Tenho a honra e imenso prazer em integrar o Grupo de "Serões Literários das Cortes"desde há, já nem me lembro bem, quantos anos, talvez mais de cinco.
Hoje, 1 de Janeiro de 2017, lembrei-me de partilhar este trabalho (no âmbito das ações deste grupo) ensaios literários e/ou artísticos, que lá vamos expondo e conversando.
Estou, neste preciso momento, com pouco tempo para grandes explanações. Vou ser breve. Mas o caso é que é agora ou perco a ocasião.
Comecemos, então, por este trabalho que a seguir se apresenta.
ser
ser generoso apesar
do que foge e alcança
dar à gratidão um nome
que não baste para nomear
o quanto
saber que há janelas
que abrem para o que nunca
entenderás
e tão humilde
vendo a tua sombra envelhecer
diante da luz e das coisas
que te trazem
agora
estrelas água caminhos
sinais e animais do ar
e agora
abre os braços
e sossega
Poema de Carlos Lopes Pires
Ilustração de Fulvio Capurso
Música de Pedro Jordão
do que foge e alcança
dar à gratidão um nome
que não baste para nomear
o quanto
saber que há janelas
que abrem para o que nunca
entenderás
e tão humilde
vendo a tua sombra envelhecer
diante da luz e das coisas
que te trazem
agora
estrelas água caminhos
sinais e animais do ar
e agora
abre os braços
e sossega
Poema de Carlos Lopes Pires

Ilustração de Fulvio Capurso
Música de Pedro Jordão
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uma ânsia infinita de querer ser
não sei se conseguirei isso algum dia
só sei que é difícil ser
que 2017 que aí vem
vai ser?
as-nunes