer face a estas comemorações que a todos nós dizem directamente respeito...

Apesar de tudo, VIVA A REPÚBLICA!

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Para mais e mais profundos estudos sobre este tema pode ler-se o Vol. X da "História de Portugal - Dos tempos Pré-Históricos aos nossos dias", Coordenação de João Medina, ediclube, págs. 164 e outras.

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