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2013/02/25

Uma Lua Cheia nos Marrazes - Leiria


Como não podia deixar de ser, saí de casa, andei por aí, apanhei sol.
No declinar do dia, ao passar pela rotunda José Ferrinho, nos Marrazes, Leiria, dei pela lua cheia a espreitar por entre a folhagem dos eucaliptos de grande porte ali existentes e que são referências incontornáveis daquela zona.

Não resisti a fotografá-la, mesmo que para isso tenha sido obrigado a dar duas voltas à rotunda.

2011/12/09

De crepúsculo em crepúsculo até ao eclipse total da UE?

 Na direcção Ocidente, o snr. Obama a clamar, que o Euro até faz falta...para servir de almofada!...
Ao mesmo tempo, na direcção Leste, a Europa, nas nuvens, declarações e mais declarações, as peças do xadrez a posicionarem-se, os jogadores a fazerem bluff...
Assim vai a União Europeia...em vésperas de Natal de 2011

Mas qual é, afinal, a questão? Dinheiro? Então, mas o BCE não pode imprimir €uros em quantidade suficiente para emprestar a juros decentes aos membros da zona €uro em dificuldades? 
Além do mais, os sócios da UE mais aflitos, já provámos à saciedade que até somos bem comportados, que agora que há regras rígidas (à custa do Zé, do Zé Povinho, nada de confusões) para melhor controlar o Défice Orçamental até seremos capazes de equilibrar as contas públicas.

Tudo o que se passa nestas cimeiras é só folclore, quem é que acredita que se vai deixar cair uma moeda tão bem cotada como o €uro? 
Deixem-se de fitas! Se o BCE não pode servir de Banco para financiar a UE então para que é que queremos o BCE? Para controlar a inflação na zona Euro?! 

Resumindo estas "doutas" reflexões deste blogue (02h00AM):

1- Não se vai decidir nada de concreto;
2- Fica na calha permitir que o FEEF possa substituir o BCE como Banco financiador;
3- Os países pobres da UE passarão a comprometer-se a ser cada vez mais pobres;
4- Mesmo assim, as suas Dívidas Públicas serão pagas a prazos infinitos, mas os juros estarão sempre a contar;
5- Daqui a umas gerações logo se fará o balanço final.

Amanhã, Sexta-Feira, cá estaremos para conferir!...



2010/07/31

Leiria: Quinta do Amparo e o Visconde do Amparo



Uma vista panorâmica desde uma das casas da Quinta do Amparo (junto ao Jardim interior) sobre a cidade de Leiria, em destaque o seu Castelo.
Alguns aspectos da actualidade, que correspondem ao que, na Rua do Amparo, aos Marrazes - Leiria, é conhecido por Quinta do Amparo. Hoje, o local está ocupado pela Escola Superior de Acção Social e pelo Restaurante o "Cardápio do Visconde".
Acerca desta Quinta e dos seus senhores, tenho vindo a colher alguma informação sobre a sua história mas a tarefa tem-se-me mostrado um tanto indefinida.
Na entrada que aqui publiquei em 2008 mostrei fotos da capela dedicada a Nª Sra. do Amparo e que se encontra edificada no conjunto das edificações desta quinta. Por e-mail recebi a informação de que a fonte que se vê perto do jardim desta antiga quinta foi construída em devoção ao local onde terá aparecido a Sra. do Amparo. Nessa fonte está um painel de azulejos azuis com a imagem de Sto. António com um púcaro na mão.
A ligação dum Visconde a esta quinta ainda me traz alguma perplexidade, na medida em que já li referências a um Visconde de Fonte Arcada e noutro trecho fala-se no Visconde do Amparo.
Pode ler-se nos Anais do Município de Leiria, de João Cabral, vol. II, pp 276, o seguinte:
"NOTAS SOLTAS. Na reunião de 31.5.1838 foram indicados para senadores o Visconde de Fonte Arcada, Gonçalo Barba Alardo de Lencastre e Barros, da Quinta do Amparo e José de Faria Gomes de Oliveira, de Leiria."
Consultadas as árvores genealógicas dos Viscondes de Fonte Arcada e do Amparo, não consegui concluir se efectivamente João Cabral queria falar do Visconde de Fonte Arcada como estando ligado a esta quinta.





   Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros,
  1º visconde do Amparo
* Lisboa, São Mamede 16.09.1810 + 24.04.1865

Era filho de Gonçalo Barba Alardo de Lencastre e Barros, por conseguinte, muito dificilmente, este poderia ser Visconde do Amparo. Terá sido ele o Visconde de Fonte Arcada a que João Cabral se refere nos Anais de Leiria? Também me parece um tanto inverosímil esta dedução, que, aliás, também não é partilhada pelo actual Presidente da Junta de Freguesia de Fonte Arcada, segundo informação que me prestou por e-mail.






---- POST SCRIPTUM
(NOTA 1)
Sou amigo de Adélio Amaro, editor e estudioso das coisas de Leiria e dos Açores.
Eis senão quando me lembro duma conversa que tivemos há uns tempos atrás em que tomei conhecimento dum estudo que ele fez precisamente sobre o brasão do Visconde do Amparo. (dá-se o caso de que até tirei uma foto dum brasão que foi improvisado para colocar na parede exterior do supra-dito restaurante. É nítida, nesta resenha, a intenção meramente promocional do Restaurante. O 3º quarto do brasão, o prato e o talher, não têm nada a ver com o brasão da família dos Alardos ou até mesmo desta depois das ligações posteriores aos Barros).
Já passava das 3 da madrugada quando, antes de adormecer, me lembrei de vir consultar,  com mais cuidado, os meus apontamentos. E lá está. O Adélio Amaro editou, recentemente um livro.
Teremos, assim, esta questão do Visconde do Amparo resolvido. Penso eu que sim.
Aqui vos deixo o link onde é feita a apresentação daquele livro.
Repare-se na barbaridade cometida com o aproveitamento comercial (na foto da esquerda) do brasão dos Alardos (à direita, em conformidade com o que vem transcrito a pp 215 do livro referido na nota 2).

Adélio Amaro - Brasão do Visconde do Amparo :: ParaVenda.net

Adélio Amaro - Brasão do Visconde do Amparo :: ParaVenda.net

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(NOTA 2)
Em 1997, Joaquim de Oliveira da Silva Bernardes escreveu "A Freguesia de Santiago dos Marrazes - Apontamentos, notas e documentos para a sua história", Edição da Junta de Freguesia de Marrazes. Neste livro, pp 212 e seguintes, pode-se aprender quase tudo o que de relevante se sabe acerca das famílias ligadas ao Visconde do Amparo e aos proprietários da Quinta acima referida.
(NOTA 3)
Na nota 206 a pp 293 do livro "William Charters - um oficial inglês em Leiria no século XIX", Ricardo Chartes d´Azevedo, ed. textiverso. 2013, pode ler-se:
1º visconde do Amparo por decreto de 30 de Agosto de 1853 de D. Maria II.
Ver, neste livro, a relação dos Presidentes e os vereadores da Câmara Municipal de Leiria durante a centúria de Oitocentos. Nesta lista  consta o nome de Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros, que foi vereador nos anos 1850-51,1852-1983, 1854-1855. A este nome está associada a nota atrás (206).

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2010/05/04

JANARDO - Leiria: Património arquitectónico e cultural

(clic para ampliar)
Estamos no Município de Leiria.
A localidade de Janardo faz parte da freguesia de Marrazes, uma das de maior densidade populacional do país e muito perto do Santuário dos Milagres, este pertencendo já à freguesia de Regueira de Pontes.
De cima para baixo:
2ª foto: Coreto típico, no Adro da Capela junto a uma árvore frondosa e já com bastantes anos; um Lódão.
Foto central: Pormenor da fachada da Capela destacando-se as datas de "fundação" (1871) e de rectificação (1928).
1ª foto da parte inferior: Aspecto geral da Capela do Janardo.
2ª foto da parte inferior: Aspecto típico duma casa antiga da região. De destacar uma placa muito característica na qual se vêm iniciais e uma data. As iniciais dizem respeito aos nomes do casal que a construiu e a data refere-se ao ano da sua edificação.

No que respeita à capela estamos face a um louvável caso de preservação do património duma comunidade, a Capela da povoação, envolvendo as suas crenças religiosas e de coesão social. Sem uma memória colectiva sólida dificilmente nos conseguimos ancorar o suficiente para resistirmos às adversidades e lutarmos em conjunto pelo bem da sociedade em que nos sentimos em família e com raízes fortes. Ainda que se venha a insisitir na onda globalizante da organização do Homem, dada a velocidade estonteante com que a informação e o conhecimento se propaga por todo o Globo, mesmo assim eu penso que é determinante reagir contra essa tendência para a alienação e uniformização mental dos vários povos.

Os Homens são todos iguais em direitos e deveres em qualquer parte do Planeta. Mas também não nos podemos olvidar que é da diversidade da História de cada povo, das suas tradições e dos seus modos de vida determinados pela respectiva localização geográfica dos seus habitats originais, que reside a possibilidade de nos podermos complementar, suprindo assim as insuficiências naturais de cada um de nós.
O Homem não é um robot que pode ser programado para vivermos todos segundo um padrão previamente definido pelos autómatos que são os líders mundiais. Cada homem ou cada mulher é um Mundo com as suas próprias virtudes e defeitos congénitos.
De qualquer modo, na certeza de que seremos seres eminentemente sociais, tudo devemos fazer para que consigamos conviver em Paz, Amor e Solidariedade. O que não é a mesma coisa que sermos forçados - mesmo que seja pela miragem duma vida mais desafogada financeiramente de igual forma para todos nós - a viver como cordeirinhos sob o cajado dos "pastores" do Mundo.

Há que pensar seriamente naquilo que queremos que venha a ser a vida do Homem à face da Terra.
Há muito mais vida para além do dinheiro!...
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